Quartas de final, aí vamos nós. Com um primeiro tempo de cinema, o Brasil garantiu classificação para as quartas de final da Copa do Catar após derrotar a Coreia do Sul por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (5) no Estádio 974. Agora, a seleção brasileira enfrenta a Croácia nas quartas.
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— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) December 5, 2022
A equipe canarinho não quis saber de brincadeira e entrou em campo para mostrar que a derrota contra Camarões foi apenas um acidente de percurso. Logo aos 6 minutos, na primeira boa chegada, a seleção de Tite abriu o placar.
Raphinha recebeu bom passe de Paquetá pela direita e cruzou na área. A bola passou por toda a área coreana e sobrou para Vinícius Júnior. O atacante dominou a bola e bateu com categoria no ângulo esquerdo do goleiro. Foi o segundo gol do atacante do Real Madrid (Espanha) pela seleção brasileira em 29 jogos, o primeiro em Copa do Mundo.
O gol brasileiro assustou a Coreia do Sul. Quatro minutos depois, Jung Woo-Young bobeou e perdeu a bola para Richarlison. O zagueiro acabou errando o chute e acertou o jogador brasileiro dentro da área: pênalti. Neymar foi para a cobrança e, com extrema categoria, ampliou a vantagem.
A Coreia ameaçou reagir e assustou. Aos 17 minutos, Hee-Chan recebeu na entrada da área e bateu de perna direita, no ângulo direito de Alisson. O goleiro voou e fez bela defesa, a primeira dele na Copa de 2022.
Só que a tentativa coreana não durou muito. Aos 28 minutos, Richarlison assinou uma obra-prima no Estádio 974. Ele dominou de cabeça no ataque, fez embaixadinha, passou para Marquinhos, que tocou para Thiago Silva. O capitão encontrou o camisa 9 na cara do goleiro, e o atacante não perdoou. Um golaço com direito à dança do pombo feita até por Tite.
Aos 35 minutos, a goleada já estava sacramentada. Neymar puxou contra-ataque e encontrou Vinícius Júnior. O atacante cruzou para Paquetá bater de primeira e marcar o quarto do Brasil. O camisa 7 teve chance de fazer o quinto aos 45 minutos, mas desperdiçou uma chance cara a cara com o goleiro Kim Seung-Gyu.
O Brasil ainda perdeu mais uma boa oportunidade com Richarlison, aos 48 minutos. O camisa 9 entrou livre pela direita e chutou rasteiro para mais uma boa defesa de Kim Seung-Gyu.
A Coreia voltou a assustar no início da segunda etapa. Son recebeu lançamento pela esquerda e bateu colocado na entrada da grande área. Alisson desviou e a bola foi pela linha de fundo. O Brasil respondeu com duas boas chegadas de Raphinha pela direita, mas foi parado pelo goleiro. Os coreanos quase fizeram o gol de honra com Hwang Hee-Chan, que aproveitou erro de Danilo e soltou a bomba de perna direita. Alisson, mais uma vez, fez grande defesa e salvou.
De tanto insistir, a Coreia chegou ao gol de honra. E foi um golaço. Paik Seung-Ho aproveitou sobra de escanteio pela direita e soltou a bomba no ângulo esquerdo de Alisson. Mas parou por aí. Final: 4 a 1 para o Brasil. O time de Tite enfrenta a Croácia, a partir das 12h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (9), pelas quartas de final da Copa do Mundo, no Estádio Cidade da Educação.
COREIA DO SUL - Um gol de cabeça de Son Heung-min no primeiro tempo garantiu à Coreia do Sul uma vitória por 1 a 0 sobre Camarões em Seul, nesta terça-feira (27), quando o atacante do Tottenham Hotspur marcou pelo segundo jogo consecutivo para o time comandando por Paulo Bento.
Son marcou aos 35 minutos, depois de também balançar as redes em uma cobrança de falta no empate de 2 a 2 com a Costa Rica na sexta-feira (23).
Camarões, que está no grupo do Brasil na Copa do Mundo, sofreu sua segunda derrota seguida, depois de perder para o Uzbequistão por 2 a 0 na sexta-feira (23).
Son foi a principal ameaça contra os visitantes e esteve perto de marcar um segundo gol no final do jogo com uma cobrança de falta que passou perto do travessão, enquanto Leandre Tawamba poderia ter dado a Camarões um empate, mas sua tentativa foi fraca demais para superar o goleiro.
Os sul-coreanos, que disputarão sua décima Copa do Mundo consecutiva, enfrentarão Gana, Uruguai e Portugal no Catar em novembro, enquanto Camarões está no grupo de Brasil, Suíça e Sérvia.
COREIA DO SUL - A Coreia do Sul e os Estados Unidos (EUA) divulgaram que dispararam oito mísseis terra-terra na manhã de 2ª feira (6) na costa leste sul-coreana, respondendo ao lançamento de mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte no domingo (5).
O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, prometeu adotar uma linha mais dura contra a Coreia do Norte. Ele concordou com o presidente dos EUA, Joe Biden, de realizar uma cúpula,em maio, em Seul, em intensificar exercícios militares conjuntos e adotar postura combinada de dissuasão.
A ação é uma demonstração da “capacidade e prontidão para realizar ataques de precisão” contra a fonte norte-coreana dos lançamentos de mísseis ou os centros de comando e apoio, disseram os militares sul-coreanos, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Norte promoveu uma série de lançamentos de mísseis este ano, e Yoon disse que os programas de mísseis e armas nucleares do vizinho do norte atingiram nível em que representam ameaça à paz regional e mundial.
Os militares da Coreia do Sul e dos EUA dispararam oito mísseis terra-terra durante cerca de 10 minutos, a partir das 4h45 de segunda-feira (horário local), em resposta aos oito mísseis disparados pela Coreia do Norte no domingo, informou a Yonhap.
Uma autoridade do Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou que oito sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) foram disparados.
COREIA DO SUL - No segundo dia de seu giro pela Ásia, o presidente americano Joe Biden se reuniu com o novo chefe de estado sul-coreano, Yoon Suk-yeol, no sábado (21). Após um longo encontro, os dois líderes reafirmaram sua vontade de reforçar sua aliança no plano militar e econômico. A Coreia do Norte, que atravessa uma crise sanitária após ter detectado os primeiros casos de Covid-19, esteve no centro das discussões.
Biden e Suk-yeol mostraram que estavam de acordo sobre uma política linha dura com Pyongyang. Eles afirmaram que os Estados Unidos estavam prontos a utilizar armas convencionais e nucleares para dissuadir qualquer ataque à Coreia do Sul e que contemplavam intensificar as manobras militares conjuntas na península da Coreia e arredores.
Os serviços de inteligência sul-coreanos informaram que Pyongyang se preparava para realizar um teste nuclear.
Washington não exclui uma “provocação” do país durante ou justo depois da viagem de Biden à Ásia. Segundo Suk-yeol, Biden e ele discutiram sobre as diferentes maneiras de “coordenar com os Estados Unidos o uso de efetivos estratégicos se fosse necessário”, indicou, citando “aviões de combate e mísseis”.
Mas os dois chefes de Estado também se comprometeram a ajudar a Coreia do Norte no plano sanitário, já que grande parte da população do país não foi vacinada contra a Covid-19. Biden se disse aberto a um encontro com Kim Jong Un.
“Se eu forneceria vacinas à Coreia do Norte? A resposta é sim. Nós oferecemos vacinas não somente à Coreia do Norte, mas também à China. Nós estávamos prontos a ajudar imeditamente a Coreia do Norte, mas não tivemos nenhuma resposta. Sobre a possibilidade de um encontro com o líder norte-coreano, isso dependerá se ele for sincero e sério”, declarou o presidente americano.
Difícil acreditar que a tímida iniciativa americana obtenha resposta, já que Pyongyang nunca respondeu às propostas de encontros feitas pela administração Biden. Por ora, apesar das dificuldades enfrentadas pelo regime na luta contra a pandemia, Kim Jong Un parece se contentar com a ajuda oferecida pela China, sua aliada.
Depois da Coreia do Sul, Biden seguiu, neste domingo (22), para o Japão, onde se reúniu com o primeiro-ministro Fumio Kishida e o imperador Naruhito. Na terça-feira (24), o presidente americano vai ao encontro do grupo Quad, formado pela Austrália, Estados Unidos, Índia e Japão.
O Japão e a Coreia do Sul são considerados países importantes na estratégia americana de barrar a influência chinesa e manter o que Washington chama de “Indopacífico livre e aberto”.
(Com informações da AFP)
Nicolas Rocca, correspondente da RFI
COREIA DO SUL - O novo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, assumiu nesta terça-feira (10) o poder com um pedido para que a Coreia do Norte renuncie ao arsenal nuclear em troca de incentivos econômicos, em um momento de grande tensão na península.
Yoon, um conservador de 61 anos, chegou ao poder em um momento em que a Coreia do Norte adota uma postura cada vez mais beligerante. Pyongyang executou 15 testes militares desde o início do ano, dois deles na semana passada.
Coreia do Sul e Estados Unidos suspeitam que o regime norte-coreano deseja retomar os testes nucleares.
O novo presidente comandou nesta terça-feira sua primeira reunião com as principais autoridades do Estado-Maior em um bunker subterrâneo na sede da presidência.
Em seu discurso de posse na Assembleia Nacional de Seul, Yoon pediu ao vizinho do Norte que renuncie a todo seu arsenal nuclear, que descreveu como uma ameaça à segurança global.
Se Pyonyang "embarcar genuinamente em um processo para a desnuclearização completa", Yoon afirmou que está disposto a apresentar um "plano ousado" para ajudar a empobrecida economia da Coreia do Norte e melhorar o nível de vida de sua população.
- Uma oferta de diálogo -
"Os programas nucleares da Coreia do Norte constituem uma ameaça, não apenas para nossa segurança, mas para todo o nordeste da Ásia", acrescentou o presidente, antes de destacar que a "porta do diálogo permanecerá aberta" para resolver pacificamente esta ameaça.
O novo chefe de Estado afirmou que o país enfrenta "múltiplas crises", citando a pandemia de covid-19, os problemas na rede de abastecimento e os conflitos mundiais que, segundo ele, "jogam uma longa sombra" na Coreia do Sul.
"Os coreanos nunca se renderam, nos tornamos mais fortes e sábios", disse.
Para Park Won-gon, professor da Universidade Ewha, a oferta de Yoon de ajudar economicamente a Coreia do Norte é uma estratégia "antiquada".
"Desde 2009, a Coreia do Norte afirma que não renunciará a suas armas nucleares em troca de incentivos econômicos", explicou Park à AFP.
- Um "jovem grosseiro" -
O novo presidente prometeu uma diplomacia mais agressiva após as tentativas fracassadas de aproximação com a Coreia do Norte de seu antecessor Moon Jae-in.
Após sua vitória na eleição, Yoon disse que trataria com "severidade" a ameaça representada pelo regime de Kim Jong Un.
Durante a campanha, ele se referiu a Kim como um "jovem grosseiro" ao qual ensinaria "bons modos".
Yoon também afirmou que busca uma relação mais sólida com os Estados Unidos, principal aliado contra Pyongyang. O presidente Joe Biden visitará Seul no fim de maio.
A delegação americana na cerimônia de posse foi liderada por Douglas Emhoff, o marido da vice-presidente Kamala Harris. Japão e China, países com os quais Yoon pretende suavizar as relações em alguns momentos conturbadas, enviaram representantes de alto escalão.
MUNDO - A Coreia do Sul uniu cautela e criatividade para dar início à Liga Coreana de Beisebol (KBO). A competição do esporte mais praticado no país começou nesta terça-feira, com atraso de cinco semanas, devido à pandemia da COVID-19. Em campo, atletas, treinadores e até cheerleaders usaram máscaras, enquanto as arquibancadas, sem público, foram preenchidas por desenhos de pessoas e mensagens de incentivo.
O jogo que marcou a volta da competição foi o triunfo do Hanwha Eagles sobre o SK Wyverns por 3 a 0, no estádio Happy Dream Ballpark, em Incheon, na costa oeste.
A temperatura dos atletas é medida duas vezes antes dos confrontos. O uso de máscara é obrigatório em todos os pontos dos estádios, exceto no campo. Os atletas foram aconselhados a não apertarem as mãos uns dos outros, e cuspe no gramado é passível de punição.
A Coreia do Sul é um dos países mais bem sucedidos na luta contra o novo coronavírus, graças a uma política agressiva de testes e de detecção eficiente de focos de contaminação.
A nação, que registrou até está terça 10,8 mil casos, com 254 mortes confirmadas, está em processo de reabertura. Nesta semana, os cidadãos começaram a retornar às suas rotinas com alguns cuidados.
Embora o retorno de partidas oficiais só tenha acontecido agora, a Coreia do Sul já vinha realizando duelos de pré-temporada, com protocolos de segurança. Na próxima semana, o país receberá uma etapa do Circuito Mundial feminino de golfe.
*Por: LANCE!
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