CANADÁ - O Banco Central do Canadá decidiu na última semana, manter sua taxa básica de juros em 5,0%. Em comunicado, ele informou que também está mantendo a política de aperto quantitativo (QT, na sigla em inglês), e não descartou a possibilidade de subir mais os juros, caso seja necessário para controlar a inflação.
O BC canadense considera que a economia do país entrou em um período de crescimento mais fraco, “necessário para aliviar as pressões sobre os preços”.
O aperto no mercado do trabalho, por sua vez, gradualmente continua a afrouxar, aponta. O crescimento dos salários, porém, segue em cerca de 4% a 5%, adverte.
Para o BC canadense, dados recentes da inflação sugerem que as pressões inflacionárias “continuam em um base disseminada”.
A instituição adverte que, quanto mais tempo persistir a inflação elevada, maior o risco de que ela fique arraigada, dificultando que se restaure a estabilidade de preços.
Com evidências recentes de que o excesso de demanda na economia está desacelerando, e diante dos efeitos retardados da política monetária, o conselho decidiu nesta quarta manter os juros. Há, porém, ainda preocupação com a persistência das pressões subjacentes na inflação, e os dirigentes estão preparados para elevar mais os juros, caso seja necessário, diz o comunicado.
RIBEIRÃO PRETO/SP - Três apostas de Ribeirão Preto (SP), uma de Barretos (SP) e uma de Barrinha (SP) acertaram cinco números do concurso 2.630 da Mega-Sena, realizado na noite de sábado (9), e faturaram juntas R$ 123.376,65.
Uma única aposta, de Santa Luzia (MG), cravou as seis dezenas e levou o prêmio principal, de R$ 84 milhões.
Segundo a Caixa Econômica Federal, todas as apostas vencedoras da região foram do tipo simples e com seis dezenas. Cada uma ganha R$ 24.675,33.
Veja o rateio do concurso 2.630:
O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira (12).
Por g1
BRASÍLIA/DF - Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, o Pix alcançou recorde de transações na última quarta-feira (6). Foram 152,7 milhões de transferências instantâneas, segundo o Banco Central (BC). Essa marca superou o recorde anterior de 142,4 milhões de transações em 4 de agosto.
“Os números reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix”, avalia o Banco Central.
Na última quarta-feira (6), as transações somaram R$ 76,1 bilhões. Isso significa que cada transferência em tempo real teve valor médio de R$ 498,42.
Mais da metade (55,86%) das transferências feitas na quarta-feira foram entre pessoas físicas. O BC ressalta “as transações de pessoas físicas (PF) para pessoas jurídicas (PJ) como o principal vetor do crescimento recente”. Em setembro de 2022, a transação PF-PJ era 22,5% do total. Em agosto, alcançou 33,3%.
“A maturação do Pix, a conveniência no seu uso e o desenvolvimento de soluções de integração pelo mercado estão permitindo maior diversificação nos casos de uso, aumentando sua importância no bom funcionamento da economia nacional”, complementa o Banco Central.
Números do Pix
Lançado pelo BC em novembro de 2020, o país tem atualmente 650,7 milhões de chaves Pix. São 153 milhões de usuários cadastrados, sendo 92% pessoas físicas. De cada 100 transações, 60 são feitas por pessoas de 20 a 39 anos.
Por Bruno de Freitas Moura* - Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal chegou a R$ 2,5 bilhões em dívidas de clientes repactuadas através do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal. O número se refere ao período entre 17 de julho, data em que o programa foi lançado, até a última quarta-feira, 6.
Segundo o banco, foram regularizados 131, 2 mil contratos comerciais que estavam em atraso, para cerca de 102,4 mil clientes. A Caixa afirma ainda que mais de 142 mil pagamentos foram realizados à vista, o que representa 91,2% das dívidas.
A Caixa tem renegociado dívidas dos clientes através de todos os canais, do físico aos digitais. O programa permite a regularização de contratos em atraso com desconto de até 90% à vista, ou o parcelamento em até 120 meses, com entrada e primeira parcela em 30 dias.
Na atual fase, o programa permite que os bancos renegociem dívidas de clientes com renda entre dois salários mínimos e R$ 20.000 mensais. Uma nova fase, que deve começar neste mês, deve incluir as dívidas não-bancárias, e também as de clientes de menor renda, caso em que haverá garantia do Tesouro.
BRASÍLIA/DF - A produção de grãos no Brasil na safra 2022/23 está estimada em 322,8 milhões de toneladas, acréscimo de 50,1 milhões de toneladas quando comparada com o ciclo 2021/22. A alta é de 18,4%. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os dados consolidam a estimativa recorde de produção no país.
Na quarta-feira (6), o órgão divulgou o 12º Levantamento da Safra de Grãos, momento em que a colheita se encerra. O resultado é reflexo tanto de uma maior área plantada, chegando a 78,5 milhões de hectares, quanto de melhor produtividade média nas lavouras, saindo de 3.656 quilos por hectares para 4.111 quilos por hectare.
A soja ainda é o produto com maior volume colhido no país, com produção recorde estimada em 154,6 milhões de toneladas, crescimento de 23,2%. Segundo a companhia, os efeitos do La Niña se concentraram no Rio Grande do Sul, mas ainda assim em menor escala que no ciclo anterior. Nos demais estados, o clima se mostrou bastante favorável, mesmo com alguns atrasos verificados no período do plantio e da colheita.
“Nesta temporada, a soja apresentou recuperação de produtividade em Mato Grosso do Sul, no Paraná e em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, também houve melhora no desempenho das lavouras, porém limitado devido às condições climáticas não favoráveis durante o desenvolvimento da oleaginosa”, explicou a Conab.
As informações sobre os efeitos do clima nas safras são disponibilizadas regularmente pelo órgão no Boletim de Monitoramento Agrícola.
Para o milho também é esperada a maior colheita já registrada na série histórica. Nas três safras do cereal, a produção deverá chegar a 131,9 milhões de toneladas, incremento de 18,7 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior.
O arroz e feijão apresentam cenários distintos. Segundo a Conab, no caso dos dois produtos, houve redução da área de plantio devido à concorrência com outras culturas mais rentáveis. Para o arroz, a melhora da produtividade não foi suficiente para compensar a menor área, resultando numa queda de produção de 6,9%, chegando a 10 milhões de toneladas. Já para a leguminosa, o bom desempenho das lavouras assegura colheita total de 3,04 milhões de toneladas, 1,7% acima do resultado da safra anterior.
Entre as culturas de inverno, foi confirmado o crescimento de 11,8% na área cultivada de trigo no país, chegando a 3,45 milhões de hectares, e uma produção estimada em 10,82 milhões de toneladas. O resultado é 2,5% acima da obtida na safra anterior.
“Os bons resultados da safra brasileira colocam o país como principal exportador de soja e milho na safra 2022/23”, destacou a Conab.
Para a soja, é esperado que o volume exportado chegue a 96,95 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa da companhia indica embarques em torno de 50 milhões de toneladas, ultrapassando as exportações norte-americanas.
“O bom cenário para as vendas ao mercado internacional é verificado também para farelo e óleo de soja, com exportações estimadas em 21,82 milhões de toneladas e 2,6 milhões de toneladas respectivamente”, acrescentou.
Para o algodão, a produção recorde permite recomposição nos estoques finais da ordem de 59%, atingindo 2,1 mil toneladas. As exportações podem atingir 1,7 milhão de toneladas nesta safra.
Citando dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a Conab informou que, em agosto de 2023, foram exportadas 104,3 mil toneladas de algodão, o segundo melhor desempenho para o mês na série histórica, superando em 66,1% o mesmo período do ano passado.
Os boletins das safras de grãos estão disponíveis no site da Conab.
Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
AUSTRÁLIA - O PIB australiano subiu 0,4% no segundo trimestre em relação ao ano anterior devido a um aumento nos investimentos de capital e um aumento nas exportações de serviços, enquanto o consumo interno continua a esfriar,o Australian Bureau of Statistics disse na quarta-feira.
O crescimento do PIB ficou em linha com as estimativas dos economistas numa pesquisa da Bloomberg News, enquanto os analistas numa pesquisa da Reuters esperavam um crescimento do PIB de 0,3%. Ambas as pesquisas foram divulgadas hoje, quarta-feira.
Numa base de 12 meses, o PIB subiu 2,1%, acima dos 1,8% previstos numa pesquisa da Reuters.
“Este foi o sétimo aumento consecutivo no PIB trimestral, e o crescimento anual permaneceu acima da tendência, refletindo a ausência de perturbações significativas da COVID-19, como bloqueios, em 2022-23”, disse Katherine Keenan, chefe de contas nacionais do ABS.
O PIB foi impulsionado pelo aumento dos investimentos públicos e privados, com a formação bruta total de capital fixo a subir 2,4% devido, em parte, ao aumento das despesas com infra-estruturas de saúde e transportes e com a defesa.
Um maior investimento em maquinaria e equipamento de transporte por parte do sector privado também contribuiu para o aumento.
As exportações de serviços aumentaram 12,1%, à medida que os serviços de viagens para turistas e estudantes internacionais recuperaram após a pandemia da COVID-19.
A redução dos estrangulamentos da cadeia de abastecimento global contribuiu para um aumento de 2,5% nas exportações, especialmente em matérias-primas mineiras, à medida que os stocks das empresas eram eliminados e os envios aumentavam.
Contudo, os preços de exportação caíram 8,2% durante o trimestre, para o seu ponto mais baixo desde o segundo trimestre de 2009, liderados pela queda dos preços do carvão e dos combustíveis minerais. Os preços de importação caíram 0,3%, enquanto os termos de troca caíram 7,9% durante o trimestre relatado.
Os gastos das famílias continuaram a ser subtis, aumentando 0,1%, à medida que os consumidores se concentravam em bens e serviços essenciais em vez de bens discricionários. A única exceção são as vendas de veículos, que aumentaram 5,8% com o aumento da oferta.
O rácio das famílias em relação à poupança caiu para 3,2%, o valor mais baixo desde o segundo trimestre de 2008.
“A queda no rácio de poupança das famílias foi impulsionada pelo aumento dos juros a pagar sobre as habitações, do imposto sobre o rendimento a pagar e do aumento dos gastos das famílias devido às pressões crescentes do custo de vida”, acrescentou Keenan.
Os preços internos subiram 1,2% devido ao aumento dos aluguéis, bem como ao aumento dos preços dos bens de capital que foram afetados pela depreciação do dólar australiano.
O PIB nominal, que não é ajustado pela inflação, caiu 1,2% no segundo trimestre EM RELAÇÃO AO TRIMESTRE ATRÁS, mas saltou 9,7% ano a ano.
por Repórter ADVFN
BRASÍLIA/DF - Um levantamento da Receita Federal mostrou que o Brasil perdeu um total de 427.934 empresas entre micro, pequeno, médio e grande porte, sendo um saldo negativo para empresas abertas no país. O número de queda é frequente desde 2021, e mostra o setor industrial como o mais afetado pela esfriamento da MPMEs, segundo dados levantados pelo g1.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Receitas e Rendas informa que a adesão ao novo Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) já pode ser realizada online para os contribuintes que vão quitar suas dívidas à vista com desconto de 100% em multas e juros. Para fazer a adesão e gerar a guia de pagamento basta clicar em http://simonline.saocarlos.sp.gov.br/.
Já o contribuinte que pretende parcelar em até 10 vezes, com desconto em multas e juros de 90% ou em 20 parcelas com desconto de 80%, deve procurar diretamente a unidade do SIM (Serviços Integrados do Município). O valor mínimo da parcela é de R$ 50,00 para pessoas físicas e R$ 80,00 para pessoas jurídicas.
O Refis possibilita que o contribuinte inadimplente regularize seus débitos fiscais junto aos cofres do município até 31 outubro de 2023, sendo aplicado a todos os impostos municipais, incluindo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Progresso e Habitação de São Carlos (PROHAB), Fundação Educacional São Carlos (FESC) e a Fundação Pró-Memória.
Vale lembrar que o munícipe que descumprir três parcelas consecutivas ou seis alternadas, automaticamente perde o direito ao benefício. Quem aderiu ao Refis anterior poderá fazê-lo novamente, desde que reconheça a dívida originalmente confessada, com os descontos das parcelas quitadas.
O secretário municipal de Receitas e Rendas, Leandro Maestro, menciona que as pessoas interessadas em quitar suas dívidas devem procurar o próprio órgão credor para negociação. “Quem tiver débito, por exemplo, com o SAAE, deverá procurar diretamente a autarquia para fazer o REFIS, enquanto, no SIM, será feito o refinanciamento apenas dos débitos da Prefeitura. Quem participou do último REFIS, em 2021, e, por acaso, não pagou aquele financiamento e quer aderir ao novo, deve fazer um novo acordo”, ressalta Maestro.
BRASÍLIA/DF - As vendas de automóveis registram alta de 9,22% no acumulado de janeiro a agosto em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgado na segunda-feira (4), em São Paulo, os emplacamentos este ano somam 1,063 milhão de carros, contra 973 mil nos primeiros oito meses do ano passado.
Na comparação entre agosto deste ano e agosto de 2022, houve retração de 1,1%, com a venda de 153,4 mil automóveis.
O presidente da Fenabrave, Andreta Jr, diz que a queda no mês acontece devido ao fim das medidas provisórias que ofereciam descontos na compra de veículos.
“As ações do governo federal permitiram o acesso do consumidor, que havia perdido poder de compra, aos veículos de entrada, o que demonstrou que o fator preço influencia na escala necessária para a recuperação do setor. As medidas provisórias foram muito importantes para aquecer, momentaneamente, o mercado”, analisou o executivo.
Porém, além do fim da vigência das medidas, Andreta disse que há dificuldades na liberação de crédito, o que tem impactado negativamente o setor. “Notamos que, nas últimas semanas, houve uma deterioração acentuada na liberação de crédito, com um aumento de cerca de 20% nas recusas de fichas de financiamento por parte das instituições financeiras. O crédito está restrito e isso afeta muito o mercado”, acrescentou.
Motos
No acumulado de janeiro a agosto, as motocicletas registram alta de 21,17% nas vendas, com o emplacamento de 1,045 milhão de unidades. Em agosto, os veículos de duas rodas tiveram expansão nas vendas de 20,38%, com a comercialização de 142,7 mil motos.
Apesar dos bons números, Andreta explicou que o segmento também enfrenta dificuldades com a liberação de empréstimos. “O consumidor tem buscado alternativas de crédito para a compra de motocicletas, especialmente, as de até 250 cilindradas, e o consórcio surge como opção consolidada. Além disso, notamos uma boa participação nas vendas à vista”, salientou.
Caminhões
O segmento de caminhões tem queda de 16,66% no acumulado dos primeiros oito meses do ano, registrando a venda de 67,4 mil unidades. Em agosto, os emplacamentos de caminhões caíram 27% em relação ao mesmo mês de 2022, com a venda de nove mil unidades.
“O mercado está se ajustando em relação aos valores dos veículos e, em agosto, 77% dos caminhões emplacados foram com a tecnologia Euro 6 [regra que restringe a emissão de poluentes para veículos a diesel]”, comentou o presidente da Fenabrave. Para ele, o setor deverá ser beneficiado pelos programas de financiamento anunciados recentemente pelo governo federal.
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
CHILE - A economia chilena cresceu 1,8% em julho em comparação com o mesmo mês de 2022 e registrou seu primeiro aumento em cinco meses, impulsionado pelo setor de serviços, informou o Banco Central.
O Índice Mensal de Atividade Econômica (Imacec) de julho, indicador que antecipa o cálculo posterior do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão dessazonalizada de 0,3% em relação ao mês de junho.
“A variação anual do Imacec foi explicada pelos serviços, especialmente educação e, em menor proporção, pela produção de bens. Enquanto isso, o crescimento do Imacec dessazonalizado foi determinado pelo desempenho da maioria dos seus componentes”, explicou o BC em comunicado.
Em julho, a produção de bens cresceu 3% em termos homólogos. A atividade comercial apresentou uma redução de 2,5%, enquanto os serviços aumentaram 3,9%.
A variação do Imacec para julho ficou acima das projeções de mercado.
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