Jornalista/Radialista
MUNDO - A Fórmula 1 anunciou a realização de um GP no Brasil em Interlagos até 2025. O próximo evento está previsto para ocorrer em 14 de novembro de 2021 e passará a ter o nome de GP de São Paulo. No pré-calendário divulgado recentemente a prova em Interlagos estava como condicional e dependia de um acerto entre os promotores e a Liberty Media, que controla a F1. Agora, a corrida em 14 de novembro de 2021 está confirmada. O calendário completo da próxima temporada já foi homologado pela Federação Internacional de Automobilismo e contará com 23 provas, número recorde.
O anúncio da assinatura do contrato é o capítulo final de numa novela que se arrastou durante todo o ano de 2020. São Paulo tinha contrato com a F1 apenas até este ano, e o Rio de Janeiro fez uma investida para sediar o GP do Brasil a partir de 2021. No entanto, a falta de uma licença ambiental para a construção de um autódromo numa área cedida pelo exército no bairro de Deodoro impediu o começo das obras, e a F1 entrou num acordo com São Paulo até 2025.
- Temos o prazer de anunciar que a cidade de São Paulo continuará a sediar o Grande Prêmio do Brasil até 2025 e esperamos trabalhar com nosso novo promotor nos próximos anos. O Brasil é um mercado muito importante para a Fórmula 1, com fãs dedicados e uma longa história no esporte. A corrida no Brasil sempre foi um destaque para nossos fãs, pilotos e nossos parceiros e estamos ansiosos para proporcionar aos fãs da Fórmula 1 uma corrida emocionante em Interlagos em 2021 e nos próximos cinco anos - disse Chase Carey, CEO da F1.
CALENDÁRIO PROVISÓRIO DA FÓRMULA 1 2021
DATA | GRANDE PRÊMIO | CIRCUITO |
21 DE MARÇO | AUSTRÁLIA | MELBOURNE |
28 DE MARÇO | BAREIN | SAKHIR |
11 DE ABRIL | CHINA | XANGAI |
25 DE ABRIL | A CONFIRMAR | A CONFIRMAR |
9 DE MAIO | ESPANHA | BARCELONA* |
23 DE MAIO | MÔNACO | MONTE CARLO |
6 DE JUNHO | AZERBAIJÃO | BAKU |
13 DE JUNHO | CANADÁ | MONTREAL |
27 DE JUNHO | FRANÇA | PAUL RICARD |
4 DE JULHO | ÁUSTRIA | SPIELBERG |
18 DE JULHO | INGLATERRA | SILVERSTONE |
1º DE AGOSTO | HUNGRIA | HUNGARORING |
29 DE AGOSTO | BÉLGICA | SPA-FRANCORCHAMPS |
5 DE SETEMBRO | HOLANDA | ZANDVOORT |
12 DE SETEMBRO | ITÁLIA | MONZA |
26 DE SETEMBRO | RÚSSIA | SOCHI |
3 DE OUTUBRO | SINGAPURA | MARINA BAY |
10 DE OUTUBRO | JAPÃO | SUZUKA |
24 DE OUTUBRO | ESTADOS UNIDOS | AUSTIN |
31 DE OUTUBRO | MÉXICO | HERMANOS RODRÍGUEZ |
14 DE NOVEMBRO | SÃO PAULO | INTERLAGOS |
28 DE NOVEMBRO | ARÁBIA SAUDITA | JIDÁ |
5 DE DEZEMBRO | ABU DHABI | YAS MARINA |
*SUJEITO À ASSINATURA DE CONTRATO COM OS PROMOTORES
*Por Redação do ge — São Paulo
MUNDO - Em uma votação —desta vez, sim— histórica, o Congresso dos Deputados da Espanha (câmara baixa) aprovou na tarde desta quinta-feira a primeira lei que regulamentará o exercício do direito à eutanásia no país. A proposta, de iniciativa do PSOE, obteve amplo apoio, com 198 votos a favor, 138 contra e duas abstenções, número bem além da maioria que normalmente apoia o Governo, à qual se somaram os partidos Cidadãos, Juntos pela Catalunha e a CUP. Só a direita —PP, Vox e União do Povo Navarro— se opôs à lei, que agora tem que passar pelo Senado e, se as projeções dos que a levaram à votação forem cumpridas, entrará em vigor nas primeiras semanas do novo ano. A Espanha passa a ser o sexto país do mundo a reconhecer o direito a uma morte digna, depois da Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Canadá e Nova Zelândia.
A lei vai permitir que se beneficiem desse direito as pessoas com doença irreversível que tenham reiterado em ao menos quatro ocasiões o desejo de acabar com a vida, e com base nos relatórios médicos obrigatórios. Uma regra “garantista”, segundo todos os grupos que a apoiaram, e que também reconhece o direito à objeção de consciência dos profissionais da saúde. Porta-vozes de diversos grupos aproveitaram a aprovação para homenagear pessoas que ao longo dos anos lutaram pelo reconhecimento deste direito, de Ramón Sampedro a María José Carrasco e o médico Luis Montes, que foi destituído há 15 anos de seu cargo no hospital de Leganés depois que a Comunidade de Madrid o acusou de sedar de modo irregular pacientes em estado terminal.
Os grupos que apoiaram a lei destacaram que, segundo todas as pesquisas conhecidas, os espanhóis apoiam por ampla maioria a regulamentação desse direito. “É uma demanda transversal da sociedade”, declarou o ministro da Saúde, Salvador Illa, que destacou o apoio obtido no Congresso dos Deputados “para além das diferenças ideológicas”, o que prova, segundo ele, que a Espanha é uma " sociedade democrática e madura”. “Não podemos ficar impassíveis perante o sofrimento insuportável”, frisou o ministro, para quem a lei contribuirá para “uma sociedade mais humana e justa”. Illa deixou uma mensagem especial para sua antecessora no ministério, a agora deputada María Luisa Carcedo, principal promotora da iniciativa. O Congresso havia rejeitado nos últimos anos, em quatro ocasiões, legislar sobre o assunto.
A líder do Cidadãos, Inés Arrimadas, subiu à tribuna para defender o seu apoio a uma iniciativa nascida da esquerda. Arrimadas disse que é uma “honra” apoiar uma lei que vai influir diretamente na vida das pessoas e que se opôs aos “debates estéreis” em que o Congresso dos Deputados costuma se enredar. “Somos liberais e somos a favor da liberdade”, disse a dirigente do Cidadãos, que insistiu em que a lei não descriminaliza o suicídio. Arrimadas pediu aos opositores da regra que “não caricaturizem” o seu conteúdo.
A oposição vinha dos partidos de direita no Parlamento e de um pequeno grupo de algumas dezenas de pessoas que se concentrou diante do Congresso dos Deputados agitando bandeiras espanholas e estandartes com a imagem de uma caveira. O PP rebaixou notavelmente o tom com que vinha se opondo à lei e insistiu que seria desnecessária se os cuidados paliativos fossem regulamentados. Não foi o caso de Vox, cuja deputada Lourdes Méndez-Monasterio chegou a dizer que a norma vai instaurar na Espanha “a indústria da morte”. A eutanásia representa a “destruição da nossa cultura”, sentenciou a deputada, que também lamentou que a lei seja aprovada “quando o mundo está para celebrar o nascimento do filho de Deus”.
Um deputado, Ferran Bel, do PDeCAT, não apoiou seus colegas de bancada no sim e se absteve por convicções católicas, segundo fontes de seu grupo. A outra abstenção foi de Tomás Guitarte, do Teruel Existe. Após a aprovação da lei, seus oponentes se retiraram da frente do Parlamento e seus lugares logo foram ocupados por representantes das associações em prol da morte digna. Seus porta-vozes tiraram fotos diante da entrada com deputados de todos os partidos que apoiaram a legislação.
*Por: Xosé Hermida / EL PAÍS
OAHU - Os surfistas brasileiros voltaram a cair na água no Havaí nesta última quinta-feira (17) para a disputa da primeira etapa do Circuito Mundial de Surfe, o Billabong Pipe Masters, realizado na ilha de Oahu. E o destaque foi a classificação de seis atletas do Brasil para as oitavas de final, entre eles os campeões mundiais Ítalo Ferreira e Gabriel Medina.
O primeiro a avançar foi Peterson Crisanto, que somou 9,10 pontos para superar o norte-americano Griffin Colapinto. Depois foi a vez de Caio Ibelli bater o australiano Wade Carmichael por 9,30 a 5,77.
Quem não deu oportunidade alguma para o azar foi o atual campeão Ítalo Ferreira, que marcou 10,16 para despachar sem dificuldades o havaiano Sebastian Zietz (2,06). Quem também brilhou foi Miguel Pupo, que superou o norte-americano Kolohe Andino (8,23).
Chegou então a hora de o bicampeão mundial Gabriel Medina entrar na água. Após passar a primeira parte da bateria sem pontuar, o brasileiro conseguiu somar 11,83 pontos no final da disputa e deixou no caminho o australiano Morgan Cibilic (6,34). O último brasileiro a conseguiu uma vaga nas oitavas foi Jadson André, que superou o francês Michel Bourez por 9,66 a 4,33.
*Por: Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até hoje (18) para contestar o bloqueio, o cancelamento ou o indeferimento do auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras). Os pedidos podem ser feitos desde o dia 9 no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial.
O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do CadÚnico.
Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela.
De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas, estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio
Contestações
Começou ontem (17) o prazo de contestação para trabalhadores informais que tiveram o auxílio emergencial extensão negado por não atenderem aos novos critérios de concessão. O prazo vai até o dia 26.
Ao editar a medida provisória que estendeu o auxílio emergencial por até três parcelas com metade do valor original, o governo endureceu os critérios. Um dos exemplos foi o uso de dados fiscais de 2019, em vez de 2018, para prorrogar o benefício. Quem não se enquadrou nos novos parâmetros teve a extensão negada.
O Ministério da Cidadania também reabriu o prazo para quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os requerimentos podem ser feitos até o dia 20.
A pasta também abriu prazo para que beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão cancelado, bloqueado ou negado possam requerer o benefício. Os pedidos poderão ser feitos a partir de domingo (20) até o dia 29. Todos os processos são exclusivamente feitos na página da Dataprev na internet.
*Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
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