BRASÍLIA/DF - No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou a alteração de 53 locais de votação em dez municípios do estado, por questões relativas à segurança. A maioria dessas mudanças ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, mas há também modificações em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Japeri, Itaguaí, Niterói, Itaboraí e Sapucaia. Em todo o estado, 171 mil eleitores foram afetados pelas alterações. A decisão, segundo o presidente do tribunal, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, foi motivada pelo fato de esses locais de votação estarem sujeitos a ações do crime organizado.
Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a infiltração de grupos criminosos na política é uma das grandes ameaças das eleições municipais não só no estado do Rio, mas no país como um todo. Para garantir que seus candidatos sejam eleitos, essas organizações podem recorrer a violências, ameaças e coação contra adversários e também contra eleitores.
“É um processo que vem acontecendo no Brasil faz tempo, mas que é relativamente novo nas grandes metrópoles: o crime organizado aprendeu a trabalhar de dentro do Estado. Nos rincões do Brasil, sobretudo no Norte do Brasil, isso é mais antigo: um crime organizado que elege políticos e interfere no processo eleitoral. No Rio de Janeiro, em São Paulo, ou em João Pessoa, isso é mais novo”, explica o doutor em Ciências Policiais e Segurança Pública Alan Fernandes, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para ele, no dia da eleição, há um risco de coação, por esses grupos criminosos, contra eleitores, para que eles votem em determinado candidato ou mesmo deixem de comparecer aos locais de votação.
“O principal risco é o impedimento de comparecimento em determinadas zonas eleitorais. Em lugares que são dominados pela violência, pelo crime organizado, existem casos em que as pessoas são impedidas de comparecer ao local de votação, a depender do interesse político daquela facção. O segundo problema, nesses locais de votação, é a coação aos eleitores para que eles votem em determinado candidato de preferência daquele grupo armado”, afirma Fernandes.
No Rio de Janeiro, as milícias são um dos grupos armados que têm se aproveitado da política e da participação no Estado para fortalecer sua atuação. Em consequência, novas medidas vêm sendo tomadas pelos tribunais para garantir a lisura do processo eleitoral.
A proibição de uso de celulares e câmeras em cabines de votação, adotada em 2008, por exemplo, foi uma reação do TRE-RJ a informações de que traficantes e milicianos estavam obrigando eleitores a registrar seu voto na urna, para comprovar que estavam votando nos candidatos indicados pelos grupos criminosos. A medida acabou sendo adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para todos os estados nas eleições municipais daquele ano e, depois, incorporada à legislação eleitoral em 2009.
Miguel Carnevale, pesquisador do Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Giel/UniRio), explica que essa atuação dos grupos criminosos sobre os eleitores é ainda mais forte nas eleições municipais.
“Você vê muito contato de vereadores com as comunidades e muita força do crime organizado [para a eleição de seus candidatos escolhidos]. Acredito que, para o Rio de Janeiro, a entrada do crime organizado para a política seja um tópico especialmente sensível. Isso afeta certas relações, cria laços clientelistas”, explica.
Pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Política e Violência da Universidade Federal Fluminense (Lepov/UFF), André Rodrigues afirma que as eleições municipais são sempre mais violentas do que as eleições estaduais e federais, de acordo com os estudos feitos pelo Lepov/UFF no Grande Rio e litoral sul fluminense. “São as eleições onde a gente vê mais interferência violenta na política”, afirma. “Há três mecanismos que os grupos criminosos adotam e que ameaçam as eleições: as ameaças veladas, como declarações explícitas de voto de alguém que controla uma localidade; a proibição de que alguns candidatos façam campanha em áreas de milícia ou de tráfico; e a eliminação violenta de opositores. Só na Baixada Fluminense, de 2015 para cá, a gente já contabilizou 60 assassinatos de pessoas implicadas na política local”.
Apesar de a maioria desses mecanismos ser usada no período de campanha, a coação de eleitores pode ocorrer também em dia de eleição, segundo Rodrigues. Por isso, ele acredita que a mudança de locais de votação é bem-vinda. “Isso não elimina os mecanismos de que eu falei, mas pelo menos pode criar um contexto, no dia [da votação], de maior segurança para os votantes, para que não tenham que votar exatamente no local onde aquele criminoso domina diretamente". Ele lembra que "na última eleição municipal, em Paraty e em Angra dos Reis, a gente ouviu muitos relatos de pessoas com pinta de miliciano, com tom ameaçador, se posicionando em frente à seção eleitoral”.
Mas não é apenas a participação do crime organizado que ameaça a segurança das eleições. Há casos de violência entre candidatos e entre eleitores por questões ideológicas, por exemplo.
O pesquisador Miguel Carnevale alerta que no mês de setembro, na reta final das campanhas de primeiro turno das eleições, é possível ver um acirramento das situações de violência eleitoral. “É quando esses números começam a aumentar, tanto a violência política como um todo, como a sua forma mais radical, que são os homicídios”.
Para ele, as redes sociais podem ter um papel de amplificação dessa violência eleitoral. “Você dá a chance para indivíduos com questões políticas problemáticas para expor tendências violentas. Você vê muitas ameaças nas redes sociais. As redes sociais são o principal foco para ofensas, sejam misóginas, racistas, LGBTfóbicas. É nesse espaço que se concentra esse tipo de crime. Violências psicológicas se dão majoritariamente por esse veículo”, destaca Carnevale.
Um levantamento trimestral do Giel/UniRio, chamado Observatório da Violência Política e Eleitoral, registrou, entre abril e junho deste ano, período anterior ao das campanhas eleitorais oficiais, 128 casos de violência contra lideranças partidárias em todo o país, mais que o dobro do trimestre anterior (59) e 24% maior do que o segundo trimestre de 2022 (103), quando ocorreram as eleições federais e estaduais.
As ameaças foram a principal ocorrência, mas pelo menos 25 assassinatos foram registrados, dos quais seis ocorreram no Rio, o estado com mais ocorrências. Os cargos políticos ligados à esfera municipal continuam sendo a categoria mais atingida, segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral.
Neste mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública estendeu o prazo de permanência de homens da Força Nacional de Segurança no estado do Rio de Janeiro por mais 90 dias, o que inclui as datas de campanha e votação.
A Secretaria Estadual de Segurança do Rio informou que a Polícia Militar está fechando seu planejamento operacional para os dias de votação e, em breve, divulgará à imprensa.
POR AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - A Justiça Eleitoral registrou 240.587 candidatos negros, o que representa 52,7% das candidaturas. É a segunda vez na história que supera o número de candidatos brancos, que este ano são 215.763. Os dados somam postulantes a prefeito e vereador nas eleições municipais deste ano, marcadas para 6 de outubro.
Antes, a única eleição na qual as candidaturas de negros haviam superado as de brancos foi nas eleições gerais de 2022, quando o número de candidatos negros representou 50,2% do total. Nas eleições municipais de 2018, essa taxa havia ficado em 46,4%.
Os números foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após consolidar os dados referentes ao número de pedidos de registro de candidatura, que neste ano totalizaram 456.310. Dessas candidaturas, 155 mil são de mulheres, 33,96% do total.
A sigla com maior percentual de candidaturas negras foi o PCdoB, com 70,19% de suas candidatas se declarando negras, bem como 73,4% dos candidatos homens. Já o Novo tem o maior percentual de mulheres não negras candidatas, 58,06%, e o PL a maior taxa de homens não negros candidatos, 56,4%.
Os percentuais de cada agremiação podem ser encontrados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O percentual de candidaturas negras e de mulheres é calculado pelo TSE com o objetivo de estabelecer a distribuição de acordo com as cotas legais dos recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, e do Fundo de Assistência Financeira aos Partidos Políticos (Fundo Partidário).
Para as candidaturas de mulheres, por exemplo, a legislação determina a destinação de no mínimo 30% de todos recursos empregados nas campanhas. No caso das candidaturas de pessoas negras, a aplicação de recursos deve ser proporcional ao seu número, no mesmo percentual.
Nesta semana, o Congresso aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que determina a aplicação de 30% dos recursos públicos para campanhas eleitorais nas candidaturas de pessoas negras. A regra pode levar a uma redução da verba destinada a essas candidaturas, já que acaba restringindo uma fatia que antes acompanhava o número de candidatos negros.
A classificação do TSE segue a adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui entre as pessoas negras aquelas que se declaram pardas ou pretas. Segundo o Censo 2022, 56,1% da população brasileira se declara negra.
BRASÍLIA/DF - Eleitores têm menos de 24 horas para regularizar a situação eleitoral, solicitar a transferência de domicílio eleitoral, atualizar dados cadastrais e colher a biometria para quem ainda não realizou esse procedimento. Depois de hoje, 08, o cadastro do eleitorado estará fechado para a organização das eleições municipais e só será reaberto em novembro. (Consulte sua situação eleitoral)
Quem não estiver em dia com a Justiça Eleitoral não poderá votar nas eleições municipais de outubro.
É importante que o eleitor que necessita de atendimento presencial não deixe para útltima hora, pois hoje já poderá ter fila nos cartórios eleitorais.
Compareça com um documento oficial de identificação com foto (exceto CNH, se for tirar o título), comprovante de residência no município (documento que comprove vínculo residencial ou afetivo ou familiar ou profissional ou comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha da cidade). No caso de alistamento, ainda será necessário o comprovante de quitação militar para as pessoas do gênero masculino que completem 19 anos em 2024.
SÃO CARLOS/SP - Jovens de 16 a 18 anos que querem participar das eleições municipais deste ano têm até 8 de maio para tirar o título eleitoral, que habilita o cidadão ou a cidadã a exercer o direito do voto. Em outubro, as eleições serão para escolher os representantes que ocuparão pelos próximos quatro anos os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador dos municípios.
Entre 18 a 22 de março, a Justiça Eleitoral realizou a Semana do Jovem Eleitor 2024 e nas redes sociais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou a campanha dedicada a estimular o voto dos jovens, com o tema Participe do Festival Primeiro Voto com a Justiça Eleitoral – A sua voz vai fazer história. A ações especiais em escolas, com foco no público jovem também estão sendo desenvolvidas.
Na interação com este público, a Justiça eleitoral destaca que a cidadã ou o cidadão que participa do processo eleitoral fortalece a democracia. “Ao votar, cidadãs e cidadãos podem ajudar a mudar o futuro da sua cidade e do seu estado. Por isso, a eleição é tão importante!”.
Nas eleições presidenciais de 2022, a cantora Anitta e outros famosos, como a atriz Bruna Marquezine, os cantores Zeca Pagodinho, Luísa Sonza, Carlinhos Brown e até o ator norte-americano Mark Ruffalo, incentivaram jovens de 16 e 17 anos - que ainda não tinham título de eleitor - a tirar o documento e comparecer às urnas naquele pleito. De acordo com o TSE, em 2022, 2.116.781 eleitoras e eleitores com 16 e 17 anos emitiram seu título de eleitor e se tornaram aptos a votar. O número representou um crescimento de 51,13% em relação às eleições majoritárias de 2018.
O procedimento de alistamento eleitoral pode ser feito pela internet, por meio do sistema de sistema autoatendimento TítuloNet. Ao acessar o sistema, o jovem deve selecionar a opção “não tenho”, na guia “Título de eleitor”, somente se nunca tiver tirado o título. Posteriormente, deverá preencher todos os campos indicados com dados pessoais, como nome completo, e-mail, número da carteira de identidade e local de nascimento.
Além dessas informações, é preciso anexar pelo menos quatro fotografias ao requerimento para comprovação da identidade. A primeira delas é uma fotografia (selfie) segurando um documento oficial de identificação. As duas seguintes são da própria documentação utilizada para comprovar a identificação da primeira foto.
Na hora da foto, o futuro eleitor não deve usar qualquer adereço, vestimenta ou aparato que impossibilite a completa visão da face, tais como óculos, bonés, gorros, entre outros.
Por fim, é necessário juntar um comprovante de residência. E os eleitores homens com idade entre 18 e 45 anos devem enviar ainda o comprovante de quitação com o serviço militar obrigatório. Todas as imagens devem estar totalmente legíveis. Caso contrário, a solicitação pode ser negada pela Justiça Eleitoral.
Após o envio da solicitação, a emissão do documento pode ser acompanhada pela internet. A Justiça eleitoral explica que basta acessar a guia “Acompanhar Requerimento” e informar o número do protocolo gerado na primeira fase do atendimento. Depois, o cidadão deve procurar o cartório eleitoral mais próximo para emitir seu título eleitoral.
Após a solicitação pelo Autoatendimento Eleitoral, o futuro eleitor tem até 30 dias para fazer seu cadastramento biométrico no cartório eleitoral mais próximo. Após esse procedimento, a versão digital do título eleitoral pode ser baixada no aplicativo e-Título, disponível para smartphones e tablets.
Qualquer brasileira ou brasileiro acima de 16 anos tem o direito de votar e participar do processo de escolha de seus representantes. Para os menores de 18 anos, o voto é facultativo, assim como para idosos com idade acima de 70 anos.
Vale lembrar que adolescentes de 15 anos que completam 16 anos até 6 de outubro, a data do primeiro turno das eleições deste ano, já podem solicitar a primeira via do título. Ao completar 18 anos, o alistamento eleitoral é obrigatório e, se não tiver o título ou não comparecer às urnas, o cidadão pode ter problemas para emitir outros documentos, como passaporte, CPF, e até mesmo para se matricular em instituições de ensino.
A justiça eleitoral tem um site dedicado ao jovem eleitor para esclarecer dúvidas e incentivar o exercício da cidadania por meio do voto.
POR AGÊNCIA BRASIL
RÚSSIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua preocupação com o presidente russo, Vladimir Putin, sugerindo que este último está buscando perpetuar seu poder de forma indefinida, após as primeiras projeções indicarem que Putin venceu as eleições presidenciais na Rússia com 87,97% dos votos.
"O ditador russo está novamente simulando uma eleição. Todos sabem que essa figura, como ocorreu muitas vezes na história, tornou-se obcecada pelo poder e está fazendo de tudo para governar indefinidamente. Ele não hesitará em cometer qualquer mal para prolongar seu poder pessoal. Ninguém no mundo está a salvo disso", declarou Zelensky em seu discurso nacional.
Zelensky também agradeceu a todos os países, líderes e organizações internacionais que têm denunciado as ações da Rússia no território ocupado da Ucrânia, chamando-as de crimes.
"Há de haver uma justiça adequada para os atos dos russos nesta guerra e em apoio ao poder vitalício de Putin. Ele teme apenas uma coisa - a justiça. Não há legitimidade nessas eleições simuladas e não pode haver. Essa figura deve enfrentar o tribunal em Haia - é isso que devemos garantir; todas as pessoas no mundo que valorizam a vida e a integridade", acrescentou.
Com um quarto das urnas apuradas, Putin acumulou 87,97% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia. Este resultado sugere que Putin permanecerá no poder até 2030, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional de 2020.
Apesar da guerra na Ucrânia e das sanções do Ocidente, Putin obteve sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000. O segundo candidato mais votado foi o comunista Nikolai Kharitonov, com 4% dos votos, seguido pelo representante do partido Novo Povo, Vladislav Davankov, com 3,86%. O último candidato é o ultranacionalista Leonid Slutski, com 3% dos votos.
Milhares de russos críticos do Kremlin votaram em massa na Rússia e no exterior em protesto contra as políticas de Putin e a guerra na Ucrânia.
IBATÉ/SP - Trazer de volta para exercer a democracia aquelas pessoas para quem o voto já deixou de ser uma obrigação. Motivada por esse desafio, a Coordenadora do Posto Eleitoral de Ibaté/Tribunal Regional de São Paulo, Cristiane Yumioka, organizou na última quinta-feira (29), uma ação de cidadania em parceria com o Centro de Convivência da Melhor Idade de Ibaté.
“O objetivo principal é expandir o conhecimento desse público para garantir mais autonomia e segurança no exercício do seu direito ao voto”, explica Cristiane. Ela cita como exemplo dúvidas sobre auxílio no dia da votação, e como muitos desconhecem que podem entrar acompanhados de alguém de confiança, inclusive na cabina de votação, quando possuem alguma dificuldade de mobilidade.
O momento também serviu para esclarecer dúvidas e aproveitar os serviços eleitorais sem precisar ir até o cartório, como consulta e regularização da situação eleitoral de cada um.
Após a palestra e debate dos principais assuntos, os idosos foram convidados a participar de uma votação simulada.
A coordenadora do Centro de Convivência, Dirce Lopes Peruchi, destaca que a partir dos 70 anos, as pessoas não são mais obrigadas a votar, o que faz com que o número de eleitores nessa faixa etária se reduza por diversos motivos. “A população idosa tem crescido e cada vez mais, o voto consciente se faz necessário para que se conceba políticas públicas que proporcione um envelhecimento saudável e com qualidade de vida a esses cidadãos. Essa ação foi de extrema importância, nossos idosos aproveitaram a oportunidade e esclareceram todas as suas dúvidas”, contou.
“O Posto Eleitoral de Ibaté está de portas abertas para todos os públicos e queremos viabilizar uma eleição limpa e ética, com o maior número de participação do eleitor. A pessoa idosa é essencial neste processo. A gente só pode aprimorar as nossas ações a partir de um momento de discussão, da troca e compartilhamento de ideias”, finalizou Cristiane Yumioka.
SÃO CARLOS/SP - Tomou posse na manhã desta quinta-feira, 22 de fevereiro, a primeira Mulher Presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Ivone Zanquim. Ela é a 23ª presidente da história da entidade são-carlense.
O evento também marcou as comemorações dos 93 anos da ACISC e aconteceu no Palácio do Comércio “Miguel Damha”, contando com a presença maciça dos membros que compõem a nova Diretoria, de associados, colaboradores, autoridades, empresários, comerciantes e da imprensa local e regional.
Em seu pronunciamento, o ex-presidente José Fernando Domingues, que agora se tornou vice-presidente da entidade, não escondeu sua emoção ao agradecer o apoio que sempre recebeu de seus familiares. “Agradeço primeiramente a DEUS e à minha família: à DEUS pela proteção e saúde ao longo dessa caminhada; e à minha família, em especial, minha esposa Heleny [Domingues] e minhas filhas Larissa e Nathalia, por todo o apoio e compreensão que sempre tiveram comigo, quando muitas vezes deixei os compromissos familiares para me dedicar ao trabalho aqui na ACISC”, disse. “Às vezes quando desanimava, eram vocês que me motivavam a seguir em frente com dignidade, austeridade e transparência. Sou muito feliz por poder contar com vocês! Muito obrigado!”, completou Zelão.
O ex-presidente pontuou todos os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas ao longo dos nove anos em que esteve à frente da ACISC, ressaltando que encerra seu mandato como presidente da sua segunda casa. “É com grande prazer, emoção, gratidão e o sentimento do dever cumprido, que transfiro o comando para a primeira mulher Presidente da história da nossa entidade, a Sra. Ivone Zanquim, a qual confio plenamente em sua capacidade de dar continuidade ao trabalho que iniciamos juntos, pois ela sempre esteve ao nosso lado em todos esses anos”, afirmou.
Também não faltou emoção nas palavras da nova presidente. “Há 47 anos, ao lado do meu marido Wamberto Zanquim, fundamos a Agropecuária Zanquim, bem no coração da Baixada do Mercado Municipal e confesso que lá em 1998, quando aceitei o convite do ex-presidente Marcos Martinelli, me tornando integrante da ACISC, nunca havia passado pela minha cabeça, que seria a primeira mulher presidente desta entidade”, relatou.
Ivone reconheceu o legado que está recebendo e a responsabilidade de continuar o trabalho. “Estou ciente dos desafios que enfrentaremos, pois sempre estive ao lado do presidente Zelão. No entanto, acredito que, juntos, iremos superar qualquer obstáculo e alcançar novos patamares de sucesso”, afirmou.
A nova presidente se comprometeu a seguir fortalecendo a presença da ACISC junto aos órgãos governamentais, instituições parceiras e a comunidade em geral. “Vamos consolidar a nossa Associação como uma voz ativa, representativa e comprometida com o crescimento econômico e o bem-estar de todos os comerciantes e industriais de São Carlos, ouvindo a necessidade de cada um”, disse.
Ao final de sua fala, Ivone pediu a união de todos para buscar obras e soluções para a questão das enchentes. “Vamos nos unir para buscar mitigar e solucionar esse problema que há décadas vem assolando e prejudicando os comerciantes da Baixada do Mercado Municipal. Vamos nos unir em prol da cidade de São Carlos”, pediu.
Presente no evento, o vice-presidente da FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), José Janone Junior, destacou que a entidade é exemplo na região. “A ACISC faz parte da Região Administrativa 18 [RA-18] e é exemplo para outras entidades pelo serviço de excelência que presta aos seus associados, inclusive para nós de Araraquara, pois além de ser vice-presidente da FACESP, sou presidente da ACIA [Associação Comercial e Industrial de Araraquara]”, afirmou.
Representando o prefeito Airton Garcia Ferreira, o secretário municipal de Governo, Netto Donato, entregou uma placa de homenagem ao Zelão, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao comércio da cidade, e parabenizou a nova presidente. “Conheço a Dona Ivone desde criança, pois sou muito amigo do Junior, seu filho. Fico feliz de ter sido uma mulher presidente da ACISC e tenho certeza de que nos próximos anos, nós vamos fazer diversas parcerias em prol da cidade de São Carlos. Meus parabéns, Ivone, por ser a primeira mulher presidente da ACISC”, afirmou.
Outras autoridades também participaram da concorrida cerimônia, dentre elas, o presidente da OAB São Carlos, Dr. Renato Cassio Soares de Barros; o vereador Bruno Zanchetta, que representou a Câmara Municipal de São Carlos; e o presidente do Sincomercio, Paulo Gullo.
Após a cerimônia, os convidados puderam se confraternizar em um delicio café servido pela ACISC.
Conheça os integrantes da nova Diretoria - Gestão 2024/2027:
DIRETORIA EXECUTIVA
Ivone M. Zanquim – Agropecuária Zanquim
José Fernando – Cygnus Seguros
Mozart Pedroso – Paraki Estacionamentos
Reginaldo Ignácio – DeMillus
Fernanda Sundfeld – CareShop
Hercílio Carvalho – Masotti
Lídia Mendes – Quality Lavanderia
Eduardo Agazarian – Via Armênia
Renato Martins – Eduardos Brinquedos
Danilo Loretto – Sumirê
Fernando Chinaglia – Chinaglia Casa & Construção
Irene Faccin – Colégio Cecília Meireles
COMISSÃO FISCAL
Antônio Silva – WordConf
Vicente Real Jr. – Xandó
Everson A. Viana – Grupo Contábil Escrita
José A. Godoi – Godoi Serviços
Silvio Possato – JS Interiores Store
Marcos Ferri – MM Casa & Construção
CONSELHO CONSULTIVO
Maria L. Paganelli – Casa Rosada
José E. Casemiro – Ótica Santa Luzia
Idinir Janduzzo – Mercearia 3M
Alessandra Paulillo – Mr. Kitsch
José Missali – Peixaria Central
Lindomar Borges – Pão de Queijo Mineiro
Lorival Pereira – Teto Imóveis
Walter Barros Jr. – Casa São Jorge
Luiz Fernando Oliveira – Discasa
Paulo Piccolli – Tecnomotor
Weverson Agostinho – Vital Mais Saúde
Gabriela Sant’ana – Escola Quintal
Marcelo Carvalho – Marajoá Gestão Mercantil de Ativos
Julien Fauvel – Liobras
Rodrigo Matheus – Reallink
Silvana Tofanelli – Cristal Moda Íntima
Antônio S. Zago – Casa de Carnes Tamoyo
Silmara Pellegrini – Loja Laranja Lima
Rosana Corres – Oca dos Curumins
João Costa – Paulinho Despachante
SÃO CARLOS/SP - O Presidente do Sindicato Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), Paulo Roberto Gullo, tendo Jean Cassio Rossi como Secretário da mesa, presidiu a sessão de eleição da Diretoria da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) para o período de fevereiro de 2024 a fevereiro 2027, realizada no auditório da associação, na tarde desta segunda-feira (18 de janeiro).
Considerando as diretrizes estatutárias da ACISC, a eleição aconteceu por aclamação e elegeu a chapa única “Conexão e União”, tendo como presidente Ivone de Fátima Manente Zanquim (Agropecuária Zanquim) para a gestão 2024/2027. A posse dos eleitos deve acontecer em assembleia geral ordinária, na segunda quinzena de fevereiro de 2024.
Paulo Gullo desejou uma gestão com muito êxito e reforçou a parceria entre o Sincomercio São Carlos e a ACISC, entidades irmãs, que têm o mesmo propósito de defender o comércio da cidade.
O Sincomercio São Carlos registra seus cumprimentos para toda a diretoria eleita em nome da nova presidente, Ivone Manente Zanquim, primeira mulher no cargo em 92 anos de história. Ivone Zanquim faz parte da Diretoria da Associação há mais de 20 anos e assume o cargo de José Fernando Domingues (Cygnus Seguros), que esteve à frente da Associação por nove anos consecutivos.
NOVA DIRETORIA EXECUTIVA DA ACISC - GESTÃO 2024/2027
Ivone Zanquim – Agropecuária Zanquim
José Fernando Domingues – Cygnus Seguros
Mozart Pedroso – Paraki Estacionamentos
Reginaldo Ignacio – DeMillus
Fernanda Sundfeld – CareShop
Hercílio Carvalho – Masotti
Lídia Maria – Quality Lavanderia
Eduardo Agarazian – Via Armenia
Renato Batista - Eduardo’s Brinquedos
Danilo Loretto – Sumirê
Fernando Chinaglia – Chinaglia Casa & Construção
Irene Faccin – Colégio Cecília Meireles
2.092 eleitores compareceram às urnas; mais de 36,5% em comparação à eleição anterior
IBATÉ/SP - Ibaté conheceu no domingo, 1º de outubro, os cinco novos membros do Conselho Tutelar que tomarão posse a partir de janeiro de 2024 e terão mandato nos próximos quatro anos.
Eles foram eleitos durante a Eleição do Conselho Tutelar que aconteceu nas dependências da Escola Municipal Professora Neusa Milori Freddi.
Segundo o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), 2.092 eleitores compareceram às urnas, ou seja, mais de 36,5% em comparação à eleição anterior.
Pela primeira vez, a votação foi realizada com a utilização de urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral, em todo o território nacional.
A novidade facilitou a apuração dos votos, que aconteceu na própria unidade escolar, com a presença de candidatos, fiscais, moradores e organizadores do evento, bem como, do promotor de Justiça do Ministério Público, Marco Aurélio Bernarde de Almeida.
O CMDCA de Ibaté destaca que o Conselho Tutelar é um órgão autônomo e permanente, e que os conselheiros tutelares desempenham um papel crucial no atendimento às crianças, adolescentes e suas famílias, recebendo denúncias e aplicando medidas de proteção sempre que os direitos previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) forem ameaçados ou violados.
O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, parabenizou os eleitos. “A eleição dos novos membros do Conselho Tutelar é um processo importante para a comunidade, pois esses cinco conselheiros irão desempenhar um papel fundamental na proteção dos direitos das nossas crianças e dos nossos adolescentes. Parabenizamos e reafirmamos o apoio da prefeitura a este importante órgão municipal”, finaliza.
SÃO CARLOS/SP - Os resultados das eleições para conselhos tutelares de 2023 para o mandato 2024 a 2027 já foram divulgados em São Carlos.
O Conselho Tutelar tem a missão de atender a crianças e adolescentes cujos pais faltem ou ofereçam risco à sua formação, além de fornecer proteção em situações de abuso. Por ser um órgão autônomo e permanente, também fiscaliza outros órgãos e instituições.
Os escolhidos foram:
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