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SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de oferecer uma vida mais saudável, estimulando o uso democrático e participativo, ampliando a oferta de espaços e promover a convivência, a Prefeitura de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, vai permitir a implantação de parklets/vaga de estar nos espaços urbanos da cidade.
O Termo de Cooperação foi publicado no Diário Oficial do Município, edição da última quinta-feira, 13 de junho, conforme determina a Lei Municipal nº 21.632, de 21 de junho de 2023, regulamentada pelo Decreto nº 446, de 12 de junho de 2024, acompanhado de um manual de instruções para que as pessoas peçam permissão de instalação de tais equipamentos após da definição dos elementos, materiais e sustentabilidade, sistemas de montagem e submeter o projeto ao processo de licenciamento.
O Termo de Cooperação terá duração de 3 anos, a contar de sua assinatura, renovável automaticamente por igual e sucessivos períodos de 3 anos e determina que é de responsabilidade total do mantenedor a integral manutenção, conservação, limpeza, remoção e outras melhorias do espaço e seus equipamentos.
Trata-se de uma revisão das políticas de ocupação dos espaços públicos, por meio da melhoria da infraestrutura urbana e estratégias de atuação que diagnosticam carências e identificam potencialidades. O parklet é uma alternativa rápida e eficaz para áreas desprovidas de espaços públicos, e serve também como a criação de um lugar definido para o estar, um ponto de encontro. Sua implantação permite que uma comunidade reinvente seu próprio espaço de convívio, construindo novos imaginários possíveis de cidade.

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O secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Will Marques, explicou que o Departamento de Projetos Urbanos (DPU) da Secretaria de Habitação de Desenvolvimento Urbano elaborou o manual para esclarecer o procedimento para a instalação de parklets em São Carlos.
“A proposta é facilitar o trâmite do projeto e instalação do equipamento, visando propiciar a rápida efetivação e disseminação pela cidade. Acreditamos que as vagas de estar trarão qualidade espacial e ampliarão o convívio em espaços públicos, pois são pequenas intervenções que contribuirão para um espaço público mais saudável”, destacou o secretário.

PARKLET - O conceito do parklet surgiu em Nova Iorque, nos anos 1970, ideia do então diretor de parques da cidade, Thomas Hoving, que buscava implementar áreas que expandissem as calçadas, abrindo-as para a convivência dos transeuntes. Parklets podem possuir bancos, mesas, palcos, lixeiras, estacionamento de bicicletas, e também Wi-Fi. Outra exigência é que sejam abertos para a calçada, permitindo a visão ampla. 
O comércio ganha em fluxo de pessoas com a criação de espaços bonitos e agradáveis, podendo influenciar positivamente toda a população. Especialmente em cidades com muitos prédios, esses locais incentivam as pessoas a andar a pé, o que reduz o uso de carros e, consequentemente, a poluição do ar.

EUA - A sonda Juno da NASA teve uma oportunidade única para observar e estudar ao detalhe a lua Io de Júpiter, uma vez que passou a pouco mais de 1.600 km de distância deste satélite natural.

Esta é a maior aproximação à lua Io dos últimos 20 anos, o que significa que a NASA teve nesta ocasião a oportunidade ideal para recolher mais dados. Como destaca o site Digital Trends, a Io é um dos corpos celestes geologicamente mais ativos do nosso Sistema Solar - estimando-se que existam mais de 400 vulcões ativos nesta lua.

Sabe-se que a Juno fará mais uma aproximação à lua Io, com esta próxima ocasião a estar prevista para o dia 3 de fevereiro.

 

 

 

por Notícias ao Minuto Brasil

CHINA - Um futuro experimento chinês pretende enviar macacos para a nova estação espacial Tiangong, cuja construção foi concluída recentemente. A tarefa dos primatas dentro do laboratório na órbita baixa terrestre é uma só: se reproduzir. O objetivo do experimento é avaliar se os animais serão capazes de copular fora do nosso planeta, em um ambiente de microgravidade, e será realizado em Wentian, o maior módulo da estação espacial chinesa, utilizado para experiências ao redor das chamadas ciências da vida.

O laboratório já foi utilizado para análise de seres vivos como algas e peixes, e, além dos macacos, outros experimentos com ratos também serão realizados para analisar o crescimento e a reprodução dos animais no contexto espacial. “Esses experimentos ajudarão a melhorar nossa compreensão da adaptação de um organismo à microgravidade e a outros ambientes espaciais”, afirmou Zhang Lu, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, e um dos líderes do estudo.

O experimento tem como objetivo compreender melhor as possibilidades de reprodução humana no espaço, mas as dificuldades de realização dos testes aumentam consideravelmente junto com o tamanho maior dos animais envolvidos. É preciso, afinal, cuidar dos macacos, alimentá-los e resolver os resíduos que naturalmente serão produzidos, bem como lidar com os possíveis efeitos de perturbação e estresse que a viagem e o ambiente confinado podem causar nos animais.

“No chão é possível acalmar um macaco em pânico com brinquedos, música ou simplesmente deixá-los se misturar com outros macacos. Como cuidar deles, mantê-los felizes e confortáveis será um novo desafio para os astronautas”, explicou um dos especialistas.

As complicações impostas pela baixa gravidade, que atrapalha até mesmo que dois corpos se mantenham próximos no contexto espacial, são parte dos dilemas enfrentados no experimento, que trabalhará com animais nascidos em laboratório.

O teste chinês pretende avaliar a qualidade dos espermatozoides e dos óvulos na microgravidade, bem como o efeito sobre os hormônios, testículos e outros órgãos reprodutivos. Entre muitos animais que já viajaram para fora da Terra, mais de 32 macacos já foram enviados ao espaço desde 1949, quando um macaco-rhesus de nome Albert II foi lançado a 134 km de altura na atmosfera terrestre. O primeiro grande símio a viajar para o espaço foi Ham, que participou de uma missão da NASA em 1961, retornando com segurança à Terra, onde viveu até 1983.

Mais de 32 macacos já foram enviados ao espaço em experimentos semelhantes desde os anos 1940.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

RÚSSIA - A Rússia deixará de participar da Estação Espacial Internacional (ISS) "depois de 2024", anunciou nesta terça-feira (26) o novo chefe da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Yuri Borissov.

"Sem dúvida cumpriremos todas as nossas obrigações com nossos parceiros" na Estação Espacial Internacional (ISS), afirmou Yuri Borissov em uma reunião televisionada com a presença do presidente russo, Vladimir Putin, "mas a decisão de deixar esta estação depois de 2024 já foi tomada", declarou.

"Creio que até lá começaremos a criar a estação orbital russa", que será "a principal prioridade" do programa espacial nacional a partir de agora, acrescentou Borissov.

"O futuro dos vôos espaciais tripulados russos deve ser baseado acima de tudo em um programa científico sistêmico e equilibrado, de modo que cada vôo enriqueça nosso conhecimento do espaço", revelou ele.

Yuri Borissov foi nomeado chefe da Roscosmos, a estação espacial russa, em meados de julho, substituindo Dmitry Rogozin, que era conhecido por seu estilo abrasivo e seu nacionalismo considerado ultrajante.

Até esta nomeação, Borissov, de 65 anos, estava à frente da pasta de vice-primeiro ministro encarregado do complexo militar-industrial russo, que também inclui o setor espacial. "Isto é uma grande honra para mim, mas também engaja obrigações adicionais", disse Borissov a Putin.

"O setor espacial está em uma situação difícil, e acho que minha principal tarefa [é] não diminuir as expectativas, mas aumentá-las, fornecendo antes de tudo os serviços espaciais necessários para a economia russa", enfatizou ele, citando a navegação, a comunicação e a transmissão de dados.

SÃO PAULO/SP - A menos de 40 quilômetros do ponto central da cidade de São Paulo, a “cratera de Colônia”, que está localizada no distrito de Parelheiros, na zona sul da cidade, foi gerada pela queda de um objeto extraterrestre, conforme indícios apontados em artigo científico

O estudo foi conduzido pelo geólogo Victor Velázquez Fernandez, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisa é recente e mostrou evidências mais detalhadas sobre o que gerou a cratera de 3,6 quilômetros de diâmetro, cerca de 300 metros de profundidade e borda soerguida de 120 metros.

O interior é atulhado por sedimentos e a borda coberta por vegetação. A estrutura permaneceu escondida até o início da década de 1960, quando fotos aéreas, e depois imagens de satélites, mostraram sua forma circular quase perfeita.

O impacto do corpo extraterrestre só foi confirmado, porém, em 2013, por meio de análise microscópica de sedimentos colhidos em diferentes níveis de profundidade. Esse estudo e outros realizados posteriormente foram conduzidos também por Velázquez Fernandez.

Um dos aspectos destacados pela pesquisa é que as esférulas (pequenas esferas), que variam entre 0,1 milímetro (mm) e 0,5 mm, foram encontradas dentro da cratera. Normalmente, os detritos são jogados para fora com a colisão de um objeto que cai dos céus.

Para os cientistas, a explicação é que a energia do impacto transformou as rochas existentes no local em uma nuvem densa e superaquecida. Esse material foi lançado para cima, congelou e voltou a cair na base da recém-formada cratera.

O artigo científico foi publicado em março deste ano e pode ser lido na revista Solid Earth Sciences.

Também assinam o trabalho os pesquisadores Celso B. Gomes, Marcos Mansueto, Leonardo A.S. de Moraes, José Maria A. Sobrinho, Rodrigo F. Lucena, Alethéa E. M. Sallun e William Sallun Filho.

 

 

Agência Brasil

Catraca Livre

RÚSSIA - Um bilionário japonês decolou nesta quarta-feira (8) a bordo de uma nave russa para iniciar um período de 12 dias a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), uma viagem que marca o retorno de Moscou ao turismo em órbita.

A Rússia perdeu terreno neste setor lucrativo, que foi revitalizado com o envolvimento de empresas privadas americanas como SpaceX ou Blue Origin.

O excêntrico Yusaku Maezawa, de 46 anos e magnata da moda na internet, e seu assistente Yozo Hirano decolaram da base de Baikonur, no Cazaquistão, às 7H38 GMT (4H38 de Brasília), como estava previsto.

A duração prevista do voo é de seis horas e o acoplamento ao módulo Poisk do segmento russo da ISS deve acontecer às 13H41 GMT (10H41 de Brasília).

Durante a madrugada, o bilionário, seu assistente e o cosmonauta Alexander Misurkin, que pilota a nave Soyuz, deixaram o hotel ao som de uma canção tradicional soviética que é reproduzida para todos os cosmonautas antes da decolagem.

"Os sonhos se tornam realidade", tuitou o empresário japonês.

"Estou tão animado como uma criança antes de uma excursão da escola", afirmou Maezawa durante uma entrevista coletiva na terça-feira.

O cosmonauta Alexander Misurkin explicou que seus companheiros de viagem terão uma agenda intensa. Entre as atividades previstas está um torneio "amistoso" de badminton.

O bilionário preparou uma lista de 100 atividades que deseja cumprir no espaço e pretende documentar a estadia na ISS com vídeos publicados em seu canal do YouTube.

Antes da missão, Maezawa e seu assistente passaram por um treinamento na Cidade das Estrelas, área construída nos arredores de Moscou nos anos 1960 para formar os cosmonautas.

Atualmente há sete pessoas a bordo da ISS, incluindo dois russos e um japonês.

 

- Setor lucrativo -

A viagem anterior de um turista japonês ao espaço aconteceu em 1990, quando um jornalista entrou na estação soviética Mir.

O lucrativo setor dos voos privados espaciais ganhou força com a eantrada dos bilionários americanos Elon Musk (SpaceX) e Jeff Bezos (Blue Origin), além do britânico Richard Branson (Virgin Galactic).

Em setembro, a SpaceX organizou um voo de três dias em órbita com uma tripulação composta por não astronautas. Também pretende transportar turistas em uma volta ao redor da Lua em 2023, incluindo Maezawa, que financia a operação.

Após uma década de interrupção, o voo desta quarta-feira marca o retorno da agência espacial russa Roscosmos ao turismo espacial, apesar de a indústria aeroespacial do país sofrer com os casos de corrupção e as dificuldades técnicas e financeiras.

Em 2020, com o início da operação das cápsulas da SpaceX, a Rússia perdeu o monopólio de voos tripulados para a ISS e as dezenas de milhões de dólares que a Nasa e outras agências pagavam por cada vaga a bordo de um Soyuz.

A missão com os dois japoneses foi organizada pela Roscosmos em colaboração com a empresa americana Space Adventures. Entre 2001 e 2009, as duas empresas enviaram empresários ao espaço em oito ocasiões.

EUA - A cápsula operada pela empresa privada SpaceX para a Nasa, a agência espacial norte-americana, com quatro astronautas a bordo chegou na quinta-feira (11) à Estação Espacial Internacional (EEI), para nova missão de seis meses.

O voo operado pela empresa aeroespacial privada do magnata Elon Musk demorou 21 horas para chegar ao destino, após ter saído do Centro Espacial Kennedy, na Florida.

Para os três astronautas norte-americanos da Nasa, Raja Chari, Kayla Barron e Tom Marshburn, e o astronauta alemão da Agência Espacial Europeia (ESA) Matthias Maurer, o momento em que avistaram pela primeira vez a estação espacial, a 30 quilômetros de distância, foi emocionante.

"Flutuando no espaço e brilhando como um diamante", escreveu Maurer. "Estamos todos muito entusiasmados", acrescentou, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

Os quatro fazem parte da missão Crew-3 e vão substituir a tripulação que regressou à Terra na segunda-feira, juntando-se ao astronauta norte-americano e aos dois russos que permaneceram a bordo da estação.

"Não consigo dizer como estou feliz por ver essas caras sorridentes", disse o astronauta da Nasa Mark Vande Hei, depois de abraçar os recém-chegados.

"Cada um de nós, todos, os sete, somos amigos, e vamos tornar-nos ainda mais com o passar do tempo", afirmou.

Vande Hei e um dos dois russos a bordo participam de missão de um ano, que deverá terminar em março de 2022.

 

SpaceX

Esta é a terceira missão com destino à Estação Espacial Internacional operada pela empresa privada SpaceX para a Nasa.

É também a terceira viagem ao espaço do norte-americano Tom Marshburn, que já viajou a bordo de um vaivém espacial em 2009 e de um foguetão Soyuz em 2012-2013.

Os demais astronautas fazem a viagem pela primeira vez.

A missão incluirá várias experiências, incluindo a observação dos efeitos do regime alimentar no sistema imunitário dos astronautas, com a estadia prolongada no espaço.

A tripulação da Crew-3 também fará passeios espaciais para prosseguir a instalação de novos painéis solares na ISS.

Nos próximos seis meses, a estação acolherá ainda duas missões turísticas.

Os primeiros a chegar deverão ser passageiros japoneses, a bordo de uma nave espacial russa Soyuz, no fim do ano. Em fevereiro de 2022, a estação deverá receber passageiros da missão Ax-1, organizada pela Axiom Space, em parceria com a SpaceX.

 

 

Por RTP

EUA - A Terra está perdendo seu brilho. Essa não é uma metáfora, mas sim uma conclusão objetiva, um diagnóstico alcançado por uma nova pesquisa, que concluiu que o planeta está refletindo menos luz para o espaço ao longo dos últimos 20 anos. Publicado na revista científica Geophysical Research Letters, o estudo foi realizado por cientistas dos EUA e da Espanha a partir de dados coletados por satélites e pelo Observatório Solar Big Bear, da Califórnia, e calculou que a Terra reflete cerca de meio watt a menos de luz por metro quadrado do que refletia duas décadas atrás, em uma redução equivalente a cerca de 0,5% do total de sua refletância. A conclusão é semelhante a de outro estudo, de 2020, que concluiu que a Lua também está perdendo seu brilho.

“Albedo” é o termo para a quantidade de luz solar refletida pelo nosso planeta, que costuma corresponder a 30% de toda a luz recebida pela Terra. As explicações para o fenômeno de sua redução ainda estão sendo apontados como hipóteses, mas apontam para conclusões evidentes: como em todos os casos, superfícies claras refletem a luz, enquanto escuras absorvem e, assim, a redução, por exemplo, das superfícies de gelo dos polos, bem como das nuvens, interferem diretamente no albedo.

Apesar da pesquisa trabalhar com dados dos últimos 20 anos, boa parte da redução se concentra nos últimos 3 anos, após 17 anos de um quadro relativamente estável: a resposta, portanto, não está no Sol nem no espaço, mas sim na Terra, e especialmente na redução de nuvens em certas áreas do Oceano Pacífico. De acordo com Enric Pallé, um dos autores do estudo e pesquisador do Instituto de Astrofísica de Canárias e do Departamento de Astrofísica da Universidade La Laguna, na Espanha, os dados captados pela NASA confirmam que, além do derretimento do gelo, o aumento da temperatura do mar reduziu a quantidade de nuvens no oceano.

Segundo Pallé, é provável que a explicação esteja conectada com as mudanças climáticas, mas ainda não é possível concluir de forma inequívoca que não se trata de uma variação natural, até pelo recorte de 20 anos ser curto para isolar o fenômeno. De todo modo, a redução no albedo pode interferir diretamente na temperatura do planeta, pois provoca maior ou menor entrada da energia solar no planeta. Outra conclusão importante do estudo é de que a quantidade de luz refletida pelo planeta não é estável e constante, e pode alterar nossos cálculos sobre a emergência, bem como a capacidade de prever fenômenos meteorológicos e os próprios efeitos das mudanças climáticas no futuro.

 

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

EUA - O astronauta da NASA (Agência Espacial Americana) Mark Vande Hei compartilhou recentemente uma impressionante foto da Terra registrada desde o espaço.

O registro foi compartilhado pelo explorador no Twitter. Na imagem, era possível ver um céu vibrante, com muitas nuvens.

O registro foi captado na região da Patagônia, entre o Chile e a Argentina.

Na postagem, ele informou que é possível ver claramente o processo de derretimento das geleiras.

EUA - Os Estados Unidos (EUA) estão acompanhando o trajeto de um foguete chinês descontrolado que deve reentrar na atmosfera da Terra no fim de semana. Há receio de onde alguns dos destroços poderão cair.

O foguete chinês foi utilizado no lançamento de um módulo que marca o início do plano de Pequim, de construção de uma estação espacial que deve ficar completa no fim de 2022.

O módulo foi lançado em um dos maiores foguetes de transporte que a China tem, precisamente o mesmo que está agora em queda descontrolada, de acordo com o Pentágono.

O local exato de reentrada do equipamento só pode ser determinado algumas horas antes de ocorrer, de acordo com o Esquadrão de Controle Espacial norte-americano.

Apesar de a maior parte dos destroços acabar por se incendiar na entrada na atmosfera, o tamanho do foguete, de 22 toneladas, cria o receio de que algumas partes podem não se desintegrar e eventualmente atingir áreas da Terra.

Apesar de tudo, o risco é pequeno. Jonathan McDowell, astrofísico da Universidade de Harvard, disse que a situação não deve criar grandes problemas. "Acho que as pessoas podem ficar descansadas. O risco de atingir alguma coisa ou alguém é muito pequeno. Pode acontecer, mas não perderia o meu sono por causa dessa possibilidade tão pequena".

O astrofísico diz ainda que a melhor aposta sobre onde os destroços vão cair é no oceano Pacífico, simplesmente "porque ocupa o maior espaço da Terra".

 

 

*Por RTP

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