A cidade movimentou R$63,9 bilhões no último ano e, com novas tendências, conquista espaço que antes pertencia apenas ao eixo Rio de Janeiro e São Paulo
RIBEIRÃO PRETO/SP - Assim como as principais capitais do mundo, Rio de Janeiro e São Paulo são consideradas as cidades dominantes e protagonistas no consumo do mercado de luxo da região sudeste do Brasil. Entretanto, no segmento, as marcas atendem nichos específicos e não costumam trabalhar com expansão geográfica.
Por esse motivo, é possível notar que nas grandes capitais já não existe mais espaço para um crescimento tão considerável. Então, nos últimos anos, surgiu uma fragilidade e a necessidade de buscar destinos alternativos, como cidades do interior, que colaborem com os resultados das marcas.
Conforme explicou Carlos Ferreirinha, consultor e respeitado formador de opinião sobre Mercado e Gestão de Luxo e Premium da América Latina, em sua recente visita à Ribeirão Preto, essa necessidade de encontrar novos horizontes foi ainda mais intensificada com a pandemia da Covid-19. “Na pandemia, a oportunidade de mercado foi acelerada pela evasão das capitais, que procuram destinos não protagonistas para ressignificarem a forma de trabalhar”, afirma.
Entre esses destinos, a cidade de Ribeirão Preto ganha uma visibilidade expressiva e se destaca no mapa de interesses das cidades do interior. “Foram muitas marcas que se movimentaram para entender o momento da cidade”, ressalta Ferreirinha.
Essa movimentação é ainda mais perceptível no consumo de artigos para casa e decoração, onde Ribeirão Preto ocupa o 20º lugar no ranking das cidades que mais mobilizam o segmento, de acordo com um mapeamento produzido pela ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas e Flores) e pelo Instituto IEMI Inteligência de Mercado.
O aquecimento do mercado de luxo para a decoração, que já movimentou R$63,9 bilhões no último ano, é marcado por novas tendências que já estão se estabelecendo em marcas conceituadas da cidade. As lojas do grupo DonaFlor, composto por Casa de Família, Saccaro e Tidelli e DonaFlor, são exemplos de destinos de consumo capazes de dialogar com pluralidade.
A diretora do grupo DonaFlor, Sofia Wadhy, avalia o cenário atual como positivo e promissor, “nós buscamos sempre estar à frente das tendências de consumo, observamos o momento e alavancamos possibilidades para crescer junto com a cidade. São muitos anos de história alinhando tradição e inovação”. A diretora ainda destaca a importância de sempre pensar na experiência de compra dos clientes: “é o nosso melhor indicativo de que estamos no caminho certo”, finaliza.
Mais informações podem ser obtidas através dos sites das marcas: donaflor.com.br e https://www.