SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em fevereiro com os resultados obtidos em janeiro.
Foram consultadas 7 imobiliárias das cidades de São Carlos, Araraquara e Itirapina.
Houve queda de 64,29% nas vendas e alta de 122,79% no volume de contratos de locação assinados no período.
Vendas:
Casas: 20%; aptos 80%
Locação:
Casas: 74%, aptos 26%
Vendas em Fevereiro
A maioria das casas vendidas no período tinha valores de R$ 200 mil até R$ 250 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil de 101 até 200 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou de R$ 100 mil até R$ 200 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil entre 1 e 50 m².
35,3% das propriedades vendidas em Fevereiro estavam situadas na periferia, 41,2% nas áreas centrais e 23,5% nas regiões nobres.
Com relação às modalidades de venda, 20% foram financiadas pela CAIXA e 30% por outros bancos, 30% dos negócios foram fechados à vista e 10% parcelados diretamente pelos proprietários, 10% por consórcios.
Locações em Fevereiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 1.750,00, para imóveis de até 2 dormitórios com 51 até 100 m² de área útil.
Os apartamentos alugados estavam na faixa de preço de até R$ 500,00, tinham até 1 dormitórios e área útil de 1 até 50 m²
As principais garantias locatícias escolhidas pelos locatários foram o fiador e o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (27,6%) e nos bairros nobres (31%) e regiões centrais (41,4%)
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 62,1% não informaram o motivo da mudança e 31% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato e 6,9% para aluguel mais caro
Vendas em Fevereiro
Casas vendidas
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
0,0% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
0,0% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
100,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
0,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
0,0% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
0,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
0,0% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
0,0% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
0,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
0,0% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
0,0% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
0,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
0,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Casa |
Percentual |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
100,0% |
3 Dorm. |
0,0% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,0% |
51 a 100 m² |
0,0% |
101 a 200 m² |
100,0% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Aptos vendidos
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
33,3% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
33,3% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
0,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
0,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
33,3% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
0,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
0,0% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
0,0% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
0,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
0,0% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
0,0% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
0,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
0,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Apto |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
100,0% |
3 Dorm. |
0,0% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
66,7% |
51 a 100 m² |
33,3% |
101 a 200 m² |
0,0% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Aptos vendidos
localização Casa/Apartamento |
Percentual |
Central |
41,2% |
Nobre |
23,5% |
Demais Regiões |
35,3% |
Forma de Pagamento Casa/Apartamento |
Percentual |
À Vista |
30,0% |
Financiamento CAIXA |
20,0% |
Financiamento Outros Bancos |
30,0% |
Direto com Proprietário |
10,0% |
Consórcios |
10,0% |
Locações em Fevereiro
Casas alugadas
Valor Aluguel Casa |
Percentual |
Até R$500 |
25,0% |
de R$501 a $750,00 |
0,0% |
de R$751 a $1.000,00 |
25,0% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
0,0% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
0,0% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
25,0% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
0,0% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
25,0% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
0,0% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
0,0% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
50,0% |
3 Dorm. |
25,0% |
4 Dorm. |
25,0% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,0% |
51 a 100 m² |
50,0% |
101 a 200 m² |
25,0% |
201 a 300 m² |
25,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Aptos alugados
Valor Aluguel Apartamento |
Percentual |
Até R$500 |
50,0% |
de R$501 a $750,00 |
0,0% |
de R$751 a $1.000,00 |
0,0% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
0,0% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
0,0% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
0,0% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
0,0% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
50,0% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
0,0% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
0,0% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
50,0% |
2 Dorm. |
0,0% |
3 Dorm. |
0,0% |
4 Dorm. |
50,0% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
50,0% |
51 a 100 m² |
0,0% |
101 a 200 m² |
0,0% |
201 a 300 m² |
50,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Apartamentos Alugados
Modalidade |
Porcentagem |
Fiador |
26,9% |
Depósito Caução |
11,5% |
T. de Capitalização |
7,7% |
Seguro Fiança |
26,9% |
Outros |
26,9% |
Localização |
Percentual |
Central |
41,4% |
Nobre |
31,0% |
Demais Regiões |
27,6% |
Motivo da mudança |
Percentual |
Mudou para um aluguel mais caro |
6,9% |
Mudou para um aluguel mais barato |
31,0% |
Mudou sem dar justificativa |
62,1% |
Evolução de venda e locação
Mês |
Variação/Vendas |
Variação/Locações |
Janeiro |
+ 33,33% |
+ 341,07% |
Fevereiro |
-64,29% |
+ 122,79% |
Acumulado |
-30,96% |
+ 463,86% |
SÃO CARLOS/SP - Na coluna desta semana, trago informações sobre o surgimento do dia mundial do consumidor, uma data muito importante e que merece ser lembrada e relembrada anualmente.
Vamos lá, a primeira comemoração que se tem notícia se deu em 15 de março de 1983 e o fato mais curioso é que a data foi escolhida pelo fato do famoso discurso feito pelo então presidente americano John Kennedy, exatamente em 15 de março de 1962.
Na ocasião, o então presidente enfatizou que todo e qualquer consumidor teria direitos à segurança, à informação, à escolha e de ser ouvido, o que foi o início para maiores estudos sobre a questão, aí a importância do dia 15 de março.
No Brasil, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, mais popularmente conhecido como "Código do Consumidor" (Lei 8.078/1990), completa em 2018 vinte e oito anos de existência, sendo que o mesmo foi instituído em 11 de setembro de 1990, porém, entrou em vigor em 11 de março de 1991.
O início dos Direitos do Consumidor se deu com a luta do movimento de defesa do consumidor no Brasil em 1962, sendo posteriormente fortalecido em 1976 com a criação do programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo, o que acabou incentivando a criação dos Procons no país.
Já o inciso XXXII, do art. 5º da Constituição Federal de 1988 diz que "o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor". No título que trata da Ordem Econômica e Financeira, a defesa do consumidor foi incluída como um dos princípios gerais da atividade econômica, nos termos do art. 170, V, da CF 88.
A partir de então, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) disciplinou todas as relações de consumo, com dispositivos de ordem civil, processual civil, penal e de Direito Administrativo.
O maior avanço da Lei 8.078/1990 é o do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo que juntamente com outros princípios, como da igualdade, liberdade, boa-fé objetiva, repressão eficiente dos abusos, visa atender as necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo.
Destaco por fim, que a maior importância do Código de Proteção e Defesa do Consumidor se dá pelo fato que seu surgimento advém da pressão da sociedade, representada no movimento consumerista, e não por iniciativa própria do governo.
Agora que já aprendemos um pouco sobre o Dia Mundial do Consumidor, basta apenas continuarmos exigindo que o Código de Proteção e Defesa do Consumidor seja cumprido.
Até a próxima!!!
*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP.
SÃO CARLOS/SP - Alguns internautas entraram em contato com nosso departamento de jornalismo, informado que alguns sites que vendem convites para casas que realizam shows em São Carlos, não estão cumprindo a lei nº 12.933/2013 - meia-entrada para estudantes em espetáculos artístico-culturais e esportivos.
Eles relatam ainda que as mesmas casas também não disponibilizam os ingressos com meia-entrada, quando serão adquiridos na hora do evento.
Nossa reportagem entrou em contato com o advogado especialista no direito do consumidor o Dr. Joner Nery, que nos informou que a lei precisa ser respeitada e a cabe aos Órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) fiscalizar e coibir a prática abusiva.
"A prática afronta o Código de Defesa do Consumidor e não pode ser permitida, a Lei existe e precisa ser cumprida".
PERGUNTAR NÃO OFENDE: A meia entrada seria como um oásis no deserto ou como uma banana no pé de jaca? O Procon está fiscalizando, ou são amigos do coronel? Se o estudante não reclamou no órgão fiscalizador a nossa denúncia não serve? Até quando a lei será desrespeitada na Capital da Alta Tecnologia?
As mulheres tiveram um papel importante na história da cachaça no Brasil, já que na época colonial eram elas que as produziam enquanto os homens saiam para a mineração
SÃO PAULO/SP - Condições de trabalho precárias, proibidas de votarem e de exercerem alguns direitos básicos de cidadania. Difícil de imaginar que tudo isso era uma realidade no cotidiano das mulheres antes dos avanços conquistados através de muita luta ao longo desses anos, mas essa era a realidade enfrentada por elas. Para que a luta por salário digno, pelo direito de votar e ter as mesmas oportunidades que os homens não caíssem no esquecimento, na década de 70, a Organização das Nações Unidas decidiu criar o Dia Internacional da Mulher.
Foram vários acontecimentos que influenciaram na criação da data, desde um incêndio em uma fábrica de roupas femininas em Nova York, em 1911, o qual matou 125 mulheres e 21 homens, ou quando as russas entraram em greve no dia 08 de março de 1917 exigindo melhores condições de trabalho. O fato é que apesar dos grandes avanços, as mulheres ainda continuam se mobilizando para engajar diferentes pautas ao redor do mundo.
Graças ao empenho de conquistar mais protagonismo no mercado de trabalho, hoje em dia é possível encontrar mulheres em áreas que até então eram consideradas predominantemente masculinas, como é o caso do setor de automóveis, da construção civil e também do setor de bebidas. Tanto que elas tiveram um papel importante na história da cachaça no Brasil, já que na época colonial, as mulheres as produziam enquanto os homens saiam para a mineração.
“A incessante busca pela qualidade dos ingredientes e o cuidado na seleção das madeiras utilizadas no processo de envelhecimento levaram a cachaça a brilhar entre os destilados mais caros e premiados do mundo. Reconhecimento esse responsável pelas destilarias artesanais, como a Weber Haus. E nós, mulheres, somo parte dessa revolução cultural”, explica Eliana Weber, sócia-administrativa da Weber Haus. A destilaria localizada em Ivoti, no Rio Grande do Sul, começou sua trajetória no Brasil em 1824, quando os antepassados de Eliana saíram da Alemanha e foram morar nas encostas da Serra Gaúcha. Em 1848, com o plantio de cana-de-açúcar, iniciaram o processo de elaboração de cachaça.
Porém, só em 1948 é que a H. Weber entrou de vez no mercado. A empresa foi fundada pelo pai de Eliana, Hugo Weber. Ao lado do fundador, uma importante aliada foi fundamental para conseguir que a empresa crescesse cada vez mais: sua esposa Eugênia Weber. “Durante muitos anos ela esteve no comando da empresa junto com o meu pai, onde fazia de tudo: trabalhava na roça, destilava cana, rotulava, engarrafava e fazia vendas, e todos esses ensinamentos foram passados para nós, que aprendemos tudo na roça”, afirma Eliana.
Além da sócia-administradora, suas irmãs Mariane e Edete e seu irmão Evandro também participavam de todo o processo de produção de cachaça. As cachaças da empresa até então eram vendidas apenas no Rio Grande do Sul, mas foi na virada do milênio que Eliana e seus irmãos assumiram o comando da Weber Haus e decidiram fazer uma reestruturação completa. Além da marca atender em nível nacional, o portfólio da empresa foi ampliado, e além das cachaças, a empresa decidiu apostar em rum, gin e bebidas mistas.
A Weber Haus foi uma das principais responsáveis em fazer a cachaça dividir as prateleiras com os destilados mais famosos e tradicionais do mundo como o whisky, ao criar cachaças envelhecidas por 12 anos em barricas de carvalho francês e até cachaça com diamante incrustado na garrafa. “Nós temos cachaças que custam mais de R$12 mil, que são vendidas em edições limitadas, com garrafas em formato de diamante, se equiparando aos whiskeys mais caros do mundo, tanto em qualidade como em preço”, pontua Eliana.
Atualmente a Weber Haus possui mais de 150 prêmios nacionais e internacionais conquistados ao longo de sua trajetória. Hoje, a marca exporta para o Reino Unido, China, Estados Unidos e Dinamarca. “Cada vez mais é possível encontrar mulheres que trabalham como bartenders, que são donas de cervejarias e empresas de bebidas ou que trabalham na produção de destilados, então é muito gratificante ver como elas estão avançando em um mercado que até pouco tempo era predominantemente masculino”, finaliza Eliana.
Sobre a Weber Haus
A história da família Weber no Brasil tem início em 1824, quando saíram da cidade alemã de Hunsrück para morar no Lote 48 das encostas da Serra Gaúcha, hoje chamada Ivoti. Ao adquirir as terras, a família iniciou o plantio de batata inglesa. Foi só em 1848, com o plantio de cana-de-açúcar, que começaram a elaborar cachaças para consumo. O destilador foi construído após um século e era formado apenas por um galpão com um engenho de tração animal. Atualmente, a Weber Haus já coleciona mais de 150 premiações e certificados importantes para a agroindústria.
Saiba mais em www.weberhaus.com.br
SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Janeiro com os resultados obtidos em Dezembro.
Foram consultadas 18 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Matão, Dobrada, Caconde, São José do Rio Pardo, Porto Ferreira, São Carlos, Descalvado, Gavião Peixoto, Casa Branca.
Houve alta de 33,33% nas vendas e alta de 341,07% no volume de contratos de locação assinados no período.
Vendas:
Casas: 52%; aptos 48%
Locação:
Casas: 68%, aptos 32%
Vendas em Janeiro
A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 350 mil. Eram casas de 3 dormitórios, com área útil de 101 até 200 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 450 mil, para imóveis de 3 dormitórios e área útil entre 101 e 200 m².
45,5% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas na periferia, 32,7% nas áreas centrais e 21,8% nas regiões nobres.
Com relação às modalidades de venda, 22,7% foram financiadas pela CAIXA e 31,8% por outros bancos, 25% dos negócios foram fechados à vista e 20,5% parcelados diretamente pelos proprietários.
Locações em Janeiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 1.500,00, para imóveis de até 4 dormitórios com até 50 m² de área útil.
Os apartamentos alugados estavam na faixa de preço de até R$ 1.250,00, tinham até 2 e 3 dormitórios e área útil de 51 até 100 m²
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (52,2%) e nos bairros nobres (19,4%) e regiões centrais (28,4%)
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 53,3% não informaram o motivo da mudança e 30% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato e 16,7% para aluguel mais caro
Vendas em Janeiro
Casas vendidas
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
0,0% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
30,0% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
10,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
10,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
10,0% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
20,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
0,0% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
0,0% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
10,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
0,0% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
0,0% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
10,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
0,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Casa |
Percentual |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
40,0% |
3 Dorm. |
60,0% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
20,0% |
51 a 100 m² |
20,0% |
101 a 200 m² |
50,0% |
201 a 300 m² |
10,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Aptos vendidos
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
0,0% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
28,6% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
0,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
0,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
14,3% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
0,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
14,3% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
14,3% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
0,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
14,3% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
14,3% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
0,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
0,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Apto |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
42,9% |
3 Dorm. |
57,1% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
28,6% |
51 a 100 m² |
14,3% |
101 a 200 m² |
57,1% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Aptos vendidos
localização Casa/Apartamento |
Percentual |
Central |
32,7% |
Nobre |
21,8% |
Demais Regiões |
45,5% |
Forma de Pagamento Casa/Apartamento |
Percentual |
À Vista |
25,0% |
Financiamento CAIXA |
22,7% |
Financiamento Outros Bancos |
31,8% |
Direto com Proprietário |
20,5% |
Consórcios |
0,0% |
Locações em Janeiro
Casas alugadas
Valor Aluguel Casa |
Percentual |
Até R$500 |
0,0% |
de R$501 a $750,00 |
28,6% |
de R$751 a $1.000,00 |
14,3% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
0,0% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
14,3% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
14,3% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
0,0% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
0,0% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
14,3% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
14,3% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
28,6% |
2 Dorm. |
14,3% |
3 Dorm. |
28,6% |
4 Dorm. |
28,6% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
42,9% |
51 a 100 m² |
14,3% |
101 a 200 m² |
28,6% |
201 a 300 m² |
14,3% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Aptos alugados
Valor Aluguel Apartamento |
Percentual |
Até R$500 |
0,0% |
de R$501 a $750,00 |
0,0% |
de R$751 a $1.000,00 |
28,6% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
28,6% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
0,0% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
0,0% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
28,6% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
14,3% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
0,0% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
0,0% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
14,3% |
2 Dorm. |
42,9% |
3 Dorm. |
42,9% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
28,6% |
51 a 100 m² |
57,1% |
101 a 200 m² |
14,3% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Apartamentos Alugados
Modalidade |
Porcentagem |
Fiador |
52,6% |
Depósito Caução |
11,8% |
T. de Capitalização |
0,0% |
Seguro Fiança |
27,6% |
Outros |
7,9% |
Localização |
Percentual |
Central |
28,4% |
Nobre |
19,4% |
Demais Regiões |
52,2% |
Motivo da mudança |
Percentual |
Mudou para um aluguel mais caro |
16,7% |
Mudou para um aluguel mais barato |
30,0% |
Mudou sem dar justificativa |
53,3% |
Evolução de venda e locação
Mês |
Variação/Vendas |
Variação/Locações |
Janeiro |
+ 33,33% |
+ 341,07% |
No dia 18 de fevereiro a folia toma conta do empreendimento, serão 4 horas de atividades focada na diversão e lazer da criançada
SÃO CARLOS/SP - Fevereiro chegou e com ele uma das festividades mais esperadas. Mundialmente famoso, o Carnaval brasileiro é marcado por um clima de muita alegria, diversão, festa e folia. Inspirado pela maior e mais plural festa do país, no sábado de Carnaval, o empreendimento terá programação completa para a diversão do público infantil e seus familiares.
Com entrada gratuita, em parceria com o Grupo Super Cérebro, o Shopping Iguatemi São Carlos oferece a incrível oficina de máscaras de origami. A atividade acontece das 16h às 19h, no Espaço Iguatemi, localizado no corredor da Cobasi.
É com muita agitação, música, animadores e monitores que a criançada irá preparar suas máscaras para desfilarem no cortejo pelo shopping. O desfile acontece às 19h e será guiado por uma bandinha de matinê infantil.
“Estamos muito felizes e animados em proporcionar para os nossos clientes mais uma opção de lazer que engloba toda a família em um ambiente com o qual eles já estão familiarizados. Temos certeza de que será um sábado de Carnaval com muita diversão. A programação proporciona um dia para as crianças aproveitarem bastante e criarem memórias únicas aqui no Iguatemi São Carlos”, afirma Taciana Melo, gerente de marketing do empreendimento.
Confira o cronograma do evento:
Cronograma:
Das 16h às 19h: Oficinas de máscaras de Origami.
Das 19h às 20h: Cortejo pelo Shopping Iguatemi São Carlos guiado por bandinha com músicas de matinê infantil.
Para mais informações, acesse o site: Link
SÃO CARLOS/SP - Em primeiro lugar, lembre-se, estamos voltando de uma pandemia devastadora e ainda todo cuidado é pouco. Procure manter as regras de distanciamento e higiene ao máximo.
No artigo desta semana, darei dicas rápidas e importantes para que você caia na curtição do carnaval 2023 sem precisar se preocupar.
Vamos lá!
HOSPEDAGEM
Quanto à hospedagem, lembre-se de guardar todas as informações sobre os horários de início e término da diária e as condições estabelecidas, incluindo o preço.
COMPRA DE INGRESSOS
Toda atenção ainda é pouca na compra de ingressos para curtir o carnaval (desfiles das escolas de samba, por exemplo). Procure comprar seu ingresso apenas em pontos oficiais, com isso irá evitar adquirir ingresso falso.
Guarde todos os anúncios e materiais de divulgação que comprovem o que está sendo oferecido na festa, pois, serão usados como prova caso haja o descumprimento da oferta.
CUIDADO COM AS CRIANÇAS
Observe as informações constantes nos produtos antes de adquirir, principalmente naqueles destinados para as crianças, que devem ter cuidado redobrado, a fim de verificar se a idade da criança é compatível com a destinação do produto. Verifique ainda se no produto consta a informação "não tóxico" e o selo do Inmetro que atesta sua procedência.
Perguntas e respostas rápidas que ajudarão você a evitar cair em armadilhas:
1 - Sou obrigado a pagar taxa de 10% do garçom?
Resposta - O Consumidor não é obrigado a pagar a taxa de 10%, esta é opcional;
2 - Na conta foi incluída a cobrança de couvert artístico, está correto?
Resposta - A cobrança de couvert Artístico deve ser informada de maneira prévia, de forma clara e ostensiva no estabelecimento comercial, dando a opção do consumidor permanecer ou não no local. Caso não exista a informação o consumidor não é obrigado a pagar;
3 - Para entrar no estabelecimento é exigido consumação mínima, a cobrança é regular?
Resposta - Nenhum estabelecimento comercial pode lhe cobrar uma consumação mínima, tal prática é abusiva;
4 - Estou indo viajar e fiz contrato verbal (boca a boca) é válido?
Resposta - O contrato boca a boca tem validade, no entanto, é mais difícil de exigir seus direitos, no mínimo o consumidor precisará de testemunha e outras formas de provas tornando o caso mais difícil em situação de exigir cumprimento da oferta ou restituição do valor pago. A orientação é para que o consumidor sempre exija o contrato nos pacotes turísticos, referentes a hospedagem, passeios e viagens (aéreas e terrestres), a fim de exigir o cumprimento à oferta;
5 - Sou estudante, tenho direito a meia entrada em shows, eventos culturais, cinemas?
Resposta - Sim, tanto o estudante munido de sua carteira estudantil, quanto o idoso com idade igual ou superior a 60 anos munido do RG têm direito ao ingresso meia entrada;
6 – Quero alugar ou comprar uma fantasia, o que devo observar?
Resposta: Deve-se observar a composição do tecido ou outro material com o qual é confeccionado, lembrando que a fantasia como qualquer outra roupa deve apresentar na etiqueta as características têxteis do produto como composição, tratamento e cuidado para conservação e identificação do tamanho. Verifique ainda se nas embalagens das fantasias infantis há a indicação sobre a idade ideal do usuário, composição e o selo do INMETRO.
No caso de locação, leia atentamente o contrato, prazo de devolução e condições de uso. Exija sempre nota fiscal ou comprovante de pagamento.
Até a próxima!
*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP.
SÃO CARLOS/SP - No próximo sábado, 04, a partir das 19h, teremos a reinauguração do YVONETE Café e Bar, na Rua Dona Elisa Botelho, Nº 237, na Vila Nery, em São Carlos.
Sob a direção de Renata Arabe e Gilberto Gianini, o barzinho vem com tudo! Com uma cerveja gelada, porções deliciosas, um cardápio extenso, espaço kids, área externa com música ao vivo e muito mais. Um espaço pensado em você e sua família. No sábado, a reinauguração será abrilhantada com Jota e Penha.
As reservas de mesas já podem ser feitas pelo WhatsApp (16) 99635-0545.
Venha prestigiar!
Vale ressaltar que durante a semana, será servido um delicioso almoço feito pela dona Maria! Experimente! E o horário de funcionamento durante a semana será:
De segunda a quarta
Das 06:30 às 17:30
De quinta a sábado
Das 06:30 às 23:30 com música ao vivo
Aos domingos fechado
SERVIÇO:
REINAUGURAÇÃO YVONETE BAR e CAFÉ
DIA: 04 de Fevereiro (Sábado)
Horário: 19h
Rua: Dona Elisa Botelho, Nº 237, na Vila Nery
SÃO CARLOS/SP - Representantes de Associações Comerciais e Cooperativas de Crédito que integram a Associação de Garantia de Crédito Paulista (AGCP) se reuniram em São Carlos, no auditório da Acisc, no último dia 24 de janeiro, para fortalecer a união e planejar as estratégias para os próximos anos.
A AGCP, fundada em 2016 e que é a pioneira nesse segmento no estado de São Paulo, já reunia Cooperativas e Associações Comerciais das cidades de São Carlos, Araraquara, Americana, Limeira, Presidente Prudente, Rio Claro e São Paulo, além do Sebrae Nacional e a Central Cecresp. “Fizemos uma workshop com os integrantes da Associação com o objetivo de aprimorar nosso trabalho de fornecimento de crédito”, explicou o diretor de operações do Sicoob Crediacisc, Adão Luís Garcia.
A Associação garante 70% do valor tomado, reduzindo os riscos da Cooperativa e permitindo a prática de taxas de juros bem menores para o tomador. O objetivo principal é oferecer crédito às micro e pequenas empresas.
Em São Carlos, por exemplo, existem cerca de 15 mil pequenas e microempresas ativas que podem se beneficiar. “As médias e grandes empresas têm outros mecanismo para garantir crédito”, detalhou Garcia.
Levantamento do próprio Sebrae mostra que 33% das micro e pequenas empresas não conseguem validar financiamento bancário. “O fundo garantidor facilita essa contratação e dá garantias à Cooperativa”, frisou Adão Luís Garcia.
De acordo com o gerente executivo da AGCP, Matheus Augusto de Oliveira, em São Carlos, se somados os recursos de todos os fundos de riscos disponíveis, é possível alavancar operações até um total de R$ 8,2 milhões. “Esse valor considera os fundos da Crediacisc, Acisc, Sebrae e Cecresp”, salientou. Até agora foram efetivadas 28 operações, um total de R$ 1,9 milhão, dos quais R$ 1,06 milhão corresponde ao valor garantido pela AGCP.
“Para nós da Acisc é fundamental ter esse mecanismo facilitador de crédito com o objetivo de oferecer suporte aos micro e pequenos empresários de São Carlos”, avaliou o presidente da Associação Comercial de São Carlos e diretor da Crediacisc, José Fernando Domingues.
A Associação de Garantia de Crédito Paulista funciona como um prêmio aos bons pagadores. “Não temos fins lucrativos, precisamos de superávit, mas sem explorar os cooperados”, disse Garcia. “Queremos o desenvolvimento da economia local”, enfatizou.
SÃO CARLOS/SP - O tema desta semana envolve um assunto polêmico e definitivamente ilegal. Sabemos que ainda existem bares, restaurantes, pizzarias e afins que insistem em cobrar do consumidor a “taxa de desperdício ou taxa de sobra”.
Alguns estabelecimentos acabam por cometer tal pratica ilegal, seja por desconhecimento ou até mesmo por falta de fiscalização dos órgãos competentes, trazendo aos consumidores no momento do pagamento da conta inúmeros aborrecimentos, frustrações e prejuízo ao bolso.
Quem nunca se deparou com o aviso no cardápio informando sobre a referida taxa? Quem nunca foi surpreendido pelo garçom ao ser informado do valor cobrado pelo suposto desperdício?
Vamos lá, a cobrança da taxa de desperdício praticada por alguns estabelecimentos é uma prática abusiva que fere o Código de Defesa do Consumidor.
Conforme prevê o inciso V do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, a cobrança da chamada taxa de desperdício é considerada uma vantagem manifestamente excessiva. A multa para o estabelecimento que comete a infração pode ultrapassar 11 milhões de reais, dependendo do porte da empresa
Deixa claro que é obrigação dos empresários do ramo calcular os preços regulares já levando em consideração o desperdício médio. O consumidor não pode ser obrigado a efetuar o pagamento porque ele estaria pagando duas vezes pela refeição, o que é terminantemente ilegal.
No momento que o Consumidor de depara com a cobrança, a orientação é para que informe ao responsável pelo estabelecimento sobre a ilegalidade e não pague a taxa.
No caso de o consumidor entender por pagar a taxa abusiva para evitar discussões, ele pode receber o dinheiro de volta. Exija que o restaurante inclua a cobrança na nota fiscal, compareça até ao Procon de sua cidade e formalize uma reclamação. Poderá ainda socorrer-se do Juizado Especial Cível (Juizado de Pequenas Causas), solicitando a restituição do pagamento em dobro, com juros e correção.
Fique atento e não seja mais enganado. Por hoje é só, até a próxima!
*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP.
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