fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO CARLOS/SP - O governador João Doria anunciou na tarde desta sexta-feira, 31, a nona atualização do Plano SP, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que avalia o número de casos, expansão da pandemia, número de óbitos e a taxa de internações de cada região.

São Carlos e toda a região central continuam na Fase Amarela. A mudança na classificação foi anunciada no dia 24 de julho. “Toda a nossa região passou para uma maior liberação de atividades comerciais e serviços não essenciais, além do aumento da capacidade limitada para 40% e também do horário para 6h seguidas”, lembra José Fernando Domingues, presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos).

Com o anúncio, as atividades comerciais não essenciais continuarão funcionando de segunda a sábado, das 10h às 16h. Desde a última segunda-feira, 27, além das atividades comerciais e serviços não essenciais que já estavam autorizados a realizar atendimentos presenciais na Fase Laranja, restaurantes, bares e similares, bem como, salões de beleza e estética e as academias, puderam retomar os atendimentos, respeitando as recomendações de segurança e adotando os protocolos padrões e setoriais específicos.

Zelão ressalta que a atenção deve continuar semana a semana, para que a região possa seguir avançando no Plano SP. “Não podemos descuidar. Se continuarmos atentos e respeitando as medidas de distanciamento social e os protocolos sanitários, a gente vai seguir melhorando a nossa classificação e aumentando a flexibilização das nossas atividades comerciais”, enfatizou.

“As normas sanitárias são as mesmas para todos os segmentos: disponibilizar higienização para funcionários e consumidores com álcool gel 70% em pontos estratégicos; os funcionários devem utilizar máscaras durante toda a jornada de trabalho, assim como os consumidores; o acesso e o número de pessoas nos estabelecimentos devem ser controlados; manter todas as áreas ventiladas; e a fila deve ter distanciamento de 2 metros entre as pessoas”, orienta o presidente da ACISC.

 

MUNDO - A semana não é das melhores para Sergio Pérez, fora do GP da Inglaterra após testar positivo para coronavírus. O piloto, que vive um dos momentos “mais tristes da carreira”, fica no olho do furacão após viajar até o México e reacender debate sobre rigidez da FIA nos protocolos de combate à pandemia. Sergio se defende afirmando que só foi até Guadalajara para visitar sua mãe, que se recupera de “um acidente”.

“Eu fico extremamente triste. Esse é um dos dias mais tristes da minha carreira”, disse Pérez em vídeo divulgado nas redes sociais. “A dimensão da preparação que a gente fez para esse fim de semana, garantindo que estaríamos 100%... Fico muito triste que isso tenha acontecido, mas ajuda a mostrar como estamos todos vulneráveis a esse vírus. Eu segui todas as instruções da FIA e da minha equipe. Depois da Hungria, eu fui em um voo privado até o México para visitar minha família e ver minha mãe por dois dias. Ela teve um grande acidente e, quando ela saiu do hospital, pude ver ela. Voltei para a Europa do mesmo jeito que fui, seguindo todos os protocolos”, afirmou.

O acidente da mãe no México, entretanto, não ajuda a responder todas as perguntas sobre o paradeiro de Pérez durante as duas semanas de folga da F1. É que o piloto também foi visto na Itália, passeando com a esposa.

Independente de possíveis descuidos, Pérez aproveitou a oportunidade para destacar a facilidade de se infectar com coronavírus.

“Não sei como peguei [o vírus]. Não tenho sintomas, o que mostra como somos vulneráveis. Quero agradecer aos pilotos que me apoiaram, assim como minha equipe, as autoridades, os fãs. É um momento difícil, mas tenho certeza de que voltarei mais forte”, encerrou.

Pérez está fora do GP da Inglaterra e possivelmente também do GP do 70° Aniversário, no próximo fim de semana. O favorito para ocupar o carro vago na Racing Point é Nico Hülkenberg, que viajou de última hora e já está presente no paddock de Silverstone.

 

 

*Por: GRANDE PRÊMIO

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quinta-feira (30/07) a 21ª morte por COVID-19 no município. Trata-se de um homem de 83 anos internado desde 14/07 e que morreu na noite de ontem (29/07). O idoso não frequentava a clínica particular onde a Vigilância notificou um surto da doença, com 13 pessoas infectadas, sendo que 2 estão internadas. Já o exame do homem de 75 anos que morreu no dia 28/7 com suspeita da doença foi negativo para COVID-19. Uma mulher de 75 anos de Gavião Peixoto internada em hospital de São Carlos desde 29/07, também morreu hoje com resultado positivo para a doença. Como determina o protocolo do Ministério da Saúde o óbito é contabilizado para o município de origem da paciente. São Carlos contabiliza neste momento 1.337 casos positivos para a doença (43 resultados positivos foram liberados hoje, já incluído os 13 casos da clínica de idosos), com 21 mortes confirmadas. 63 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 1.337 casos positivos, 1.121 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 115 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 78 receberam alta hospitalar, 17 estão internadas, 1 paciente de São Carlos está internado em outro município e 20 positivos internados foram a óbito. 996 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 5.025 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (100 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 38 pessoas, sendo 21 adultos na enfermaria (12 positivos – sendo 2 de outros municípios, 3 suspeitos, 6 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 11 pessoas (11 positivos - sendo 5 de outros municípios). Na UTI duas crianças estão internadas, uma com suspeita da doença e outra com resultado negativo. Outras duas crianças estão na enfermaria, sendo 1 com resultado negativo e 1 com suspeita da doença, todas de outros municípios. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 65%. Na rede privada 1 paciente positivo está internado neste momento na UTI. Já na enfermaria 3 pacientes estão internados na rede particular, sendo todos com resultado positivo para a doença.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 8.370 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 6.578 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.792 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 4.399 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 3.378 tiveram resultado negativo para COVID-19, 846 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 175 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

No dia 15 de agosto, feriado municipal, será realizada três missas virtuais para marcar a data religiosa que reúne 20 mil devotos.

 

SÃO CARLOS/SP - A pandemia da Covid-19 é a responsável, direta, pelo cancelamento da tradicional festa religiosa dedicada a Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, que iria acontecer no feriado municipal do dia 15 de agosto. Tudo por uma precaução para evitar o aglomeramento de pessoas. Neste dia, às 7h, às 10h e às 16h irão ser realizadas missas online para que os devotos possam acompanhar.

Desde 1866, anualmente, fieis visitam anualmente a imagem da santa, quando foi achada sob uma árvore após um incêndio destruidor na Babilônia. No local, foi construída uma igreja. E há aproximadamente 60 anos ocorre uma festa religiosa para marcar a data.

Simultaneamente, peregrinos caminham ao santuário durante toda a madrugada em uma prova de fé. Durante o dia 15, em uma ampla área, autônomos montam barracas e vendem alimentos e recordações, além de diversos produtos, fazendo com que aproximadamente 20 mil pessoas passem pelo santuário no dia comemorativo.

“Mas estamos atendendo as recomendações as autoridades sanitárias e optamos pela não realização da festa este ano”, disse o religioso. “A prevenção é importante e a orientação é que os fiéis acompanhem as missas online. O santuário não irá receber os peregrinos”, reafirmou.

A não realização da festa, reconhece o padre Marcos é que afeta a questão econômica, uma vez que a festa é uma fonte de renda para o santuário e para autônomos que tinham uma oportunidade de realizar vendas que servem como sustento de suas famílias.

“Mas hoje temos que focar a saúde pública. Será também a perda de um dia de fé, de oração, pelo fato de o Santuário estar fechado. Mas temos que respeitar as autoridades sanitárias”, comentou.

“PEREGRINAR EM CASA”

Padre Marcos informou que o cancelamento da festa será uma oportunidade dos fieis peregrinarem em suas casas, em um exercício espiritual e de orações. É triste não termos um momento de adoração, de lazer, de diversão. Mas mesmo longe do Santuário, podemos viver a fé. Um momento de meditação e qual o significado de irmos à igreja”, ponderou.

2021

Sobre 2021, padre Marcos acredita que tudo volte à normalidade e a festa retorne com muita alegria e fé. “Acredito que iremos ter uma vacina que imunize toda a população e o dia 15 de agosto volte a movimentar o Santuário. A nossa expectativa é a melhor possível. Estamos otimistas”, finalizou o religioso.

 

 

*Por: Sidney Prado

Avanço nas pesquisas gera otimismo na população e muitas dúvidas sobre o processo

SÃO PAULO/SP - A corrida para a produção de uma vacina segura e eficiente para o novo coronavírus enche de esperança a população de todo o mundo. Na última semana, recebemos a notícia de que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, cuja pesquisa é feita em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, se mostrou segura e capaz de desenvolver anticorpos contra a doença.

Os primeiros resultados do ensaio foram divulgados na revista científica The Lancet e mostram que as pessoas que receberam a imunização produziram anticorpos e glóbulos brancos para combater o vírus. Considerada uma das mais promissoras, a vacina não apresentou nenhum efeito colateral grave e provocou respostas imunes com anticorpos e células T.  

Apesar dos avanços, os cientistas de Oxford responsáveis pela pesquisa alertam que, obrigatoriamente, três fatos devem ocorrer antes que as doses sejam distribuídas em larga escala. A comprovação que a vacina funcione em estágio avançado; a fabricação de doses em larga escala; e a licença dos órgãos regulatórios, para uso emergencial. O imunizante pode estar disponível até o final deste ano, mas não há certeza de que isso irá, de fato, acontecer.

Como a ansiedade é grande, dúvidas já começam a aparecer: todos poderão se vacinar no mesmo momento? De quem será a prioridade, nas primeiras etapas de vacinação? “No Brasil, a distribuição de vacinas é realizada por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. É um Programa vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), compartilhado com as Secretarias Estaduais e Municipais”, explica a advogada especialista em direito médico Mérces da Silva Nunes.  

Quando uma ou mais vacinas tiverem sua eficácia comprovada, a produção será imediatamente iniciada. “E caso a quantidade de vacinas não for suficiente para toda a população no momento de iniciar o PNI, é o Ministério da Saúde que deverá definir para qual público se destina o estoque existente”, relata a advogada.

Quebra de Patentes

Como estamos em uma situação de emergência sanitária global, existe uma expectativa em relação aos direitos de fabricação e comercialização das vacinas por parte dos laboratórios e indústrias farmacêuticas envolvidos nas pesquisas. Alguns grandes laboratórios mundiais, como Pfizer, Merck e Moderna, já anunciaram que, caso tenham sucesso na produção e aprovação, não vão abrir mão de seus lucros para vender as vacinas a preço de custo.  Já a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que é parceira da Universidade de Oxford, já divulgou que irá vender as doses a preço de custo em todo o mundo.

A especialista explica que, mesmo em uma situação de emergência sanitária global, a legislação internacional respeita e protege os direitos de propriedade industrial e os privilégios do idealizador. “Pode ser que o laboratório ou a indústria farmacêutica decida compartilhar, por meio de transferência de tecnologia, o processo de produção da vacina. Mas, caso isso não ocorra, os países deverão adquirir diretamente dos detentores dos direitos de patente”, informa.  

Mas, apesar da legislação respeitar e proteger os direitos de propriedade industrial, em casos de emergência nacional, diante da impossibilidade de o titular da patente atender a uma determinada situação, existe previsão na legislação para uma licença compulsória de medicamentos, em caráter excepcional, prevista na Lei nº 9279/96. “Apesar de seu caráter excepcional, essa licença compulsória é um meio legal de dar efetividade ao direito humano à saúde, ficando assegurado ao seu titular o direito à legítima remuneração, consideradas as circunstâncias de mercado e o preço de produtos similares”, finaliza a advogada.

 

PERFIL DA FONTE

Mérces da Silva Nunes possui graduação em direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Advogada - sócia titular da Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quarta-feira (29/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 1.294 casos positivos para a doença (20 resultados positivos foram liberados hoje), com 20 mortes confirmadas e 1 suspeita. 62 óbitos já foram descartados até o momento. O óbito descartado é de um homem de 80 anos internado em 28/7 que morreu no mesmo dia. Já o óbito suspeito é de um homem de 75 anos também internado em 28/7 e que morreu também no mesmo dia, porém o resultado do exame ainda não saiu. Dos 1.294 casos positivos, 1.180 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 113 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 78 receberam alta hospitalar, 16 estão internadas, 1 paciente de São Carlos está internado em outro município e 19 positivos internados foram a óbito. 980 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.925 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (82 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 35 pessoas, sendo 19 adultos na enfermaria (12 positivos – sendo 2 de outros municípios, 5 suspeitos, 2 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 12 pessoas (11 positivos - sendo 6 de outros municípios e 1 negativo). Na UTI duas crianças estão internadas, uma com suspeita da doença e outra com resultado negativo. Outras duas crianças estão na enfermaria, sendo 1 com resultado negativo e 1 com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 70%. Na rede privada nenhum paciente está internado neste momento na UTI. Já na enfermaria 5 pacientes estão internados na rede particular, sendo 3 com resultado positivo para a doença e 2 com suspeita da COVID-19.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 8.246 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 6.449 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.796 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 4.248 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 3.281 tiveram resultado negativo para COVID-19, 822 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 145 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa, composta por representantes da Guarda Municipal, Policia Militar, Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Defesa Civil e Vigilância Sanitária, completou quatro meses de trabalho no combate a disseminação da COVID-19 e na exigência do cumprimento dos Decretos Municipais e do Plano SP, estratégia do Governo do Estado em parceria com os municípios para retomar com segurança a economia do estado durante a pandemia do novo coronavírus.

O trabalho da Força Tarefa começou no dia 19 de março e todos os dias as operações são realizadas de manhã, à tarde e à noite, inclusive aos feriados e aos finais de semana.

A cidade de São Carlos foi pioneira no Estado de São Paulo em realizar operações especificas e unificadas para o cumprimento, inicialmente dos decretos municipais e depois do Plano SP. Devido a esse trabalho, São Carlos se manteve entre as vinte cidades com melhores índices de isolamento social e com número baixo de óbitos em comparação com os municípios do mesmo porte na região central.

A Guarda Municipal, por meio do telefone 153, já recebeu 8.163 ligações com denúncias e pedidos de orientações. No total foram realizadas 1.990 vistorias, 525 estabelecimentos foram notificados e 203 interditados.

A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social é a pasta responsável pela coleta de dados de todas as operações, além de realizar o controle dos índices de isolamento social, e a partir desses números, monta as operações nos bairros que possuem mais casos confirmados e baixos índices de isolamento.

Além disso, o setor de inteligência da Guarda Municipal realiza um trabalho investigativo para detectar festas de caráter público que são programadas pelas redes sociais.

Em pouco mais de quatro meses de trabalho, seis ocorrências terminaram com a lavratura de boletins pelo crime de saúde pública. A interdição de um clube, três festas de caráter público, um pesque pague e dois descumprimentos de Auto de Interdição foram às ocorrências nas quais os proprietários responderão, além das sanções administrativas, possivelmente por sanções criminais.

O Departamento de Fiscalização está recebendo diversas demandas do Ministério Público do Estado de São Paulo. Todas as vistorias são realizadas e os relatórios encaminhados ao órgão. Os promotores de justiça estão sempre amparando legalmente todos os atos administrativos da Força Tarefa.

As atividades em bares e lojas foram as mais autuadas pelo Departamento de Fiscalização. Os restaurantes e assistências técnicas foram os menos autuados. A região central, Santa Felícia e o Cidade Aracy foram os bairros que tiveram os maiores índices de notificações e interdições.

O diretor do Departamento de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, explica que existe um manual de orientações. “Existe um manual de orientação que é atualizado de acordo com as mudanças dos decretos e do Plano SP, assim todos os fiscais, guardas municipais e policiais militares têm ciência e conhecimento das legislações para que os trabalhos sejam padronizados. Agradeço a coordenação do coronel Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, de todas as equipes e do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus”, finaliza Penela.

Já o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, avalia que a união de todas as forças de fiscalização da cidade proporcionou a formação de uma grande equipe de trabalho. “A Força Tarefa está realizando um trabalho excepcional que está servindo de modelo para outros municípios. Os números demonstram o cuidado da cidade com a saúde de toda a população”, ressalta Gardini.

Confira os números até o momento no mês de julho: 263 estabelecimentos vistoriados, 10 fechados, 80 notificados, 56 interditados, seis autos de infrações, no valor de R$ 1.126,00 cada, foram emitidos por aglomerações em estabelecimentos, 983 denúncias já foram feitas pelo telefone 153, 2 processos judiciais de aglomeração de pessoas já foram abertos, um inquérito civil de aglomeração de pessoas irregular foi instaurado e um boletim de ocorrência de crime contra a saúde pública por aglomeração foi lavrado.

MUNDO - A Rússia aguarda o sinal verde para começar a produção e distribuição de uma vacina contra a covid-19 —doença causada pelo novo coronavírus. Para atender aos mercados da América Latina, o país quer firmar acordos com laboratórios do Brasil.

O CEO do Fundo Soberano da Federação Russa, Kirill Dmitriev, que coordenou o desenvolvimento da vacina, confirmou as negociações ao Valor. “Grande parte da população brasileira poderá ser já vacinada neste ano, se tivermos 1 acordo com produtores brasileiros”, afirmou.

Dmitriev explicou que a aprovação da Rússia para o começo da produção deve vir em agosto. Será a 1ª vacina a receber o aval. Caso consiga firmar acordo com o Brasil, a produção nos laboratórios brasileiros começaria em outubro ou novembro. “Estamos em conversações tanto com laboratórios do setor público como privado no Brasil, e nosso interesse é também de fazer testes clínicos e produzir drogas contra a covid-19 no país“, disse, sem mencionar quais laboratórios foram procurados para a parceria.

A Rússia planeja produzir 30 milhões de doses no país e 170 milhões em outros lugares. O Brasil seria responsável pela produção para a América Latina.

O plano da Rússia vai contra as previsões da OMS (Organização Mundial da Saúde), que disse que uma vacinação em massa deve ocorrer apenas em 2021. “Sendo otimista, estamos acelerando o máximo possível, mas temos de garantir segurança, tomar toda precaução para ter resultado seguro. Mas, sendo realista, será na 1ª parte do próximo ano até que comecemos a ver pessoas sendo vacinadas”, disse o diretor-executivo, Michael Ryan.

A vacina russa se baseia em uma plataforma de adenovírus. Essa base teve sucesso na produção da vacina contra o Ebola, o que é visto pelos russos como vantagem sobre as outras vacinas em desenvolvimento. O adenovírus está presente no vacina da Universidade de Oxford, considerada uma das mais promissoras. A Rússia diz, no entanto, que o Reino Unido usa 1 tipo de adenovírus como vetor e isso reduz a capacidade de imunização.

Dmitriev falou da acusação dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá que que a Rússia teria roubado informações sobre as pesquisas de vacinas. “Essa acusação ironicamente acabou jogando positivamente para nós, porque vários países descobriram a existência da vacina russa e querem trabalhar conosco”, disse, completando que “é uma acusação infeliz, porque torna político algo que deveria ser para salvar vidas”.

 

 

*Por: PODER360

Pesquisa de Médicos Sem Fronteiras mostra que valor poderia ser de US$ 5 em vez dos quase US$ 20 cobrados pela empresa Cepheid

 

MUNDO - Pela alta demanda global e urgente de testes de diagnósticos rápidos, necessários para lidar com a pandemia de COVID-19, a organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) fez um apelo nesta terça-feira (28) à empresa americana de diagnósticos Cepheid para ofertar testes de detecção da COVID-19 (Xpert Xpress SARS-COV2) de forma equitativa e acessível em todos os países.

MSF solicitou à companhia que se abstenha de buscar grandes lucros com a pandemia, reduzindo o preço de cada teste para US$ 5, em vez dos quase US$ 20 cobrados nos países mais pobres do mundo, a fim de garantir acesso mais amplo ao diagnóstico. Um levantamento de MSF aponta que os testes podem ser vendidos com lucro ao preço de US$ 5 cada.

"Como os países estão lutando para lidar com casos suspeitos de COVID-19, é essencial ter um teste rápido e preciso para o gerenciamento em tempo real das pessoas afetadas pelo vírus, a fim de combater essa pandemia", disse Greg Elder, coordenador médico da Campanha de Acesso de MSF. "Tantas vidas poderiam ser salvas se empresas como a Cepheid disponibilizassem seu teste com urgência e baixo custo em todos os países".

No Brasil, o Ministério da Saúde
 anunciou, em março, um processo de negociação com a Cepheid para a compra de 600 mil cartuchos. Até o momento, os testes ainda não foram disponibilizados no sistema público de saúde. Com número de novos casos ainda elevado no país, MSF reforça a necessidade de que as pessoas tenham acesso a um diagnóstico confiável, rápido e disponível no local de atendimento médico.

"É crucial, inclusive, para atender às necessidades de populações difíceis de alcançar. Portanto, mais transparência sobre a capacidade de produção e entrega da Cepheid e os preços mais baixos são etapas importantes para garantir o acesso sustentável a essa ferramenta para a população brasileira", salienta Felipe Carvalho, coordenador da Campanha de Acesso a medicamentos de MSF no Brasil.

A Cepheid estabeleceu o preço de cada teste em US$ 19,80 em 145 países em desenvolvimento, incluindo até as nações mais pobres do mundo, onde a renda por pessoa é de apenas US$ 2 por dia. A Cepheid desenvolveu o cartucho "Xpert Xpress SARS-CoV-2com um investimento de US$ 3,7 milhões, recurso oriundo de financiamento público da Autoridade Biomédica Avançada de Pesquisa e Desenvolvimento (BARDA) do governo dos EUA. No passado, MSF foi uma das organizações que analisou que a fabricação do teste de tuberculose (TB) da companhia, semelhante ao cartucho para testagem da COVID-19, mostra que o custo dos produtos, incluindo materiais, fabricação, despesas gerais e outras despesas indiretas para cada unidade é baixo, equivalente a US$ 3 considerando quantidades compras volumosas. Isso daria margem para lucro se o produto fosse oferecido ao mercado ao preço de US$ 5 a unidade, incluindo royalties relevantes expirados.

A análise também demonstra que não houve diferença significativa entre cartuchos virais e bacterianos que justificariam variações substanciais de preços entre cartuchos para diferentes doenças. MSF pediu à Cepheid uma redução significativa de preço de seus cartuchos para não mais que US$ 5, incluindo o teste de COVID-19.

"É indefensável para a Cepheid lucrar com esta pandemia", disse Sharonann Lynch, consultora sênior de HIV e TB da campanha de acesso de MSF. “Não é hora de definir o preço com base no que o mercado pode suportar. Este teste crítico deve ser acessível a todas as pessoas e custar US$ 5 para enfrentarmos esta emergência de saúde global.

Em março de 2020, a Cepheid recebeu uma autorização de emergência da Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA para comerciaizar o teste de COVID-19 para detectar coronavírus, fornecendo resultados em menos de uma hora. O teste foi desenvolvido para uso nas plataformas de testes GeneXpert, que já estão sendo usadas em todo o mundo para o diagnóstico de tuberculose e outras doenças infecciosas. Existem cerca de 11 mil instrumentos GeneXpert em países de baixa e média renda.

Organização Mundial da Saúde (OMS), juntamente com vários de seus parceiros, criou o 'Consórcio de Diagnóstico' em março deste ano para apoiar o acesso rápido e equitativo aos produtos de saúde de COVID-19 e diagnósticos para países de baixa e média renda. O Consórcio garantiu compromissos de volume dos principais fabricantes de testes de diagnóstico (Abbott, Cepheid, Roche e Thermo Fisher) por um período de quatro meses. Segundo o Consórcio, os valores comprometidos pela Cepheid representavam apenas um terço de sua capacidade de fabricação de cartuchos COVID-19. Como resultado, menos da metade dos pedidos dos países para o Consórcio foram cumpridos. O consórcio e as empresas, incluindo a Cepheid, devem se reunir novamente para negociar volumes e preços de suprimentos para o próximo período de quatro meses (setembro-dezembro).

"Nesta pandemia violenta, os países mais ricos têm uma enorme vantagem sobre os outros na compra de ferramentas médicas de COVID-19 para usar primeiro", disse Lynch. “Estamos profundamente preocupados que as pessoas em muitos países com recursos limitados sejam privadas desse teste de diagnóstico crítico. Precisamos ver a Cepheid tomar as medidas certas e garantir uma alocação justa e um suprimento acessível de seu teste COVID-19 ao Consórcio de Diagnóstico para ajudar países que, de outra forma, seriam deixados para trás ou deixados de fora de acordos bilaterais. Ninguém deve ter acesso negado com base em sua origem ou no que ganham.

MSF enfrenta a pandemia do novo coronavírus

As equipes de MSF estão correndo no combate à pandemia de COVID-19 em mais de 70 países, adaptando as atividades existentes ou abrindo projetos em novos países à medida que se tornam focos da doença. O trabalho de MSF frente à COVID-19 concentra-se em três pilares principais: apoiar as autoridades de saúde na prestação de cuidados aos pacientes com COVID-19; proteger pessoas vulneráveis e em risco; e manter os serviços médicos essenciais funcionando. No Brasil, MSF vem oferecendo serviços de saúde para populaçlões em situação de maior vulnerabilidade à infecção pelo novo coronavírus no Sudeste e no Norte do país.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

Medidas adotadas para facilitar repasse de verbas públicas estão sendo utilizadas por gestores corruptos

SÃO PAULO/SP - “Parte da classe política brasileira está aproveitando a pandemia de Covid-19 para cometer crimes contra a população”. Quem está indignado é o advogado Anselmo Costa. De acordo com o jurista, grande parte do orçamento público está sendo desviado.

“Quem está se aproveitando da Covid-19 para cometer crimes é parte da classe política brasileira. Como exemplos, temos os governadores dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, dentre outros, além de prefeitos, que estão criando decretos para comprar equipamentos hospitalares e de proteção individual, além de testes, com superfaturamento e estão enchendo seus cofres”, alerta Anselmo Costa.

Ainda segundo o profissional de direito, “os governantes estão cometendo um crime contra a população brasileira e é por isso que estamos vendo tantas operações da Polícia Federal prendendo pessoas, muitas delas públicas, em vários locais do Brasil, justamente pelo fato de os responsáveis governamentais estarem aproveitando este momento para desviarem verba pública”.

Desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, que já matou mais de 79 mil pessoas, foram publicadas normas e medidas governamentais que dispensam estados e municípios de licitações e facilitam atos como repasses financeiros, entre outras medidas. Toda essa flexibilização relacionada à administração pública está “ajudando” a aumentar o número de casos de corrupção em todo o Brasil.

Anselmo Costa vai mais além e sugere que é necessário também investigar quem está com coronavírus.

“É preciso descobrir que pessoas estão infectadas com o novo coronavírus e que estão se aproveitando do Covid-19 para se beneficiarem e prejudicarem outras pessoas. Inclusive, existem pessoas que testaram positivo para Covid-19 e que estão transmitindo a doença, de forma proposital, para outras pessoas”, finaliza Anselmo Costa.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.