fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

EUA - Os Estados Unidos poderiam ter que adotar "medidas extraordinárias" na semana que vem para evitar um 'default', ou calote, alertou nesta sexta-feira (13) a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

Em mensagem enviada ao novo presidente republicano da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, Yellen destaca que sua pasta está "se preparando para adotar" as primeiras medidas temporárias neste mês, pois, se o limite da dívida não for aumentado pelo Congresso, o país poderá entrar em default.

"A impossibilidade de responder às obrigações do Estado causaria danos irreparáveis à economia americana e à subsistência de todos os americanos, bem como às finanças globais", insistiu Yellen, referindo-se a um tema recorrente na relação entre a Casa Branca e o Congresso dos EUA.

Os republicanos poderiam deixar o tempo correr para forçar os democratas a desistir de algumas despesas votadas antes da legislatura recém-empossada e de maioria conservadora.

"Os gastos estão fora de controle, não há supervisão e não podemos continuar assim", declarou na quinta-feira McCarthy. "Devemos mudar a forma como gastamos dinheiro inconsequentemente neste país e vamos garantir que isso aconteça", acrescentou.

O democrata Brendan Boyle criticou o Partido Republicano por "considerar normal tomar a economia como refém para impor reformas extremistas e impopulares".

A Casa Branca pediu ao Congresso, onde os republicanos controlam a Câmara Baixa, o aumento da capacidade de endividamento do país e alertou que não negociará para obter uma votação favorável.

Os congressistas aumentaram ou mesmo suspenderam esse limite 78 vezes desde 1960 sem muita dificuldade. Mas, na 79ª vez, em dezembro de 2021, houve muita tensão entre os dois partidos.

 

 

por AFP

Medida entrou em vigor no dia 1º de janeiro; Entidade atua em prol deste projeto desde 2019

 

SÃO PAULO/SP - O ano de 2023 começa com boa notícia para os estabelecimentos que operam em diversas regiões do Brasil: a publicação dos ajustes Sinief 48, 49 e 50, no dia 14 de dezembro do ano passado, que desburocratizam a logística da comercialização digital ao desobrigar as transportadoras de emissão em papel dos documentos obrigatórios para o transporte de cargas. Desde 2019, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o seu Conselho de Economia Digital e Inovação (CEDI) atuam em conjunto com outras entidades do setor em prol do projeto, realizando diversas mobilizações com os órgãos de fiscalização para reduzir o número de documentos impressos.

 A melhoria na eficiência está atrelada à digitalização, que visa a reduzir o excesso dos documentos físicos que acompanham uma mercadoria no processo logístico – em cada operação de venda são impressos em torno de 16 documentos fiscais. É tanta burocracia no processo que as empresas chegam a gastar, ao todo, 31 dias do ano para processar todas as obrigações – e, não à toa, podem custar até 10% do faturamento do negócio, segundo simulação da FecomercioSP.  

O propósito do projeto é fazer com que consumidores, varejistas e transportadores possam contar com transações mais simples, ágeis e seguras. Com a mudança, desde o dia 1º de janeiro, o Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dact-e) e o Documento Auxiliar de Manifesto de Documento Fiscais Eletrônico (DAMDF-e) podem ser apresentados por meio eletrônico.

Apesar dos ajustes, a impressão é exigida no caso de contingência, seguindo as regras do Manual de Orientação do Contribuinte (MOC). Para que o projeto fosse implementado, foi necessária a aprovação da proposta pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), colegiado formado pelos secretários da Fazenda, das Finanças ou de Tributação dos Estados e do Distrito Federal.

 

Mudanças

Considerando as mudanças promovidas desde o início da mobilização conjunta das entidades, o Confaz já dispensou a impressão do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) nas operações realizadas em São Paulo, bem como permitiu a substituição do Danfe impresso pelo Danfe etiqueta.

 

Entidades signatárias

Além da FecomercioSP, apoiam o projeto a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Associação Brasileira de Logística (Abralog), a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp) e o Movimento Inovação Digital (MID).

LONDRES - O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que o Reino Unido enfrenta uma perspectiva econômica "preocupante" para 2023, de acordo com um breve comunicado publicado pelo Comitê do Tesouro do parlamento britânico na quinta-feira, 12.

Os comentários divulgados nesta quinta-feira foram semelhantes aos que a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, fez em novembro, quando se mostrou favorável aos planos fiscais estabelecidos pelo ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt.

"O plano fiscal anunciado navega bem na difícil troca entre combater a inflação e proteger a renda das famílias em uma recessão causada principalmente pelo choque exógeno do preço da energia", disse o Fundo em comunicado divulgado pelo Comitê do Tesouro da Câmara dos Comuns do Reino Unido.

"As perspectivas para a economia do Reino Unido são preocupantes: para 2023, a produção deve contrair e a inflação, permanecer elevada", acrescentou o FMI.

 

 

Por David Milliken / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Após figurar como a terceira inflação mais alta do mundo em 2021, o Brasil reverteu o cenário de aumento dos preços. Com a queda do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) nos últimos meses, o país registrou a sexta menor inflação no ano passado entre os países do G-20, grupo formado pelas maiores economias e emergentes, de acordo com levantamento da Austin Rating.

A inflação oficial de preços do Brasil encerrou 2022 com alta de 5,79% e furou o teto da meta pelo segundo ano consecutivo, de acordo com dados divulgados na terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O índice é menor que o projetado para a União Europeia (9,3%), Reino Unido (11,5%), e Estados Unidos (6,5%), além de ficar abaixo do aumento da Itália (11,6%) e da Alemanhã (8,6%). A Espanha, com 5,8%, foi incluida no rankging abaixo, apesar de ter estatuto de convidada permanente no G-20.

A meta estabelecida pelo CVM (Conselho Monetário Nacional) para a inflação do Brasil no ano passado era de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (de 2% a 5%).

Com o estouro, o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, afirmou em carta aberta que o problema se deve a cinco principais fatores, como inflação herdada do ano anterior, fenômenos globais e retomada na demanda de serviços e no emprego após a reabertura da economia.

"Apesar da queda de mais de 4 pontos percentuais em relação a 2021, quando o índice alcançou 10,06%, o dado preocupa, pois demonstra um quadro de inércia inflacionária persistente, ao manter a inflação acima do teto da meta definida pelo Banco Central (5%), ainda que a autoridade monetária já tenha elevado a taxa de juros (Selic) para 13,75% e ainda foi beneficiada, no decorrer do ano, pelo auxílio do governo federal, que reduziu as alíquotas tributárias para itens como combustíveis e energia", afirma Gabriel Ribeiro, analista da Austin Rating.

Apesar de as expectativas de mercado indicarem atualmente que a inflação para 2023 deverá encerrar em 5,3%, a Austin Rating projeta alta de 5% para o IPCA.

"Esse dado, que segue distante do centro da meta para o ano, reflete, principalmente, as preocupações em relação à qualidade e sustentabilidade dos gastos públicos que deverão ser realizados no decorrer de 2023, com potencial para limitar o efeito da política monetária para desacelerar o aumento de preços", acrescenta Ribeiro.

"Em complemento, a possibilidade do fim das desonerações tributárias limita o cenário em que o índice de inflação apresente reduções significativas, ao passo que contribui para o terceiro estouro da meta consecutivo", acrescenta o analista.

 

 

Do R7

BUENOS AIRES – A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) informou nesta quarta-feira que existe a possibilidade de ter que cortar suas previsões de produção de soja e milho para a temporada 2022/23 da Argentina em até 25% devido a uma estiagem prolongada.

Em setembro, quando começou a semeadura do milho no país, a entidade informou que as safras de soja e milho, as duas principais culturas argentinas, seriam de 48 milhões e 50 milhões de toneladas, respectivamente.

Desde então, no entanto, uma seca que começou em maio continuou a assolar as principais regiões agrícolas da Argentina.

Um relatório da BdeC afirmou que, na pior das hipóteses, as colheitas de ambas as safras poderiam ser de 35,5 milhões e 37,8 milhões de toneladas, respectivamente.

“A ausência de chuvas, o esgotamento das reservas hídricas, o aumento das temperaturas máximas e o aumento da exigência atmosférica de umidade limitam o crescimento das culturas. Estes fenômenos vão gerar reduções das potencialidades de rendimento, bem como perdas significativas de área agricultável”, disse a BdeC.

Os trabalhos de plantio de ambas as culturas estão muito atrasados devido à falta de água no solo, o que também afetará a produtividade das plantas, acrescentou.

A bolsa indicou na terça-feira que a seca que já dura meses na Argentina, e que se soma às secas causadas pelo fenômeno climático La Niña nas duas campanhas agrícolas anteriores, se dissiparia nas próximas semanas, devido ao verão, com chuvas em níveis normais no final de março.

No entanto, nesta quarta-feira a BdeC explicou que “embora se preveja que as chuvas voltem nos próximos meses, aliviando a situação dos solos na campanha 2023/24, não permitirão melhorar o atual ciclo produtivo”.

No caso do trigo 2022/23, a estiagem fez com que a bolsa estimasse sua safra em 12,4 milhões de toneladas, ante 22,4 milhões colhidas no ciclo anterior.

Em relação ao impacto econômico, a BdeC indica que, no pior cenário, a seca teria um efeito negativo equivalente a 1,8% do Produto Interno Bruto e que o país poderia perder até 11,628 bilhões de dólares nas exportações de cereais.

A Argentina é o terceiro maior exportador mundial de soja e milho e um importante fornecedor internacional de trigo.

 

 

(Reportagem de Maximilian Heath / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - São Carlos tem a partir de hoje (11/01), mais uma opção para compras de artesanato, serviços e agricultura orgânica. A tradicional Feira do Bem vai ser realizada duas quartas-feiras por mês no Shopping Passeio São Carlos. 
A Feira do Bem é formada por empreendedores apoiados pelo Departamento de Apoio à Economia Solidária.
A Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda fez uma parceria com o Passeio São Carlos, abrindo mais um ponto de atuação dos empreendedores da Economia Solidária. “Acreditamos que o caminho é construir parcerias, oferecer alternativas tanto para os empreendedores quanto para o público”, afirmou a secretária da SMTER, Danieli Favoretto Valenti. 
O Shopping Passeio São Carlos disponibilizou uma ampla área no andar inferior, no corredor próximo à entrada de pedestres, para a colocação das barracas da Feira do Bem. Os empreendedores oferecem produtos e serviços sempre entre quatro da tarde e nove da noite, duas quartas-feiras por mês.

FRANÇA - O Governo francês divulgou nesta terça-feira (10) a tão aguardada e debatida reforma da Previdência. A principal medida – e um dos pontos mais sensíveis – será a extensão da idade de aposentadoria para 64 anos, contra os 62 atuais. O tema promete provocar intensas manifestações e os principais sindicatos já convocaram os primeiros protestos.

"Sugerimos que aqueles e aquelas que podem, que trabalharem por mais tempo (...) Esta escolha é também a de todos os nossos vizinhos europeus", anunciou a primeira-ministra Elisabeth Borne durante um discurso televisionado. O projeto prevê aumentar a idade mínima para a aposentadoria gradativamente até 2030, até chegar aos 64 anos.

“Sei bem que a mudança do nosso sistema de aposentadorias suscita receios e dúvidas entre os franceses. Queremos responder e convencer a todos”, continuou Borne, defendendo a “ambição de justiça e progresso” do seu governo.

A primeira-ministra também declarou estar pronta para "fazer avançar" a reforma "graças a um debate parlamentar leal e construtivo".

Os oito principais sindicatos de trabalhadores convocaram um primeiro dia de manifestações e greves em 19 de janeiro. Eles contestam esse plano, que vinha sendo prometido pelo presidente Emmanuel Macron desde a campanha para seu primeiro mandato.

 

“Reforma injusta”

A líder da extrema direita Marine Le Pen reagiu dizendo que quer "barrar" uma "reforma injusta", enquanto o partido radical de esquerda A França Insubmissa denunciou uma "grave regressão social".

“Voltamos ao que os mais velhos já sabiam, ou seja, depois do trabalho é o cemitério”, denunciou o chefe do sindicato CGT, Philippe Martinez. De acordo com o Instituto Francês de Estatística, um quarto dos homens mais pobres já morreu aos 62 anos.

“Se Emmanuel Macron quer fazer desta a mãe das reformas (...), para nós será a mãe das batalhas”, resume Frédéric Souillot, chefe do sindicato Força Operária.

A França passou por uma série de grandes reformas de seus sistemas previdenciários nos últimos 30 anos, quase todas acompanhadas por grandes movimentos sociais, para responder à deterioração financeira de seus fundos e ao envelhecimento da população.

Para cada francês com 65 anos ou mais, existem atualmente 2,6 com idade entre 20 e 64 anos. Mas estes serão apenas 2,25 em 2030 e menos de 2 em 2040, o que põe em risco o chamado modelo de aposentadoria por repartição, em que as contribuições dos ativos pagam as pensões dos aposentados.

 

Medida impopular

A reforma previdenciária também prevê acelerar a extensão do período contributivo, avançando para 2027 a exigência de 43 anos de contribuições para pensão completa em vez de 2035, informou o comunicado de imprensa do governo. Em contrapartida, a pensão mínima será aumentada para todos os aposentados, atuais ou futuros, anunciou Borne.

A França é um dos países europeus onde a idade legal para a aposentadoria é a mais baixa, sem que os regimes de pensões sejam completamente comparáveis. São 65 anos na Alemanha, Bélgica e Espanha, e 67 na Dinamarca, de acordo com o Centro de Relações Europeias e Internacionais de Seguridade Social, um órgão público francês.

Mas a medida em relação à idade continua altamente impopular. Mais de dois terços dos franceses (68%) são contra o adiamento para 64 anos, de acordo com uma pesquisa do Ifop-Fiducial.

Em Lille, Olivier Rohas, de 41 anos, gestor de projetos de desenvolvimento sustentável, teme que o novo limite de idade “prejudique realmente nossa qualidade de vida”, ainda que “entenda” a necessidade de “financiar as nossas pensões”.

"A partir dos 50 anos é difícil para alguém encontrar trabalho. Então, o que ele fará dos 50 aos 65? Durante 15 anos, ele permanecerá à procura de emprego antes de passar para a aposentadoria", observa Emmanuel, empresário entrevistado pela AFP em Versalhes, na região parisiense.

 

Coletes amarelos, o retorno

No parlamento, o governo francês espera receber o apoio dos deputados da direita moderada (Os Republicanos), cujo chefe Eric Ciotti já afirmou estar pronto para "votar uma reforma justa".

O texto será apreciado no Conselho de Ministros no dia 23 de janeiro, enquanto a coalizão de esquerda Nupes se reúne nesta terça e 17 de janeiro, e o partido A França Insubmissa, da esquerda radical, já planeja uma manifestação no dia 21. “Acho que temos um bom equilíbrio de poder”, revelou a presidente do partido na Assembleia Nacional, Mathilde Panot.

O projeto de lei deve passar em comissão na Assembleia Nacional a partir de 30 de janeiro e no Parlamento em 6 de fevereiro.

No último sábado (7), os "coletes amarelos" – cujas manifestações semanais por mais de um ano marcaram fortemente o primeiro mandato de Emmanuel Macron – tentaram se remobilizar. Mas apenas 4,7 mil pessoas, incluindo 2 mil em Paris, de acordo com o Ministério do Interior, estiveram presentes nesta primeira manifestação, pontuada por canções hostis ao presidente francês, mas sem a violência que marcou o movimento desde o final de 2018 até o início de 2020.

 

 

 

(Com informações da AFP)

por RFI

BRASÍLIA/DF - Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima de um salário mínimo subirão 5,93% neste ano, confirmou ontem (10) o Ministério da Previdência Social. O reajuste seguirá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a definição do índice de reajuste, o teto do INSS subirá R$ 420,27. Os benefícios de valor mais alto passarão de R$ 7.087,22 no ano passado para R$ 7.507,49 em 2023.

Além de corrigir os benefícios acima de um salário mínimo, o INPC é aplicado para o reajuste das contribuições para a Previdência Social. Essas contribuições sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição.

Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,91%, de R$ 1.212 para R$ 1.320. No entanto, esse valor ainda precisa ser oficializado por meio de medida provisória. Até agora, vale oficialmente o salário mínimo de R$ 1.302, editado no fim do ano passado. Originalmente, a cerimônia de anúncio do novo salário mínimo estava prevista para ontem (9), mas foi adiada por causa dos atos terroristas em Brasília no último domingo (8).

O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - No ano passado, a cesta básica ficou mais cara nas 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, que é divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese).

Em Goiânia, o preço da cesta subiu 17,89% em 2022 na comparação com o ano anterior, maior alta registrada pela pesquisa. Em seguida, apareceram Brasília (17,25%), Campo Grande (16,03%) e Belo Horizonte (15,06%).

As menores altas acumuladas no ano passado foram observadas no Recife (6,15%) e em Aracaju (8,99%).

Quando se considera apenas o mês de dezembro, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais analisadas pela pesquisa, com destaque para Fortaleza (3,70%), Salvador (3,64%) e Natal (3,07%). Só houve queda de preço em Porto Alegre (-2,03%), Curitiba (-1,58%) e Florianópolis (-0,90%).

Em dezembro, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde saía, em média, por R$ 791,29. Em seguida, estavam as cestas de Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63). A mais barata era a de Aracaju, onde custava, em média, R$ 521,05.

Com base no valor da cesta mais cara [que em dezembro foi a de São Paulo] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou o salário mínimo ideal em R$ 6.647,63, ou 5,48 vezes maior que o valor atual, de R$ 1.212.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

CHINA - Os preços do petróleo subiam na segunda-feira, 09, recuperando-se das fortes perdas registradas na semana passada, após a China decidir reabrir suas fronteiras, alimentando a expectativa de aumento de demanda no maior país importador de petróleo do mundo.

Às 12h18 de Brasília, o petróleo norte-americano avançava 3,28%, a US$ 76,20 por barril, enquanto o Brent se valorizava 2,97%, a US$ 80,90 por barril, no mercado futuro.

A China anunciou, no fim de semana, que havia concluído a reabertura das suas fronteiras internacionais pela primeira vez desde 2020, encerrando a rígida política de Covid zero que impactou profundamente o crescimento econômico local durante o período da pandemia.

Isso deve impulsionar a atividade doméstica, abrindo espaço para uma vigorosa recuperação da demanda de energia, à medida que o país retorna para os níveis de produção pré-pandemia.

As autoridades chinesas também anunciaram um grande aumento nas cotas de importação para o próximo ano, sugerindo que estão se preparando para um vigoroso repique da demanda durante a reabertura econômica, podendo gerar um aumento de 20% nas aquisições do exterior em relação aos níveis registrados em 2022, de acordo com a Reuters.

O impacto total da mudança nas políticas de viagens da China ficará mais claro na semana que vem, quando os turistas do país poderão viajar sem restrições durante o feriado de Ano-Novo Lunar, pela primeira vez desde 2020.

Domesticamente, a expectativa é que ocorram cerca de 2 bilhões de viagens na temporada de Ano-Novo Lunar, praticamente o dobro do ano passado e 70% dos níveis de 2019, de acordo com Pequim.

A China também divulgará o primeiro conjunto de dados comerciais de dezembro na sexta-feira, os quais incluirão os números de importação de petróleo. Embora esses indicadores não reflitam a recente decisão, Pequim começou a flexibilizar as políticas no mês passado.

Pelo lado da oferta, uma rápida ameaça ao abastecimento do mercado à vista foi rapidamente dissipada, após um navio encalhar no Canal de Suez e ser liberado por rebocadores, permitindo que o tráfego através dessa hidrovia vital fosse retomado com celeridade.

O rali de segunda-feira ocorria após uma queda na semana passada de mais de 8% em ambas as referências do petróleo, suas maiores desvalorizações semanais no início do ano desde 2016, com os investidores nervosos com a possibilidade de uma recessão global.

O agressivo aperto da política monetária por parte de diversos bancos centrais, a fim de combater a disparada da inflação, suscitou temores de “pousos forçados” na economia, principalmente nos EUA e na Europa, duas grandes fontes de demanda energética do mundo.

“Os especuladores também parecem ter tirado vantagem da recente fraqueza para entrar no mercado”, disseram analistas do ING, em uma nota emitida aos clientes. “Os últimos dados de posicionamento mostram que os especuladores aumentaram suas compras líquidas no Brent em 17.753 lotes ao longo da última semana, deixando-os com uma posição líquida comprada de 161.456 lotes até a última terça-feira”.

O relatório de empregos urbanos dos EUA na sexta-feira alimentou esperanças de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduza a elevação de juros em fevereiro, mas as atenções estarão voltadas nesta semana para o índice de preços ao consumidor (IPC), a ser divulgado na quinta-feira, já que os investidores buscam uma confirmação maior de arrefecimento da inflação.

 

 

Por Peter Nurse / por Investing.com

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
        1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.