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CHINA - A China negou nesta segunda-feira (20) que esteja estudando fornecer armas à Rússia para apoiar a sua ofensiva na Ucrânia, como alegou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, no fim de semana. O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, está em Moscou para negociações sobre um possível plano de paz na Ucrânia, segundo jornal russo.

“O objetivo desta visita é fortalecer o papel de Pequim na resolução da questão ucraniana", escreve Kommersant em sua edição de hoje. De acordo com a publicação, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, já teria desembarcado em Moscou, nesta segunda-feira (20), para negociações de um futuro plano de paz na Ucrânia.

Uma fonte diplomática, no entanto, disse que Wang Yi ainda não havia chegado à capital russa, mas que ele era esperado em breve.

Na conferência anual de segurança de Munique, no fim de semana, Wang Yi reiterou o apelo ao diálogo e convidou os países europeus a "pensar com calma" em como acabar com a guerra na Ucrânia. Sem citar nomes, ele denunciou "certas forças que, aparentemente, não querem que as negociações sejam bem-sucedidas ou que a guerra termine rapidamente".

 

China acusa EUA de espalhar informações falsas

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse que a China "não admite que os EUA critiquem as relações entre Pequim e Moscou, muito menos que exerçam pressão e coerção", acusando Washington de "espalhar informações falsas".

“Pedimos aos Estados Unidos que reflitam seriamente sobre suas próprias ações e façam mais para acalmar a situação, promover a paz e o diálogo, parar de culpar os outros e espalhar informações falsas”, disse o porta-voz chinês, nesta segunda-feira. .

"A posição da China no caso da Ucrânia pode ser resumida em uma frase, que é encorajar a paz e promover o diálogo", insistiu. "São os Estados Unidos e não a China que constantemente enviam armas para o campo de batalha", acrescentou.

No domingo, depois de se encontrar com o seu colega chinês, Wang Yi, em Munique, à margem da Conferência de Segurança, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou que a China estava considerando fornecer armas à Rússia. "Conversamos sobre a guerra liderada pela Rússia e as preocupações que temos de que a China esteja planejando fornecer apoio letal à Rússia", disse Blinken à emissora americana CBS. Questionado sobre o que isso implicaria concretamente, o chefe da diplomacia americana respondeu: "Principalmente armas".

Blinken alertou sobre "implicações e consequências" para a China se for descoberto que o país está fornecendo "apoio material" à Rússia para a guerra na Ucrânia ou ajudando Moscou a escapar das sanções ocidentais, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price.

Nesta segunda-feira, o chefe da diplomacia europeia Joseph Borrell advertiu que o fornecimento de armas da China à Russia é um limite para o bloco que não deve ser ultrapassado.

Presente em Munique no sábado, a vice-presidente americana, Kamala Harris, também questionou a neutralidade demonstrada pela China. Os Estados Unidos estão "preocupados com o fato de Pequim ter aprofundado suas relações com Moscou desde o início da guerra", sublinhou ela. "Qualquer movimento da China para fornecer apoio letal à Rússia apenas recompensaria a agressão, continuaria a matança e minaria ainda mais uma ordem baseada em regras", alertou a vice-presidente.

 

 

 

(Com informações da AFP)

por RFI

EUA - "Pelo menos uma das testemunhas" que depôs em audiências sobre a pressão exercida por Donald Trump e seus apoiadores no estado da Geórgia após as eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos é suspeita de ter mentido, segundo um documento judicial divulgado na quinta-feira (16).

A justiça deste estado do sul do país publicou breves extratos do relatório elaborado por um "grande júri especial", um painel de cidadãos com amplos poderes de investigação, após sete meses de consultas.

O tão esperado documento, no entanto, foi destituído de todas as informações confidenciais e menções a pessoas e, em particular, das recomendações de acusações feitas pelo painel.

"A maioria do grande júri especial acredita que pelo menos uma das testemunhas ouvidas pode ter cometido perjúrio durante seu depoimento" e recomenda o indiciamento, diz, sem dar mais detalhes.

Segundo a imprensa americana, mais de 70 pessoas foram ouvidas pelo grande júri especial, incluindo Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal de Donald Trump, mas não o próprio ex-presidente.

Fani Willis, promotora do condado de Fulton, que abrange a cidade de Atlanta, tem em mãos a versão completa deste relatório desde dezembro e usará suas descobertas para decidir se indicia ou não o bilionário republicano ou alguns de seus parentes.

Willis abriu uma investigação após um telefonema em 2 de janeiro de 2021, no qual o ex-presidente republicano (2017-2021) pediu a uma autoridade local que "encontrasse" cédulas de votação com seu nome.

"Não há nada de errado em você dizer que decidiu por uma nova recontagem" dos votos, disse na época o então presidente Trump, segundo uma gravação da conversa feita sem o seu conhecimento e divulgada por vários meios de comunicação. "Tudo o que quero é encontrar 11.780 cédulas", acrescentou Trump no áudio.

Esse número correspondia aproximadamente à liderança que seu rival democrata e atual presidente, Joe Biden, tinha no estado da Geórgia, confirmado por contagens e auditorias.

Willis, então, ampliou o escopo de suas investigações para incluir toda uma série de pressões exercidas por aliados de Trump no estado, incluindo ameaças a um agente eleitoral ou uma possível tentativa de invasão de sistemas informáticos.

Trump, que continua alegando - sem provas - ter sido vítima de "fraude eleitoral", nega qualquer irregularidade.

Trump reagiu à notícia desta quinta-feira: "O presidente participou de dois telefonemas perfeitos sobre a integridade das eleições na Geórgia, o que ele tem o direito de fazer", disse em comunicado, no qual o ex-presidente refere-se a si mesmo na terceira pessoa e cita uma segunda chamada que não está sob suspeita.

"De fato, como presidente, era dever constitucional do presidente Trump garantir a segurança, a proteção e a integridade da eleição', acrescentou.

No trecho publicado nesta quinta-feira, o grande júri sublinha ter "concluído por unanimidade que não ocorreu nenhuma fraude em massa durante as eleições presidenciais de 2020 na Geórgia".

Trump também é alvo de investigações na justiça federal sobre possíveis violações da lei eleitoral, bem como sobre seu papel no ataque ao Capitólio e no manuseio de documentos confidenciais da Casa Branca.

O ex-presidente também foi processado na esfera civil nos tribunais de Nova York pelas práticas financeiras da Organização Trump.

 

 

AFP

WASHINGTON - Os déficits orçamentários anuais dos Estados Unidos devem ficar em uma média de 2 trilhões de dólares no período de 2024 a 2033, se aproximando dos níveis da era da pandemia até o final da década, disse o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA (CBO, na sigla em inglês) nesta quarta-feira em um relatório que deve intensificar as demandas de republicanos por cortes de gastos.

A análise sóbria da agência apartidária de arbitragem do Orçamento reflete o impacto total da recente legislação de gastos, que inclui investimentos em energia limpa e semicondutores e gastos militares mais altos. O órgão pressupõe que as leis tributárias e de gastos sejam congeladas nos níveis atuais durante a próxima década.

O estudo também reflete a previsão do CBO de uma desaceleração da economia e do aumento dos custos federais com saúde, previdência social e juros.

O CBO disse que estimou um déficit orçamentário fiscal de 1,410 trilhão de dólares para 2023, um pouco acima do déficit de 1,375 trilhão de dólares no ano fiscal de 2022 encerrado em outubro, uma lacuna aumentada pelos planos de perdão de dívidas de empréstimos estudantis do presidente Joe Biden.

A agência projetou que o déficit dos EUA aumentará ainda mais, para 1,576 trilhão de dólares, ou 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, no ano fiscal de 2024, e chegará a 2,851 trilhões de dólares, ou 7,3% do PIB, até 2033.

 

 

Por David Lawder / REUTERS

EUA - Num duelo eletrizante na noite desta terça-feira, em Milwaukee, os Bucks tiveram de suar até os últimos segundos da prorrogação, mas bateram um desfalcado Boston Celtics por 131 a 125 no encontro dos líderes da Conferência Leste. O time da casa chegou a 11 vitórias seguidas.

Uma cesta de três de Sam Hauser, dos Celtics, com 3 segundos no relógio por jogar, empatou o duelo no tempo normal. No período extra, Jrue Holiday fez 7 dos seus 40 pontos no total, além de 5 rebotes e 7 assistências. Giannis Antetokounmpo anotou 6 na prorrogação e 36 no jogo, com 13 rebotes e 9 assistências.

Boston atuou sem quatro dos seus titulares: Jayson Tatum (doente, não é covid), Jaylen Brown (fratura no rosto), Marcus Smart (tornozelo direito) e Al Horford (joelho direito). O time de melhor campanha da NBA teve, então, Derrick White como líder, com 27 pontos e 12 rebotes.

Malcolm Brogdon saiu do banco para fazer 26 pontos, com 4 rebotes e 4 assistências, enquanto que Mike Muscala adicionou 18 pontos e 8 rebotes. Grant Williams fez um duplo-duplo, com 12 pontos e 10 rebotes.

Os Celtics chegaram a ter 14 pontos de vantagem no terceiro quarto. Os Bucks viraram ainda no início do quarto período, mas a liderança trocou de mãos mais quatro vezes até a cesta final de Sam Hauser. Na prorrogação, nova virada depois de cinco pontos de vantagem de Boston.

Os Celtics continuam na ponta do Leste e da NBA, com 41-17, mas Milwaukee colou de vez no rival, com 40-17. Na Conferência Oeste, o líder Denver Nuggets, de Nikola Jokic, tem 40-18. Boston encara agora o Detroit Pistons, em casa, na quarta-feira. Os Bucks pegam os Bulls, em Chicago, na quinta-feira, para tentar a 12ª vitória consecutiva.

 

 

Por Redação do ge

EUA - O CEO da Walt Disney, Bob Iger, anunciou nesta quarta-feira, 8, que a empresa eliminará 7 mil empregos como parte de um esforço de reestruturação para cortar até US$ 5,5 bilhões em custos.

Em teleconferência com investidores após a divulgação dos resultados corporativos, o executivo informou que a organização será dividida em três unidades: Disney Entertainment, ESPN e parques temáticos.

Após a notícia, a ação da companhia saltava 8,28% no after hours da Bolsa de Nova York, por volta das 18h55 (de Brasília).

O anúncio ocorre após a primeira divulgação dos resultados da empresa desde o retorno de Iger ao cargo, em novembro do ano passado. Ele substituiu Bob Chapek, que comandou a companhia por menos de três anos e foi demitido de forma considerada abrupta.

A Walt Disney teve um lucro líquido de US$ 1,28 bilhão no seu primeiro trimestre fiscal, um aumento de 11% em relação a igual período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.

O resultado equivale a US$ 0,99 por ação, em termos ajustados, e veio acima das expectativas de analistas do FactSet, de US$ 0,78.

A gigante de entretenimento gerou US$ 23,51 bilhões em receita no trimestre encerrado em dezembro, salto de 8% na comparação anual. Nesse caso, a previsão do mercado era de US$ 23,44 bilhões.

O balanço corporativo, porém, também registrou perda de assinantes do serviço de streaming Disney+. A plataforma encerrou dezembro com 161,8 milhões de usuários globais, queda de 1% em relação ao trimestre anterior - finalizado em outubro de 2022 - e demonstrando recuo mais acentuado do que as projeções do FactSet, de 162,8 milhões de assinantes.

 

 

por André Marinho e Laís Adriana / ESTADÃO

EUA - Os serviços secretos norte-americanos ligaram o alegado balão espião chinês abatido no sábado a um importante programa de vigilância orquestrado pelos militares chineses, e avisaram os aliados sobre as manobras chinesas.

Para além dos Estados Unidos, a China voou balões de vigilância sobre bens militares em países e áreas de interesse estratégico emergente para o gigante asiático, incluindo Japão, Índia, Vietname, Taiwan e Filipinas, de acordo com altos funcionários norte-americanos disseram ao The Washington Post.

As autoridades americanas consultadas declararam que os aviões, operados pelo Exército de Libertação Popular, foram detectados nos cinco continentes: "O que os chineses fizeram foi pegar em tecnologia incrivelmente antiga e basicamente acoplá-la com capacidades modernas de comunicação e observação", tudo em nome da obtenção de informações sobre as forças armadas de outras nações, disse um oficial ao jornal.

A este respeito, a Subsecretária de Estado Wendy Sherman liderou na segunda-feira uma sessão de informação com 40 embaixadas dos EUA, detalhando que informações sobre espionagem chinesa podem partilhar com aliados e parceiros, incluindo países como o Japão.

O exército americano abateu um balão chinês sobre a Carolina do Sul no sábado dias depois de ter sido detectado a sobrevoar o espaço aéreo dos EUA. O atraso em abatê-lo suscitou críticas dos republicanos à administração de Joe Biden.

Por seu lado, o governo chinês confirmou na sexta-feira que o balão avistado pelas autoridades americanas no espaço aéreo americano era sua propriedade, embora qualificasse a sua "natureza civil" e o seu propósito para "investigação científica".

Um segundo balão chinês foi avistado sobre a América Latina na sexta-feira, um avistamento confirmado pela Força Aérea Colombiana e que levou a Costa Rica a enviar as suas queixas ao governo chinês. Entretanto, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, indicou que este segundo balão tinha entrado no espaço aéreo de vários países "por engano", insistindo que Pequim respeita o direito internacional e "não representa qualquer ameaça para nenhum país".

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

EUA - A plataforma de vídeo Zoom anunciou, na terça-feira (7), a demissão de 15% dos seus funcionários, ou cerca de 1.300 pessoas, para lidar com "a incerteza econômica mundial" e o pós-pandemia.

Símbolo do teletrabalho no auge da propagação da covid-19, o crescimento da plataforma disparou em meados de 2020, graças à proliferação de reuniões virtuais, tanto de trabalho quanto familiares.

Em dois anos, o Zoom quadruplicou sua receita e triplicou sua força de trabalho “para atender à demanda”, destacou Eric Yuan, diretor-geral do grupo, no site da empresa. Mas o executivo reconheceu que a plataforma não "levou o tempo suficiente para analisar do que precisava e garantir que seu crescimento fosse sustentável".

“A incerteza econômica mundial e seu efeito em nossos clientes” levaram o Zoom a mudar de rumo, para “poder enfrentar o entorno econômico atual", declarou o executivo, que irá reduzir seu salário em 98% e abriu mão dos bônus. Além disso, os executivos do Zoom terão uma redução salarial de 20% e tampouco receberão bônus.

No momento em que a indústria se prepara para uma possível recessão, o Zoom tomou medidas semelhantes às adotadas por gigantes como Microsoft, Meta, Alphabet, Amazon, Dell e Twitter.

 

 

AFP

CHICAGO – Os agricultores dos Estados Unidos planejam aumentar a área cultivada de milho em 2023, de olho nos preços mais baixos dos fertilizantes necessários para o cultivo e esperando uma safra abundante depois que uma seca no final da temporada murchou a colheita de grãos do ano passado e deixou os estoques de milho dos EUA em mínimas de quase uma década.

Os planos para a próxima temporada foram feitos mesmo com maiores dúvidas quanto à demanda e com ganhos de preço da soja superando o milho no final do ano passado. Mas as primeiras previsões de área plantada e entrevistas com agricultores mostram que a fé na maior safra dos EUA não diminuiu.

Uma grande safra do maior exportador de milho do mundo, em comparação com uma demanda mais modesta à medida que o crescimento econômico global esfria, pode reduzir ainda mais os preços do alimento básico usados em combustível e ração animal, que caíram depois de atingir o maior nível em 10 anos quando a Rússia invadiu a Ucrânia, um grande produtor de milho, há um ano.

A queda no custo de insumos essenciais, como fertilizantes, no segundo semestre de 2022 despertou esperanças de que o milho seria lucrativo em 2023, embora normalmente exija um estilo de gerenciamento mais ativo e maior investimento financeiro do que a segunda safra mais lucrativa dos EUA, a da soja.

Analistas da S&P Global Commodity Insights preveem que os agricultores dos EUA plantarão 90,5 milhões de acres de milho em 2023, 2,2% a mais que no ano anterior e um aumento mais modesto de 0,6% para a soja, refletindo outras previsões iniciais.

 

DEMANDA DIMINUI

Os agricultores norte-americanos alternam entre soja e milho em uma tentativa de manter a saúde do solo. Depois de favorecer a soja no ano passado, quando os preços dos fertilizantes dispararam, muitos devem dedicar a maior parte desses campos ao milho.

Mas os alqueires de milho podem ter dificuldade em encontrar um lar após o início da colheita em setembro.

Desde a safra do ano passado, os exportadores registraram vendas de apenas 24,038 milhões de toneladas de milho dos EUA, queda de 43% em relação ao ano anterior, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Em janeiro, o governo divulgou sua mais recente previsão de exportação de milho para o ano inteiro: 48,9 milhões de toneladas, 19,8% abaixo da projeção inicial de exportação em maio de 2022.

Na frente doméstica, o consumo de milho dos EUA foi fixado em uma baixa de sete anos de 304,561 milhões de toneladas no ano comercial de 2022/23, uma queda de 4% em relação ao ano anterior. Isso se deveu em grande parte ao enfraquecimento da demanda por ração, já que o rebanho de gado de corte dos EUA caiu para o menor nível desde 1962 e um surto de gripe aviária devastou rebanhos comerciais.

 

 

 

Por Mark Weinraub  / REUTERS

EUA - Os Estados Unidos e a Coreia do Sul alertaram para os perigos das actividades cibernéticas da Coreia do Norte, que alegadamente incluem o roubo de dinheiro de entidades estrangeiras para financiar o "regime" norte-coreano.

Isto foi realçado após uma reunião em Washington pelo Representante Especial dos EUA para a Coreia do Norte Sung Kim e pelo Representante Especial para os Assuntos de Paz e Segurança da Coreia do Sul Kim Gunn, que expressou a sua "grande preocupação com o desrespeito de Pyongyang pelos repetidos apelos de Washington e Seul para o envolvimento", de acordo com uma declaração do Departamento de Estado dos EUA.

"Os funcionários sublinharam a importância da sensibilização do sector privado e da comunidade internacional para os perigos das atividades cibernéticas ilícitas da Coreia do Norte, que incluem roubar dinheiro a entidades estrangeiras para financiar Kim Jong Un e o seu regime", dizia a carta.

Funcionários de ambos os países apelaram a todos os Estados para que "implementem plenamente" as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Coreia do Norte e exortam Pyongyang a cessar as suas atividades provocatórias e perigosas.

 

 

Fonte: (EUROPA PRESS)

por Pedro Santos / NEWS 360

KIEV - Kiev continua a pressionar os seus aliados para obter aviões F-16 e misséis de longo alcance, mas o Presidente norte-americano, Joe Biden, veio dizer não a um possível envio destes aparelhos a Kiev.

"Não", foi a resposta de Joe Biden aos jornalistas norte-americanos que o interrogaram na noite de segunda-feira sobre o possível envio de aviões F-16 para a Ucrânia. O Presidente norte-americano vem assim frustrar as esperanças de Kiev para uma escalada do conflito com Moscovo, possivelmente com incursões no território russo com armamento mais pesado.

Ao lado do Presidente norte-americano está Olaf Scholz, chanceler alemão, que na segunda-feira lembrou que uma escalada do conflito teria consequências graves para o mundo inteiro, e apelou a um "debate sério" sobre a guerra. Estes dois países cederam já a Kiev na semana passada ao concordarem enviar tanques militares para reforçar o exército ucraniano.

Joe Biden não deu sequer certeza sobre a sua presença na Europa para assinalar o primeiro ano da invasão da Ucrânia por parte da Rússia, dizendo apenas que estava previsto vir à Polónia, mas que não há data certa para esta deslocação.

Do seu lado, Kiev insiste que vai conseguir os aviões, como garantiu um dos conselheiros de Volodymyr Zelensky, Yuriy Sak. Para Emmanuel Macron, Presidente francês, que se reúne hoje no Palácio do Eliseu com o ministro da Defesa ucraniano, "nada está fora de questão" no que diz respeito ao armamento a Kiev. No entanto, o chefe de Estado francês disse que a Ucrânia ainda não formulou este pedido a Paris e que os caças não podem servir para atacar solo russo.

Os aviões F-16 são produzidos pela empresa Lockheed Martin, o maior produtor de armamento dos Estados Unidos e cabe ao Governo norte-americano aprovar as vendas e transferências de qualquer caça construído nos Estados Unidos. Mesmo se os Estados Unidos estivessem dispostos a ceder os aviões F-16 ou a deixar um país fornecer a sua frota de F-16 à Ucrânia, o treino de um piloto para este tipo de aviões dura meses ou anos, atrasando a possibilidade deste engenho entrar imediatamente na guerra em solo ucraniano.

 

 

por RFI

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