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EUA - A seis dias das eleições de meio de mandato, o presidente americano, Joe Biden, alertou na quarta-feira os candidatos dispostos a negar os resultados que fazê-lo "abre o caminho para o caos".

Biden discursou no Capitólio, atacado em janeiro de 2021 por apoiadores de Donald Trump convencidos da vitória do republicano nas eleições presidenciais de 2020.

"Gostaria de poder dizer que o ataque à nossa democracia acabou naquele dia, mas não posso", expressou Biden, referindo-se ao número de candidatos dispostos a não aceitar os resultados da votação de 8 de novembro. "Há candidatos disputando todos os níveis de cargos nos Estados Unidos que não se comprometem a aceitar os resultados das eleições."

"Esse é o caminho para o caos", alertou o presidente, pedindo que o país se oponha "à violência política e intimidação dos eleitores. Como disse antes, você não pode amar seu país apenas quando vence."

Ao se pronunciar às vésperas das eleições de meio de mandato, o democrata assinalou que este "não é um ano normal". "Em um ano normal, não somos frequentemente confrontados com o questionamento se o voto que damos irá preservar a democracia o colocá-la em risco."

Durante as eleições de meio de mandato, os americanos renovam todas as 435 cadeiras na Câmara de Representantes e um terço do Senado. Também serão disputados alguns governos estaduais e vários cargos importantes em diversas regiões do país.

O presidente citou como exemplo o caso de Paul Pelosi, marido da presidente da Câmara, Nancy Pelosi, que foi agredido com um martelo em sua casa na sexta-feira passada.

O agressor afirmou que na verdade procurava a líder democrata.

Na reta final das eleições, Biden tenta conduzir o debate para a proteção da democracia, enquanto os republicanos o atacam, atribuindo a ele uma "gestão cruel" da inflação.

Em resposta ao discurso de Biden, o líder da minoria republicana na Câmara, Kevin McCarthy, acusou o presidente de "não abordar as principais preocupações dos americanos".

"Em seis dias, os republicanos vencerão de forma convincente e ajudarão a colocar os Estados Unidos de volta nos trilhos", tuitou.

O consenso entre os analistas é de que os democratas perderão a maioria na Câmara dos Representantes para uma maré vermelha republicana na próxima terça-feira, enquanto o controle do partido no Senado está por um fio.

 

 

AFP

RÚSSIA - A Rússia acusou na quinta-feira (27) a Ucrânia de se retirar das negociações de paz, em março, "obedecendo às ordens" dos Estados Unidos, após "um equilíbrio difícil ter sido alcançado" entre Kiev e Moscou, lamentou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, nesta quinta-feira (27).

"Na verdade, o texto estava pronto e então, de repente, o lado ucraniano desapareceu do radar, disse que não queria mais continuar as negociações", disse Peskov. Ele também declarou que o presidente Vladimir Putin considerou "óbvio" que "a rejeição de acordos já estabelecidos ocorreu claramente por ordem de Washington"."É totalmente óbvio", insistiu.

A imprensa pediu a Peskov que explicasse as declarações feitas no dia anterior, após um encontro entre Putin e o presidente de Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo. O líder africano disse que o chefe de Estado russo estava disposto a negociar com Kiev.

O porta-voz afirmou que a Rússia está "pronta para garantir seus interesses na mesa de negociações", mas acusou os ucranianos de dificultarem o diálogo. "Queremos um acordo, mas neste caso específico, estamos falando de uma total relutância por parte da Ucrânia", disse o porta-voz.

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky descartou rapidamente a possibilidade de negociar com Moscou e denunciou uma "retórica preparada" com antecedência por Putin. No final de setembro, ele foi mais categórico e disse que não negociaria com a Rússia enquanto Putin for o presidente do país. As negociações entre Kiev e Moscou estão paralisadas desde março e ambas as partes se acusam pela impossibilidade de obter um acordo.

 

Drone ataca central na Crimeia

As autoridades designadas pela Rússia para a Crimeia, anexada por Moscou em 2014, afirmaram nesta quinta-feira que um drone atacou durante a noite uma central de energia elétrica na península, mas sem provocar danos significativos.

"Durante a noite houve um ataque com um VANT (veículo aéreo não tripulado) contra a central térmica de Balaklava", afirmou o governador de Sebastopol designado por Moscou, Mikhail Razvozhayev. "O transformador foi levemente danificado. Não há vítimas", acrescentou. O governador disse que não há ameaça para o fornecimento de energia e que "o incidente não afeta o abastecimento de Sebastopol, nem da península".

Razvozhayev explicou que o transformador que pegou fogo durante o suposto ataque "estava em manutenção e fora de operação". "Os trabalhadores da central conseguiram controlar o fogo", afirmou. O suposto ataque aconteceu em meio a uma contraofensiva das tropas ucranianas no sul do país. A Rússia respondeu nas últimas semanas com ataques contra a infraestrutura de energia elétrica da Ucrânia.

 

Controle nos celulares

As autoridades de ocupação russas de Zaporíjia também anunciaram, nesta quinta-feira (27),"controles aleatórios" nos telefones celulares dos moradores desta região do sul da Ucrânia, que Moscou afirma ter anexado e onde decretou lei marcial. O anúncio foi feito no Telegram por uma das autoridades de ocupação, Vladimir Rogov. O funcionário destacou que a polícia verificará, entre outras questões, se os habitantes leem "a propaganda do regime terrorista de Kiev", em referência ao governo ucraniano.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o novo premiê do Reino Unido, Rishi Sunak, tiveram uma primeira conversa na terça-feira (25), na qual concordaram em trabalhar juntos para apoiar a Ucrânia e fazer frente à China, informou a Casa Branca.

Os dois líderes conversaram apenas horas depois de Sunak se tornar o terceiro primeiro-ministro britânico em exercício neste ano. O ex-ministro das Finanças de Boris Johnson terá que lidar com uma crise econômica após a renúncia de Liz Truss, que permaneceu apenas 49 dias no cargo.

Biden e Sunak refirmaram a "relação especial" entre Estados Unidos e Reino Unido, e se comprometeram a trabalhar juntos para avançar em segurança global e prosperidade, informou a Casa Branca no comunicado oficial sobre a conversa.

"Os líderes estiveram de acordo sobre a importância de trabalharem juntos para apoiar a Ucrânia e responsabilizar a Rússia" pela invasão da ex-república soviética iniciada em fevereiro. O Reino Unido tem sido um aliado-chave de Washington na Europa para fornecer armas e apoio ao exército ucraniano.

Além do conflito na Ucrânia, a Casa Branca assinalou que Biden e Sunak concordaram com a necessidade de "abordar os desafios apresentados pela China", um país que os Estados Unidos identificam atualmente como o seu principal rival econômico e geopolítico no cenário mundial.

 

 

AFP

EUA - A Apple lançou duas novas linhas de seus tablets na terça-feira (18): o iPad de 10ª geração e o iPad Pro de 6ª geração com processador M2 o mesmo usado nos laptops MacBook.

Com os lançamentos, a empresa promoveu uma tímida baixa no preço dos modelos anteriores no Brasil. A maior foi no iPad Pro de 11 polegadas, que chega a quase 10%.

Confira abaixo a lista de iPads que tiveram redução de preço:

 

iPad 9ª geração

- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 3.999 para R$ 3.899

- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 5.599 para R$ 5.499

- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 5.499 para R$ 5.399

- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 7.099 para R$ 6.999

 

iPad mini 6ª geração (preço de antes/depois)

- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 6.199 por R$ 5.999

- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 7.799 por R$ 7.599

- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 7.799 por R$ 7.599

- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 9.399 por R$ 9.199

 

iPad Air 5ª geração

- Wi-Fi (64 GB) - de R$ 7.099 por R$ 6.999

- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 8.699 por R$ 8.599

- Wi-Fi + Celular (64 GB) - de R$ 8.699 por R$ 8.599

- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 10.399 por R$ 10.199

 

iPad Pro 11 polegadas

- Wi-Fi (128 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799

- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 11.999 por R$ 10.699

- Wi-Fi (512 GB) - de R$ 14.399 por R$ 13.399

- Wi-Fi (1 TB) - de R$ 19.199 por R$ 18.199

- Wi-Fi (2 TB) - de R$ 23.999 por R$ 22.999

- Wi-Fi + Celular (128 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799

- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799

- Wi-Fi + Celular (512 GB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799

- Wi-Fi + Celular (1 TB) - R$ 10.799 - R$ 9.799

- Wi-Fi + Celular (2 TB) - de R$ 10.799 por R$ 9.799

 

iPad Pro 12,9 polegadas

- Wi-Fi (128 GB) - de R$ 14.799 por R$ 13.299

- Wi-Fi (256 GB) - de R$ 15.999 por R$ 14.499

- Wi Fi (512 GB) - de R$ 18.399 por R$ 16.899

- Wi-Fi (1 TB) - de R$ 23.199 por R$ 21.699

- Wi-Fi (2 TB) - de R$ 27.999 por R$ 26.499

- Wi-Fi + Celular (128 GB) - de R$ 16.799 por R$ 15.299

- Wi-Fi + Celular (256 GB) - de R$ 17.999 por R$ 16.499

- Wi-Fi + Celular (512 GB) - de R$ 20.399 por R$ 18.899

- Wi-Fi + Celular (1 TB) - de R$ 25.199 por R$ 23.699

- Wi-Fi + Celular (2 TB) - de R$ 29.999 por R$ 28.499

 

iPad 10ª geração

Os novos iPads de 10ª geração trazem mudanças de design: tela Liquid Retina de 10,9 polegadas (maior do que o anterior) e bordas mais planas. Além disso, a Apple removeu o botão home e optou por colocar o Touch ID no botão de ligar, como é nas versões Air e Mini.

Em relação às câmeras, o iPad de 10ª geração tem acoplado um sensor traseiro de 12MP, com gravação de vídeo em 4K. A câmera frontal ultrawide de 12MP, pela primeira vez em um iPad, está localizada ao longo da borda paisagem (horizontal) do tablet. Este novo formato, aliado ao campo de visão de 122 graus, possibilita o uso do recurso Center Stage da Apple, que garante foco automático durante chamadas de vídeo.

Na parte interna, o novo iPad usa o chip A14 Bionic —o mesmo usado no iPhone 12. De acordo com a Apple, o lançamento tem um desempenho três vezes melhor do que o iPad de 7ª geração, lançado em 2019, além de uma bateria que dura o dia todo.

O novo modelo conta com conectividade USB-C em vez de uma porta Lightning. No entanto, abandonou a entrada para fone de ouvido.

O iPad de 10ª geração chega em quatro cores: azul, rosa, amarelo e prata. Há suporte para Wi-Fi 6, e a versão para celular é compatível com 5G.

Ele ainda não tem data de lançamento no Brasil, mas já temos os preços oficiais:

- Wi-Fi 64 GB: R$ 5.299

- Wi-Fi 256 GB: R$ 6.899

- Wi-Fi + Celular 64 GB: R$ 6.899

- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 8.499

 

iPad Pro 6ª geração com chip M2

O novo iPad Pro de 6ª geração chega equipado com o chip M2, que estreou no MacBook Air e no MacBook Pro de 13 polegadas no início deste ano. Esse processador apresenta desempenho 15% mais rápido e gráfico 35% superior ao Apple M1, promete a empresa.

As telas permanecem com os mesmos tamanhos de 12,9 e 11 polegadas. O iPad Pro maior continua com a tecnologia Mini LED display, capaz de oferecer níveis de preto aprimorados, melhor contraste e desempenho HDR mais impactante. Já o modelo de 11 polegadas mantém a tela mais básica. Ambos suportam o recurso ProMotion da Apple, com taxas de atualização de até 120Hz.

Compatíveis com a Apple Pencil de segunda geração, os dois modelos são capazes de detectá-la 12 mm acima da tela, trazendo mais precisão.

A câmera frontal TrueDepth de 12 MP com gravação de vídeo Full HD continua na parte superior, localizada na borda retrato (vertical), diferentemente do novo modelo de iPad. As câmeras traseiras contam com sensor principal de 12 MP e ultra-angular de 10 MP.

Os novos iPad Pro estão disponíveis em apenas duas cores: prata e cinza espacial; suportam Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3 e rede 5G.

Veja os preços para o Brasil, também sem previsão de chegada:

iPad Pro 11 polegadas

- Wi-Fi 128 GB: R$ 9.799

- Wi-Fi 256 GB: R$ 10.999

- Wi-Fi 516 GB: R$ 13.399

- Wi-Fi 1 TB: R$ 18.199

- Wi-Fi 2 TB: R$ 22.999

- Wi-Fi + Celular 128 GB: R$ 11.799

- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 12.999

- Wi-Fi + Celular 516 GB: R$ 15.399

- Wi-Fi + Celular 1 TB: R$ 20.199

- Wi-Fi + Celular 2 TB: R$ 24.199

 

iPad Pro 12,9 polegadas

- Wi-Fi 128 GB: R$ 13.299

- Wi-Fi 256 GB: R$ 14.499

- Wi-Fi 516 GB: R$ 16.899

- Wi-Fi 1 TB: R$ 21.699

- Wi-Fi 2 TB: R$ 26.499

- Wi-Fi + Celular 128 GB: R$ 15.299

- Wi-Fi + Celular 256 GB: R$ 16.499

- Wi-Fi + Celular 516 GB: R$ 18.899

- Wi-Fi + Celular 1 TB: R$ 23.699

- Wi-Fi + Celular 2 TB: R$ 28.499

 

 

NICOLE D'ALMEIDA / FOLHA de S.PAULO

EUA - Os produtos usados para alisar o cabelo aumentam o risco de câncer de útero, revelou um novo estudo divulgado na segunda-feira (17).

As descobertas, publicadas no Journal of the National Cancer Institute, são especialmente relevantes para as mulheres negras, que representam a maioria dos usuários de produtos de alisamento nos Estados Unidos, e para as adeptas do chamado "alisamento brasileiro".

Cientistas elogiaram o estudo e pediram mais pesquisas para confirmar as descobertas.

As mulheres que usam esses produtos mais de quatro vezes por ano têm o dobro da probabilidade de desenvolver câncer de útero, principalmente câncer de endométrio. Essa doença não deve ser confundida com câncer de colo do útero.

Associações semelhantes não foram encontradas em outros produtos capilares, como tinturas, descolorações, luzes ou permanentes.

"Estimamos que 1,64% das mulheres que nunca usaram um produto para alisar o cabelo terão desenvolvido câncer de útero aos 70 anos. Mas, para as usuárias frequentes, esse risco aumenta para 4,05%", estima em comunicado Alexandra White, principal autora do estudo.

"A duplicação dessa taxa é preocupante", acrescentou.

O câncer uterino representa cerca de 3% dos novos casos de câncer nos Estados Unidos, mas é o mais comum do sistema reprodutor feminino. O prognóstico costuma ser bom se detectado a tempo, mas o tratamento geralmente envolve a remoção do útero, o que impossibilitaria a gravidez.

O estudo se baseia em dados de 33.500 mulheres americanas, acompanhadas por quase 11 anos.

Como as mulheres negras usam esses produtos com mais frequência e tendem a começar mais jovens, "esses resultados podem ser particularmente interessantes para elas", disse Che-Jung Chang, co-autora da pesquisa.

Aproximadamente 60% das mulheres que afirmaram ter usado produtos para alisar o cabelo no ano passado se identificaram como negras.

 

- Alisamento brasileiro -

"O preocupante é que existem substâncias químicas nesses produtos que agem essencialmente como estrogênio no corpo", disse White. Essa ação interrompe os processos hormonais normais, e isso pode influenciar o risco de câncer.

A segunda possibilidade levantada é a de que alguns produtos tenham substâncias cancerígenas, como o formaldeído, para quebrar as ligações entre as proteínas da queratina do cabelo, alterando sua estrutura e alisando-o.

O tratamento de queratina conhecido como "alisamento brasileiro" era popular quando as mulheres se inscreveram neste estudo, entre 2003 e 2009. No entanto, seu uso diminuiu consideravelmente desde então.

Os pesquisadores não coletaram informações sobre produtos e marcas específicas, mas apontam que várias substâncias químicas presentes nesses tipos de produtos podem contribuir para o aumento do risco de câncer. Além do formaldeído, conhecido popularmente como formol, o estudo cita também parabenos, bisfenol A e metais.

Em comparação com outras categorias, os produtos para alisar o cabelo podem promover a absorção de substâncias químicas por meio de lesões ou queimaduras no couro cabeludo, ou através do uso de chapinhas, cujo calor decompõe as substâncias, aponta o estudo.

Outros estudos já estabeleceram uma ligação entre alisadores e um maior risco de câncer de mama.

 

 

AFP

EUA - Luis, chefe de uma família venezuelana que chegou à Cidade do México, dá de ombros, resignado: "com essa mudança que eles (os Estados Unidos) fizeram, parece que vamos ficar por aqui".

Seu plano inicial era levar os seus, três adultos e quatro crianças, até a fronteira norte e tentar cruzá-la para pedir asilo.

Mas no caminho, este pai de família de 48 anos que pediu para manter o sobrenome em sigilo, soube que na quarta-feira passada Washington modificou sua política migratória e agora os venezuelanos terão que chegar por via aérea após a tramitação de uma permissão.

A família não teve outra opção que pernoitar, sob forte chuva e frio, do lado de fora da governamental Comissão de Ajuda a Refugiados (Comar) na tentativa de regularizar sua situação para permanecer no México.

"Que ajudem a nós, que andamos em família, nos deem uma permissão pelo menos para poder trabalhar, matricular as crianças na escola. Tudo o que uma pessoa precisa: saúde, trabalho, educação", diz à AFP.

Dezenas de venezuelanos, alguns deles devolvidos dos Estados Unidos, faziam fila nesta terça-feira (18) do lado de fora da Comar, vestindo roupas grossas para se proteger do frio da manhã.

Sabendo das novas políticas dos Estados Unidos, o México aceitou receber, por razões humanitárias, os venezuelanos que tentam cruzar por terra e agora se prepara para dar refúgio a quem pedir.

De acordo com as novas diretrizes dos Estados Unidos, serão recebidos 24.000 venezuelanos, mas aqueles que tiverem entrado ilegalmente no México ou no Panamá não vão poder aspirar a este benefício.

Andrés Ramírez, coordenador-geral da Comar, disse à emissora de televisão Milenio que este ano esperam receber 10.000 solicitações, o que será um máximo histórico.

Eduardo Rodríguez, venezuelano de 43 anos, que vive no México desde 2011, chegou à Comar para levar roupas paara seus compatriotas, aos quais incentiva a permanecer no país.

"Se tiverem que ficar no México, onde há muita oportunidade, que fiquem", diz.

Segundo dados da ONU, desde 2015, mais de 6 milhões de venezuelanos deixaram o país, mergulhado em uma profunda crise política e econômica.

Assim que as novas medidas migratórias entraram em vigor, os Estados Unidos começaram a devolver ao México os venezuelanos, que permanecem em cidades fronteiriças, onde participaram de alguns protestos.

Outros milhares estão bloqueados na cidade de San Pedro Tapanatepec, em Oaxaca (sul), à espera de um documento migratório para transitar pelo México.

O governo mexicano começou a pedir vistos aos venezuelanos a partir de janeiro passado, levando milhares a tentar cruzar o país clandestinamente ou em caravanas que tentam chegar aos Estados Unidos.

 

 

AFP

EUA - Dwayne Johnson, o The Rock, é um dos maiores nomes do cinema contemporâneo. Presente em diversas franquias de ação e aventura, o ator não é apenas extremamente querido pelo público, como também é conhecido por se relacionar de forma intensa com seus trabalhos.

Prestes a chegar nas telonas com Adão Negro, o filme que "vai mudar a hierarquia da DC nos cinemas" como indicou ao longo dos anos de expectativa, o artista tem feito sucesso em outra plataforma: o Prime Video.

Recentemente, um épico estrelado por Dwayne foi lançado no catálogo do serviço de streaming. Dirigido por Brett Ratner, de X-Men: O Confronto Final, Dragão Vermelho e A Hora do Rush, Hércules apresenta a incrível jornada dos 12 trabalhos do semideus grego.

Este premiado filme do Prime Video vai te fazer lembrar do melhor terror de Jordan Peele curiosamente, o longa que está fazendo um baita sucesso na plataforma teve uma bilheteria "modesta" para os moldes da indústria. Fez pouco mais do dobro do seu orçamento inicial (US$ 100 milhões), o que é um bom número (US$ 244,8 milhões), mas para um blockbuster desse tipo, esperava-se que o projeto atingisse valores estratosféricos - tal qual a Marvel vem performando nos últimos anos.

Atualmente no 3º lugar do Top 10 do catálogo do Prime Video, o longa conquistou apenas 58% de aprovação da crítica especializada, com 123 avaliações no Rotten Tomatoes. Apesar do número relativamente baixo, o consenso aponta que o longa entretém e entrega exatamente o que se espera: uma história de ação carregada por grandes batalhas e também pelo carisma de The Rock.

Ratner ficou admirado, inclusive, com a dedicação do astro nos sets de gravação. "Eu nunca vi alguém tão dedicado e profissional como Dwayne Johnson”, confessou o diretor. Ele acordava umas 2 horas da manhã quando as filmagens começavam às 8h30. Daí ele começava a malhar, comia 8 pedaços de bife e 12 ovos e depois voltava para o treino."

 

Qual é a história de Hércules?

Filho de Zeus, o semideus Hércules (Johnson) sofre há 400 anos, por ter perdido toda a sua família. Após realizar os doze trabalhos, ele conhece seis homens sanguinários e impiedosos, e une-se ao grupo em busca de novas tarefas e de qualquer trabalho que puder encontrar, com a condição de ser remunerado. Esses homens assassinam diversas pessoas em seu caminho, e com isso acabam despertando fama na região, até que o rei da Trácia chama Hércules e convida-o a treinar o seu exército, na intenção de transformá-los em verdadeiros mercenários.

Hércules está disponível no Prime Vídeo.

 

 

Diego Souza Carlos / ADOROCINEMA

SÃO CARLOS/SP - Encontram-se abertas as inscrições para uma oportunidade de estágio de seis (06) meses para alunos de graduação (último ano de curso) e de pós-graduação, oriundos de qualquer universidade e já possuidores de experiência e/ou conhecimentos na área de Óptica, no sentido de integrar um projeto do CEPOF-IFSC/USP-EMBRAPII visando o desenvolvimento de um OCT - Aparelho Óptico de Tomografia de Coerência.

Este estágio (com bolsa) compreenderá um período de 02 meses em um dos mais renomados centros de óptica do mundo, localizado nos EUA, onde o estagiário irá projetar o citado equipamento, e os restantes meses no IFSC/USP para completar o projeto. O objetivo é construir, com base em um OCT, um sistema inédito e totalmente inovador de bioidentificação, ou seja, da identificação digital profunda na parte interna da derme dos dedos, impedindo, dessa forma, a falsificação e/ou adulteração das impressões digitais.

Este é um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Empresarial - EMBRAII - Unidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em estreita colaboração com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP).

Os interessados a esta vaga poderão obter mais informações e manifestar o seu interesse enviando o respectivo CV para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

EUA - Os Estados e as instituições devem agir diante do risco crescente de recessão no mundo, para prevenir "uma nova normalidade perigosa" de economias frágeis, advertiu na quinta-feira (6) a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

É fundamental "estabilizar a economia mundial, abordando os desafios mais imediatos", entre eles, o combate à inflação, a proteção das populações mais vulneráveis e as dificuldades da dívida, disse Georgieva em um discurso em Washington, no qual lançou as reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial que acontecem na capital americana na próxima semana.

No entanto, esse processo pode ser doloroso e, se os bancos centrais agirem muito agressivamente sobre suas taxas de juros, poderiam "afundar muitas economias em uma recessão prolongada", advertiu.

Os ministros das Finanças e titulares de bancos centrais de mais de 180 países participarão, entre os dias 10 e 16 de outubro, da primeira reunião totalmente presencial do Fundo e do Banco Mundial desde 2019, antes da pandemia de covid-19.

O FMI publicará na terça-feira suas previsões para 2022 e 2023, que, segundo a diretora-gerente, preveem uma queda do crescimento.

 

- Inflação, o alvo principal -

A epidemia de covid-19 provocou uma "mudança fundamental na economia global", disse Georgieva, ao passar de "um mundo de relativa previsibilidade" para outro sujeito a maior incerteza.

Como resultado, o FMI prevê que um número significativo de países terá ao menos dois trimestres consecutivos de queda do PIB, um sinal de recessão, entre o fim deste ano e 2023.

É um risco que paira sobre "cerca de um terço da economia mundial" e ainda pode ser pior: "A incerteza é muito grande, em um contexto de guerra e pandemia. Pode haver outros choques econômicos", afirmou a titular do FMI.

Por isso, o objetivo principal deve ser reduzir a inflação, para impedir que esta crie raízes e evitar "taxas [de juros] ainda mais altas e persistentes, o que prejudicaria ainda mais o crescimento e o emprego", acrescentou.

 

- Crise da dívida -

Georgieva, no entanto, reconhece que reduzir a inflação "não será fácil".

"2022 está sendo difícil e 2023 será ainda mais. Mas o principal é evitar causar ainda mais danos e em um período mais longo", ressaltou.

Não obstante, a titular do FMI adverte que um ajuste "muito forte e muito rápido" das taxas de juros, sobretudo sem coordenação, poderia "afundar muitas economias em uma recessão prolongada".

Além dos juros mais altos, há o fortalecimento do dólar precisamente pelos aumentos das taxas implementados pelo Fed, o banco central dos Estados Unidos, o que dificulta o acesso de muitos países ao crédito.

A pandemia fez com que muitos Estados se endividassem ainda mais, e agora eles enfrentam o risco de sobre-endividamento em um contexto de aumento dos juros em todo o mundo.

"Mais de um quarto dos países emergentes estão em situação de inadimplência ou em níveis difíceis, assim como mais de 60% dos países de baixa renda", o que "aumenta o risco de uma crise da dívida cada vez maior" e prejudicaria o crescimento global, advertiu Georgieva.

 

 

AFP

EUA - Uma nova imagem mostra que o asteroide que foi atingido propositalmente por uma sonda da Nasa, a agência espacial americana, deixou um rastro de detritos que se estendem por milhares de quilômetros.

Um telescópio no Chile capturou a imagem impressionante de uma nuvem semelhante à cauda de um cometa se espalhando atrás da rocha gigante.

A sonda Dart atingiu o asteroide na semana passada (26/9), como parte de um experimento para verificar se é possível desviar rochas espaciais que podem representar uma ameaça à Terra.

Os cientistas estão trabalhando para estabelecer se o teste foi realmente um sucesso — e a trajetória do asteroide foi alterada.

A imagem extraordinária foi registrada dois dias após a colisão por astrônomos no Chile, que conseguiram capturar o vasto rastro usando o telescópio Soar (Southern Astrophysical Research Telescope).

O rastro se estende por mais de 10 mil km — e a expectativa é de que fique ainda mais longo até que se disperse completamente e pareça com qualquer outra poeira espacial flutuando.

"É incrível a clareza com que conseguimos capturar a estrutura e a extensão das consequências (do experimento) nos dias seguintes ao impacto", disse Teddy Kareta, astrônomo envolvido na observação.

O rastro de detritos será monitorado nas próximas semanas e meses, segundo Michael Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.

Na missão Dart, orçada em US$ 325 milhões, a sonda colidiu propositalmente com o asteroide, destruindo a espaçonave no processo. Levará algumas semanas até que os cientistas saibam com certeza se o experimento funcionou.

No entanto, Lori Glaze, diretora de ciência planetária da Nasa, estava convencida de que algo notável havia sido alcançado na missão.

"Estamos embarcando em uma nova era da humanidade, uma era na qual potencialmente temos a capacidade de nos proteger de algo como um perigoso impacto de asteroide. Que coisa incrível; nunca tivemos essa capacidade antes", disse ela a jornalistas.

Os cientistas vão determinar se a missão foi bem-sucedida estudando as mudanças na órbita de Dimorphos, que orbita um asteroide maior, chamado Didymos.

Telescópios na Terra vão fazer medições precisas do sistema binário das duas rochas.

Dart é um acrônimo em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário. E ele foi projetado para fazer "exatamente o que está escrito na embalagem", afirmou o líder da missão, Andy Rivkin, à BBC News.

Segundo ele, a técnica poderia ser usada se um asteroide viesse em direção à Terra em algum momento no futuro.

E, nas palavras dele, é uma "ideia muito simples" — colidir a espaçonave contra o objeto com o qual você está preocupado e usar a massa e a velocidade da nave "para mudar ligeiramente a órbita desse objeto, o suficiente para que não atinja a Terra".

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63142106

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