EUA - Três gigantes do ramo alimentício dos Estados Unidos anunciaram na terça-feira (8) a suspensão das operações na Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Coca-Cola, McDonald’s e Starbucks interromperam suas operações no país por tempo indeterminado.
A primeira empresa a anunciar a suspensão foi o McDonald’s. A companhia fechou os 850 restaurantes que possui no país, mas se comprometeu a manter os salários dos 62 mil colaboradores russos da rede de fast-food na Rússia.
"A situação é extraordinariamente difícil para uma marca mundial como a nossa e há muitas considerações a fazer", enfatizou o diretor-geral do McDonald’s, Chirs Kempczinski, em mensagem.
Segundo a agência AFP, 80% dos restaurantes do McDonald’s na Rússia são gerenciados diretamente pela empresa, representando um volume de 9% dos negócios do grupo, além de 3% do lucro operacional.
Horas depois, foi a vez da rede de cafés Starbucks anunciar a interrupção das operações na Rússia. Segundo o CEO da empresa, Kevin Johnson, todos os franqueados da companhia no país concordaram em suspender as atividades comerciais e se comprometeram a apoiar os cerca de 2.000 colaboradores do grupo no país.
“Continuamos acompanhando os trágicos eventos e hoje decidimos suspender todas as atividades comerciais na Rússia, incluindo o envio de todos os produtos da Starbucks”, disse Johnson em comunicado à imprensa.
A empresa, que reiterou sua condenação "aos horríveis ataques da Rússia na Ucrânia", adiantou que, à medida que a situação evoluir, continuará tomando medidas que estejam alinhadas com seus "valores", informou a agência EFE.
No fim da tarde, a Coca-Cola divulgou à imprensa que também suspenderá as operações na Rússia, seguindo os passos do McDonald’s e da Starbucks.
“Continuaremos monitorando e avaliando a situação à medida que ela evolui”, comunicou a Coca-Cola por meio de nota. Entretanto, a empresa não deu maiores detalhes sobre quais serão as atividades exatas interrompidas na Rússia.
A PepsiCo, grupo detentor de marcas como Pepsi e Ruffles, também está sob pressão com as operações ainda vigentes na Rússia. Segundo o Wall Street Journal, a empresa procura alternativas para se posicionar em resposta ao público ocidental da companhia.
Lucas Ferreira, do R7, com informações da AFP e Reuters
PEQUIM - Os contratos futuros de aço inoxidável negociados na China subiram ao seu limite diário de 12% para um recorde nesta terça-feira, com os preços do níquel mais que dobrando devido à intensificação das preocupações com a oferta da Rússia após a invasão da Ucrânia.
O contrato de aço inoxidável mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em abril, encerrou as negociações diurnas em 22.125 iuanes (3.503,56 dólares) a tonelada, marcando um movimento de limite de alta.
O aumento no aço inoxidável ocorre enquanto os preços de sua matéria-prima, o níquel, subiram quase 111% para um recorde de 101.365 dólares a tonelada na boslsa de Londres. O metal subiu ao limite diário de 15% para um recorde de 228.810 iuanes por tonelada na bolsa de Xangai.
A Rússia fornece ao mundo cerca de 10% de suas necessidades de níquel, principalmente para uso em aço inoxidável e baterias de veículos elétricos.
"A perspectiva de uma proibição das exportações de commodities russas foi amplamente sentida", disseram estrategistas de commodities do ANZ em nota. "Os temores sobre os suprimentos russos deixaram os compradores expostos a um aperto de curto prazo."
Com o sentimento do mercado em relação ao consumo downstream na China relativamente otimista, os preços do aço inoxidável podem subir ainda mais, escreveram analistas da Huatai Futures em nota.
Outros produtos de aço na bolsa de Xangai, no entanto, recuaram, com o vergalhão de construção para entrega em maio caindo 1,2%, para 4.956 iuanes por tonelada, e as bobinas laminadas a quente caindo 2%, para 5.220 iuanes por tonelada.
O minério de ferro para entrega em maio na bolsa de commodities de Dalian da China subiu 0,4%, para 844,50 iuanes por tonelada, após uma sessão volátil.
O minério de ferro no mercado spot caiu 2,5 dólares, a 160,50 dólares, na terça-feira, após atingir o maior valor desde meados de agosto, mostraram dados da consultoria SteelHome.
Por Min Zhang em Pequim e Enrico Dela Cruz / REUTERS
Cases de sucesso e superação podem se transformar em inspiração para quem deseja abrir o próprio negócio
SÃO PAULO/SP - As mulheres são maioria no Brasil e no mundo. Somente no território brasileiro, segundo o último censo do IBGE –Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-, realizado em 2019, antes da pandemia causada pela Covid-19, a parcela feminina da população era de 52,2%. Com essa representatividade, é natural que as mulheres estejam se destacando no mundo do empreendedorismo.
De acordo com a pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) de 2021, entre aquelas que possuem sociedade, sete em cada dez também possuem sócias mulheres. Além disso, 73% dos empreendimentos liderados por mulheres são majoritariamente femininos. Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, separamos 11 negócios liderados por elas para se inspirar.
Deixar de trabalhar para o ex-marido foi um dos grandes motivos que levaram a dentista Larissa Macedo, 39 anos, a empreender. “Mesmo após o divórcio, continuamos ainda três anos atuando juntos. Eu estava subordinada às ordens dele, desmotivada e sem dinheiro”, relata. No entanto, o ponto decisivo para a mudança foi a saída de sua auxiliar. “Depois de oito anos, ela foi trabalhar na Odontocompany. No primeiro momento fiquei sem chão, pois ela era meu braço direito, mas a felicidade dela me motivou a ir atrás da franquia para conhecer melhor. Vi na marca minha “carta de alforria”. Propus a uma amiga a parceria e ela topou na hora”. Atualmente, Larissa é proprietária de quatro operações da rede, todas adquiridas durante a pandemia. “Graças ao empreendedorismo eu descobri que sou capaz”, finaliza entusiasmada. |
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Natural de Belém do Pará, Amanda Rodrigues Sdroieski, de 35 anos, entrou para a faculdade de sistemas de informação e logo começou a estagiar. Aos 22, buscando crescer profissionalmente, mudou-se para São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e, quatro anos depois, retornou para Curitiba. Foi na pandemia, quando perdeu a avó para a Covid-19, que sentiu que era hora de voltar para sua cidade natal, levando com ela uma unidade da Sofá Novo de Novo , que conheceu ainda em Curitiba, em outubro de 2021. Ela e o marido adquiriram, juntos, uma unidade da rede e, até concluir a mudança para o Pará em janeiro deste ano, administraram o negócio à distância. Amanda acredita que se há vontade e sentimento de empreender, é preciso ter coragem e fazer, “nunca tenha medo de avançar por medo de fracassar”, conclui. | |
A paulista Luciana Cuper, de 39 anos, antes de empreender, foi jornalista e atuou em redações por vários anos, até que em 2015 decidiu mudar radicalmente e empreender nas áreas de alimentação e eventos. Mais tarde, como licenciada, em 2021, abriu a primeira unidade do Alfred Delivery em Jundiaí, plataforma de entregas com foco em pequenas e médias cidades. Assim como em suas outras empresas, optou por incentivar a gestão feminina. Luciana afirma que mesmo depois de um ano de operação, lida constantemente com a resistência de homens que desconfiam da sua capacidade de gestão. Hoje, são três mulheres comandando o negócio. “Minha decisão por contratar outras mulheres para cargos estratégicos se dá por conta de valores como a sensibilidade e empatia, que eu acredito que são exercitados melhor por mulheres”, afirma. |
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Na contramão de todos os índices negativos da economia, em razão do coronavírus, as irmãs curitibanas Jane Teresinha Osik (60) e Jussara Osik (58) decidiram empreender e dar início a uma nova etapa em suas vidas. Jane, uma psicóloga aposentada, e Jussara, advogada trabalhista, uniram suas economias e levaram para Curitiba a primeira loja da Biscoitê, uma marca de biscoitos finos para presentear. Elas contam que a escolha pela franquia também se deu por acreditar que a rede combina perfeitamente com o jeito paranaense de ser. “Gostamos de presentear com qualidade e bom gosto, com produtos bonitos e feitos com amor, o que é exatamente o propósito da rede”, complementa Jussara. | |
Natural de João Pessoa (PB), Priscila Leite Herédia, de 35 anos, dedica-se à carreira jurídica, área de formação, no funcionalismo público. No início de 2019 despertou para o empreendedorismo no segmento de franquia. Mais tarde, participou da ABF Franchising Expo, em São Paulo, quando se encantou pela Sestini, uma das principais empresas no segmento de malas, mochilas e acessórios do país. “Eu já conhecia a marca, mas como modelo de negócio foi a primeira vez. O layout da loja me causou um ótimo primeiro impacto, além da qualidade e apresentação dos produtos”, conta. Inaugurada em dezembro de 2019, em Campina Grande (PB), a loja se deparou com as restrições impostas pela pandemia no ano seguinte, mas a empreendedora não desistiu: enfrentou o desafio sem demissões e passou para as vendas online. “Hoje, a loja também vai até o cliente por meio de entregas”, finaliza a franqueada. | |
Maria Guimarães, de 44 anos, saiu de Salvador, na Bahia, junto com o marido, para se arriscar num empreendimento na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. Em sociedade com uma terceira pessoa, abriram uma loja de colchões, mas, depois de quatro meses, a sociedade foi desfeita. Sem querer retornar para sua cidade natal, ela e o marido começaram a procurar franquias para investir. Foi aí que encontraram a CleanNew. Sem o capital necessário para comprar a franquia, mas com força de vontade, se encontraram com o CEO da rede, que apostou na história do casal e, com um contrato de guardanapo, compraram a primeira unidade em junho de 2018. Sete meses depois adquiriram a segunda operação, desta vez em Fortaleza. Como conselho para outras mulheres que querem empreender, Maria acredita que é preciso ter coragem. “Não pode desanimar, a vida é feita de fases e precisa ser forte para ultrapassar cada uma delas”, finaliza. |
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A ausência de tempo para a família foi o que motivou Juliana Gurjão a ingressar no empreendedorismo. A profissional era representante de uma indústria farmacêutica e tinha que realizar muitas viagens em nome da multinacional até entrar em contato com a Take, startup que oferece uma geladeira de cerveja instalada em condomínios, disponibilizando garrafas geladas durante 24 horas nos sete dias da semana e sem a necessidade de um intermediário para a finalização da compra. “Morei em um condomínio com esse serviço e gostei muito da proposta e comodidade”, diz Juliana, que aos 40 anos administra cinco cervejeiras em complexos residenciais em Natal, no Rio Grande do Norte. “Com todos os desafios, como encontrar o local certo para a instalação e lidar com alguns administradores, o licenciamento ainda é a melhor opção para quem deseja ter flexibilidade na agenda e independência de gestão”, pontua a empreendedora. |
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Inserida no mercado de tecnologia e computação, Eliane Defendi, de 36 anos, optou por empreender na Mais1 Café, rede de cafeterias modernas, quando se tornou mãe pela segunda vez e precisava tomar uma decisão quanto ao futuro de sua família, já que a área em que ela atuava exigia maior disponibilidade de tempo. Com sede de empreender, abriu seu primeiro negócio no ramo de alimentação, mas este não prosperou; persistente, voltou aos estudos para se especializar e se identificou com a proposta da rede devido a sua paixão pela bebida e às memórias que tinha com o seu avô cafeicultor. “Foi por causa do meu avô que conheci todo o processo manual de um pequeno agricultor, desde a colheita até a torrefação. No fundo, sabia que era um sinal para empreender”, declara a franqueada. |
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Filhos pequenos e a necessidade de reorganizar a rotina familiar aliados à falta de flexibilidade e pouco perspectiva no emprego fizeram Geórgia Fazano, 49 anos, largar o serviço em uma multinacional para voltar a uma atividade que fez durante a adolescência: dar aulas de inglês. "Comecei a trabalhar aos 17 anos como professora, fiquei por seis anos até me formar em economia", conta. Em 2015, a empresária optou por dar aulas em casa, uma atividade que durou três anos, até conhecer o método da franquia Park Education e decidir que era hora de dar mais um passo no empreendedorismo. Chefe de família e franqueada da rede de ensino bilíngue, ela aconselha outras mulheres. "Conheça o ramo de atuação, seja perseverante e não desista". |
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Adriana Costa, 45, era gerente de logística e Camila Freitas, 42, era professora. Como estavam sem uma atividade remunerada nos últimos anos, as vizinhas decidiram unir forças para embarcar no empreendedorismo. No início de 2021 entraram em contato com a Minha Quitandinha, rede de minimercado autônomo. “Estávamos há um ano pesquisando no que empreender e nos deparando com tentativas frustradas. Encontramos nesse modelo de negócio inovador e acessível uma oportunidade de exercer os nossos propósitos de servir e fazer a diferença na vida das pessoas”, diz Camila. Atualmente, as empreendedoras administram duas lojas: uma em Porto Alegre e outra em Alvorada, no Rio Grande do Sul. |
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Gilna Oliveira, 43, decidiu investir no licenciamento da Quero 2 Pay por conta da flexibilidade na jornada de trabalho. “São muitos os desafios da mulher empreendedora. Antes dela ser profissional, ela também é mãe, esposa e dona de casa. É preciso força e um cotidiano equilibrado para conquistar nossos sonhos e concluir nossos projetos. Encontrei essa possibilidade sendo representante das máquinas de cartão da fintech’’, diz a licenciada que atua na região de Franca, no interior de São Paulo. |
Unidade será a primeira do Grupo no Brasil destinada à fabricação de tensoativos à base de aminoácidos
PEDERNEIRAS/SP – Líder mundial na produção de aminoácidos, a multinacional japonesa Ajinomoto reforça o seu comprometimento com o Brasil: a companhia retomou em fevereiro as atividades em sua planta na cidade de Pederneiras (cerca de 320 km da capital paulista). A unidade passa a produzir o tensoativo à base de aminoácidos Amisoft® líquido, utilizado na fabricação de xampus, géis de banho, sabonetes para o rosto e outros produtos de higiene pessoal e cosméticos.
“É uma grande satisfação iniciar mais um capítulo da história da Ajinomoto no Brasil, reforçando mais uma vez o compromisso da empresa com o país, especialmente com a cidade de Pederneiras e os municípios da região, que sempre nos acolheram muito bem”, apontou o gerente de produção da fábrica, César Roncaglia.
A nova planta é uma das mais automatizadas do Grupo, contando com tecnologias inéditas no Brasil. Ela aumentará a capacidade de produção global do Grupo Ajinomoto para o tensoativo Amisoft® líquido, permitindo à empresa atender à crescente demanda global por este ingrediente e fortalecer seu sistema de fornecimento. “O Brasil é hoje o terceiro maior mercado da empresa fora do Japão, com a unidade de Pederneiras desempenhando papel fundamental nos resultados do Grupo”, conclui o executivo.
Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto é uma multinacional japonesa e referência mundial em aminoácidos. A empresa oferece produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, SAZÓN® Tempera & Prepara, RECEITA DE CASA™, HONDASHI® e SABOR A MI®, além das sopas individuais VONO® e da linha de sopas cremosas e claras VONO® Chef. Também se destacam os refrescos em pó MID® e FIT Zero Açúcar, o azeite de oliva extra virgem TERRANO® e o azeite de oliva tipo único TERRANO®, o SATIS!® Molho Shoyu, além de aminoVITAL® GOLD e aminoVITAL® GOLD DRINK MIX, produtos compostos por nove aminoácidos essenciais para a recuperação de atletas e entusiastas do esporte. No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. O Grupo Ajinomoto obteve faturamento global de US$ 10,1 bilhões e nacional de R$ 2,7 bilhões no ano fiscal de 2020. Atualmente, está presente em 35 países, possui 121 fábricas e cerca de 32 mil funcionários em todo o mundo. Para saber mais, acesse www.ajinomoto.com.br.
BRASÍLIA/DF - A partir de hoje (7), as pessoas nascidas até 1968 ou empresas abertas antes desse ano poderão pedir o saque de recursos esquecidos em instituições financeiras. O processo deve ser feito no site Valores a Receber, criado pelo Banco Central (BC) para consulta e agendamento da retirada de saldos residuais.
A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar devem retornar ao site para fazer o agendamento. O processo vai até sexta-feira (11). Quem perder o prazo ou o horário poderá fazer repescagem no sábado (12), das 4h às 24h. O usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março.
Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.
Para agendar o saque, o usuário deverá ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.
Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.
Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:
Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.
Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha ao correntista não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.
Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade
Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.
Passo 5
Clicar na opção indicada pelo sistema:
"Solicitar por aqui": para devolução do valor via Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix e informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.
"Solicitar via instituição": a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).
Importante: na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.
Para evitar excesso de procura no site, o Banco Central escalonou o pedido de saque conforme a idade do correntista ou a data de fundação da empresa. A cada semana, um público diferente será atendido.
O prazo de agendamento para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.
Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.
Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá uma nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.
Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias.
RÚSSIA - A agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito da Rússia ontem (6) para o segundo degrau mais baixo de sua escala, citando controles de capital do banco central que provavelmente restringirão os pagamentos da dívida externa do país e levarão a um calote.
A Moody’s disse que sua decisão de cortar o rating da Rússia foi “impulsionada por sérias preocupações com a disposição e capacidade da Rússia de pagar suas obrigações de dívida“.
A economia da Rússia mergulhou em crise como resultado de duras sanções impostas pelo Ocidente, que incluem o congelamento de ativos do banco central mantidos no exterior e a retirada de vários bancos russos dos sistemas de pagamentos internacionais Swift.
Na semana passada, o banco central russo suspendeu temporariamente os pagamentos e na quarta-feira (2) disse que proibiu o pagamento de cupons para investidores estrangeiros detentores de dívida soberana denominada em rublos.
No domingo (27), o banco central disse que os credores russos e os de países que não aderiram à sanção do país seriam pagos em rublos à taxa de câmbio vigente no momento do pagamento. Os credores também podem ser pagos na moeda em que a dívida foi emitida se obtiverem permissão especial.
Para credores de outros países, os pagamentos seriam depositados em rublos em uma conta especial que seria regida por regras estabelecidas pelo banco central, acrescentou.
A Moody’s disse que os riscos de inadimplência aumentaram e que os detentores de títulos estrangeiros provavelmente recuperarão apenas parte de seu investimento.
“A recuperação provável para os investidores estará em linha com a média histórica, compatível com uma classificação de Ca”, disse. “No nível de rating Ca, as expectativas de recuperação estão em 35 a 65% (do valor de face).”
A Moody’s e as agências de classificação de risco Fitch e S&P Global classificavam a Rússia em níveis de grau de investimento Baa3/BBB no início de março. Todos as três, desde então, reduziram suas pontuações em vários pontos, colocando o país na classificação “lixo”.
A S&P classifica a Rússia em “CCC-menos”, enquanto a Fitch está em B, com perspectiva negativa, o que significa que um rebaixamento é provável.
REUTERS
BRASÍLIA/DF - O governo federal pretende lançar a partir da próxima semana um pacote de estímulo à economia, em várias frentes. Fontes do governo negam que as medidas tenham motivação eleitoral, mas confirmam que serão lançadas em eventos no Palácio do Planalto. O pacote deve injetar cerca de R$ 150 bilhões na economia e prevê saques extras do FGTS, novas linhas de crédito e medidas da Economia Verde.
Pronampe
Pode haver reabertura de linhas do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O limite para enquadramento no programa será um faturamento de R$ 300 milhões por ano.
Saques do FGTS
Assim como aconteceu no governo Temer em 2017 para as contas inativas e no início da pandemia, o governo deve anunciar novas possibilidades de saques. Desta vez seriam saques no valor de até R$ 1 mil, o que beneficiaria entre 30 e 40 milhões de pessoas.
Este ano já foi liberado saque emergencial para moradores de municípios atingidos pelas chuvas na Bahia e em Minas Gerais e mantida a modalidade de saque aniversário, existente desde 2019, que é uma opção do trabalhador que quer sacar do fundo todos os anos, abrindo mão do saque total na rescisão.
O saque aniversário também permite que quem estiver com o nome sujo faça empréstimo a juros baixos. As taxas de juros são de 0,99% ao mês, sendo possível antecipar até 3 anos (parcelas referentes aos próximos três saques aniversário).
Meio Ambiente
Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Economia também deve lançar medidas para a criação de um mercado de carbono no Brasil, de financiamento para projetos sustentáveis e no programa de redução de metano.
Para a redução das emissões de metano, o governo vai estimular setores como o da agropecuária, energia e resíduos a transformar o gás metano em biocombustível, com o apoio financeiro de bancos públicos. O biocombustível do metano barateia em até 30% o custo dos combustíveis para veículos leves e pesados.
No financiamento de projetos sustentáveis, a ideia é dar incentivos para empreendimentos públicos e privados que priorizem as questões ambientais.
Redução linear de IPI
A já anunciada redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) faz parte de compromisso com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Isenção IR para estrangeiros para títulos de empresas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta semana que estuda isentar o Imposto de Renda de títulos privados de empresas brasileiras a investidores estrangeiros. A avaliação da equipe econômica é de que a concessão gere um impacto de R$ 450 milhões aos cofres públicos. A medida foi adiantada pelo R7 em fevereiro.
Microcrédito
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães e três vice-presidentes estão nessa semana em viagem à África. Estiveram em Bangladesh, onde surgiu o conceito de microcrédito na década de 1970 e no Quênia, que tem a maior plataforma de microcrédito do continente.
Depois de reunião no Banco Central do Quênia, Guimarães disse que um segundo grupo do governo voltará em algumas semanas trazendo um desenho operacional para ser aplicado ao Brasil para discutir. Ele também esteve no Kenya Women Microfinance Bank (KWFT), banco de microcrédito voltado para mulheres e moradores da área rural.
Ainda no ano passado, Pedro Guimarães falou sobre um programa para disponibilizar crédito entre R$ 500 e R$ 3 mil, pré-aprovado e com parcelas de 18 a 24 meses. A ideia era que o programa atendesse 30 milhões de pessoas ao fim do auxílio emergencial, pelo Caixa Tem.
O projeto mudou e foi lançado em setembro no ano passado, com empréstimos entre R$ 300 e R$ 1 mil para quem tem poupança digital no aplicativo Caixa Tem (100 milhões de brasileiros). O programa Crédito Caixa Tem cobra juros de 3,99% ao mês e possibilidade de parcelamento do pagamento em até 24 meses.
Microcrédito para negativados
Ainda está em estudo programa específico para quem estiver com o nome em cadastros de devedores. A ideia seria criar um fundo garantidor (como existe no Pronampe) de R$ 13 bilhões com recursos do FGTS, para fornecer garantia para empréstimos de R$ 500 a R$ 15 mil, com juros de 3% ao mês. O público estimado seria de 20 milhões de pessoas. Mas o setor da Construção Civil, que usa os recursos do FGTS para construir moradias, é contra.
FGTS para quitar dívidas
O ministro Paulo Guedes, da Economia, tem dito que o governo estuda uma nova modalidade de uso do FGTS. O trabalhador endividado poderia usar dinheiro do fundo para quitar a dívida. Hoje já é possível usar o FGTS como garantia para empréstimos, antecipando saque aniversário, mas não para pagar parcelas. A medida e suas regras ainda estão em estudo, mas podem fazer parte desse pacote de incentivo à economia.
Auxílio de R$ 400 mensais para servidores
Não faz parte do pacote de estímulo, mas é visto dentro de um "pacote de bondades". O Ministério da Economia estuda substituir o reajuste aos servidores por um auxílio-alimentação de R$ 400 para todos os servidores federais. Com isso, o presidente acenaria às categorias, que organizam paralisações desde que Bolsonaro falou em reajuste a policiais federais, e evitaria o “efeito cascata”.
Consignado no Auxílio Brasil
Ideia ainda em discussão e que encontra resistências, mas não descartada pelo Ministério da Cidadania: oferecer empréstimo consignado dentro do Auxílio Brasil. A possibilidade estava prevista na redação original da medida provisória que criou o Auxílio Brasil, mas foi retirada após pressão da oposição, sob argumento que aumentaria a crise de endividamento da população mais vulnerável.
Mariana Londres, do R7
EUA - A Casa Branca estuda como reduzir as importações de petróleo da Rússia, após a invasão da Ucrânia, sem prejudicar os consumidores americanos e protegendo o fornecimento global, declarou a porta-voz do governo de Joe Biden na sexta-feira (4).
"Estamos procurando maneiras de reduzir a importação de petróleo russo e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção das necessidades globais de abastecimento", disse a repórteres a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
Mas "estamos muito focados em minimizar o impacto nas famílias", completou.
A invasão russa da Ucrânia na semana passada elevou os preços do petróleo: os preços futuros nesta sexta-feira estavam acima de US$ 115 o barril e o preço de um galão (3,78 litros) de gasolina comum na Califórnia ultrapassou cinco dólares pela primeira vez.
O principal assessor econômico da Casa Branca, Brian Deese, observou que o governo Biden está de olho no mercado global de petróleo.
"Estamos acompanhando o mercado de energia hora a hora em termos da fluidez geral da cadeia de suprimentos", afirmou Deese à CNBC.
Biden anunciou na terça-feira que os Estados Unidos liberariam 30 milhões de barris de reservas estratégicas de petróleo para ajudar a estabilizar o mercado. Mas os preços continuaram subindo.
"É uma situação incrivelmente fluida", disse Deese.
Uma quinzena de legisladores dos EUA pediu na quinta-feira a Biden que proíba as importações de petróleo russo como punição adicional às duras sanções já impostas a Moscou, uma medida que a Casa Branca até agora se recusou a tomar.
Jim Krane, especialista do Baker Institute, um centro de pesquisa da Universidade Rice, em Houston, explicou que isso seria principalmente um gesto simbólico, dadas as pequenas quantidades importadas.
"Haveria um pequeno impacto de curto prazo e potencialmente um impacto de longo prazo na economia russa", afirmou Krane à AFP, já que os exportadores russos provavelmente conseguiriam encontrar compradores em outros lugares, mas a um preço mais baixo.
Cerca de 8% das importações de petróleo bruto e produtos refinados dos EUA vêm da Rússia, disse Andy Lipow, especialista em mercado de petróleo da Lipow Oil Associates, em Houston, na quarta-feira, citando números da Agência Internacional de Energia de 2021.
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta sexta-feira restrições adicionais à indústria russa, incluindo a proibição de exportações de equipamentos de refino para "limitar a capacidade da Rússia de aumentar a receita com a venda de seus produtos refinados, incluindo gasolina, que podem ser usados para apoiar seus esforços militares".
Segundo Deese, o governo Biden segue tendo como prioridade garantir o bom funcionamento da cadeia de suprimentos, já que empresas em todo o mundo ainda lutam para lidar com as interrupções causadas pela pandemia de covid-19.
SÃO PAULO/SP - As vendas de veículos tiveram queda de 22,8% em fevereiro no Brasil sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados na quinta-feira, 3, pela Fenabrave, associação que representa as concessionárias do País. No total, foram emplacadas 129,3 mil unidades entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Ainda que o número seja 2,2% maior do que o registrado em janeiro, o resultado foi um dos mais fracos para o mês das últimas décadas. A produção das montadoras continua comprometida pela falta de componentes eletrônicos, mas as vendas têm sido menores do que a oferta de carros. Os 255,8 mil veículos emplacados nos dois primeiros meses do ano ficaram 24,4% abaixo de 2021 e representam o pior primeiro bimestre em 17 anos.
Os números reforçam os sinais de fragilidade de demanda em meio à menor disponibilidade de renda dos consumidores, o aumento dos preços dos veículos e a elevação das taxas de juros, que prejudicam os financiamentos dos bancos.
“Segmentos, como o de automóveis, mostraram recuperação (sobre janeiro), mas vivemos, ainda, um momento complexo para o setor”, disse o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior. “Muitos têm enfrentado dificuldades para conseguir crédito, além de persistir a escassez de produtos em muitas categorias de veículos em função da falta de insumos e componentes. Isso freia o avanço das vendas”, afirmou.
O corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) promovido pelo governo na semana passada – de 18,5% no caso dos automóveis -- pode ajudar a tirar o setor do estado de letargia, ainda que seus efeitos possam ser atenuados por uma aguardada puxada da inflação global com a guerra na Ucrânia.
Estimativas de consultorias como Bright Consulting e Jato Dynamics apontam para vendas adicionais na faixa de 100 mil a 200 mil veículos durante o ano em razão do imposto mais baixo. Segundo a Bright, a redução do IPI permitirá ao mercado praticar descontos entre 1,7% e 1,8%, na média, nos preços dos carros.
A Fenabrave projeta um crescimento de 4,6% da comercialização de veículos zero quilômetro neste ano, mas diz que deve rever as previsões por causa da redução do IPI. As novas estimativas devem ser divulgadas daqui um mês.
O presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, acredita em uma reação nas vendas neste mês de março por causa do corte do imposto. E afirma que a entidade está pleiteando à Receita Federal para que o IPI mais baixo também seja válido para os carros em estoque.
Vendas por segmento
O balanço da Fenabrave mostra que, somente no mercado de carros de passeio e comerciais leves, como picapes e vans, as vendas caíram 24% em relação a fevereiro de 2021, somando 120,2 mil unidades. Contra janeiro, houve alta de 3,1% no segmento.
A liderança neste ano segue com a Fiat, marca de 21% do total vendido entre janeiro e fevereiro, seguida por General Motors (12,9%), Hyundai (11%) e Volkswagen (10,4%).
As vendas de caminhões, um total de 8 mil unidades, seguem na contramão, com alta de 3,2% frente a fevereiro de 2021. Na comparação com janeiro, no entanto, as vendas de caminhões caíram 6,5%.
As vendas de motos tiveram alta de 29% em fevereiro frente ao mesmo mês do ano passado, chegando a 74,1 mil unidades. Na comparação com janeiro, houve queda de 17,4% no mercado de motocicletas novas.
Com o resultado, o setor terminou o primeiro bimestre com 163,7 mil unidades comercializadas, 14,3% acima do volume registrado nos dois primeiros meses de 2021.
Líder com folga nesse mercado, a Honda respondeu por 74,5% de todas as motos vendidas no Brasil nos dois meses. Vice-líder, a Yamaha ficou com 18,8%.
Eduardo Laguna / ESTADÃO
CHICAGO - Os contratos futuros de trigo em Chicago subiram até o limite diário de negociação de R$3,78 ontem (3), para o nível mais alto em 14 anos, com a invasão russa da Ucrânia cortando os embarques da região que fornece quase um terço das exportações globais.
A ameaça ao fornecimento de trigo pela invasão da Ucrânia pela Rússia foi exacerbada por reduzidos estoques globais em outros grandes exportadores, como Estados Unidos e União Europeia, minando sua eficácia da oferta desses países como um “colchão” em tempos de crise.
Na bolsa de Chicago, o trigo para maio fechou a R$57,23 o bushel. Essa foi a máxima para o contrato mais ativo desde março de 2008.
Os futuros de milho dos Estados Unidos registraram ganhos acentuados, com o contrato de referência atingindo um pico de nove anos, à medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia corta a oferta do Mar Negro e estimula a demanda por embarques dos EUA.
O milho para maio avançou para o limite diário de negociação de R$1,76, tocando a máxima para o contrato mais ativo desde dezembro de 2012. O contrato de referência terminou em alta de R$1,11, a R$37,70 o bushel.
A soja para maio fechou em alta de R$0,20 a R$84,13 o bushel.
Traders continuam monitorando as condições das safras na América do Sul. As chuvas no cinturão agrícola da Argentina, atingida pela seca, nos últimos dias melhoraram as condições, disse a bolsa de grãos de Buenos Aires ontem (3).
REUTERS
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