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SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos foi um dos 333 hospitais filantrópicos paulistas a serem contemplados pelo "Mais Santas Casas" do Governo do Estado de São Paulo. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes nesta quinta-feira (30), em cerimônia de lançamento do Programa.

"Com o novo programa, a nossa expectativa é de receber um aporte de 70% sobre a nossa produção SUS, o que vai nos ajudar a diminuir o déficit do hospital. Em função dos gastos com o enfrentamento da pandemia, hoje temos uma dívida de quase R$ 6 milhões de reais com os fornecedores", afirma o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior. As Santas Casas, atendem a mais de 50% da média complexidade e 70% de alta complexidade. E de janeiro a maio, período mais crítico da pandemia, as Santas Casas e hospitais filantrópicos paulistas prestaram atendimento a mais da metade dos casos de COVID.

Além do Provedor da Santa Casa, estiveram presentes no evento, o infectologista e Gerente Médico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior; a Gerente Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães; o Assessor de Captação de Recursos da Santa Casa em Brasília, Marcos Daniel; e o Secretário de Saúde, Marcos Palermo, representando o Prefeito de São Carlos, Airton Garcia. O Presidente da Comissão de Saúde, Lucão Fernandes, e a vereadora Cidinha do Oncológico, integrante da Comissão, também estiveram presentes na cerimônia de lançamento, representando a Câmara Municipal, em apoio às Santas Casas paulistas. "A Câmara reconhece o empenho do Provedor da Santa Casa para quitar o déficit que o hospital vem acumulando ao longo dos anos em função da defasagem da tabela SUS. Nesse sentido, nós, da Comissão de Saúde, com apoio dos demais parlamentares, temos trabalhado para chegar a um acordo nas negociações. E na tarde desta quinta-feira, recebemos com alegria o anúncio do Governo do Estado, em que as Santas Casas serão beneficiadas pelo Programa Mais Santas Casas", comenta o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal.

 

BRASÍLIA/DF - Depois de 29 dias internado, sendo 17 deles em coma e intubado, o motoboy Francisco José Lima finalmente conseguiu vencer a covid-19. Agora, em casa, ele trava uma nova luta: conseguir retomar a qualidade de vida que tinha antes da doença. Cansaço, dormência nas pernas, mobilidade afetada e até complicações renais estão na lista de sequelas que a doença deixou em Francisco.

Para amenizar os sintomas pós-covid, Francisco está em tratamento há mais de um mês no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Segundo ele, o resultado já começa a aparecer. “Está melhorando bastante, tanto na parte física como na autoestima”, diz.

O HUB tem um programa específico para a reabilitação de pacientes com sequelas provocadas pelo novo coronavírus. São oito semanas de duração, com atividades presenciais duas vezes por semana. A parte presencial é realizada no ginásio da Unidade Multiprofissional e conta com musculação e exercícios aeróbicos com suporte de oxigênio, caso seja necessário.

“O papel da atividade física e da fisioterapia na reabilitação desses pacientes é crucial”, revela o fisioterapeuta do HUB, Dante Brasil.

Segundo ele, muitos pacientes chegam ao hospital precisando de oxigênio para fazer os exercícios e, conforme evoluem no tratamento, conseguem deixar o suporte respiratório de lado.  “Eles têm melhorado nas avaliações que a gente faz: no teste de caminhada, no teste de esforço, na avaliação de dependência funcional, então, o ganho é muito significativo”, diz.

Entre outras consequências deixadas pela covid-19 estão: dor nas articulações, falta de ar, ansiedade e depressão.

Em todo o Brasil, diversos hospitais universitários têm oferecido tratamentos para os sintomas pós-covid.

No Recife, o Hospital das Clínicas de Pernambuco oferece ao paciente uma equipe multiprofissional que vai discutir o caso e montar um plano terapêutico e de reabilitação. A equipe é formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. O objetivo é promover a reabilitação física, cognitiva e psicossocial do paciente, diz a médica intensivista do HC Renata Beltrão.

Em Cajazeiras (PB), o Hospital Universitário Júlio Bandeira tem uma equipe de fisioterapia é responsável por um programa de reabilitação pulmonar que envolve técnicas de expansão do pulmão e remoção de secreção.

No Rio Grande do Sul, dois hospitais se destacam no atendimento às sequelas deixadas pelo novo coronavírus. O Hospital Universitário de Rio Grande conta com uma equipe de 22 profissionais nas especialidades de infectologia, clínica médica, reabilitação física e respiratória, psicologia, pneumologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, pediatria e nutrição para ajudar os pacientes.

No Hospital Escola de Pelotas quem faz a avaliação clínica é um pneumologista. A partir de então, o paciente será tratado por um pneumologista e fisiatra, além do atendimento multiprofissional de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e educação física.

De acordo com a médica da familia Caroline Ristow, na maioria das vezes, o clínico é capaz de manejar as sequelas, solicitar exames quando necessário e solicitar apoio de equipe multidisciplinar. “Em casos de sequelas mais graves, realizamos encaminhamento para o especialista, no SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma.

 

 

*Por Agência Brasil

Deputados do PDO acionam Tribunal de Contas do Estado, que também encaminha ao Tribunal do Município pedido, para apuração de gastos com Hospital de Campanha do Anhembi

SÃO PAULO/SP - A deputada estadual Leticia Aguiar – PSL, acompanhada dos integrantes do grupo Parlamentares em Defesa do Orçamento – PDO, entrou com uma representação no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para que sejam apuradas possíveis irregularidades no contrato e aditivos de transferência de recursos entre os poderes executivos estadual e municipal para a construção e manutenção do Hospital de Campanha do Anhembi.

A documentação apresentada pelos parlamentares, por determinação do presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo: Edgard Camargo Rodrigues, foi encaminhada para análise do conselheiro Dimas Ramalho, responsável por acompanhar as contas anuais do governador no exercício econômico-financeiro de 2020, e ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo.

Segundo a deputada estadual Leticia Aguiar, durante a visita feita pelos parlamentares, no dia 04 de junho, muitas informações ficaram obscuras e merecem ser analisadas com mais critério, afinal, estamos falando de utilização do erário, arrecado a partir dos impostos pagos pela população paulista.

“Entendo que o termo aditivo do contrato para que o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde- IABAS, precisa ser revista. Se a Prefeitura do Município de São Paulo já havia celebrado contrato em 2016, qual o motivo da elaboração de um aditivo? Como foi utilizado o montante de R$ 48 milhões aportados pelo Governo estadual para a manutenção do Hospital de Campanha do Anhembi? Essas são apenas algumas das dúvidas que precisam ser respondidas”, afirma a parlamentar paulista.

Alagamentos

A estrutura do Hospital de Campanha do Anhembi, erguido pela prefeitura de São Paulo para atender pacientes com Covid-19, foi comprometida após a intensa chuva que atingiu a capital na madrugada de sábado (27). Vídeos mostram que água entrou no local por diversos buracos no teto. (veja vídeo aqui).

Em março a Prefeitura de São Paulo deu início a uma obra emergencial, orçada em R$ 1,2 milhão, para reparos no telhado do complexo. Segundo a administração municipal, a obra deve ser concluída somente em setembro.

Para a deputada Leticia Aguiar este é mais um motivo para que os tribunais de contas analisem os contratos que os governos estadual e municipal mantém com as instituições responsáveis pelo Hospital de campanha: “Sempre é preciso fiscalizar a execução dos serviços contratados pelo governo para verificar como está sendo utilizado o recurso público”, declarou.

Baixa ocupação

Leticia Aguiar destacou, ainda, que, durante a visita dos deputados estaduais até a unidade provisória de Saúde, foram encontrados muitos leitos sem uso, faltando insumos básicos e colchões para o pleno funcionamento do Hospital, o que pode ser um indício de que os valores não foram utilizados de forma correta.

“O intuito do PDO é acompanhar a execução orçamentária do Governo do Estado de São Paulo. Essa é uma prerrogativa que compete aos membros da Assembleia Legislativa. Continuaremos visitando as unidades de Saúde e acionando o Tribunal de Contas para uma análise criteriosa dos contratos seja realizada, garantindo algo que é vital para quem cuida daquilo que é público: a transparência. O fato de estarmos enfrentando uma pandemia, com quarentena e calamidade pública estaduais não dá o direito de utilização dos recursos governamentais de forma exacerbada”, conclui a deputada estadual Leticia Aguiar.

O grupo PDO é formado pelos deputados Sargento Neri, Márcio Nakashima, Coronel Telhada, Adriana Borgo, Leticia Aguiar, Coronel Nishikawa, Ed Thomas, Conte Lopes, Tenente Coimbra, e agora também Edna Macedo e Delegado Bruno Lima.

Denúncias em http://www.grupopdo.com.br

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