Jornalista/Radialista
BRASÍLIA/DF - O governo divulgou o calendário para o pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial da Caixa Econômica Federal. As datas foram publicadas no Diário Oficial. Leia a íntegra.
Segundo a portaria, os beneficiados pelo Bolsa Família são os primeiros que começam a receber a 2ª parcela do benefício. O pagamento começa nesta 2ª feira (18.mai) e será feito de acordo com NIS (Número de Identificação Social).
Já quem recebeu 1ª parcela do auxílio emergencial até 30 de abril “receberá o crédito da 2ª parcela em poupança social digital aberta em seu nome” a partir de 4ª feira (20.mai), de acordo com a data de nascimento. Os saques em espécie, também de acordo com a data de nascimento, começam em 2 de junho.
Eis as datas.
© Fornecido por Poder360
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*Por: PODER360
MUNDO - Autoridades norte-americanas ainda não estão vendo aumento nos casos de coronavírus em locais que estão reabrindo, mas ainda é cedo para determinar essa tendência, disse o secretário de Saúde dos Estados Unidos (EUA), Alex Azar, nesse último domingo (17).
"Estamos observando que em lugares que estão abrindo, não estamos vendo esse aumento nos casos", disse Azar no programa State of the Union, da CNN. "Ainda vemos aumento em algumas áreas que estão fechadas".
Ele afirmou, no entanto, que identificar e relatar novos casos leva tempo. Uma parte crítica da reabertura será a vigilância de sintomas semelhantes aos da gripe na população e outros dados de internações hospitalares, bem como o teste de indivíduos assintomáticos.
"Ainda é cedo", advertiu Azar em entrevista ao Face the Nation, da CBS. Para ele, os dados levarão algum tempo para chegar de estados que reabriram cedo, como a Geórgia e Flórida.
Quase todos os 50 estados dos EUA começaram a permitir que alguns negócios reabram e os moradores se movam mais livremente, mas apenas 14 cumpriram as diretrizes do governo federal, para suspender medidas destinadas a combater a pandemia, segundo análise da Reuters.
A presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi, disse ser impossível, sem mais testes, conhecer a trajetória do vírus, que matou quase 90 mil pessoas no país.
"Não temos ideia do tamanho desse desafio para o nosso país, porque ainda não testamos o suficiente", afirmou Pelosi à CBS.
Lei aprovada pela Câmara dos Deputados na sexta-feira (15) indica as chaves para uma reabertura bem-sucedida: testes, rastreamento e tratamento, disse ela. Os republicanos classificaram o projeto como morto ao chegar ao Senado.
Os EUA ficaram muito atrás da maioria dos outros países em testes de coronavírus, que as autoridades de saúde pública consideram essenciais para evitar novos surtos.
Azar colocou a responsabilidade nos governos locais em lidar com os planos de reabertura, no momento em que norte-americanos confinados começam a se reunir em bares, praias e parques.
"Essas são determinações muito localizadas. Não há uma fórmula única para reabrir, mas precisamos reabrir, porque não se trata de saúde versus economia. É saúde versus saúde", disse ele.
*Por: Doina Chiacu - Repórter da Reuters - Washington
Atividades são abertas ao público e inscrições estão disponíveis pela Internet
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Línguas (IL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está oferecendo três novas oficinas de Língua e Cultura na modalidade a distância. As inscrições, abertas a todas as pessoas interessadas, devem ser feitas no site do IL (www.institutodelinguas.
A atividade "Teatro Espanhol: bases e percurso histórico (módulo 1)" visa apresentar os pilares das artes trágicas e dramáticas do Ocidente durante os séculos. São 60 vagas disponíveis e as inscrições vão até 3 de junho. As aulas acontecem de 8 a 29 de junho, às segundas-feiras, das 15 às 18 horas.
Já a oficina "Tradução e o traduzir: revisitando os pressupostos de equivalência" irá proporcionar um breve passeio sobre a tradução enquanto produto e processo. Também vai abordar os efeitos e impactos das tecnologias de tradução na expansão das modalidades tradutórias e nos pressupostos de equivalência. São 200 vagas e as inscrições seguem até 25 de maio. O encontro será no dia 27 de maio, das 14 às 16 horas.
Por fim, a atividade "Práticas de Tradução do Espanhol" vai compartilhar ferramentas para a tradução do Espanhol, em um espaço de exercitação. As inscrições estarão abertas de 16 a 24 de maio, para 24 vagas. A oficina acontece de 27 de maio a 8 de julho, às quartas-feiras, das 10 horas às 11h30.
O link de acesso ao ambiente virtual onde serão realizadas as oficinas será enviado aos inscritos. Mais informações estão no site do IL (www.institutodelinguas.
Especialistas debatem estratégias para o setor durante e pós pandemia
SÃO PAULO/SP - O turismo, um dos maiores propulsores de desenvolvimento no Brasil, será um dos mais afetados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19). O setor, que vinha crescendo exponencialmente, já sente os efeitos da pandemia e procura estratégias para passar pela crise.
Segundo relatório do WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo)* sobre o impacto econômico na cadeia turística, a queda drástica do setor de viagens e turismo, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19), pode custar até US$ 2,1 trilhões ao PIB global em 2020. O estudo, publicado no último dia 6 de abril, calcula que 75 milhões de postos de trabalho correm risco por conta da crise. “O impacto será em toda a cadeia, em todos os níveis de serviço, desde companhias aéreas – como a Avianca Holdings, que pediu recuperação judicial no começo de maio – e mega corporações do setor até pequenos hotéis. Para se ter uma ideia, o AirBnb, uma das empresas de vanguarda do turismo mundial, já anunciou corte de cerca de 25% de sua força de trabalho”, observa Leandro Begara, sócio e diretor de Inteligência de Mercado da Urban Systems.
O WTTC também incluiu o Brasil no grupo de países mais afetados pela pandemia. No País, nos primeiros meses deste ano, o setor do turismo já acumula perdas de R$62 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com estimativa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)*. O estudo projeta ainda que os prejuízos já sofridos pelo setor têm potencial de reduzir até 300 mil empregos formais.
O estudo foi baseado em informações do Índice de Atividade do Turismo do IBGE com dados do fluxo de passageiros em voos domésticos e internacionais e levou em conta também a demanda por voos nos países mais infectados pela doença e o número de casos registrados de Covid-19. Segundo o documento, para cada aumento diário de 10% no número de novos casos, houve uma queda de 3,5% no fluxo de passageiros em relação ao dia anterior.
Estratégias para a crise
Diante desse cenário, especialistas do setor tem debatido sobre as melhores estratégias para sobreviver durante a crise e como deverá ser a retomada pós pandemia. Segundo carta enviada ao Ministério do Turismo pelas principais entidades do setor no Brasil como a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Nacional), Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) e Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp)*, “esta é a maior crise vivenciada pelo setor na era atual e prevemos um altíssimo índice de falências entre as empresas relacionadas ao turismo, resultando em milhares de pessoas desempregadas e impactos diretos e indiretos no PIB brasileiro”.
Para as entidades, medidas emergenciais são necessárias para garantir a sustentabilidade do setor. Dentre as demandas estão linhas de crédito com carência de pagamento, liberação de FGTS para funcionários do setor e padronização em relação às políticas de remarcações e cancelamentos de viagens.
No último dia 29 de abril o BTG Pactual promoveu uma live no Youtube* com a participação do ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a fundadora da rede Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, o chairman da JHSF, José Auriemo, e moderação de Mariana Oiticica, do BTG.
O Ministro do Turismo destacou que o ministério já está trabalhando em um plano que será puxado por uma grande divulgação dos destinos nacionais e a integração entre os modais de transporte, fazendo com que destinos próximos possam ser visitados em uma só viagem. “Vamos ter um amplo plano de promoção nacional do turismo brasileiro incentivando a nossa população a fazer o turismo doméstico e conhecer a nossa diversidade de destinos. Com isso, o objetivo é retomar o turismo do Brasil aos patamares já atingidos nos últimos tempos, transformando o potencial em realidade e em geração de emprego e renda para todos os brasileiros”, disse Marcelo Álvaro Antônio.
Ainda de acordo com o ministro, a retomada só será possível após a sobrevivência do setor. Para isso, Álvaro Antônio destacou a linha de crédito de até R$ 5 bilhões que deverá ser liberada pelo Ministério da Economia para ajudar os trabalhadores e empreendedores do turismo do País. “Essa medida provisória vai atender em 80% os micros e pequenos e 20% as empresas de médio e grande porte que prestam serviços turísticos no país. Vamos trabalhar para que este recurso possa ser ofertado de forma atrativa e com facilitações”, pontuou.
Os desafios do setor são múltiplos, desde a sobrevivência das empresas até a retomada econômica, que assim como diversos outros segmentos da economia também passará por uma nova leitura do comportamento dos clientes, conforme adianta Begara: “Infelizmente o quadro é bastante dramático, mas é fundamental que as empresas se preocupem com o futuro, com o que será o turismo na nova realidade pós pandemia. Os padrões de consumo se modificarão sensivelmente, e será preciso além do auxílio governamental, muita resiliência e criatividade para reestruturar este setor tão importante para nossa economia”.
Turismo compartilhado
O segmento de multipropriedades e timeshare também sofrerá as consequências da pandemia. Proprietários do mundo todo estão tentando descobrir a melhor maneira de alterar e cancelar as férias planejadas anteriormente.
A ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil)* promoveu webinar com o objetivo de debater os desafios e melhores práticas para os projetos de turismo compartilhado no atual momento. O painel contou com a presença de Átila Gratão, diretor executivo da GAV Resorts; Édson Cândido, diretor de experiência vacation ownership da Aviva; Rafael Albuquerque, diretor de vacation ownership da GJP Hotels & Resorts; e João Paulo Mansano, sócio da New Time e UP!.
Além do movimento “não cancele, remarque”, os especialistas destacam que atualmente não estão focados em vendas, mas sim em manter os clientes. Para eles, a necessidade atual é entender o comportamento do consumidor diante do isolamento e trabalhar na regionalização de destinos. Átila Gratão destacou que o relacionamento com os clientes é peça chave para garantir a retomada futura. “Estamos focados em manter os clientes, valorizar os empreendimentos e pensar em soluções de longo prazo, para a retomada”.
O reforço das vendas e atendimentos por meio dos canais digitais também foi unanimidade durante o painel. Além disso, os lançamentos estão sendo revistos e investimentos adiados. Rafael Albuquerque, da GJP Hotels & Resorts, acredita que a retomada deva acontecer a partir de 2021. “Acredito que, em 2021, o turismo compartilhado deve atingir a expectativa de crescimento anterior à pandemia”.
Leandro Bergara destaca a característica inovadora do turismo compartilhado, o que pode ajudar na adaptação e recuperação após a crise. “A multipropriedade e o timeshare, praticamente recém nascidos no Brasil, trazem em seu DNA a inovação, e é este tipo de iniciativa que diferenciará quem irá prosperar no mercado futuro”, finaliza.
Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.
*Fontes:
WTTC (Conselho Mundial de Viagens e Turismo
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
Diário do Turismo
Live – BTG Pactual
Adit – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil
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