SÃO CARLOS/SP - Com a participação dos representantes das equipes do São Carlos Futebol Clube, do Real Brasília, do Imperatriz e do Cruzeiro, o diretor de jogo da Federação Paulista de Futebol (FPF), Thiago Saletti Derobio e o secretário de Esporte de São Carlos, Fernando Carvalho, que também representou na ocasião o prefeito Netto Donato, abriram oficialmente na manhã desta quinta-feira (02/01), no auditório do Hotel Pérea, a Copa São Paulo de Futebol Júnior,.
Principal torneio de base do futebol brasileiro, esse ano a Copinha reúne 128 clubes na primeira fase da competição. Distribuídos em 32 grupos, os times brigarão pelo título a partir desta quinta-feira, dia 2 de janeiro. A final da competição acontece no dia 25 de janeiro, aniversário da Capital Paulista. A transmissão dos jogos da Copinha será feita pela TV Globo, Sportv, Cazé TV e canal do Youtube da FPF.
De acordo com o secretário Fernando Carvalho, a Prefeitura já viabilizou toda a infraestrutura do Luisão para que a tradicional Copinha seja disputada em São Carlos sem nenhuma intercorrência. “Novamente a Federação escolheu a cidade como uma das sedes, eleita uma das melhores da Copinha no ano passado. Esperamos receber um bom público no estádio do Luisão a partir de hoje. O torcedor vai encontrar um espaço humanizado e os jogadores um bom campo para a disputa dos jogos”, disse o secretário de Esporte.
Também participaram da solenidade de abertura da Copa SP os vereadores Edson Ferraz e Thiago de Jesus, Adilson Ferreira Brito, pelo São Carlos, Pedro Ayub pelo Real Brasília, Mateus Satler pelo Cruzeiro e Jheimy Carvalho representou o Imperatriz.
SÃO CARLOS/SP - Os corredores José Carlos e Maelson Moreira, da ASA/ADN São Carlos disputaram na véspera de ano, a tradicional Corrida de Santo Onofre, que acontece em Araraquara e tem o percurso de 7 km. A prova começou às 8h de terça-feira, 31.
A dupla fez uma prova, mas segundo o técnico e coordenador da equipe, Altair Maradona Pereira, os dois atletas, que competem na categoria master, tem o objetivo de preparação para 2025. “A ASA não é só pódio, Temos uma equipe que vai desde criança até a melhor idade e todos podem fazer parte, pois as atividades são totalmente gratuitas. Parabéns a nossos atletas”, disse Maradona.
Em Araraquara, após a prova, José Carlos elogiou a prova. “Além do prazer se participar da tradicional prova da região, me preparo para os Jogos da Terceira Idade e para o Campeonato Master. Sem preocupação com o tempo”, disse José Carlos.
“Gostei da corrida. Só achei que a largada foi tarde por conta que estava quente já logo cedo. Sobre o percurso, tinha muitas curvas e subidas quebrando o ritmo. Não corri o que queria por conta também que estamos fazendo a base. Mas gostei”, enfatizou Maelson.
EUA - Na quarta-feira (1º), um atropelamento mortal em Nova Orleans e a explosão de um Tesla em frente ao Hotel Trump, em Las Vegas, abalaram os EUA.
O primeiro ataque, que matou 15 pessoas, teria tido uma motivação terrorista, sendo que as autoridades afirmaram que suspeitavam que o responsável não teria agido sozinho.
Entretanto, a explosão de um carro em Las Vegas viria também a tornar-se objeto de investigação das autoridades norte-americanas, que afirmaram que estãoanalisando se havia alguma relação entre os dois incidentes.
Sabe-se agora, que o homem que se explodiu dentro do veículo em frente ao Hotel do presidente eleito dos EUA serviu na mesma base militar que o responsável pelo ataque de Nova Orleans.
O suspeito do incidente com o Tesla é Matthew Livelsberger, um homem de 37 anos, natural do Colorado.
Vale lembrar que um veículo Tesla Cybertruck, da marca automóvel de Elon Musk, explodiu esta quarta-feira em frente do hotel Trump de Las Vegas, deixando um morto e sete feridos. Segundo a rede de televisão ABC News, as autoridades estão avaliando o incidente como um possível ato terrorista.
A explosão ocorreu horas depois de um ataque em Nova Orleans, no qual um suposto ex-militar norte-americano, identificado pelo FBI como Shamsud Din Jabbar, de 42 anos, jogou o carro contra uma multidão que festejava o Ano Novo no histórico Bairro Francês, fazendo pelo menos 15 mortos e 25 feridos.
NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Força Tática prendeu um homem que estava sendo procurado pela Justiça, no bairro Antenor Garcia, neste dia 1º de janeiro.
Segundo informações, o patrulhamento era realizado, quando na Rua Isak Falgen, avistaram um sujeito em atitude suspeita e a abordagem foi realizada. Ao puxar a “capivara” do indivíduo, constou como Procurado pelo crime de tráfico de entorpecentes.
Diante das informações, o homem foi conduzido à Central de Polícia Judiciária São Carlos.
Sem visão de para onde quer ir, país anda em círculos com sinais contraditórios na economia e bloqueio mútuo do sistema político. Mas o mal-estar também é global.
BRASÍLIA/DF - O ano de 2024 foi um ano perdido para o Brasil. E é de se temer que 2025 seja semelhante. Isso depois da catástrofe dos anos Bolsonaro, quando a sociedade brasileira se viu mais dividida do que nunca, a imagem internacional do país ficou em ruínas, quase nenhuma família não sofreu o luto de uma morte por coronavírus, minorias como indígenas temiam por suas vidas e o meio ambiente foi deixado ao léu pelo próprio presidente para que fosse destruído
Mas, em vez de um novo amanhecer, um novo começo, o país está há dois anos sem rumo, preso na letargia. Uma razão para isso é que Lula foi eleito principalmente por não ser Bolsonaro. Mas seu programa não tinha nada a oferecer que os brasileiros já não tivessem ouvido antes: picanha e cerveja barata para todos e um país que deveria ser "feliz" novamente. Isso era muito pouco, mas foi o suficiente para vencer a eleição.
Lula, então, reconstruiu as estruturas estatais que haviam sido gravemente danificadas por Bolsonaro, colocou a igualdade social de volta no centro da política e deu novo destaque a questões como direitos humanos, proteção ambiental e indígenas, nomeando ministros carismáticos.
No palco internacional, ele enfraqueceu muito a reputação do Brasil na Europa ao se aproximar mais do Brics, hoje dominado por autocratas e ditadores. Em troca, é provável que tenha marcado pontos com eles – independentemente do que isso possa trazer ao Brasil.
Em áreas decisivas, no entanto, Lula parece ter sido abandonado pela sorte e pela habilidade política, como mostrou o ano de 2024.
Embora alguns dados econômicos sejam muito positivos – crescimento estável do PIB e queda no índice de desemprego – esses números positivos não se refletem no humor da população. De acordo com uma pesquisa da Genial/Quaest, 40% dos brasileiros acreditam que a economia se deteriorou nos últimos 12 meses.
Além disso, 68% dos entrevistados afirmaram que seu poder de compra caiu em comparação com o ano anterior. É claro que isso se deve à alta inflação dos últimos anos (considerada o principal motivo da eleição de Donald Trump nos EUA). Portanto, por enquanto, a picanha para todos prometida por Lula não se concretizará.
Igualmente ruim para Lula: há dois anos, ele vem pressionando em vão por uma redução da taxa de juros Selic, que está alta e deve aumentar ainda mais em 2025. Isso não é bom para as famílias e para as pequenas e médias empresas, mas é ótimo para os ricos, que podem seguir aumentando sua riqueza sem esforço. A desigualdade no Brasil, que sempre foi um dos principais males, fica assim mais cimentada.
Também é provável que o real se desvalorize ainda mais, com uma taxa de câmbio prevista de R$ 5,96 por dólar americano em 2025 – apesar de o real fraco ter sido um dos principais argumentos de campanha de Lula contra Bolsonaro, ao lado dos altos preços da comida.
Outra promessa que Lula não está cumprindo: o déficit primário zero em 2024. Em vez disso, o déficit do governo totalizou R$ 105,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano, razão pela qual os investidores estão cautelosos com o Brasil.
Bloqueio mútuo do sistema político
Mas é claro que não são apenas os dados econômicos contraditórios e o mau humor da população que fazem de 2024 um ano perdido para o Brasil, e que não apontam necessariamente para melhoras em 2025.
Há o bloqueio mútuo das instituições do sistema político brasileiro, expresso de forma emblemática na disputa de poder sobre as emendas parlamentares, que descaradamente são um veículo da corrupção tradicional e epidêmica no Brasil. Nada muda neste país, o Brasil está condenado a continuar andando em círculos. Todo novo começo termina de novo no começo.
Essa lei brasiliensis pode ser observada tanto na violência nas favelas, que permanece inalterada há décadas, como nas flagrantes violações da lei pela polícia militar mal treinada. Sempre há uma grande indignação quando algo ruim acontece. E então nada acontece. Todo aviso, toda tentativa de pensar em uma direção diferente, de tentar algo novo, é interrompida pela atitude conservadora dos brasileiros.
As catástrofes no Brasil são anunciadas. Foi assim em Brumadinho e aconteceu agora com a queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga o Maranhão e o Tocantins. Doze pessoas morreram, cinco seguem desaparecidas e existe o risco de um desastre ambiental devido à queda de um caminhão carregado de pesticidas no rio.
Os dois municípios conectados pela ponte – Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) – receberam R$ 35,6 milhões das emendas parlamentares. O valor foi gasto em shows e luzes de LED, entre outras coisas, em vez de reformar a ponte. O Brasil, ao que parece, está preso em um labirinto que construiu para si mesmo.
Isso fica mais evidente na atitude da maioria dos brasileiros sobre o meio ambiente. A quantidade de lixo que hoje pode ser encontrado nas praias, nas paisagens e nos rios quando se viaja pelo país, mesmo em lugares remotos, é de fazer chorar. E que, mesmo no governo Lula, a destruição das florestas brasileiras seguir firme e 60% do país ter ficado em alguns momentos coberto de fumaça de incêndios, é o sinal mais claro de que não mudou muita coisa desde a saída de Bolsonaro.
Falta uma visão positiva também no mundo
Este governo e este país não têm uma visão e uma ideia de para onde realmente querem ir. Por um lado, isso certamente tem a ver com a idade de Lula, sua falta de frescor e da energia necessária. Por outro lado, no entanto, é claro que se trata de um fenômeno global.
Não existe uma visão positiva. Tudo gira em torno do medo e de batalhas defensivas: contra a catástrofe ambiental que as mudanças climáticas e a extinção de espécies provocarão, contra a ameaça aguda da Rússia contra a Europa (que o Brasil fica feliz em ignorar e minimizar), contra o conflito sem fim no meio oriente, contra a guerra iminente no Pacífico, contra as brigas que Trump desencadeará, contra as mudanças radicais que a IA já está provocando, contra a violência cotidiana.
Em suma, é uma época bastante triste e temerosa, na qual os demagogos estão florescendo. Uma das consequências é que muitas pessoas se retiram para a esfera privada e tentam de alcançar a riqueza instantânea por jogos de azar. Um sintoma: o sucesso das bets.
Se nada de extraordinário acontecer, 2025 será, infelizmente, tão ruim para o Brasil quanto 2024.
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Philipp Lichterbeck queria abrir um novo capítulo em sua vida quando se mudou de Berlim para o Rio, em 2012. Desde então, colabora com reportagens sobre o Brasil e demais países da América Latina para jornais da Alemanha, Suíça e Áustria. Ele viaja frequentemente entre Alemanha, Brasil e outros países do continente americano. Siga-o no Twitter em @Lichterbeck_Rio.
Autor: Philipp Lichterbeck
SÃO PAULO/SP - Os roubos em geral e os de veículos têm caído seguidamente no interior de São Paulo. No acumulado de 11 meses os índices criminais chegaram ao menor patamar da série histórica, conforme o balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Foram registrados 31.584 roubos — que incluem de carga e a banco — entre janeiro e novembro em todo o interior paulista. Esse é o menor número desde 2001. Em comparação a 2023, os casos de roubos diminuíram em 26,9%. Em novembro, a queda nesses crimes chegou a 25,7% no interior.
Em 2024, os roubos de veículos também atingiram o menor índice da série histórica. Até novembro, foram 6.824 delitos no interior do estado — redução de 25,1% sobre igual período de 2023. Foi a 11ª queda consecutiva nesses crimes registrada no penúltimo mês do ano.
Outras modalidades criminosas também recuaram no período
Os furtos em geral diminuíram 2,9% em novembro (19.069). No acumulado chegou a 4,5% de queda, atingindo 210.867 registros. Os furtos de veículos reduziram 1,7% no mês passado e 5,5% no ano.
Em novembro, a Polícia Civil registrou 135 homicídios dolosos nas cidades do interior do estado. Houve seis latrocínios — roubo seguido de morte.
As Delegacias de Defesa da Mulher investigaram 24 casos de feminicídios em novembro. Houve 670 denúncias de estupro no período.
Apreensão de drogas aumentam 126% no interior paulista em novembro
As forças de segurança paulistas apreenderam 12,4 toneladas de drogas em novembro no interior de São Paulo, um aumento de 126% com relação ao mesmo período de 2023. Na época, foram retiradas de circulação 5,5 toneladas de entorpecentes. A maior parte das apreensões foi de maconha, totalizando 10,6 toneladas.
Em 2024, são 126,7 toneladas de drogas apreendidas no interior paulista, sendo pouco mais de 100 toneladas só de maconha.
As Polícias Civil e Militar ainda retiraram das ruas 672 armas de fogo ilegais. Houve ainda a recuperação de 1.801 veículos roubados ou furtados.
No mês passado, 11.064 infratores foram presos e apreendidos, sendo a maior parte em flagrante.
BRASÍLIA/DF - A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda divulgou lista de 66 empresas que estão liberadas desde quarta-feira (1º de janeiro) a explorar o mercado nacional de apostas eletrônicas de quota fixa, as chamadas de bets.
A autorização para as empresas operarem bets no Brasil depende do pagamento de outorga de R$ 30 milhões. Cada portaria de liberação permite o uso de até três marcas por empresa. No total, mais de R$ 2 bilhões foram pagos pelas empresas para obterem as outorgas. O número de empresas autorizadas corresponde a 58% dos pedidos iniciais (113).
De acordo com a lista de empresas da SPA, o mercado regulado de bets terá inicialmente 139 marcas. Todas deverão operar exclusivamente no domínio “.bet.br”. As empresas detentoras das marcas terão de cumprir normas de segurança financeira e práticas de jogo responsável, e respeito à legislação contra a lavagem de dinheiro.
As portarias que concedem autorização foram publicadas na edição de 31 de dezembro do Diário Oficial da União. Catorze empresas receberam de liberações definitivas e 52 empresas tiveram autorizações provisórias pois ainda estão pendentes na apresentação de informações ou documentos como a certificação do sistema de apostas.
Segundo a SPA, empresas em atividade que não tiverem autorização oficial não poderão fazer transações financeiras e serão bloqueadas na internet. “As instituições financeiras e de pagamento passam a ser vedadas de realizar transações, que tenham por finalidade a realização de apostas de quota fixa com pessoas jurídicas que não tenham recebido a autorização. Aquelas empresas não autorizadas, mas que continuam com domínios ativos que ofertam serviço de aposta de quota fixa são consideradas ilegais e serão bloqueadas”, detalha nota da secretaria.
Divulgação da SPA também afirma que a regulamentação “possibilitará corrigir problemas estruturais do setor e mitigar riscos associados à prática de apostas, como o jogo problemático e o superendividamento.” Conforme a nota, para evitar esses problemas haverá “controle rigoroso dos fluxos financeiros.”
Além disso, estão proibidos a concessão de crédito pelas bets aos usuários para apostas e de bônus de entrada, e deverá haver identificação dos apostadores por CPF, com reconhecimento facial.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - Segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estavam perto de cumprir os requisitos para a aposentadoria no ano passado devem conferir, em 2025, se já atingiram as condições mínimas para pedir o benefício.
As regras mudaram a partir desde ontem (1º). As alterações atingem os contribuintes que já estavam no mercado de trabalho -pagando o INSS como autônomo ou por ter emprego com carteira assinada- e têm regras de transição para se aposentar.
Os requisitos são atualizados ano a ano após a reforma da Previdência, publicada em 13 de novembro de 2019.
Uma das regras de transição aprovadas na época não se aplica mais, apenas se o cidadão cumpriu os requisitos naquele período e consiga comprovar, com documentos, que tem direito a ela.
Trata-se do pedágio de 50%, que consiste em trabalhar por mais metade do tempo que faltava para pedir o benefício em 13 de novembro de 2019, no caso de quem estava há ao menos dois anos de se aposentar. As mulheres precisavam ter 28 anos de contribuição e os homens, 33 anos.
Isso porque o benefício por tempo de contribuição era concedido aos 30 anos de INSS (mulher) ou 35 anos (homem).
Outra regra que deixou de valer foi a da idade mínima para a aposentadoria por idade das mulheres. Antes, elas se aposentavam com 60 anos de idade. A partir da reforma, a idade mínima foi subindo seis meses a cada ano, até chegar em 62 anos em 2023, regra que vale a partir de então.
QUAIS AS REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA A APOSENTADORIA?
PEDÁGIO DE 100%
Os segurados que estão na ativa podem se enquadrar na regra de transição do pedágio de 100%, que consiste em trabalhar e pagar o INSS por mais 100% do tempo que faltava para a aposentadoria na data de início da reforma -novembro de 2019.
Neste caso, se o cidadão estava a dois anos do benefício por tempo de contribuição, que exige 30 anos de pagamentos ao INSS das mulheres e 35 anos, dos homens, deve trabalhar mais dois anos, por exemplo, somando quatro.
PONTOS
Há também a regra de transição por pontos, que determina o direito à aposentadoria ao atingir uma pontuação mínima, somando tempo de contribuição e idade. Em 2025, a pontuação será de 102 para os homens e 92 para as mulheres.
Os pontos sobem a cada ano, até chegar em 105 (homens) e 100 (mulheres) em 2033. É preciso ter o tempo mínimo de contribuição de 35 anos e 30 anos, respectivamente.
VEJA A PONTUAÇÃO MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO
Ano - Homens - Mulheres
2019 - 96 - 86
2020 - 97 - 87
2021 - 98 - 88
2022 - 99 - 89
2023 - 100 - 90
2024 - 101 - 91
2025 - 102 - 92
2026 - 103 - 93
2027 - 104 - 94
2028 - 105 - 95
2029 - 105 - 96
2030 - 105 - 97
2031 - 105 - 98
2032 - 105 - 99
A partir de 2033 - 105 - 100
IDADE MÍNIMA
A outra regra de transição válida é a da idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. Homens devem ter, no mínimo, 35 anos de contribuição ao INSS e mulheres, 30 anos. A idade mínima exigida deles é de 64 anos e, delas, 59 anos. Essa idade sobe meio ponto a cada ano.
VEJA A IDADE MÍNIMA PARA SE APOSENTAR A CADA ANO
Ano - Homens - Mulheres
2019 - 61 - 56
2020 - 61 anos e 6 meses - 56 anos e 6 meses
2021 - 62 - 57
2022 - 62 anos e 6 meses - 57 anos e 6 meses
2023 - 63 - 58
2024 - 63 anos e 6 meses - 58 anos e 6 meses
2025 - 64 - 59
2026 - 64 anos e 6 meses - 59 anos e 6 meses
2027 - 65 - 60
2028 - 65 - 60 anos e 6 meses
2029 - 65 - 61
2030 - 65 - 61 anos e 6 meses
A partir de 2031 - 65 - 62
TRANSIÇÃO PARA OS PROFESSORES
Os professores que já estavam no mercado de trabalho formal, em escola particular, podem se aposentar pela regra de transição, que também muda em 2025. Há duas opções, por pontos e por idade mínima. A diferença é que professores e professoras se aposentam com tempo mínimo menor do que os demais segurados.
Na transição por pontos, eles devem cumprir o tempo mínimo de contribuição e atingir a soma necessária da idade e do tempo de contribuição. A pontuação será acrescida de um ponto a cada ano até atingir o limite de 100 pontos para mulher e 105 pontos para homem.
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Até a reforma da Previdência, a média salarial da aposentadoria, que é a base para calcular o valor a ser recebido, era obtida considerando os 80% maiores salários entre julho de 1994 e o mês anterior ao pedido. Os 20% menores eram descartados.
Depois de 13 de novembro de 2019, o cálculo da média passou a levar em consideração todos os salários de contribuição desde julho de 1994 até o mês anterior do pedido, sem descartar os menores, o que faz com que o valor do benefício seja menor em comparação com a regra anterior.
Pelas regras de transição, o valor da aposentadoria segue o cálculo de 60% da média salarial mais 2% para cada ano acima de 15 anos de contribuição (para mulheres) e 20 anos de contribuição (para homens).
O valor final é limitado ao teto do INSS e não pode ser inferior ao salário mínimo, que sobe para R$ 1.518 a partir desta quarta.
COMO SABER QUANDO POSSO ME APOSENTAR?
Por meio do aplicativo ou site Meu INSS é possível simular a aposentadoria e checar qual regra de transição já atingida e é mais vantajosa. O sistema leva em consideração as informações que estão no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), base de dados do governo federal.
Antes de fazer a simulação, o segurado precisa ver se todos dados e informações sobre seus empregos e/ou suas contribuições como autônomos estão corretos. Vale a pena verificar se vai atingir alguma outra regra mais vantajosa em poucos anos e esperar, caso seja possível.
DIREITO ADQUIRIDO
Quem conquistou o direito à aposentadoria em 2024 ou antes da reforma tem o chamado direito adquirido. Isso significa que pode se aposentar com as regras válidas naquela data, se forem mais vantajosas.
O direito adquirido é respeitado mesmo para quem não pediu a aposentadoria ainda. No entanto, é preciso provar com documentos contemporâneos -da época do trabalho- que atingiu melhores condições.
Como saber se devo adiar a aposentadoria ou me aposentar já?
A decisão de pedir o benefício ao INSS ou não é muito particular e deve ser analisada de forma que não prejudique o segurado no futuro. A reforma da Previdência foi aprovada com a intenção de fazer com que os segurados adiem o pedido da aposentadoria.
Quem atinge o direito e pode ter regra mais vantajosa em breve pode esperar e ganhar mais, mas deve saber que estará abrindo mão de renda. No entanto, se esperar mais, vai ganhar mais.
QUAIS SÃO E PARA QUEM VALE AS NOVAS REGRAS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA?
A principal mudança a reforma da Previdência foi a instituição de idade mínima para homens e mulheres pedirem o benefício. Eles devem ter 65 anos e elas, 62. O tempo de contribuição é diferente. Mulheres precisam contribuir por, no mínimo, 15 anos. Homens precisam pagar o INSS por ao menos 20 anos.
Cada ano que ultrapassar o tempo mínimo garante um acréscimo de 2% sobre a média salarial. Quem tem o tempo mínimo recebe 60% sobre a média.
FOLHAPRESS
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