IBATÉ/SP - A Escola Municipal “Julio Benedicto Mendes”, localizada no centro de Ibaté fez um lindo vídeo sobre as atividades desenvolvidas no 1º bimestre na Unidade de Ensino.
Segundo o diretor Alexandre Moraes Gaspar o objetivo do vídeo foi de agradecer o apoio e dedicação da família nesse momento tão difícil, além de incentivar os alunos a continuarem se esforçando e se empenhando e ressaltar a qualidade de ensino do município.
“Vivemos um momento muito difícil, mas a educação, que é a base de uma sociedade continua exercendo seu papel de forma brilhante. Todos os diretores, coordenadores e professores da Rede Municipal de Ensino estão de parabéns pela dedicação e empenho, em especial a coordenadora Rosangela, funcionários e professores os que lecionam na escola Julio Mendes, que se reinventaram e estão buscando sempre inovar em suas aulas e transmitir o conhecimento de forma prazerosa e cativante para os discentes”, destacou Gaspar.
Para finalizar o diretor relatou que o vídeo foi também uma forma de manter o vínculo da escola com os estudantes e a família. “Estamos sempre motivando professores, funcionários, alunos e as famílias. É importante reconhecer o esforço diário dos alunos, por isso fizemos essa singela homenagem. Acreditamos que o aluno que participa de forma direta do processo pedagógico é mais comprometido com a própria aprendizagem, além de sentir-se valorizado. A família mais do que nunca é peça fundamental para que a aprendizagem aconteça, afinal, investir em educação é investir em qualidade de vida e esperança de dias melhores para todos os cidadãos. É importante frisar que todo o progresso passa pela educação, por isso peço aos pais que incentivem o estudo e acompanhem de perto o rendimento escolar do filho (a), para juntos buscarmos uma qualidade de ensino cada vez melhor em nosso município”, finalizou Gaspar.
Podem participar do estudo pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Psicologia Social (Laço) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Pensar e conversar: estratégias e dificuldades na educação dos filhos", desenvolvida por Danilo Ciconi de Oliveira, aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade, sob orientação de Elizabeth Barham, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.
O estudo investiga pensamentos de pais e mães sobre questões da adolescência e os relacionamentos familiares neste período da vida dos filhos. O objetivo é descrever relações entre a forma como pais e cuidadores refletem acerca de suas práticas educativas e planejam novas estratégias para educar os filhos e vivenciar a dinâmica familiar.
Podem participar pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos. A pesquisa será realizada totalmente online, em duas etapas: preenchimento de um questionário (com duração aproximada de 15 a 30 minutos) e realização de uma entrevista por chamada de vídeo (entre 30 e 60 minutos), a ser agendada posteriormente. Pessoas interessadas em participar podem acessar o questionário neste link https://bit.ly/2VjnoMk. O prazo para resposta é até o final de setembro e o anonimato é assegurado.
Mais informações estão disponíveis no questionário (https://bit.ly/
Resultados podem contribuir com a qualidade de vida de mulheres que sofrem com a dismenorreia
SÃO CARLOS/SP - A dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual, atinge boa parte da população feminina. A dor intensa e incapacidade produtiva durante os episódios de cólica podem atrapalhar a vida das mulheres, principalmente na faixa etária reprodutiva. Com o objetivo de entender os sintomas da dismenorreia nas brasileiras, uma pesquisa desenvolvida pelos laboratórios de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) e de Pesquisa em Recursos Fisioterapêuticos (LAREF), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando voluntárias para responderem a um questionário online sobre o tema.
O estudo é realizado como projeto de mestrado e de iniciação científica, reunindo os dois laboratórios, a mestranda Raíssa de Oliveira e as graduandas Gabriela Rocha e Mariana Lara, com orientação das professoras do DFisio Patricia Driusso e Mariana Avila. De acordo com Avila, ainda não há dados suficientes na literatura científica sobre como é a cólica menstrual da brasileira e o quanto ela impacta a sua vida diária e no trabalho. "A cólica afeta muito mulheres em idade reprodutiva por seus sintomas de dor, indisposição, irritabilidade, aumento de sensibilidade, o que pode levar a faltas no trabalho e também a algo conhecido como 'presenteísmo', quando a pessoa não se ausenta do trabalho, mas não produz como em dias sem cólica", afirma a docente.
A professora explica que há dois tipos de cólica menstrual, mas as causas ainda não são exatamente conhecidas. A dismenorreia primária é aquela em que se observa o aumento da circulação de prostaglandina, substância química que está presente nas inflamações e que, dentre outras consequências, deixa os tecidos mais doloridos. Já a dismenorreia secundária tem condição associada a problemas uterinos como endometriose e ademiose. "Na secundária, a cólica menstrual costuma ser um pouco mais severa - isso não é regra -, e o tratamento mais eficaz é o cirúrgico, na maioria das vezes", diz ela. Ainda em relação aos cuidados, a docente indica que a cólica pode ser controlada por meio de medicamentos anti-inflamatórios e anticoncepcionais, mas alerta que eles têm risco de causar efeitos colaterais. "Há outras formas não-medicamentosas de tratamento, como a utilização da estimulação elétrica, acupuntura e exercícios, entre outros", completa.
Nesse contexto, a pesquisa pretende identificar como a cólica menstrual afeta as mulheres em idade reprodutiva, compreendendo como a brasileira enfrenta essa condição. "Assim poderemos pensar em intervenções para diminuir a intensidade dos sintomas, permitindo que essa mulher trabalhe em melhores condições e, também, em políticas públicas de saúde para garantir o tratamento adequado para a cólica", aponta Avila.
Além de perguntas para mapear os impactos da cólica menstrual nas mulheres brasileiras, as participantes também responderão a questões sobre o isolamento social e como ele tem interferido na menstruação e seus efeitos no organismo. "A pesquisa é pioneira e diferenciada, pois a esmagadora maioria dos estudos tem foco em adolescentes e mulheres até 24 anos de idade. Nosso estudo não tem essa limitação, ou seja, poderemos ter um panorama de como é a cólica menstrual em mulheres de todas as idades, inclusive nas mais velhas", destaca a docente da UFSCar.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas mulheres, acima de 18 anos e que não tenham passado pela menopausa, de qualquer região do País. As participantes devem responder a este questionário online (https://bit.ly/2YMpHcU), com tempo de resposta entre 10 e 20 minutos, até o final do mês de agosto. Mais informações podem ser solicitadas às pesquisadoras Mariana Lara (16- 99616-7172) ou Gabriela Rocha (11- 98165-5645). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 29747120.0.0000.5504).
Inscrições deverão ser feitas entre 13 e 31 de julho
SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade na Gestão Ambiental (PPGSGA-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estará com inscrições abertas, no período de 13 a 31 de julho, para seleção de aluno regular ao curso de mestrado profissional. Com área de concentração em Sustentabilidade, Ambiente e Sociedade, o Programa objetiva formar e habilitar profissionais para atuarem no manejo e conservação de recursos naturais, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.
Ao todo, são oferecidas 26 vagas, distribuídas entre as três linhas de pesquisa do Programa: Áreas Protegidas; Conflitos Socioambientais; e Recursos Naturais. Devido à pandemia do novo Coronavírus, o processo seletivo será realizado totalmente a distância e terá duas etapas, ambas de caráter classificatório: 1- análise do currículo Lattes e do projeto de pesquisa; e 2- entrevista.
Para a inscrição, é preciso preencher o formulário que consta no edital (disponível em www.ppgsga.ufscar.br) e enviá-lo junto com a documentação solicitada, para o e-mail da Secretaria do Programa (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), com cópia para a coordenação (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), obrigatoriamente com o assunto "Processo Seletivo PPGSGA 2020". O valor da inscrição é R$ 100.
Todos os detalhes da seleção devem ser conferidos no edital, em www.ppgsga.ufscar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Debates sobre eletroquímica e eletroanalítica têm relevância no desenvolvimento de novas formas de detectar a COVID-19
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o pesquisador Alex S. Lima da Universidade de Gotemburgo (Suécia) realizaram, nos dias 16,17, 24 e 25 de junho, o debate on-line "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas". O evento reuniu pesquisadores brasileiros que trabalham em instituições nacionais e internacionais com linhas de pesquisas em eletroquímica e/ou eletroanalítica, além de palestrantes brasileiros e estrangeiros, com relevantes trabalhos nas áreas.
Entre os pesquisadores que integraram o debate: Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) do campus Araras da UFSCar; Thiago Paixão, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP); Raphael Nagao, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Gabriel N. Meloni da Universidade de Warwick (Inglaterra); Carla Santana Santos, da Universidade Ruhr-Bochum (Alemanha) e Cecília C. C. Silva do MackGraphe (Universidade Presbiteriana Mackenzie).
As apresentações foram conduzidas por jovens pesquisadores e doutores que abordaram as realizações dos diferentes grupos de pesquisas na atualidade. "Organizamos o evento em parceria com a Universidade de Gotemburgo para discutir e estimular os jovens cientistas a realizarem pesquisas nas áreas de eletroquímica e eletroanalítica, principalmente diante da pandemia de COVID-19", explicou o pesquisador da UFSCar, Prof. Dr. Bruno Campos Janegitz.
A eletroquímica e a eletroanalítica são ramos da físico-química e da química analítica, respectivamente, e desempenham papel importante no desenvolvimento da ciência. "O debate permite a troca de experiências proporcionando discussões sobre temas atuais, contatos e novas parcerias dentro da eletroquímica e da eletroanalítica, incluindo novas formas para a detecção da COVID-19", finalizou o Professor Bruno Janegitz.
O "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas" contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Química, da Sociedade Brasileira de Eletroquímica e Eletroanalítica e Metrohm Brasil.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Roselei Françoso (MDB) esteve na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb), mais conhecida como CAIC, localizada no Cidade Aracy, nesta última terça-feira (30). Ele entregou ao diretor o ofício que destina R$ 10 mil de suas emendas parlamentares à escola.
Segundo o diretor Alex dos Santos, os recursos serão utilizados para compra de tinta para a pintura da escola. “Já temos um grupo de pais organizados e prontos para voluntariamente pintar a escola”, disse o diretor. “Agradecemos imensamente ao vereador por esses recursos porque irá nos ajudar a melhorar o ambiente do Caic”, frisou Alex.
Na visita, que também foi acompanhada pela vice-diretora, Paula Ataíde, e pela coordenadora Roberta Bento, Roselei conheceu outros dos atuais problemas da unidade, como a falta de computadores para a sala de informática, o piso sem pintura e acabamento adequado nos andares superiores, a infiltração de água em salas de apoio, a falta de estrutura da biblioteca, iluminação ineficiente, entre outros.
“O CAIC é uma escola que tenho muito carinho, em 2012, coordenei uma reforma que custou R$ 2 milhões, trocamos telhado, calhas, fizemos pintura e melhoramos a escola consideravelmente”, lembra Roselei. “Com o tempo é preciso fazer a manutenção e tivemos um período que nada foi feito”, salienta.
Atualmente, de acordo com o diretor, a escola tem 1.186 alunos e cerca de 65 professores. Devido à pandemia de Covid-19, as aulas estão sendo realizadas por meio do whatsapp porque foi a melhor aceita pelos pais dos alunos. “Cerca de 90 pais não têm whatsapp e retiram aqui na escola um tutorial que preparamos”, explicou o Santos.
O vereador Roselei se prontificou a buscar apoio na Prefeitura e na iniciativa privada para novas parcerias que possam melhorar o ambiente do CAIC. “Vou buscar a doação de computadores para montarmos essa sala de informática e tentar obter os recursos para a pintura do piso da escola”, destaca. Um orçamento feito pela própria escola estima um valor de R$ 64 mil para a pintura do piso.
Assim como os demais vereadores, Roselei pode indicar por meio de emendas parlamentares até R$ 360 mil por ano no Orçamento Municipal. “Sou um vereador muito ligado à Educação e por isso mesmo destino praticamente todas as minhas emendas para as escolas municipais”, explica. “Infelizmente, são muitas escolas e não conseguimos resolver todos os problemas”, detalha.
Atividade é organizada pela UFSCar, em parceria com outras instituições, e as inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - No dia 6 de julho, a partir das 16 horas, será realizado o evento online "A Terapia Ocupacional no Sistema Único de Assistência Social (Suas): panorama e perspectivas". A atividade é gratuita, aberta ao público e a organização é da Rede Metuia - núcleos das universidades federais de São Carlos (UFSCar), do Espírito Santo (Ufes) e do Triângulo Mineiro (UFTM).
A programação tem início com o tema "Quantos somos e onde estamos? Um panorama nacional sobre a inserção e a atuação da Terapia Ocupacional no Suas". Na sequência, o assunto será as "Contribuições da Terapia Ocupacional no Suas em meio (e após) à pandemia da Covid-19". O evento terá espaço para debates e encaminhamentos práticos; o encerramento está previsto para às 18h30.
A inscrição deve ser realizada até as 12 horas do próprio dia 6 de julho, em http://tiny.cc/tonosuas. Os inscritos receberão, posteriormente, o link de acesso. As informações completas estão disponíveis em https://bit.ly/38cKAkR ou podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Rede Metuia
A palavra Metuia tem origem bororo e significa amigo e companheiro. O projeto Metuia foi criado em 1998 por docentes da área de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo (USP), da UFSCar e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Atualmente, a rede conta com cinco núcleos. No núcleo da UFSCar são desenvolvidos projetos de pesquisa, ensino e extensão que visam à inserção de metodologias participativas no campo da infância e da juventude brasileira, e, igualmente, da saúde pública em suas interfaces com a questão social. Mais informações podem ser consultadas no site www.metuia.ufscar.br.
Livro é gratuito e foi elaborado por pesquisadores da UFSCar, USP e UFMT
SÃO CARLOS/SP - O distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19 fez com que vários idosos deixassem de participar de atividades que estimulam a cognição, como oficinas de memória. Com o objetivo de propor ações que agucem a cognição durante a quarentena e fornecer informações sobre o novo Coronavírus para esse público, foi elaborado o e-book "Covid-19 e os idosos: atividades cognitivas para a quarentena". A obra é fruto de parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
De acordo com Lucas Pelegrini de Carvalho, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e um dos organizadores do livro, o processo de envelhecimento traz algumas alterações cognitivas, como por exemplo na atenção, nas funções executivas e na memória. "Associado a isso, o período de isolamento é limitante para que os idosos exercitem suas habilidades cognitivas. Assim, a prática de atividades que estimulem a cognição se torna imprescindível para que haja a prevenção de possíveis declínios e a promoção da saúde cognitiva", completa o professor.
Nesse contexto, o e-book propõe exercícios que estimulam a cognição dos idosos, seus domínios (atenção, funções executivas, memória e aprendizado, linguagem, perceptomotor e cognição social) e as habilidades que se desdobram a partir desses domínios, como raciocínio e tomada de decisão. São apresentadas práticas de leitura, jogos com palavras, números e desenhos. Além disso, a obra traz informações sobre a Covid-19, como sintomas, formas de contágio e medidas protetivas importantes para que os idosos passem por esse momento de forma segura. "A Covid-19 é uma doença recente e as informações a seu respeito ainda estão em processo de disseminação. Optamos por abordar temas relacionados a ela pois o público idoso precisa ter acesso ao conhecimento disponível, contudo de maneira acessível e coerente com a sua realidade", acrescenta Carvalho.
O livro integra o projeto de extensão intitulado "Covid-19 e envelhecimento: Confecção de material informativo sobre saúde e envelhecimento com a proposta de estimulação cognitiva", coordenado pelo professor da UFSCar. A equipe da Universidade ficou responsável pela criação, redação dos capítulos e edição gráfica. Os grupos da EERP-USP e UFMT auxiliaram na correção e adequação do conteúdo para viabilizar a publicação. O e-book está disponível para download gratuito neste link (https://bit.ly/3i6yxdp) e é voltado aos idosos, mas indicado também para cuidadores e familiares que poderão ajudá-los na execução das práticas propostas.
"Coronaoquê?" associa conhecimento científico ao enfrentamento da pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou mais um produto para disseminação de informações confiáveis no contexto da pandemia de Covid-19: a série "Coronaoquê?", voltada às crianças.
A série, que utiliza a linguagem do desenho, parte de temas em evidência no debate público sobre a pandemia, que muitas vezes chegam até as crianças sem contextualização para a sua realidade, para compartilhar explicações que possam ser compreendidas por esse público. No primeiro episódio, por exemplo, há a apresentação de quem é o novo Coronavírus, porque ele recebe esse nome, são abordadas as hipóteses para o seu surgimento e, também, as recomendações de proteção, como a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico.
"As crianças sem dúvida já ouviram essas recomendações como instruções, mas não necessariamente têm a resposta para o motivo delas serem necessárias e importantes. Além de buscar uma linguagem que possa dialogar com as dúvidas e, também, com os sentimentos provocados pela pandemia, nosso objetivo também é apresentar o conhecimento científico que sustenta essas instruções, por exemplo", conta Tárcio Minto Fabrício, Coordenador de Conteúdo do LAbI e idealizador da nova produção, que realiza estágio de pós-doutorado na área de difusão do conhecimento junto ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
O LAbI, sediado na UFSCar, é parceiro do CDMF e, também, do Centro de Inovação em Novas Energias (Cine), na concretização das atividades de difusão desses centros, ambos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A série "Coronaoquê?" vem se somar a outros esforços do LAbI na divulgação de informações confiáveis sobre a Covid-19 apoiados pelo Cine e pelo CDMF. Dentre eles, destaca-se o podcast diário Quarentena, que já ultrapassou a centésima edição diária com resumo das principais notícias sobre a Covid-19 publicadas no Brasil e no mundo, além de entrevistas exclusivas, dicas culturais, dentre outros tópicos. Outro material relevante é a série de vídeos "Covid-19: Perguntas e Respostas", que reúne dúvidas comuns sobre a doença, respondidas por Bernardino Geraldo Alves Souto, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. Um diferencial do projeto é que os vídeos trazem janela com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em uma parceria com o Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais (Latravilis) da UFSCar.
Toda essa produção está disponível na playlist "Covid-19" no canal do LAbI no Youtube, o ClickCiência. O "Coronaoquê?" pode ser conferido no site do LAbI (www.labi.ufscar.br), onde há mais informações.
Ferramenta estimula processos de ensino e aprendizagem mais lúdicos
SÃO CARLOS/SP - Em meio à pandemia do novo Coronavírus e a suspensão das aulas presenciais, uma experiência inovadora com a plataforma Ludo Escola está sendo implantada na rede municipal de ensino de São Carlos, por meio de uma parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Aptor Software (spin-off do CDMF) e a Secretaria Municipal de Educação de São Carlos.
Criada pelo grupo de desenvolvimento de jogos educacionais Ludo Educativo, um projeto de extensão universitária do CDMF, em parceria com a Aptor Software, a plataforma Ludo Escola, gratuita, busca auxiliar professores e estudantes com o emprego de tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem.
"Para amenizar as perdas dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio diante da pandemia, celebramos um convênio com a Secretaria de Educação de São Carlos, com o objetivo de melhorar as condições dos professores ao criarem salas de aula, atividades e avaliações online", diz Elson Longo, Diretor do CDMF e Professor Emérito da UFSCar.
Com o módulo Ludo Escola, dentro do Portal Ludo Educativo, os professores têm a oportunidade de utilizar cursos já disponibilizados na plataforma, para aplicar a seus alunos, ou criar seus próprios cursos, com diferentes módulos, em formato de jogos de tabuleiro. Os professores também têm acesso a diferentes relatórios, para analisarem o desempenho dos estudantes frente aos assuntos abordados no curso e o progresso de cada um nos módulos.
Para ter acesso à plataforma, é preciso realizar cadastro no Ludo Educativo (https://www.ludoeducativo.
Ludo Educativo
O Ludo Educativo nasceu de uma iniciativa conjunta da Aptor Software e do CDMF, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN). Com realização da equipe da Aptor Software, criou-se um portal de jogos educativos completamente gratuitos para tornar a educação algo mais divertido.
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