EUA - Centenas de funcionários assinaram um manifesto contra a política do Google de vacina obrigatória contra a Covid-19. O texto já acumula 600 assinaturas, de acordo com a CNBC.
O protesto pede que a gigante de tecnologia respeite “crenças e decisões pessoais” e altere sua política interna para que seja “inclusiva” a todos os empregados.
O Google determinou em julho deste ano a exigência de que todos os seus 150 mil colaboradores, inclusive quem trabalha remotamente, fosse vacinado. Desde setembro, 80% dos empregados do Google voltaram a trabalhar presencialmente.
A Agência Federal para a Aplicação das Leis Contra a Discriminação no Local de Trabalho diz que empregadores podem exigir provas de vacinação de seus funcionários, com exceções médicas ou objeções religiosas.
A medida imposta pelo Google visa a volta de 100% dos profissionais ao trabalho presencial. Uma lei em vigor nos Estados Unidos obriga empresas com mais de 100 funcionários a apresentar os registros de vacinação de seus trabalhadores até 4 de janeiro de 2022.
“Como avisamos a todos os colaboradores, nossos requisitos de vacinação são um dos caminhos mais importantes para podermos manter a força de trabalho segura e manter nossos serviços funcionando. Nós firmemente mantemos o apoio às políticas de imunização”, afirmou um porta-voz da Google à CNBC.
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