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SÃO PAULO/SP - O preço da cesta básica de alimentos subiu, em outubro, em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento, divulgado hoje (6), os maiores preços foram encontrados em São Paulo (R$ 595,87), Rio de Janeiro (R$ 592,25), Florianópolis (R$ 584,76) e Porto Alegre (R$ 581,39). Os menores, em Natal (R$ 436,76) e Aracaju (R$ 442,26).

As maiores altas em outubro ocorreram em Brasília (10%), São Paulo (5,77%), e Campo Grande (5,54%). Das 17 capitais pesquisadas, só houve registro de queda em duas: Salvador (-1,05%) e Curitiba (-0,6%). No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as maiores elevações de preço ocorreram em Salvador (26,07%), Aracaju (25,65%), e João Pessoa (20,45%). As menores, em Brasília (3,5%), Vitória (10,74%), e Belém (13,06%).

 

Produtos

Em outubro, o valor do óleo de soja apresentou aumentou nas 17 capitais pesquisadas, com destaque para Brasília (47,82%), João Pessoa (21,45%), Campo Grande (20,75%) e Porto Alegre (20,22%). O preço médio do arroz agulhinha também registrou alta em todas as capitais, com variações entre 0,39%, em Aracaju, e 37,05%, em Brasília.

Em 16 das 17 capitais pesquisadas em outubro, o preço médio da carne bovina de primeira registrou alta: variou de 0,5%, em Curitiba, a 11,5%, em Brasília. Já o valor do tomate subiu em 13 capitais, variou de 1,48%, em Belém, a 47,52%, em Brasília. As quedas aconteceram em Salvador (-6,21%), Curitiba (-5,18%), Vitória (-1,36%) e Recife (-1,14%).

Com base na cesta mais cara, registrada em outubro em São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.005,91, o que corresponde a 4,79 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em conta uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

 

 

*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O PROCON de São Carlos, órgão integrante da Associação Brasileira de PROCONS - PROCONSBRASIL -, em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Comissão Especial de Direito do Consumidor e Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor - MPCON, todos preocupados com o aumento dos preços de gêneros alimentícios verificado em todo o país, que expõe de forma clara a vulnerabilidade dos consumidores durante a pandemia, encaminharam um ofício conjunto à Secretaria Nacional do Consumidor - SENACON.

O documento expõe a imediata necessidade de intervenção do poder público, em especial dos ministérios da Justiça, da Economia e da Agricultura, para a contenção dos frequentes aumentos à que os alimentos que compõem a cesta básica estão expostos, prejudicando a saúde financeira do consumidor.

De acordo com Juliana Cortes, diretora do PROCON São Carlos, sem a elaboração de diretrizes governamentais não é possível reverter o atual cenário econômico. “O aumento demonstra a demanda por itens alimentícios, em virtude da melhoria do poder de compra, especialmente por aqueles que estavam fora do mercado de trabalho e agora passaram a receber benefício assistencial do governo e, ao mesmo tempo, um estímulo à venda de tais produtos ao exterior em face de grande valorização do dólar”.

Provocada a se manifestar, a Secretaria Nacional do Consumidor salientou que já fez uma articulação interministerial marcando uma reunião urgente para dialogar com os integrantes dos outros ministérios que cuidam desse tema para compreender o que gerou esse salto no preço de alguns produtos.

Os ministérios da Agricultura e da Economia se comprometeram a enviar os dados e informações necessárias, especialmente àqueles relacionados ao comércio exterior. Com base nas informações que serão passadas em caráter de urgência, a SENACON avaliará as alternativas para garantir a competitividade nesse setor e, principalmente, para que não faltem produtos da cesta básica para o consumidor brasileiro.

Filipe Vieira, presidente da PROCONSBRASIL, reitera que a questão não é apenas local e sim nacional e que os órgãos de proteção e defesa do consumidor já estão articulados para reverter tal cenário e que é importante que a população cobre, de seus representantes na esfera legislativa, a adoção de medidas pertinentes para conter esses frequentes aumentos dos preços dos alimentos.

SÃO PAULO/SP - O preço da cesta básica aumentou, no mês de agosto, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na comparação com o mês anterior. Em quatro capitais (Curitiba, Brasília, Natal e João Pessoa), o custo da cesta básica diminuiu.

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos levam em conta os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta - conforme Decreto-Lei 399/38 - durante um mês.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta nas capitais pesquisadas, em agosto, foi de 99 horas e 24 minutos, maior do que em julho, quando ficou em 98 horas e 13 minutos.

O Dieese verificou também que o trabalhador comprometeu, em agosto, na média, 48,85% do salário-mínimo líquido – ou seja, após o desconto referente à Previdência Social – para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em julho, o percentual foi de 48,26%.

 

Cesta mais cara

Entre as capitais analisadas, a cesta básica mais cara foi a de São Paulo, onde o preço médio ficou em R$ 539,95; seguida por Florianópolis, com R$ 530,42. As cestas mais baratas foram as de Aracaju, com preço médio de R$ 398,47; e de João Pessoa, R$ 414,50.

Em São Paulo, houve alta de 2,9% na comparação com julho. No ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos aumentou 6,6% e, nos últimos 12 meses, 12,15%. Na cidade de São Paulo, especificamente, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em agosto, foi de 113 horas e 40 minutos, e o valor da cesta corresponde a 55,86% do salário-mínimo líquido.

Com base na cesta mais cara de agosto, que foi a da capital paulista, o Dieese estima que o salário-mínimo necessário para o sustento de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria ser a R$ 4.536,12, o que corresponde a 4,34 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045.

Percentualmente, a maior alta mensal ocorreu em Vitória, com 5,08% de aumento, o que deixou o valor da cesta em R$ 509,45. Considerando a variação no ano de 2020, Salvador teve a maior alta (16,15%), deixando o preço da cesta em R$ 418,72. Já nos últimos 12 meses, a maior alta foi registrada no Recife, um aumento de 21,44%, resultando na cesta de R$ 439,19.

 

 

*Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A pandemia atual está mudando a vida de todo mundo, mas para algumas pessoas, o impacto está sendo maior, colocando-as em uma condição mais vulnerável. E, nesses tempos de isolamento social, podemos aprender a importância da união e da caridade.

Pensando nisso, nós dos Arautos do Evangelho criou a campanha 'Cesta Básica', uma iniciativa para ajudar pessoas que estão passando mais dificuldades e até fome.

Caso você queira doar alimentos ou doar em espécie, entre em contato pelo Whatsapp (16) 99134-8745.

Que Nossa Senhora de Fátima recompense a cada um que contribuírem com esta iníciativa.

Maiores informações CLIQUE AQUI.

Serviço: 

Arautos do Evangelho fica na Rodovia Dr. Paulo Lauro Km 144

São Carlos-SP

Categoria de alimentos segue apresentando as maiores elevações de preço; a batata, por exemplo, subiu 29,1%; a cebola 25% e a salsicha avulsa 13,2%

ARARAQUARA/SP -  O preço da cesta básica araraquarense registrou, em maio, alta de 1,8% na comparação com o mês anterior, atingindo o valor médio de R$ 644,26. No acumulado de janeiro até maio de 2020 o aumento chegou a 4,1% ou R$ 35,62 e na comparação interanual a cesta está 15,1% mais cara, elevação de R$ 84,76 em doze meses, descontados os efeitos da inflação.

Segundo levantamento do Núcleo de Economia do Sincomercio Araraquara, realizado em nove supermercados da cidade, esta é a quarta elevação consecutiva e a segunda maior variação mensal observada em 2020, atrás apenas do que foi registrado no mês de abril quando o aumento chegou a 2,3%.

O trabalhador que possui renda líquida de um salário mínimo (R$ 961,40), utilizou aproximadamente 67% do seu salário para adquirir os 31 produtos que compõem a cesta de produtos analisada. Levando em consideração a remuneração média dos trabalhadores formais no município - R$ 2.595,78, de acordo com o IBGE (2017) - o valor atual da cesta básica alcança 24,8% do rendimento desses profissionais.

Evolução mensal no preço médio da cesta básica em Araraquara - 2020

Fonte/Elaboração: Sincomercio Araraquara

Ainda de acordo com a pesquisa, considerando os 31 itens coletados, onze sofreram reduções de preço enquanto 19 estão mais caros. Desses, as maiores altas ocorreram na categoria de alimentos: a batata subiu 29,1%; a cebola 25% e a salsicha avulsa 13,2%.

O encarecimento dos itens de hortifruti se deve à redução da quantidade ofertada, tanto em decorrência do período de entressafra, como pelas adversidades climáticas enfrentadas pelos produtores agrícolas. O fim da safra das águas limitou a distribuição da batata em território nacional, que no acumulado do ano apresentou elevação média de 66% no preço praticado no varejo.

Sobre a cebola, as chuvas durante o início da safra atrapalharam o calendário dos produtores rurais que optaram pelo cultivo tardio. Além desse fator, a entrada reduzida da cebola argentina por conta das medidas preventivas contra o coronavírus também influenciaram o encarecimento do bulbo, que registrou variação média acumulada de 102% em 2020.

As maiores quedas observadas referem-se, principalmente, à implantação das medidas de restrição das atividades de food service. Assim, os segmentos de avicultura e suinocultura vêm sentindo o reflexo da redução na quantidade demandada por restaurantes, lanchonetes, bares e similares. Em relação aos criadores de aves, como a oferta de animais foi superior à demanda, os produtores reduziram os preços com o intuito de elevar as vendas no mercado doméstico. O impacto dessa estratégia foi observado na redução dos preços praticados nos supermercados da cidade.

Principais variações no preço médio da cesta básica em Araraquara - mai/abr 2020

Fonte/Elaboração: Sincomercio Araraquara

Apesar das elevações de preço identificadas no período, o setor de supermercados e hipermercados segue apresentando crescimento nas vendas, como vem sendo relatado nas últimas divulgações do Índice Cielo do Varejo Ampliado. O indicador, que reúne informações a respeito do varejo em âmbito nacional, divulgou que esse setor cresceu, em média, 15,8% entre a primeira semana de março e a segunda semana de junho de 2020, na comparação com fevereiro do mesmo ano.

ARARAQUARA/SP - Dezenas de pessoas se aglomeraram na manhã deste último sábado, dia 6, próximo a um comércio da Avenida 36, na cidade de Araraquara, em busca de uma cesta básica.

A campanha “Corrente Morada Solidária” preparou cerca 350 cestas para doação, mas o número de pessoas que foram ao local na esperança de conseguir uma doação foi bem maior, segundo organizadores da ação divulgaram na rede social.

A entrega das cestas estava marcada para começar às 09h, no entanto, a concentração de pessoas começou ainda nas primeiras horas do dia, umas 06h. A fila, que começou na avenida 36, dobrava quarteirão perto das 10h, provocando aglomeração.

A Guarda Municipal esteve no local para controlar a fila e tentar evitar a proximidade entre as pessoas, que em alguns momentos não seguiram o distanciamento social de dois metros, como orientação da OMS – Organização Mundial da Saúde.

 

Empresa

A empresa que distribuiu as cestas básicas (adquiridas em parceria com parceiros do setor privado) informou ao Portal Morada, por telefone, que o número de pessoas superou a expectativa. E que, em determinados momentos tentaram organizar a fila e garantir o distanciamento seguro, mas nem todos respeitavam a orientação. E que, caso tenha uma nova ação, haverá a distribuição de senhas para organizar melhor a entrega.

 

 

*Por: Chico Lourenço / PORTAL MORADA

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