fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

Volkswagen deve produzir para Ford no Brasil

Escrito por  Jan 26, 2021

SÃO PAULO/SP - A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil. Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados.

O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté, SP pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção.

O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país asiático pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari.

O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, também disse que “com alguma ajuda” teria interesse na fábrica baiana. Esta tem capacidade até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores 1-litro local.

A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo.

Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade.

Hoje VW e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, furgões e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok.

Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui.

Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu agora com o ICMS em São Paulo.

 

 

*Por: Fernando Calmon / icarros

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
E-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Top News

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Março 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.