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Radio Sanca Web TV - Quarta, 07 Fevereiro 2024

Campanha Respeite Tod@s promoverá distribuição de mensagens de alerta e apitos no Bloco Largadinho da cantora Claudia Leitte

 

 

SALVADOR/BA - 'Sim é sim. Não é não. No Carnaval e na vida, Respeite Tod@s'. Será com essa mensagem que a a marca Icekiss por meio do projeto Respeite Tod@s, realizará durante o Carnaval de Salvador, na Bahia, uma ação de combate ao assédio sexual. A atividade acontecerá na concentração do Bloco Largadinho, da cantora Claudia Leitte, no Farol da Barra, na terça-feira, 13 de fevereiro.

A ação consiste na distribuição de apitos da Icekiss junto com uma tag. Nela, além do slogan, haverá o recado 'se sofrer qualquer tipo de assédio: apite'. A iniciativa visa inibir a importunação sexual e, assim, tornar o Carnaval mais seguro, principalmente para as mulheres.

Toda a movimentação será mostrada pela influencer baiana Thyza Ferreira, que também auxiliará na distribuição dos apitos. Estima-se que 1 milhão de pessoas, entre fãs e foliões, acompanhem o bloco carnavalesco da cantora Claudia Leitte no circuito Barra-Ondina, um dos mais famosos do Carnaval baiano.

"Icekiss é uma marca conectada ao beijo, que deve ser sempre consentido. A proposta é mostrar que nenhum indivíduo pode ser importunado de qualquer forma sem seu consentimento. Por isso, o projeto Respeite Tod@s apoia esta ação priorizando o respeito à versão que a pessoa decidir ser no carnaval", explica Daniel Andreolli, diretor de marketing da Cory Alimentos, fabricante da Icekiss.

Respeite Tod@s
A ação Respeite Tod@s no Carnaval de Salvador/BA faz parte da campanha da Icekiss e do Instituto Cory de Educação e Cultura (ICEC), que tem como uma das suas balizas conceituais a valorização e o empoderamento, com o objetivo de difundir e conscientizar sobre o respeito à liberdade das pessoas e, em especial, das mulheres.

Segundo levantamento realizado pelo DataFolha e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o equivalente a 30 milhões de mulheres foram vítimas de assédio sexual no ano de 2022.

Balas e drops Icekiss
Juntamente com a entrega dos apitos, a Cory também fará a distribuição de balas e drops Icekiss, uma das marcas líderes do mercado brasileiro de candies e que sempre esteve aliada ao beijo.

No ano passado, inclusive, a marca relançou três sabores clássicos do mercado, que estão entre os mais vendidos segundo dados NIQ (Nielsen), com novas fórmulas e com um toque mágico de frescor. Cereja Fresh, Lypto Fresh e Melancia formam os 'clássicos mágicos' e prometem refrescância, sem arder e com sabor intenso.

Publicado em Entretenimento

SÃO PAULO/SP - O SBT acertou na quarta-feira (7) a contratação do apresentador Paulo Mathias, que pediu demissão da Jovem Pan na semana passada. Ele será apresentador do Chega Mais, atração feminina que estreará em março.

Mathias será o elemento masculino da atração, que será comandada também por Regina Volpato, em seu retorno ao SBT, e por Michelle Barros, ex-âncora da Globo, em sua primeira atração na emissora de Silvio Santos.

A informação foi dada inicialmente pelo site TV Pop e confirmada pelo site F5. O anúncio oficial foi feito após publicação da reportagem. Mathias comemorou o acerto.

"O sonho de qualquer comunicador um dia é poder trabalhar na emissora de Silvio Santos. E eu terei a oportunidade de viver isso agora. Poder trabalhar também com Regina Volpato e Michele Barros será uma honra para mim. Bora trabalhar!", afirma o apresentador.

No planejamento, o SBT começará a gravar pilotos de ensaio do Chega Mais logo após o Carnaval, já com a presença de Mathias junto com novas apresentadoras.

O SBT testou vários nomes para a vaga. Entre eles, Darlisson Dutra, Luís Ricardo e Daniel Adjuto. Este último anunciou em suas redes sociais que foi descartado pela emissora em suas redes sociais.

Durante o período em que trabalhou na Jovem Pan, Paulo Mathias comandou diversos programas, como o dominical Tá na Roda, e especialmente o Morning Show, que misturava jornalismo com entretenimento.

O Chega Mais tem previsão de estreia para o dia 11 de março, e vai ao ar das 9h às 13h. A atração faz parte de um pacote de novidades que o SBT planeja para a sua programação de 2024.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em TV

SÃO PAULO/SP - O Bradesco chegou a perder mais de 25 bilhões de reais em valor de mercado na quarta-feira, em meio ao tombo de suas ações gerado pela fraca recepção dos investidores ao resultado do último trimestre do ano passado e às projeções do segundo maior banco privado do país para 2024.

O presidente-executivo, Marcelo Noronha, também apresentou pela manhã o plano estratégico para o período de 2024 a 2028, com uma série de iniciativas que miram principalmente melhorar a rentabilidade. Mas o executivo ponderou que os resultados virão gradualmente, trimestre a trimestre.

"Muitas boas intenções foram apresentadas, mas acreditamos que o mercado aguardará para ver os resultados aparecerem na demonstração de resultados do banco antes de agir", afirmou o analista Thiago Batista, do UBS BB, em relatório. "A falta de números relevantes (no plano) decepcionou um pouco."

Por volta de 15h20, as ações preferenciais do Bradesco desabavam 15,78%, a 13,98 reais, enquanto as ações ordinárias despencavam 13,22%, a 12,60 reais, respondendo com folga pelo pior desempenho do Ibovespa, que cedia 0,65%.

Com tal desempenho, os papéis caminham para a maior queda em um pregão, considerando dados de fechamento, desde 9 de novembro de 2022, quando as PNs terminaram o dia com um declínio de 17,38% e as ONs encerraram o pregão em baixa de 16%.

Na mínima do dia, as PNs caíram 16,45%, a 13,87 reais e as ONs alcançaram recuaram 13,91%, a 12,50 reais, equivalente a uma perda de 25,27 bilhões de reais em valor de mercado, para 140,3 bilhões de reais.

Analistas do Citi destacaram em relatório após as apresentações do banco que a administração não discutiu metas específicas para os retornos anualizados sobre o patrimônio líquido médio (ROAEs), embora tenha afirmado que poderá ficar acima do custo de capital em 2026.

"As mudanças parecem positivas e na direção certa, embora qualquer eventual melhoria na rentabilidade pareça provavelmente ser de natureza muito gradual, o que poderá desiludir alguns investidores", afirmaram Rafael Frade e equipe, reiterando a recomendação "neutra/alto risco" para as ações dos bancos.

Além do prognóstico para o ROAE 2026, os analistas do Citi e do UBS BB também destacaram entre as sinalizações presentes no plano a expectativa do Bradesco de melhorar o índice de eficiência em oito pontos percentuais nos próximos cinco anos.

"Nos nossos cálculos, esta melhoria no índice de eficiência levaria a uma expansão de cerca de quatro pontos percentuais na rentabilidade", afirmou Batista, alertando que isso por si só não seria suficiente para trazer o ROAE de volta acima do seu custo de capital próprio.

De outubro a dezembro, o Bradesco teve lucro líquido recorrente de 2,88 bilhões de reais, abaixo do esperado por analistas, segundo projeções compiladas pela LSEG que apontavam para lucro de 4,57 bilhões para o período. Em 2023, o lucro somou 16,3 bilhões de reais, queda de 21,2% ante 2022.

O banco estimou para 2024 alta de 7% a 11% para a carteira de crédito, com expansão de 3% a 7% na margem financeira e aumento de 2% a 6% nas receitas de prestação de serviços e de 5% a 9% nas despesas operacionais. Em provisão para devedores duvidosos, calculam entre 35 bilhões a 39 bilhões de reais.

Analistas do JPMorgan também avaliaram que o banco apresentou um resultado fraco para o quarto trimestre e um guidance decepcionante.

"Nós entendemos que o Bradesco está em um caminho de recuperação, mas o guidance fornecido implica lucro de apenas cerca de 18 bilhões de reais (ponto médio)", afirmaram Yuri Fernandes e equipe do em relatório a clientes, em estimativa similar aos cerca de 17 bilhões de reais do Citi.

 

 

Por Paula Arend Laier / REUTERS

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e líderes da Casa assinaram um requerimento para cobrar que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, preste esclarecimentos sobre os critérios utilizados na liberação de recursos apadrinhados por parlamentares.

Esse gesto acontece num momento de alta tensão entre Lira e o governo Lula (PT), além de fortes críticas de parlamentares sobre o que dizem ter sido uma baixa execução orçamentária do Executivo no fim do ano passado.

Lira e aliados afirmam que o governo não está cumprindo acordos que teriam sido firmados com os parlamentares e culpam, principalmente, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pela articulação do Executivo com o Legislativo.

Esse foi, inclusive, um dos recados que Lira deu em seu discurso na abertura dos trabalhos legislativos em cerimônia no Congresso Nacional na segunda-feira (5).

"Seguiremos firmes na prática da boa política, pressuposto mais do que necessário para o exercício da própria democracia. E a boa política, como sabemos, apoia-se num pilar essencial: o respeito aos acordos firmados e o cumprimento à palavra empenhada", disse Lira na segunda, sob aplausos de parlamentares presentes no plenário.

Inicialmente, o documento foi protocolado na tarde de segunda-feira somente com a assinatura de Lira. Não é comum que o presidente da Casa apresente proposições. No ano passado, por exemplo, segundo dados do portal da Câmara, ele assinou somente um requerimento: o de criação da Frente Parlamentar Mista da Hotelaria Brasileira.

Na tarde de terça (6), novo requerimento com o mesmo conteúdo foi registrado no sistema, dessa vez também com a assinatura de líderes próximos a Lira. Estão na lista parlamentares que integram a base de apoio ao presidente Lula na Casa, bem como representantes de partidos da oposição e de legendas que se consideram independentes.

São eles: Hugo Motta (Republicanos-PB), Afonso Motta (PDT-RS), Elmar Nascimento (União Brasil-BA), Adolfo Viana (PSDB-BA), Romero Rodrigues (Podemos-PB) e Altineu Côrtes (PL-RJ).

Integrantes do alto escalão do Congresso reclamam que, no fim do ano passado, o governo, principalmente o Ministério da Saúde, fez repasses a municípios na forma de emendas abaixo do esperado pelos parlamentares. Além disso, gerou ruídos na relação com os congressistas o veto de Lula de R$ 5,6 bilhões às emendas de comissão no Orçamento de 2024.

As emendas, um dos principais pontos de atrito, são uma forma com que deputados e senadores conseguem enviar dinheiro para obras e projetos em suas bases eleitorais e, com isso, ampliar seu capital político. Como mostrou a Folha de S.Paulo, a prioridade do Congresso é atender seus redutos eleitorais, e não as localidades de maior demanda no país.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara também disse que o Orçamento não pode ser de autoria exclusiva do Executivo "e muito menos de uma burocracia técnica que não foi eleita para escolher as prioridades da nação e não gasta a sola de sapato percorrendo os pequenos municípios", como fazem os parlamentares.

Ao longo de 2023, Nísia sofreu críticas de parlamentares do centrão devido à liberação dos recursos. Seu cargo virou cobiça de integrantes do partido do presidente da Câmara, principalmente pelo ministério deter grande orçamento.

Um líder próximo a Lira afirma que a apresentação do requerimento demonstra a insatisfação dos parlamentares com a execução dos recursos e é um reflexo da pressão que os líderes vêm recebendo de deputados de seus partidos, além de prefeitos, principalmente por se tratar de ano eleitoral.

Ele diz que há um "efeito dominó", diante da reclamação de prefeitos que afirmam que "foi criada uma expectativa sobre os repasses e isso não se concretizou".

No requerimento, os líderes pedem que a ministra esclareça "como são realizadas as composições dos recursos destinados às ações da saúde de atenção primária e atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar". Eles afirmam que esses esclarecimentos se fazem "urgentes".

Eles justificam, no documento, que apesar de o sistema do ministério disponibilizar relatórios sobre a execução orçamentária, "o que se verifica, na prática, são informações que não permitem uma análise global e individualizada por estados e municípios, para melhor compreensão da distribuição dos recursos federais para o sistema de saúde".

"Com as informações disponibilizadas, sistema utilizado em que somente os entes têm acesso, fica impossível o acesso aos deputados e aos cidadãos comuns da real necessidade de recurso pelos municípios e estados para promoção da saúde, motivo pelo qual se faz necessário o presente requerimento", afirmam.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Política

WASHINGTON - Republicanos no Senado dos EUA derrotaram nesta quarta-feira uma tentativa bipartidária de reforçar a segurança na fronteira que demorou meses para ser negociada, mas afirmaram que ainda podem fornecer o auxílio a Ucrânia e Israel que havia sido vinculado ao acordo.

Com uma votação de 49 a 50, majoritariamente de acordo com as linhas partidárias, o Senado não aprovou o pacote bipartidário de 118 bilhões de dólares que reforçaria leis de imigração, ajudaria a Ucrânia a combater a invasão russa e apoiaria Israel em sua guerra contra o Hamas.

A medida precisava de 60 votos para avançar na câmara, que os democratas controlam por uma margem de 51 a 49.

Durante meses, republicanos insistiram que qualquer auxílio adicional aos dois aliados dos EUA também precisaria tratar do alto número de imigrantes chegando pela fronteira de EUA e México -- uma das principais preocupações dos eleitores.

Mas muitos republicanos prontamente rejeitaram o pacote quando ele foi divulgado no último domingo, apesar de ele conter muitas das suas prioridades. O ex-presidente Donald Trump os pressionou a rejeitar qualquer concessão, enquanto faz campanha para derrotar o presidente democrata Joe Biden na eleição de novembro.

Apenas quatro dos 49 republicanos votaram pelo projeto de lei.

“Alguns foram muito claros comigo que tinham diferenças políticas com o projeto”, disse o senador republicano, James Lankford, um dos negociadores.

“Eles disseram que é a hora errada de resolver o problema, deixem a eleição presidencial resolver o problema.”

A senadora independente Kyrsten Sinema, outra das autoras do acordo, disse estar perplexa com a súbita mudança de posições.

"Há três semanas, todo mundo queria resolver a crise da fronteira", disse. "Ontem, ninguém queria."

Ainda assim, a derrota do projeto de lei deixou em aberto a possibilidade de o Congresso ainda fornecer a tão necessária ajuda aos aliados dos EUA. Esperava-se que o Senado votasse no final do dia um pacote de 96 bilhões de dólares que elimina as disposições relativas à imigração mas deixa a ajuda externa intacta.

Um assessor do senador republicano Roger Wicker previu que um pacote de ajuda externa obteria bem mais do que os 60 votos necessários entre os 100 senadores -- uma rara demonstração de apoio interpartidário.

Mas mesmo que passe, essa ajuda enfrenta perspectivas incertas na Câmara dos Deputados, uma vez que os republicanos que controlam a Casa têm-se recusado a dar mais apoio à Ucrânia.

 

 

por Por Patricia Zengerle e Makini Brice e Richard Cowan / REUTERS

Publicado em Política

ROMA - Um bebê de 37 semanas com um "enorme tumor na garganta" que o impediria de respirar ao nascer foi salvo por uma operação cirúrgica inédita realizada no Hospital Pediátrico Bambino Gesù, em Roma, Itália.

A primeira parte da operação, que durou cerca de 40 minutos, ocorreu ainda na barriga da mãe, enquanto o bebê estava na placenta e com o cordão umbilical intacto. Só depois foi realizada a cesariana e finalizada a segunda parte da cirurgia.

Durante a gravidez, o bebê desenvolveu uma massa tumoral benigna, mas "tumultuosa", que se tornou gigante na fase final da gestação.

Segundo o hospital, o tumor, localizado no pescoço do menino, era "gigante", do tamanho da sua cabeça, e já estava a prejudicar não só os vasos sanguíneos como a traqueia.

Se não tivesse sido parcialmente removido enquanto ainda estava na placenta e a respirar com a ajuda do cordão umbilical, o tumor teria impedido o bebê de sobreviver, uma vez que estava a tapar-lhe as vias respiratórias e impossibilitava a intubação.

Três dias depois de nascer, o menino voltou a ser operado. Desta vez a cirurgia durou sete horas.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Saúde

ALEMANHA - Ano começa com série de paralisações, e alemães se perguntam se há mais greves hoje do que no passado. Para especialista, inflação aliada à carência de mão de obra deixam cenário propício a graves.Na Europa, a fama de país das greves é da França, mas, nas últimas semanas, a impressão de muitos alemães é de que a Alemanha bem que merece essa alcunha.

"Isso se deve sobretudo ao fato de estarem ocorrendo greves em setores como transportes, o que afeta um grande número de cidadãos", diz Thorsten Schulten, da Fundação Hans Böckler, que é ligada aos sindicatos de trabalhadores.

Quando há paralisações em setores como construção civil, química ou metalurgia, mesmo que haja um maior número de grevistas, isso não é percebido da mesma maneira pela população porque menos pessoas são diretamente afetadas, argumenta.

Na quarta-feira (07/02), são trabalhadores da Lufthansa que cruzaram os braços, em paralisação convocada pelo sindicato Ver.di. Algumas semanas atrás, a Deutsche Bahn parou, em seguida foi a vez de vários aeroportos e, depois, do transporte público nas cidades.

Não está claro se há mesmo mais greves do que antes, pois ainda não há números sobre as paralisações recentes. Mas a participação dos trabalhadores tem sido maior, assegura Schulten. Segundo ele, mesmo os sindicatos ficaram surpresos com o número de adesões aos movimentos e com o de novos filiados.

"Temos hoje, com certeza, mais greves do que há dez anos", opina o especialista Marcel Fratzscher, do instituto econômico DIW. "Porém, também houve fases nos anos 1980 em que se fez muita greve na Alemanha."

Uma comparação com outros países da Europa Ocidental mostra que, na Alemanha, a situação é bem mais tranquila. Entre os anos de 2012 e 2021, em média 18 dias de trabalho por ano foram perdidos para cada grupo de mil trabalhadores. Na França a média é de 96, e na Bélgica, de 92.

 

Greves ainda mais comuns

Na Alemanha, são sobretudo as perdas na renda causadas pela inflação que levam os trabalhadores a cruzarem os braços. "O poder de compra de muitas pessoas diminuiu porque os salários subiram bem menos do que os preços nos últimos três anos, e as pessoas querem agora recuperar essa perda", diz Fratzscher.

Outro fator, é a carência de mão de obra na Alemanha. "Temos 1,8 milhão de vagas não preenchidas. Isso torna as pessoas que têm emprego mais autoconfiantes para exigir melhores condições de trabalho e melhor remuneração", explica Fratzscher.

De fato, os grevistas não apenas pedem melhores salários, mas, em alguns casos, como na recente greve da Deutsche Bahn, também menos horas semanais de trabalho. Ao justificar a recente paralisação nos aeroportos, o presidente do sindicato Ver.di, Frank Werneke, disse que as condições de trabalho são "catastróficas" e que é preciso acabar com a sobrecarga dos trabalhadores.

Especialistas dizem que a Alemanha está deixando de ser um mercado de trabalho com grande oferta de trabalhadores para se tornar um mercado com grande oferta de empregos, e que essa tendência deverá se acelerar nos próximos anos. Isso fará com que o número de greves aumente ainda mais, preveem.

"Não vamos resolver os conflitos simplesmente passando um pano por cima", afirmou recentemente a nova diretora do sindicato IG Metall em Baden-Württemberg, Barbara Resch.

E várias negociações salariais importantes estão marcadas para 2024, por exemplo, nos setores bancários, na construção civil e nas indústrias química, metalúrgica e de eletroeletrônicos.

No fim de 2024, também se encerram os contratos coletivos de trabalho na Deutsche Post e nas administrações públicas do governo federal e dos municípios. Haverá negociações para mais de 12 milhões de trabalhadores, segundo a Fundação Hans Böckler.

 

O poder dos sindicatos

Na Alemanha, o poder de um sindicato se mede tanto pelo seu número de filiados quanto pela abrangência das convenções e acordos coletivos.

O Ver.di comunicou recentemente que 40 mil pessoas se associaram ao sindicato em 2023, o maior número anual desde a sua criação, em 2001.

Porém, se for considerado o período de 30 anos, a situação muda: os sindicatos perderam muitos filiados e de forma constante.

E não é fácil reverter essa tendência. Os filiados aos sindicatos não refletem a realidade do mercado de trabalho. Os nascidos no pós-Guerra, que deverão se aposentar nos próximos anos, estão claramente super-representados. Para manter o atual número de filiados, os sindicatos precisam ter todos os anos um saldo de ingressos maior do que o do número de pessoas que se aposentam. "Isso é uma tarefa hercúlea", comenta Schulten.

Para ele, o Ver.di deve seu grande número de filiados em 2023 às disputas laborais. Mas ele discorda de que os sindicatos estejam fazendo greve para aumentar o número de filiados. Fratzscher também descarta essa hipótese, mas observa que sindicatos também fazem greves para angariar novos membros ou tirar membros de outros sindicatos – "como no caso da recente greve dos maquinistas do GDL".

 

Nova lei ainda este ano

Também pelo aspecto das convenções e acordos coletivos, os sindicatos alemães perderam força nas últimas décadas. Se no início dos anos 1990 cerca de 80% dos empregados estavam em empregos para os quais havia um acordo ou convenção coletiva, hoje eles são menos da metade. A outra metade trabalha para empresas que não estão subordinadas as convenções e acordos coletivos com sindicatos.

A Comissão Europeia tem planos para mudar isso. Em fins de 2022, ela emitiu uma diretriz segundo a qual a cobertura de negociação coletiva nos Estados-membros deve ser aumentada para pelo menos 80%. Essa diretriz tem dois anos para ser transposta para a legislação nacional.

Na Alemanha, o ministro do Trabalho, Hubertus Heil, quer aprovar nos próximos meses uma lei para fortalecer as negociações coletivas. A nova legislação vai determinar que, por exemplo, só empresas subordinadas a acordos e convenções coletivas possam participar de concorrências públicas do governo federal.

 

 

ISTOÉ

Publicado em Economia

ALEMANHA - O observatório europeu Copernicus divulgou nesta quinta-feira (8) dados alarmantes: Janeiro de 2024 foi o oitavo mês consecutivo com recordes de temperatura, confirmando uma tendência preocupante de aquecimento global.

Desde junho de 2023, cada mês tem sido o mais quente já registrado para o período. Como consequência, 2023 foi oficialmente o ano mais quente da história, e 2024 segue um ritmo igualmente preocupante.

Em janeiro de 2024, a temperatura média do ar de superfície atingiu 13,14°C, 0,70°C acima da média de janeiro entre 1991 e 2020. Esse valor supera em 0,12°C o recorde anterior, estabelecido em janeiro de 2020.

A temperatura média global nos últimos doze meses (fevereiro de 2023 a janeiro de 2024) também é a mais alta já registrada, 0,64°C acima da média de 1991-2020 e 1,52°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.

Os oceanos também não escaparam da onda de calor. A temperatura média da superfície do mar global para janeiro de 2024 atingiu 20,97°C, um novo recorde para o mês. Este valor é 0,26°C mais quente do que o janeiro mais quente anterior (2016) e o segundo valor mais alto para qualquer mês no conjunto de dados do Copernicus, empatado com agosto de 2023 (20,98°C).

A sequência de recordes de temperatura e a confirmação de 2023 como o ano mais quente da história servem como um alerta urgente sobre a necessidade de medidas contundentes para combater o aquecimento global. A comunidade científica reforça que a mitigação dos impactos da crise climática é um desafio que exige uma resposta global e imediata.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Meio Ambiente

DOHA - A nadadora baiana Ana Marcela Cunha faturou o bronze na maratona de 5 quilômetros em Doha (Catar) e chegou a sua 17ª medalha em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos. Foi o primeiro pódio da delegação brasileira, que conta com 65 atletas em Doha. Classificada para a Olimpíada de Paris no último sábado (3), a brasileira de 31 anos cruzou a linha de chegada em 57min36s80, ficando a 2s90 da vencedora, a holandesa Sharon Ban Rouwendall (57min33s90). A prata ficou com a australiana Chelsea Gubecka ( 57min35s00).

Atual campeã olímpica da prova de 10 km em águas abertas, a multicampeã vai com tudo para defender o título olímpico em Paris. O pódio conquistado hoje por Ana Marcela é o oitavo seguido da nadadora em Mundiais. Ela começou a emplacar medalhas em 2010, quando faturou o bronze no Mundial águas abertas em Roberval (Canadá).  De lá para cá foram sete ouros, duas pratas, e outros sete bronzes.

Quem também competiu nos 5 km foi a gaúcha Viviane Jungblut, de 27 anos, também com vaga assegurada em Paris. A nadadora terminou na nona colocação. Na prova masculina, Pedro Farias chegou em 35º lugar.

O Mundial de Doha, que vai até 18 de fevereiro. Nesta quinta (8), o país compete no  revezamento  4x500m, última prova em águas abertas no porto de Doha.

Jogos de Paris

Além de duas vagas garantidas no Mundial Ana Marcela e Viviane no Mundial, o país já tem presença confirmada em Paris nas seguintes provas femininas: 400m livre (duas) e 1500m livre, No masculino, os brasileiros disputarão nos 100m livre, 400m livre e 100m borboleta. Em maio ( do dia 6 ao dia 11)  ocorrerá a seletiva para a Olimpíada,na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Rio de Janeiro (RJ). 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Esportes

SANTOS/SP - O Santos manteve o seu embalo na temporada e aumentou a crise no Corinthians. Na quarta-feira, 07, o Peixe venceu o clássico contra os rivais por 1 a 0, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista. O gol foi anotado por João Schmidt.

Com o resultado, o Alvinegro Praiano se aproximou ainda mais de uma vaga na próxima fase do Estadual. O clube lidera o grupo A, com 15 pontos, 11 a mais que o Ituano, que é o segundo. A equipe também é a líder na classificação geral.

Já o Timão segue com a vida difícil. O time amargou a sua quinta derrota seguida e está na lanterna da chave C, com somente três pontos, três a menos que o Mirassol, que abre a zona de classificação para as quartas de final. Os alvinegros também estão na vice lanterna da competição.

O clássico contou com a presença de Neymar nas arquibancadas. O ídolo santista chegou no estádio com cerca de 30 minutos do primeiro tempo e causou um grande alvoroço. Ele assistiu ao embate ao lado do presidente Marcelo Teixeira.

O Santos volta a entrar em campo no domingo (11), para visitar o Mirassol, às 18 horas (de Brasília). Já o Corinthians terá pela frente a Portuguesa em Itaquera, também no domingo, mas às 16 horas.

 

O jogo

Atuando com a força da sua torcida e vivendo boa fase, o Peixe foi superior na primeira etapa. A equipe entrou em campo acesa e logo foi para cima dos rivais. A primeira chance de gol saiu aos 17 minutos. Cazares fez boa jogada e acionou Pituca, que cruzou para Willian cabecear com perigo.

Cinco minutos depois, a pressão surtiu efeito. Otero cobrou escanteio com precisão, João Schmidt subiu sozinho e testou para o fundo da meta, sem chances para Cássio.

Em desvantagem, o Corinthians tentou esboçar uma reação. O time, contudo, criou muito pouco e assustou apenas aos 28. Garro cobrou falta, e Romero desviou para a defesa de João Paulo.

A partir de então, o jogo esfriou um pouco. Nos minutos finais, os mandantes apenas controlaram a posse para descer ao vestiário com a vitória parcial. Aos 41, Guilherme ainda descolou um chute para a intervenção de Cássio, sem grandes problemas.

 

2º tempo

Na volta do intervalo, o Santos seguiu melhor. Com cinco minutos, Otero cobrou falta pela esquerda e encontrou Nonato. O meia tentou a finalização e viu Willian desviar por cima do travessão.

O Timão, por sua vez, tentou apostar na bola parada, mas teve dificuldades para levar perigo. Com 11 minutos, Wesley até teve uma boa chance, após cruzamento de Fagner, porém acertou a rede de cima da meta.

Na sequência, Mosquito puxou contra-ataque pelo meio e deixou para Yuri Alberto. O atacante, que foi bastante hostilizado pelos torcedores santistas, buscou o canto, contudo isolou.

Já aos 26, o Peixe chegou perto do segundo. Aderlan tentou o cruzamento, mas mandou fechado e acertou o travessão. No lance seguinte, Morelos foi acionado na meia-lua e tirou tinta da trave em finalização rasteira.

A partir de então, o Alvinegro Praiano se fechou totalmente no campo de defesa e deixou os rivais trocaram passes no meio de campo. Os visitantes, entretanto, sofreram para encontrar espaços no meio da forte marcação montada por Carille.

E a estratégia deu resultado. O Corinthians até pressionou, mas não conseguiu buscar o gol de empate na Vila Belmiro. A melhor chance foi em cobrança de falta de falta de Rojas. Atento, João Paulo rebateu a pancada do paraguaio e garantiu o triunfo do Santos.

 

 

Por Rodrigo Matuck e Iúri Medeiros / GAZETA ESPORTIVA

Publicado em Esportes

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