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Henrique Stefane

Henrique Stefane

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MUNDO - O negócio de Dung Trans está crescendo. “No ano passado, adicionamos um segundo andar à nossa fábrica. E agora procuramos um novo local quatro vezes maior do que o atual”, diz o empresário. Para sua companhia, a fabricante de eletrônicos Spartronics, a disputa comercial entre China e os Estados Unidos tem sido uma bênção. E ele não está sozinho.

Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma disputa comercial há mais de dois anos. Entre julho de 2018 e setembro de 2019, os EUA impuseram tarifas de até 25% sobre quase todas as importações da China.

As tarifas tiveram um impacto profundo. Antes do início da disputa, 23% de todas as importações dos EUA vinham da China –mais de 526 bilhões de dólares apenas em 2017. No final de 2019, esse valor caiu para 18% –uma redução de mais de 26 bilhões de dólares.

 “Os dois maiores perdedores com o conflito são os próprios Estados Unidos e a China“, avalia Yasuyuki Sawada, economista-chefe do ADB (Banco de Desenvolvimento Asiático). Uma análise do ADB em 2020 conclui que o PIB (Produto Interno Bruto) e as taxas de emprego em ambos os países serão afetados devido ao conflito.

Para os consumidores dos EUA, a disputa fez com que muitos tivessem que pagar preços mais altos pelos produtos chineses, enquanto para a China, isso levou principalmente a uma perda no valor das exportações, de acordo com uma análise da ONU de novembro de 2019.

Um olhar sobre as maiores exportações chinesas para os EUA confirma que as empresas americanas estavam adquirindo substancialmente menos telefones celulares, computadores e móveis da potência econômica asiática no final de 2019 do que no final de 2017, antes de a guerra comercial começar.

Trégua comercial e pandemia

Em janeiro de 2020, os EUA e a China assinaram a “fase 1” do acordo, visando diminuir as tensões comerciais. Convidou a China a comprar bilhões a mais em produtos americanos, a fim de reduzir o superávit comercial chinês com os EUA. A condição foi considerada irreal antes mesmo de o acordo entrar em vigor. A pandemia piorou a situação.

“As exigências para importações adicionais de produtos americanos parecem muito, muito desafiadoras, dado que o crescimento da economia chinesa será muito mais lento do que o previsto em janeiro”, diz Yasuyuki Sawada. Além disso, o acordo manteve as tarifas existentes em vigor, efetivamente paralisando o conflito em vez de resolvê-lo.

A pandemia que se seguiu efetivamente interrompeu as cadeias de abastecimento globais. Mas a economia da China conseguiu se recuperar a partir do 2º trimestre de 2020. Como uma das primeiras grandes economias a sair do bloqueio, o país foi capaz de fornecer a nações como os EUA os produtos de que precisam.

“Parte disso se deveu ao aumento das exportações de suprimentos e equipamentos de saúde“, ressalta Sawada. As importações de máscaras da China para os Estados Unidos, por exemplo, aumentaram mais de 10 vezes.

Isso foi ajudado pelas muitas exceções tarifárias concedidas pelos Estados Unidos nos últimos meses em relação a produtos como luvas cirúrgicas e máscaras, mas também muitos itens eletrônicos, peças automotivas e outros. Tudo isso impulsionou o comércio entre os EUA e a China quase de volta aos níveis anteriores à disputa.

Mas os efeitos da guerra comercial ainda estão sendo sentidos. Enquanto os preços das importações chinesas subiram durante a disputa, a demanda americana por celulares, computadores, lâmpadas ou impressoras não cessou. Como resultado, os consumidores e fabricantes dos EUA estão mudando para outros países para obter os produtos de que precisam.

Sudeste Asiático e México se beneficiaram

Para alguns, os ganhos desse redirecionamento comercial podem até superar os efeitos negativos da disputa. “Para economias emergentes não chinesas, o impacto positivo predomina“, alerta Sawada. “O ganho parece ser maior para países que podem produzir produtos semelhantes aos fabricados na China.”

Entre os que mais se beneficiaram está o vizinho dos Estados Unidos, o México: entre 2017 e 2019, o país exportou cerca de 4,7 bilhões de dólares a mais para os EUA em decorrência da disputa comercial.

Os bilhões faturados adicionalmente são especialmente significativos para países com PIBs mais baixos, como Vietnã, Malásia ou Taiwan. Entre eles, o Vietnã é o vencedor claro: os 6,4 bilhões de dólares adicionais ganhos durante os 2 anos do conflito são correspondem a quase o dobro de todos os gastos anuais com saúde do país.

Este é o resultado de uma análise DW a partir das importações dos EUA entre 2017 e 2019, visando descobrir quais os países e quais setores, em particular, se beneficiaram mais. Uma pista para a importância de um exportador é a participação de mercado que seus produtos conquistam entre todos os importados por seu parceiro comercial.

Por exemplo, a China fornecia 62% dos computadores importados pelos EUA. No final de 2019, esse valor caiu para 44%, uma perda de mais de 5 bilhões de dólares.

Mas a perda da China foi o ganho de Taiwan e do México: cada um deles ganhou cerca de seis pontos percentuais em participação de mercado. Ao final de 2019, forneciam, respectivamente, 10% e 25% de todos os computadores importados pelos EUA.

Para o México, porém, a pandemia interrompeu os ganhos obtidos nos últimos 2 anos. As importações do México para os EUA despencaram. Até menos produtos chegam do México para os EUA agora do que antes do início da disputa comercial.

Mas, até agora, o Vietnã e outras economias do Sudeste Asiático conseguiram manter seus ganhos. Alguns, como Vietnã e Taiwan, até aumentaram ainda mais suas exportações para os Estados Unidos.

Isso se deve em parte ao fato de países como o Vietnã há muito tempo terem começado a se posicionar como alternativas para a China. “O Vietnã aumentou progressivamente a fabricação, atraindo investidores estrangeiros e aumentando as exportações para os EUA“, diz Khiem Vu, gerente no Vietnã da Global Resources, que agência que conecta empresas a fornecedores na Ásia.

A disputa comercial acelerou a decisão de multinacionais de se mudarem da China, segundo ele. “Muitos forçaram seus atuais fabricantes chineses a transferir a produção para o Vietnã. Por exemplo, o fabricantes chineses que produzem sandálias Crocs construíram fábricas empregando vários milhares de trabalhadores em Phu Tho, para atender apenas o mercado dos Estados Unidos“, frisa.

Demanda por eletrônicos do Vietnã

A Crocs não é a única empresa de calçados fazendo essa mudança. O Vietnã exportou 30% a mais em calçados para os Estados Unidos no final de 2019 do que há dois anos, enquanto as exportações da China diminuíram 15%. “Produtos de mão de obra intensiva com altas tarifas na China, como bolsas, malas, óculos, roupas, móveis e eletrônicos, podem tornar os fornecedores vietnamitas mais competitivos do que nunca“, sublinha Khiem Vu.

A maior mudança é registrada no setor de itens eletrônicos, como os fabricados na Spartronics, assim como celulares e computadores. O Vietnã mais que dobrou suas exportações de celulares para os Estados Unidos entre o final de 2017 e 2019.

Para a Spartronics, a pandemia apenas acelerou o crescimento. “Temos sorte de estar no lugar certo na hora certa“, comemora Dung Tran. Parte de seu negócio vem da fabricação de produtos médicos, como ventiladores e kits de teste para covid-19. “Está crescendo incrivelmente. Nosso superávit está compensando os desafios que enfrentamos em nossos outros segmentos.”

Dung Tran diz que tudo isso trouxe mudanças visíveis no Vietnã. “Eu morava no Vale do Silício, Califórnia. Posso comparar o que estamos experimentando no Vietnã com o boom das pontocom naquela época. Se você já esteve no Vietnã antes e você voltar agora, verá mais prédios, mais arranha-céus.”

A questão, segundo ele, é com que rapidez o país pode ampliar sua infraestrutura para lidar com o crescimento. “De repente, você tem congestionamentos em aeroportos e portos devido ao grande volume de produtos que chegam. O governo está muito empenhado em fazer melhorias, mas vai levar tempo.” E, no momento, é difícil dizer o que os próximos anos trarão.

Esperança de fim da guerra comercial

Ele está confiante de que as mudanças que viu em seus negócios e em todo o Vietnã vieram para ficar. “Acho que o Sudeste Asiático e o Vietnã continuarão crescendo, independentemente dessas questões comerciais.” Mesmo assim, ele prefere o fim da disputa comercial. “Não podemos viver sem a China”, pondera. “Precisamos depender uns dos outros de maneira justa. Isso é muito importante.”

Como mostra esta análise, uma disputa comercial entre dois grandes países hoje quase sempre afeta outros também. “Ipads, Iphones e gadgets agora são produzidos usando redes de cadeia de suprimentos muito complicadas e estreitamente conectadas“, diz Yasuyuki Sawada. “Produtos chineses que enfrentam uma produção mais baixa afetarão os fornecedores de produtos intermediários. Isso vai gerar grandes efeitos colaterais negativos nos países e economias asiáticas.”

Ele também espera o fim das tensões comerciais entre EUA e China. “A região do Pacífico Asiático se beneficiou muito com o comércio aberto nas últimas décadas. Acho que é muito importante, se possível, voltar para antes da era de tensões comerciais EUA-China”.

 

 

 *Deutsche Welle

*PODER360

ARARAQUARA/SP - Na tarde deste último domingo (01), um incêndio destruiu parte de uma residência que fica localizada no bairro Santana, na cidade de Araraquara.

O corpo de Bombeiros foi acionado, porém boa parte da casa já havia sido atingida e móveis e roupas foram danificados.

Vizinhos ajudaram a família composta por 8 pessoas, 2 adultos e 6 crianças. Apesar do susto e da destruição do imóvel, ninguém ficou ferido.

Agora será necessária uma ação para arrecadar alimentos relatou uma das vizinhas que iniciou a campanha pelas redes sociais. Serão necessárias doações de mantimentos, roupas, produtos de higiene e moveis para ajudar o casal e os filhos que moram a pouco tempo na cidade.

Se você quiser ajudar, a arrecadação foi centralizada em dois números de telefone: (16) 99756 7500 e 99705 0084.

Ainda não se sabe as causas que provocaram as chamas.

 

 

*Por: PORTAL MORADA

Prefeitura está realizando trabalho de pintura em 13 praças da cidade. Praça São Benedito e Praça dos Funcionários da Antiga CBT já receberam a melhoria

 

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Obras, está realizando o trabalho de lavagem e pintura de praças públicas da cidade. Na programação do trabalho, 13 praças de Ibaté devem receber a melhoria.

O Secretário Municipal de Obras, Daniel Luis Antonio Cardoso, explicou que o serviço começa com a lavagem do local e que a pintura é feita em todos os elementos que compõem cada praça. "Para que o conjunto fique bonito e bem conservado estamos fazendo uma pintura completa, incluindo postes altos e baixos, gradil, bancos, lixeiras, muros e muretas, brinquedos de parquinho, escadas, corrimão, guias, ponto de ônibus, fachadas das edificações como de algumas igrejas que ficam nas praças e até esculturas decorativas se houver".

Realizada por empresa vencedora de licitação, com a supervisão da Secretaria Municipal de Obras de Ibaté, a pintura já foi executada na Praça São Benedito, localizada no Bairro São Benedito e na Praça dos Funcionários da Antiga CBT na Avenida São João, no Centro de Ibaté.

Outras 11 praças de Ibaté estão no cronograma e devem receber o trabalho de pintura nas próximas semanas. São elas:

  • Praça Durvalino Chiuzi - Rua Júlio Donatoni - Jardim Mariana
  • Praça do Jardim Menzani - Av. Aniello Giusepe Pepo de Cápua
  • Praça Brasil - Rua Visconde de Pelotas - Santa Terezinha
  • Praça dos Trabalhadores - Rua Espírito Santo - Conj. Hab. Pedro Riccó da Silva
  • Praça Dagnino Rossi - Rua Alfredo Ianoni - Conj. Hab. Com. Nello Morganti
  • Praça Manoel Lopes -  Rua Gelindo Thamos - Jardim Icaraí
  • Praça Jardim América - Rua Benedito de Arruda Camargo (em frente Academia Municipal) - Jardim América
  • Praça Jardim Cruzado II - Rua Araraquara esquina Rua Benedito Barreto - Jardim Cruzado II
  • Praça Jardim Cruzado - Av. Antonio Jorge esquina Rua José Giro - Jardim Cruzado
  • Praça das Águas - Av. São João - Vila Bandeirantes
  • Praça da Avenida São Paulo (em frente linha férrea, do Popular até Encanto Planalto)

O período de maior reprodução dos peixes se estende até 28 de fevereiro de 2021

 

SÃO PAULO/SP - O Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) alerta que desde ontem (1) se iniciou a piracema, que é o período mais importante para a reprodução dos peixes. Durante ele, os peixes se deslocam até as nascentes dos rios para desovar. Em razão disto, os policiais militares ambientais realizam operações para coibir, a prática da pesca de peixes nativos, sobretudo, nas Bacias Hidrográficas do Rio Paraná e Atlântico Sudeste, durante este fenômeno da natureza.

Também são proibidos, nos rios que fazem partes destas bacias, a realização de competições como torneios, gincanas ou outro esporte em que haja a captura ou armazenamento de peixes nativos. Além disto, o uso de trapiche ou qualquer outro tipo de plataforma flutuante é vetado.  Contudo, a pesca de peixes não nativos é permitida obedecendo algumas restrições.

Declaração de estoque

Os pescadores profissionais, frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, hotéis, restaurantes, bares e similares devem entregar ao IBAMA ou ao órgão estadual competente declaração dos estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais, no prazo de dois dias úteis a contar deste último domingo (1).

Para mais informações, esclarecimentos ou denúncias consultar a página da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo (clicando em cima do Polícia Ambiental) ou acessando o link abaixo:

https://policiamilitar.sp.gov.br/unidades/ambiental/piracema/

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