fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Henrique Stefane

Henrique Stefane

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

MUNDO - De capuz na cabeça, Keturah Heron caminha pela rua com o punho no ar. A máscara traz estampada, em inglês, "Justiça para Breonna Taylor", lembrando a paramédica de 26 anos que foi morta a tiros pela polícia em março durante uma batida policial em seu apartamento.

Está frio e ventoso em Louisville, Kentucky, neste sábado de outubro. No entanto, várias centenas de manifestantes compareceram à passeata. "Diga o nome dela", eles gritam. "Breonna Taylor!"

Herron quer justiça pela morte de Taylor, mas não só justiça. Depois de meses de protestos em todo o país contra a violência policial de fundo racista e num período de eleições, a manifestação do movimento Black Lives Matter (vidas negras importam) em Louisville também tem uma mensagem política. Eles e muitos outros ativistas não querem que o presidente Donald Trump seja reeleito. Eles culpam o chefe de governo pela divisão cada vez maior no país.

Nas ruas de Louisville, eles concordam com uma coisa: Trump é abertamente racista, se recusa a condenar a violência policial contra os negros e ainda elogia milícias armadas de direita que "zelam pela ordem" em meio aos protestos do Black Lives Matter – como, por exemplo, em agosto em Kenosha, no estado de Wisconsin, quando um apoiador de Trump de 17 anos matou a tiros dois manifestantes.

Trump o defendeu e falou em "autodefesa" contra "radicais de esquerda", que ele repetidamente tem associado ao movimento Black Lives Matter.

 

Alta participação eleitoral

Na verdade, Trump vem despencando cada vez mais nas pesquisas há algum tempo. Uma razão para isso está no movimento de protesto Black Lives Matter.

Entretanto, a posição geral dos eleitores negros não é tão clara como na manifestação em Louisville. Uma pesquisa da American University em Washington mostra que muitos jovens negros também são críticos em relação ao candidato democrata Joe Biden. De acordo com a sondagem, um a cada dois eleitores negros com menos de 30 anos em seis estados importantes ainda está indeciso – muitos deles nem mesmo querem votar.

Entre aqueles com mais de 30 anos de idade, no entanto, uma clara maioria de 70% apoia Biden. Robert Patterson, professor de estudos afro-americanos da Universidade de Georgetown, em Washington, prevê que Biden, ao contrário de Hillary Clinton em 2016, pode ter certeza do apoio da maioria do eleitorado negro.

Embora os eleitores negros de Trump que votam nos republicanos por razões de ideologia econômica dificilmente mudem de ideia, ao contrário de 2016, os eleitores negros sabem hoje exatamente "o que está em jogo", segundo o pesquisador.

 

Entre pandemia e protestos

A ira dos manifestantes em relação ao presidente Trump pôde ser sentida, por exemplo, em Washington no final de agosto. Milhares foram à capital americana para uma nova edição da histórica Marcha sobre Washington. Muitos deles foram à Casa Branca e zombaram do presidente exibindo caricaturas gigantescas de Trump.

Aqueles que participaram do ato o fizeram em memória de Martin Luther King que, 57 anos atrás, reivindicou igualdade para todos em seu famoso discurso "I have a dream" (eu tenho um sonho). No entanto, entre a pandemia e os protestos, o ano de 2020 prova que "nada mudou" desde o discurso de King, de acordo com um jovem manifestante na multidão, que culpa o presidente pelo "racismo branco" e diz que a agitação no país é "uma consequência dele".

Biden depende dos votos dos negros, razão pela qual escolheu a negra Kamala Harris como candidata ao cargo de vice-presidente. Mas só isso não basta. "Trump não é bom para a causa negra, Mas eu voto nele mesmo assim, porque ele é o homem do dinheiro", afirma o jovem negro que diz se chamar "TS", morador do problemático bairro de Compton, em Los Angeles.

Patterson atribui essas posições à falta de educação e ao desencanto com a história. Ele deixa claro que, no final das contas, o que importa é o comparecimento às urnas. O movimento estaria contribuindo principalmente para uma maior participação dos eleitores negros, conforme o pesquisador. E eles apoiam em maior parte Biden.

A ativista do movimento Black Lives Matter de Louisville Keturah Herron está pronta para votar. Quando Barack Obama se tornou o primeiro presidente negro do país, por um curto período ela acreditou que algo realmente iria mudar. Agora, ela acha que é diferentes. "Para nós, negros, será a escolha mais importante de nossas vidas."

 

 

*Por: Oliver Sallet / DW

BRASÍLIA/DF - Desde o último dia 31 de outubro, nenhum candidato às eleições 2020 pode ser preso ou detido, a não ser em casos de flagrante.

Segundo o Código Eleitoral, a imunidade para os concorrentes começa a valer 15 dias antes da eleição. Já eleitores não poderão ser presos cinco dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 10, exceto em flagrante delito; em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e por desrespeito a salvo-conduto.

A regra para ambos os casos vale até 48 horas antes depois do término do primeiro turno.

Ainda pelo calendário eleitoral, hoje também é o último dia para a requisição de funcionários e instalações destinadas aos serviços de transporte de eleitores no primeiro e eventual segundo turnos de votação.

Este ano por causa da pandemia do novo coronavírus uma emenda constitucional, aprovada pelo Congresso Nacional, adiou as eleições de outubro para 15 e 29 de novembro, o primeiro e o segundo turno, respectivamente.

 

 

*Por: Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

ARARAQUARA/SP - O Palmeiras está na semifinal da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Neste domingo (1º), atuando com uma jogadora a menos desde os 35 minutos do primeiro tempo, as palestrinas foram derrotadas pela Ferroviária por 1 a 0, no tempo normal, mas, como tinham vencido o jogo de ida em São Paulo por 2 a 1, a decisão pelas quartas de final foi para os pênaltis. E aí, deu Verdão na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP): 4 a 2.

Ironicamente, a Ferrinha pavimentou a trajetória do título em 2019 justamente nas penalidades, superando Santos, Avaí/Kindermann e Corinthians, sempre decidindo fora de casa. Desta vez, por terem campanha melhor que a do Palmeiras, as Guerreiras Grenás - que se classificaram em quarto e haviam goleado as alviverdes na primeira fase, por 4 a 1 - disputaram a segunda partida em Araraquara.

As palmeirenses, que passaram de fase na quinta posição, aguardam quem avançar entre Corinthians e Grêmio, que fazem o jogo de volta nesta segunda-feira (2), às 19h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. No duelo de ida, em Porto Alegre, o Timão venceu por 3 a 0 e tem vantagem confortável. Há, portanto, a possibilidade de um Derby Paulistano decidir vaga na decisão do Brasileiro Feminino.

Diferentemente do jogo anterior, em que o Palmeiras tomou a iniciativa e só depois recuou as linhas, desta vez a Ferroviária ocupou o campo adversário desde o início. A pressão deu resultado aos 35 minutos. Após uma cobrança de falta na área, a atacante Lurdinha bloqueou a finalização da também atacante Chu com a mão e foi expulsa. A meia Aline Milene cobrou a penalidade e colocou as Guerreiras Grenás à frente. Com uma a menos, as palestrinas se fecharam para atuar no contra-ataque. A Ferrinha pressionou, mas parou na marcação alviverde.

Nos pênaltis, a zagueira Luana, da Ferroviária, teve a cobrança defendida pela goleira Vivi. Na sequência, a também zagueira Agustina, do Palmeiras, tentou deslocar a goleira Luciana, mas mandou para fora. O confronto permaneceu igual até a quarta batida, quando a atacante Nenê, da Ferrinha, chutou à direita da meta. Coube à meia Camilinha o gol da classificação histórica das alviverdes.

 

 

 

*Por Lincoln Chaves - repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil - Agência Brasil

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - A Ford anunciou, por meio de nota divulgada no sábado (31), que concluiu a venda da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para a Construtora São José, especializada em empreendimentos logísticos, e para a FRAM Capital, empresa de gestão de recursos. O memorando de venda havia sido assinado há quase 4 meses.

A transação, segundo a companhia, é resultado de 1 processo de seleção que envolveu uma série de potenciais compradores –entre eles o grupo Caoa–, no qual as duas empresas vencedoras apresentaram a melhor alternativa para a área e para a região.

“Desde o início deste processo, demos prioridade para projetos que melhor atendessem as necessidades da região”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais. “Estamos muito felizes em concluir essa transação com a Construtora São José e com a FRAM, empresas conceituadas e com ampla experiência em seus segmentos de atuação, que contribuirão com a geração de empregos e o desenvolvimento de São Bernardo do Campo.”

Na nota, Mauro Silvestri, sócio-fundador da Construtora São José, disse que “grandes realizações se concretizam com trabalho e dedicação, fruto de muito esforço e compromisso de todos, com propósitos firmes”.

A construtora não deu detalhes do que fará na área onde a Ford manteve a produção de carros e caminhões durante 52 anos. Em junho deste ano, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), disse que a São José compraria a área por R$ 550 milhões e tinha planos de instalar uma montadora no local e abrir nova cadeia de empregos no município.

Desde o início de 2019, a Ford vinha anunciando que fecharia a fábrica de São Bernardo do Campo (SP). De acordo com a fabricante, a decisão foi tomada como parte da reestruturação que a empresa passa durante os últimos anos. O fechamento ocorreu em outubro do ano passado. A unidade produzia o automóvel Fiesta e caminhões, e empregava 2,8 mil trabalhadores.

A São José atua no setor de construção civil há 37 anos. A construtora vem intensificando sua participação em 10 Estados nos setores de hotéis, loteamentos, shopping centers e outlets. O grupo foi responsável pela construção, no ABC, do Shopping São Bernardo Plaza, com 200 lojas.

 

FÁBRICAS DA FORD NO BRASIL

A fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, era a mais antiga em operação da montadora no Brasil e dedicava-se à manufatura de veículos automotores, da estamparia à montagem final. Além disso, ocupava a 4ª posição no segmento de caminhões no país, com 12% de participação em 2018, atrás de Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo.

 

A Ford ainda possui outras 3 fábricas:

  • Camaçari (BA): produz 250 mil veículos por ano, 912 veículos por dia e 1 veículo a cada 80 segundos;
  • Tatuí (SP): é onde fica o campo de provas da empresa, no qual são testados todos os veículos;
  • Taubaté (SP): uma das pioneiras no Brasil, fica a 130 km da capital paulista.

 

 

*Por: PODER360 

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30            
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.