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Equipes de combate às endemias continuam trabalhando durante a pandemia em São Carlos

Escrito por  Out 02, 2020

São Carlos registra 592 casos positivos de dengue

 

SÃO CARLOS/SP - Em decorrência da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), a recomendação do Ministério da Saúde é que a vistoria seja realizada na área peridomiciliar (frente, lado e fundos do quintal ou terreno). Ainda segundo a Nota Informativa do MS, de 26 de março de 2020, os agentes não deverão realizar vistoria domiciliar casos o responsável pelo imóvel, no momento da atividade, tenha idade superior a 60 anos. 

A normativa é de extrema importância para que os moradores recebam os agentes de combate às endemias nas visitas e inspeções domiciliares e comerciais, para que sejam repassadas orientações específicas a cada imóvel e situação encontrada. Todos os agentes estão identificados (crachá de identificação e colete). Além disso, diariamente a equipe é acompanhada pelos líderes na área de trabalho. “Qualquer dúvida, o munícipe deve entrar em contato com a Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias pelo telefone (16) 3307-7405, informa a chefe de Seção de Apoio à Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde, Denise Scatolini. 

Desde o início da pandemia, a equipe recebeu orientação sobre os protocolos de distanciamento social e sobre a utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) durante a jornada de trabalho, conforme Nota Informativa do Ministério da Saúde.

“Com o início das chuvas, a população deve intensificar os cuidados para inspecionar e eliminar os criadouros de Aedes aegypti. A recomendação é dedicar pelo menos dez minutos semanais para inspecionar o quintal de casa”, reforça Denise Scatolini.

Os ovos da fêmea do mosquito Aedes aegypti são resistentes à dessecação por até 1 ano, isto é, mesmo que o local onde os ovos foram colocados fique seco, se este local receber água novamente, o ovo volta a ficar ativo.

As primeiras chuvas, conhecidas como as chuvas da primavera, já começaram. Com elas, a preocupação com a dengue aumenta relativamente, pois é no período chuvoso que o mosquito Aedes aegypti se prolifera com mais rapidez e o número de casos da doença aumenta.

“Estamos no período interepidêmico, que antecede as chuvas. O período chuvoso contínuo geralmente começa em meados de outubro. Por isso, faz-se necessário que a população redobre a atenção e os cuidados com suas propriedades e com a vizinhança. Não jogue lixo, entulhos ou inservíveis na rua, em terrenos baldios, esquinas ou áreas verdes. É necessário eliminar qualquer recipiente que possa acumular água”, alerta Denise Scatolini. 

De acordo com ela, a fêmea do mosquito Aedes aegypti, vetor das arboviroses urbanas, coloca os ovos em recipientes com água, ficando os ovos aderidos à parede interna dos recipientes, próximo à linha d´água. A duração do ciclo de vida em condições favoráveis é de 10 dias (desde a fase de ovo até a idade adulta). Portanto, cada munícipe deve dedicar, pelo menos, dez minutos por semana para inspecionar seu quintal, retirar lixo, entulho ou qualquer material que possa acumular água e se tornar um criadouro do mosquito da dengue. “É bom redobrar a atenção observando brinquedos, baldes, lonas, pneus e materiais recicláveis espalhados no quintal e também piscinas, fontes, calhas, lajes, ralos, garagens e jardins”, reitera.

A população também deve evitar o despejo de lixo e entulhos em locais impróprios, pois esses podem se tornar depósitos de água – ambiente ideal para as fêmeas do Aedes depositarem ovos durante o ciclo reprodutivo.

O mosquito Aedes aegypti pode transmitir as seguintes arboviroses: Zika, Chikungunya, Febre Amarela na área urbana e a principal delas, a Dengue, que em casos mais graves pode matar.

De acordo com o último boletim epidemiológico, São Carlos já registrou 1.441 notificações, com 592 casos positivos de Dengue, sendo 535 autóctones e 57 importados, com 1 óbito registrado. 792 casos foram descartados e 87 ainda aguardam resultado de exame do Instituto Adolfo Lutz.

Para Chikungunya foram registradas 24 notificações, com 19 casos negativos, 4 aguardando resultado e 1 positivo autóctone. Para Febre Amarela até o momento foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika até o momento não foi registrada nenhuma notificação.

Henrique Stefane


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