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EUA - O CEO da Walt Disney, Bob Iger, anunciou nesta quarta-feira, 8, que a empresa eliminará 7 mil empregos como parte de um esforço de reestruturação para cortar até US$ 5,5 bilhões em custos.

Em teleconferência com investidores após a divulgação dos resultados corporativos, o executivo informou que a organização será dividida em três unidades: Disney Entertainment, ESPN e parques temáticos.

Após a notícia, a ação da companhia saltava 8,28% no after hours da Bolsa de Nova York, por volta das 18h55 (de Brasília).

O anúncio ocorre após a primeira divulgação dos resultados da empresa desde o retorno de Iger ao cargo, em novembro do ano passado. Ele substituiu Bob Chapek, que comandou a companhia por menos de três anos e foi demitido de forma considerada abrupta.

A Walt Disney teve um lucro líquido de US$ 1,28 bilhão no seu primeiro trimestre fiscal, um aumento de 11% em relação a igual período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.

O resultado equivale a US$ 0,99 por ação, em termos ajustados, e veio acima das expectativas de analistas do FactSet, de US$ 0,78.

A gigante de entretenimento gerou US$ 23,51 bilhões em receita no trimestre encerrado em dezembro, salto de 8% na comparação anual. Nesse caso, a previsão do mercado era de US$ 23,44 bilhões.

O balanço corporativo, porém, também registrou perda de assinantes do serviço de streaming Disney+. A plataforma encerrou dezembro com 161,8 milhões de usuários globais, queda de 1% em relação ao trimestre anterior - finalizado em outubro de 2022 - e demonstrando recuo mais acentuado do que as projeções do FactSet, de 162,8 milhões de assinantes.

 

 

por André Marinho e Laís Adriana / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Em janeiro, o custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento, que foi divulgado hoje (7), as maiores altas foram observadas na capitais nordestinas, com destaque para Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).

Por outro lado, as capitais da Região Sul do país apresentaram as maiores quedas, com Florianópolis na liderança (-1,11%), seguida por Porto Alegre (-1,08%) e Curitiba (-0,50%).

Assim como ocorreu em dezembro, São Paulo continua aparecendo na pesquisa como a capital onde o conjunto de alimentos básicos apresenta o maior custo. Na capital paulista, o custo médio da cesta básica em janeiro era de R$ 790,57. Em seguida, apareceram as cestas básicas do Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33). Já a cesta mais barata era a de Aracaju, onde o custo médio correspondia a R$ 555,28 em janeiro.

Com base na cesta mais cara, que em janeiro foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.641,58 em janeiro, o que corresponde a cinco vezes mais do que o valor vigente, que é de R$ 1.302.

 

 

 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

EUA - A plataforma de vídeo Zoom anunciou, na terça-feira (7), a demissão de 15% dos seus funcionários, ou cerca de 1.300 pessoas, para lidar com "a incerteza econômica mundial" e o pós-pandemia.

Símbolo do teletrabalho no auge da propagação da covid-19, o crescimento da plataforma disparou em meados de 2020, graças à proliferação de reuniões virtuais, tanto de trabalho quanto familiares.

Em dois anos, o Zoom quadruplicou sua receita e triplicou sua força de trabalho “para atender à demanda”, destacou Eric Yuan, diretor-geral do grupo, no site da empresa. Mas o executivo reconheceu que a plataforma não "levou o tempo suficiente para analisar do que precisava e garantir que seu crescimento fosse sustentável".

“A incerteza econômica mundial e seu efeito em nossos clientes” levaram o Zoom a mudar de rumo, para “poder enfrentar o entorno econômico atual", declarou o executivo, que irá reduzir seu salário em 98% e abriu mão dos bônus. Além disso, os executivos do Zoom terão uma redução salarial de 20% e tampouco receberão bônus.

No momento em que a indústria se prepara para uma possível recessão, o Zoom tomou medidas semelhantes às adotadas por gigantes como Microsoft, Meta, Alphabet, Amazon, Dell e Twitter.

 

 

AFP

SÃO PAULO/SP - O governo recém-empossado tem diante de si um cenário desafiador, uma vez que os problemas do Brasil, já tão complexos, foram agravados pela pandemia, que ceifou a vida de quase 700 mil pessoas. Além do impacto no Orçamento público e de um déficit educacional difícil de dimensionar e (mais ainda) superar, há pela frente amplas tarefas de enfrentamento da inflação, do desemprego e da miséria e de reorganização dos sistemas de saúde, proteção social, transporte e habitação, além da necessidade de melhora nos índices de produtividade e da redução da burocracia.

No horizonte global, pairam catástrofes ambientais e disputas geopolíticas. Mudanças nos fluxos de produção e comércio estão ocorrendo, e o país precisa se aparelhar para não ser atropelado por essas transformações. Está claro que o equilíbrio internacional não foi rompido porque os países estão respeitando suas dependências econômicas e procurando se ajustarem ao quadro sem precedentes que se instalou —afinal de contas, o descuido com a economia pode trazer consequências imprevisíveis. A história nos prova que o comércio de bens e serviços é um elemento pacificador, O momento clama para que os setores da sociedade somem esforços num programa de reformas que possa acabar com o “manicômio tributário” que convivemos —isso para citar apenas um dos entraves que dificultam a vida do brasileiro. Não há tempo a perder somente a busca de convergências em torno de um projeto que contemple a redução gradativa dos nossos problemas permitirá resolver o dilema de compatibilizar as responsabilidades social e fiscal.

A concentração das vontades em torno de um projeto que avance na solução de nossos problemas econômicos e sociais deve ser elemento norteador das decisões das lideranças da nação, públicas e privadas. Como empresários, classe que represento, aguardamos diretrizes nos rumos da economia para tomarmos as decisões da porta da empresa para dentro. A instabilidade deve ser superada por uma agenda discutida e pactuada de interesse comuns, pois o que está em jogo é a recuperação estrutural. Senão assumir compromissos programáticos, o estado germinará a própria desagregação.

No momento em que o mundo parece ingressar numa desaceleração da atividade econômica, com guerra prolongada na Europa e recrudescimento da Covid-19 na China, o Brasil deve cuidar de suas inconsistências para dar a volta por cima, com atenção à "economia verde e digital”, A crise de alguns pode ser oportunidade para outros.

Maior detentor de biodiversidade no mundo, o país goza de credibilidade para se inserir no processo de descarbonização. Mesmo com tantos atributos ambientais, ainda lidamos com a falta de políticas de incentivo, o que reflete, de certo modo, a parca conscientização da sociedade acerca das mudanças climáticas.

Precisamos de vontade política e coesão social para não perder, mais uma vez, o bonde da história. No fim do dia, o que interessa ao cidadão são serviços públicos mais eficientes e melhores condições para vive reproduzir riqueza na medida de nossas carências e potencialidades.

 

Abram Szajman - Presidente da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo

SÃO PAULO/SP - O preço médio do litro do óleo diesel comum cobrado nos postos de combustíveis brasileiros subiu 0,66% entre os dias 1º e 6 de fevereiro de 2023, em comparação à semana anterior, enquanto a gasolina avançou 1,48% no mesmo período, de acordo com pesquisa da ValeCard.

No período, o preço médio cobrado do diesel foi de 6,520 reais por litro, e a gasolina fechou em 5,307 reais/litro, segundo levantamento da empresa especializada em soluções de gestão de frotas, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados no país.

No caso da gasolina, os postos mantiveram o repasse do aumento realizado pela Petrobras em janeiro, disse Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.

Ele citou ainda a expectativa do término da desoneração de impostos federais sobre os combustíveis, no fim deste mês, o que deve resultar em "novos aumentos no preço da gasolina nas próximas semanas".

O etanol hidratado também deve ser afetado pela reoneração, podendo ganhar competitividade frente à gasolina, já que tem taxa mais baixa que o combustível fóssil.

Entre os dias 1º e 6 de fevereiro, o preço médio do etanol no país foi de 3,862 reais/litro, o que representou aumento de 0,55% em relação à semana anterior.

Segundo dados da ValeCard, na última semana o etanol foi mais vantajoso em relação à gasolina apenas Estados de Amazonas e Mato Grosso, considerando que o valor do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil para que compense financeiramente os consumidores.

 

 

 

Por Roberto Samora / REUTERS

CHICAGO – Os agricultores dos Estados Unidos planejam aumentar a área cultivada de milho em 2023, de olho nos preços mais baixos dos fertilizantes necessários para o cultivo e esperando uma safra abundante depois que uma seca no final da temporada murchou a colheita de grãos do ano passado e deixou os estoques de milho dos EUA em mínimas de quase uma década.

Os planos para a próxima temporada foram feitos mesmo com maiores dúvidas quanto à demanda e com ganhos de preço da soja superando o milho no final do ano passado. Mas as primeiras previsões de área plantada e entrevistas com agricultores mostram que a fé na maior safra dos EUA não diminuiu.

Uma grande safra do maior exportador de milho do mundo, em comparação com uma demanda mais modesta à medida que o crescimento econômico global esfria, pode reduzir ainda mais os preços do alimento básico usados em combustível e ração animal, que caíram depois de atingir o maior nível em 10 anos quando a Rússia invadiu a Ucrânia, um grande produtor de milho, há um ano.

A queda no custo de insumos essenciais, como fertilizantes, no segundo semestre de 2022 despertou esperanças de que o milho seria lucrativo em 2023, embora normalmente exija um estilo de gerenciamento mais ativo e maior investimento financeiro do que a segunda safra mais lucrativa dos EUA, a da soja.

Analistas da S&P Global Commodity Insights preveem que os agricultores dos EUA plantarão 90,5 milhões de acres de milho em 2023, 2,2% a mais que no ano anterior e um aumento mais modesto de 0,6% para a soja, refletindo outras previsões iniciais.

 

DEMANDA DIMINUI

Os agricultores norte-americanos alternam entre soja e milho em uma tentativa de manter a saúde do solo. Depois de favorecer a soja no ano passado, quando os preços dos fertilizantes dispararam, muitos devem dedicar a maior parte desses campos ao milho.

Mas os alqueires de milho podem ter dificuldade em encontrar um lar após o início da colheita em setembro.

Desde a safra do ano passado, os exportadores registraram vendas de apenas 24,038 milhões de toneladas de milho dos EUA, queda de 43% em relação ao ano anterior, segundo dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Em janeiro, o governo divulgou sua mais recente previsão de exportação de milho para o ano inteiro: 48,9 milhões de toneladas, 19,8% abaixo da projeção inicial de exportação em maio de 2022.

Na frente doméstica, o consumo de milho dos EUA foi fixado em uma baixa de sete anos de 304,561 milhões de toneladas no ano comercial de 2022/23, uma queda de 4% em relação ao ano anterior. Isso se deveu em grande parte ao enfraquecimento da demanda por ração, já que o rebanho de gado de corte dos EUA caiu para o menor nível desde 1962 e um surto de gripe aviária devastou rebanhos comerciais.

 

 

 

Por Mark Weinraub  / REUTERS

XANGAI - As ações de Hong Kong fecharam na mínima de um mês e as da China caíram nesta segunda-feira, 06, uma vez que as tensões geopolíticas sino-americanas elevadas devido a um suposto balão de espionagem afetaram o sentimento dos investidores.

O mercado também acompanhou a queda de outras ações asiáticas, depois que o último relatório de empregos nos Estados Unidos renovou as preocupações sobre mais aumentos de juros pelo Federal Reserve.

O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com queda de 1,32%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,76%. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu 2,02% no dia.

Um caça militar dos EUA derrubou um suposto balão espião chinês no sábado, uma semana depois de ele ter entrado no espaço aéreo norte americano pela primeira vez, desencadeado uma dramática saga de espionagem que obscureceu as já tensas relações sino-americanas.

A China condenou veementemente o ataque militar ao balão, que diz ter sido usado para questões meteorológicas e outros fins científicos.

"Sem dúvida, o incidente é uma manchete negativa para o mercado", disse Yuan Yuwei, gerente de fundos de hedge da Water Wisdom Asset Management. "O forte relatório de empregos nos EUA também esfriou a febre das percepções de 'mudanças sobre os juros', levando a um dólar em alta e a uma queda do iuan."

O iuan atingiu o menor nível em quase um mês em relação ao dólar, e os mercados preveem de forma geral que os riscos geopolíticos elevados possam limitar o espaço da moeda local para novas altas.

 

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,67%, a 27.693 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,02%, a 21.222 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,76%, a 3.238 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,32%, a 4.086 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,70%, a 2.438 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,34%, a 15.392 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,05%, a 3.385 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,25%, a 7.539 pontos.

 

 

por Reuters

SÃO PAULO/SP - Uma linha de crédito exclusiva de até R$ 21 mil está disponível para empreendedores negros da cidade de São Paulo. Os recursos podem ser solicitados tanto por empresários autodeclarados pretos ou pardos constituídos formalmente, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), quanto por informais. 

O dinheiro será disponibilizado pela Agência de Desenvolvimento de São Paulo, entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O projeto é realizado através de um convênio com o Banco do Povo, programa de microcrédito do governo estadual.

A linha Empreenda Afro oferece crédito de R$ 200 a R$ 21 mil, com juros de 0,35% a 0,55% ao mês para empresários formais, com prazo de até 48 meses. Para os informais, estão disponíveis valores de até R$ 15 mil, com juros de 0,8% ao mês e prazo de até 36 meses.

Como pedir

Para pedir o dinheiro é preciso não ter restrições no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) e no Serasa quanto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de todos os sócios; fazer um dos cursos de capacitação indicados pelo programa; não ter outro empréstimo com o Banco do Povo em andamento e aceitar receber uma visita para constatar a capacidade do negócio.

A solicitação pode ser feita preenchendo um formulário de interesse nos recursos.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O concurso 2.561 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (4), em São Paulo. O prêmio estimado para quem acertasse as seis dezenas estava estimado em R$ 134 milhões.

Veja as dezenas sorteadas:

19 - 22 - 37 - 44 - 51 - 56.

QUINA: 393 apostas acertaram cinco números e levaram R$ 23.693,33 cada.

QUADRA: 19.908 apostas acertaram 4 números e levaram R$ 668,17 cada.

O próximo sorteio da Mega, concurso 2.562, será realizado na quarta-feira (8).

 

 

 

Por g1

BRASÍLIA/DF - A ministra Simone Tebet, do Planejamento, voltou a exaltar “divergências econômicas” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que será “austera” na condução da pasta e admitiu que pode receber “cartão amarelo” de membros do governo por tentar garantir responsabilidade fiscal. Discursando virtualmente no evento Lide Brazil Conference, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais, a ex-senadora destacou em dois momentos as suas “diferenças” com o presidente e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas disse que considera positivo o fato de ter sido convidada pelo petista para chefiar a pasta.

“Temos divergências, mas não temos antagonismo, e isso faz toda a diferença”, disse a ministra sobre Lula. Em outro momento, afirmou: “Tenho encontrado em Haddad um grande parceiro, apesar de termos algumas diferenças na visão econômica”.

Tebet se comprometeu com austeridade no âmbito fiscal e afirmou que o desenvolvimento esperado para o País passa pela rigidez nesse quesito. “Eu serei austera em relação a isso. Devo receber por isso alguns cartões amarelos, mas quando eu perceber que o cartão vai ser vermelho, eu vou chegar para o presidente Lula com ‘jeitinho’ e tentar fazer os esclarecimentos previstos. É meu papel, como ministra do Planejamento e Orçamento, dizer se temos recursos ou não, se teremos ou não espaço fiscal.”

Esta não é a primeira vez que Tebet destaca divergências econômicas com Lula. A ministra já afirmou ter “sinergia na área social” com o governo, não na Economia, e que por isso ficou surpresa ao ser escolhida para chefiar o Planejamento. Segundo ela, isso denota a postura democrática do petista, por ter aberto espaço à discordância no primeiro escalão.

“Eu esperava um convite para algo ligado à área social, na qual temos muita sinergia. Quando abri o envelope (informando que chefiaria o Planejamento), eu disse: ‘Presidente, mas o senhor tem certeza?’ O senhor sabe que nós temos divergências, e ele simplesmente me ignorou, como quem diz: ‘Eu sei o que estou fazendo’. Eu acho que o presidente quer é isso. Ele sabe que o foco de todos nós, sejamos de esquerda, de centro, de centro-direita, é garantir igualdade de oportunidades para os nossos filhos”, disse a ministra.

 

Relembre

Democracia

Em seu discurso, a ministra afirmou que a democracia saiu “fortalecida” após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro e fez elogios ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na condução do inquérito que apura o caso. “Quero render as minhas homenagens ao STF, na figura de Alexandre de Moraes, que tem sido rigoroso na tramitação do processo e na punição de golpistas”, afirmou.

A ex-senadora também elogiou a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado, e de Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara, e classificou a dupla como “democratas”. Pacheco disputava contra Rogério Marinho, do PL de Jair Bolsonaro.

 

 

 

por Davi Medeiros / ESTADÃO

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