SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde iniciou na manhã de segunda-feira (27/05), um novo serviço de combate à dengue. Agora, os Agentes de Endemias contam com uma nova arma para localizar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Três drones iniciaram o trabalho de mapeamento em locais de difícil acesso. Com eles, toda a cidade e os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia serão mapeados. Atualmente, São Carlos tem um índice perto dos 50% de imóveis inacessíveis, seja por recusa da entrada dos agentes, por não encontrar o morador ou por não estar habitado.
A coordenação de vetores indica os locais onde existem um maior número de casos suspeitos e confirmados, passa essa informação para a empresa dos drones, que realiza o mapeamento e envia diariamente um relatório com as imagens e local exato para a Vigilância Epidemiológica dos pontos identificados de possíveis criadouros e, com isso, são definidas as estratégias com os Agentes de Endemias, para os imóveis habitados ou fechados.
Denise Martins, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, enfatiza que os drones fazem parte das ações para o enfrentamento e combate ao mosquito Aedes Aegypti. “O município está ainda com casos crescentes de dengue e a aplicação de drones é uma ferramenta que a gente já verificou em outros municípios bastante efetiva, isso vai trazer uma maior agilidade no trabalho dos Agentes de Combate às Endemias, podendo atuar mais rapidamente nesses focos e consequentemente diminuir o número de casos no município.
A secretária de Saúde, Jôra Porfírio, acredita que em 90 dias todo o município será mapeado. “É um ganho enorme para a cidade, os drones vão mapear com imagens e georreferenciamento dos possíveis locais de criadouro de todos os bairros da cidade, incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia. Esse trabalho tem a previsão de acontecer em 90 dias, porém, dependendo do clima esse tempo pode diminuir ou aumentar".
O acesso das imagens capturadas pelos drones será disponibilizado somente para as pessoas autorizadas pela Secretaria de Saúde, e o banco de imagens pode servir para futuras comparações dos possíveis locais de criadouro. Em média, serão mapeados 4 Km² por dia.