SALVADOR/BA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi acusado de realizar uma suposta montagem em imagem que divulgou em sua rede social no sábado, 2. A publicação retrata a caminhada que o pré-candidato do PT fez em Salvador, durante comemoração da Independência do Brasil. Segundo a identificação de adversários e internautas, pessoas apareceram duplicadas no retrato, o que gerou suspeitas de que o conteúdo foi alterado para aumentar o público presente.
Uma vez estelionatário, sempre estelionatário. Segue as cores de um pequeno trecho não desfocado. pic.twitter.com/ykenCnmD1u
— Montauc (@Montauc1) July 2, 2022
Ao Estadão, a assessoria de Lula afirmou que a duplicação consiste em uma “distorção em movimento” da foto panorâmica, que une diversos frames em uma só foto. Nas redes sociais, o pré-candidato do PT compartilhou uma imagem não panorâmica do evento e um vídeo pra justificar a sua versão dos fatos.
A verdade dói no cotovelo de alguns. Segue uma foto não panorâmica, tirada com drone, do @ricardostuckert. Compartilhe a verdade. #EquipeLula pic.twitter.com/hb2NZbvFt8
— Lula (@LulaOficial) July 2, 2022
O ocorrido foi comentado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em sua rede social. “Vazou mais uma foto da manifestação em apoio ao ex-presidiário”, publicou ao lado de uma imagem com vários personagens vestindo a mesma roupa.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) também comentou o ocorrido. Em sua rede social, ela publicou um vídeo da agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL) neste sábado em Salvador e legendou com a seguinte frase: “Aqui não tem Photoshop!”. A deputada também marcou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma outra duplicação sobre a suposta montagem de Lula e questionou: “Montagem para ludibriar o eleitor pode?”
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) desmarcou uma reunião que teria com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, na segunda (4). Em visita ao Brasil, ele também seria recebido num almoço no Itamaraty.
Antes de ir a Brasília, Rebelo tem reuniões em São Paulo, no domingo (3), com dois ex-presidentes brasileiros: Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB). Um interlocutor ouvido em reserva disse que Bolsonaro se irritou com a agenda do português com Lula, seu principal adversário nas eleições.
A informação foi publicada inicialmente por Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pela reportagem.
Na tarde desta sexta-feira (1º), Bolsonaro confirmou à CNN Brasil o cancelamento da agenda devido à reunião de Rebelo com o petista. "Resolvi cancelar o almoço que ele teria comigo, bem como toda a programação", afirmou o presidente, segundo a emissora. "Ele [Rebelo] teria uma reunião com o Lula."
Como presidente, Rebelo é chefe de Estado em Portugal. O comando de governo é exercido pelo primeiro-ministro, o socialista António Costa. Trata-se da segunda vez que Rebelo vem ao Brasil em menos de um ano --em julho de 2021, ele participou da reabertura do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Bolsonaro não compareceu ao evento, mas o líder português se encontrou com o presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília. O chefe do Planalto faltou à reinauguração para não se encontrar com o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um adversário político. "Convidamos o presidente, que infelizmente preferiu passear de motocicleta em Presidente Prudente", disse Doria na ocasião.
Procurada, a embaixada de Portugal em Brasília não respondeu.
Apesar de Portugal manter importantes laços econômicos, sociais e culturais com o Brasil, as relações entre os líderes dos dois países mantiveram-se distantes durante a gestão Bolsonaro. O presidente brasileiro, por exemplo, até o momento não visitou Portugal durante seu mandato --ao contrário de todos os líderes desde a redemocratização, com a exceção de Itamar Franco.
A passagem anterior de Rebelo ocorreu num período agudo da pandemia da Covid-19. O encontro repercutiu na imprensa portuguesa pela diferença de comportamento das duas delegações. Rebelo e seus assessores chegaram ao Palácio da Alvorada usando máscaras de proteção facial, enquanto Bolsonaro e os brasileiros dispensaram o utensílio.
O líder brasileiro tem um histórico de atritos com governantes considerados por ele próximos a Lula.
A relação com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, é marcada por críticas e provocações. Bolsonaro, por exemplo, não viajou a Buenos Aires para acompanhar a posse do peronista, contrariando a tradição diplomática.
Ele adotou postura semelhante e decidiu faltar às cerimônias de posse de outros presidentes de esquerda na região, entre eles Gabriel Boric (Chile) e Luis Arce (Bolívia).
Bolsonaro também critica frequentemente o presidente da França, Emmanuel Macron. No final do ano passado, o francês recebeu com pompa Lula em Paris, numa recepção que também irritou aliados do líder brasileiro.
RAQUEL LOPES E RICARDO DELLA COLETTA / FOLHA
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu a uma publicação no Twitter do pré-candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no sábado, 25, em que a equipe do petista falava sobre filmes para maratonar no fim de semana. Sem escrever comentários, o presidente postou uma montagem do cartaz do filme O Senhor dos Anéis, com o título alterado para dizer “O Senhor do Triplex”.
https://t.co/QHWTNg4zL8 pic.twitter.com/Wtb091EDyV
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 25, 2022
A postagem original de Lula falava sobre sagas clássicas do cinema para assistir no fim de semana. “A #EquipeLula tá pensando em maratonar essas sagas. Esses são os nossos preferidos delas”, diz a postagem, exibindo pôsteres dos filmes De Volta para o Futuro, Star Wars: O Retorno de Jedi e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei. Com o tema recorrente de “retorno”, o tuíte sinaliza para a possível volta do ex-presidente ao Palácio do Planalto depois das eleições deste ano.
A pesquisa Datafolha mais recente, divulgada na quinta-feira, 23, mostra que Lula se mantém na liderança da corrida pela presidência, com 47% das intenções de voto no primeiro turno, no cenário estimulado. Bolsonaro tem 28%.
A resposta do presidente, por sua vez, faz referência ao apartamento Triplex no Guarujá que a operação Lava-Jato afirmou ser de Lula, o que levou à prisão do petista em 2017 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As condenações já foram anuladas pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a Justiça Federal do Paraná incompetente para julgar a ação e declarou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso.
SÃO PAULO/SP - A 100 dias do primeiro turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 19 pontos de vantagem à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), marcando 47% das intenções de voto no primeiro turno, no cenário estimulado. O chefe do Executivo tem 28%. Os resultados são da pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, 23.
Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes (PDT), com 8%, seguido por André Janones (Avante), que tem 2%. O cenário registrado é semelhante ao da pesquisa passada, realizada nos dias 25 e 26 de maio.
Monitor dos presidenciáveis
A terceira via, que se uniu em torno da senadora Simone Tebet (MDB) após a desistência de Sergio Moro (União Brasil) e João Doria (PSDB), não alavancou. Mesmo com apoio dos tucanos e com a exibição da propaganda partidária na televisão, Simone Tebet aparece com 1%, um ponto a menos do que na última pesquisa.
Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) empatam numericamente com Simone Tebet. Não pontuaram Sofia Manzano (PCB), Felipe D’Ávila (Novo), General Santos Cruz (Podemos), Luciano Bivar (UB), Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP).
Espontânea
O levantamento espontâneo, quando os entrevistados falam em quem vão votar sem serem estimulados por uma lista, reforça a polarização. Lula aparece com 37% na pesquisa espontânea, ante 38% na anterior. Bolsonaro cresceu três pontos, acima da margem de erro de dois pontos percentuais, e saiu de 22% para 25%. Ciro tem 3%.
A pesquisa mostra, ainda, que os indecisos na espontânea somam 27%, ante 29% no levantamento passado.
O instituto entrevistou 2.556 eleitores nos dias 22 e 23 de junho em 181 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número BR-09088/2022.
Bruno Luiz e Giordanna Neves / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - A vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno alcançou 17 pontos percentuais, segundo levantamento da empresa PoderData divulgado nesta quarta-feira, 22. O petista tem 52% das intenções de voto em um embate direto com o chefe do Executivo, que tem 35%, de acordo com a pesquisa.
Agregador de pesquisas
Esta é a maior diferença entre os dois presidenciáveis no segundo turno desde janeiro deste ano, quando a vantagem de Lula era de 22 pontos. Entre o fim de agosto e o começo de setembro de 2021, o ex-presidente chegou a ter 25 pontos a mais que Bolsonaro, também de acordo com o PoderData.
Quanto ao primeiro turno, Lula e Bolsonaro registraram oscilações dentro da margem de erro. Segundo a pesquisa, o petista tem, hoje, 44% das intenções de voto, ante 34% do presidente. A diferença em relação à rodada anterior do levantamento é que o pré-candidato do PT variou um ponto para cima, e o do PL, um ponto para baixo.
Ciro Gomes (PDT) tem 6% da preferência; André Janones (Avante), 2%; Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil) e Eymael (DC) empatam em 1%.
O PoderData também apontou que Lula tem 45% das intenções de voto entre quem recebe o Auxílio Brasil. Como mostrou o Estadão há algumas semanas, Bolsonaro está insatisfeito com a campanha de comunicação envolvendo o benefício e quer emplacar melhor o seu nome como criador do programa.
A empresa consultou 3 mil eleitores por telefone entre os dias 19 e 21 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-07003/2022.
MACEIÓ/AL - O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência nas eleições deste ano, afirmou na sexta-feira (17) que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, "vai ter que aprender a perder", em referência às ameaças golpistas do mandatário.
Em discurso para apoiadores em Maceió (AL), ele disse que vai "tomar a faixa [presidencial] democraticamente".
"Se essa gente pensa que a gente vai ter medo das bravatas dele. Se essa gente acha que a gente vai ter medo dos milicianos. Se essa gente pensa que a gente vai ter medo dele ficar anunciando: 'Vai ter golpe. Não vou passar a faixa'. Nós não queremos que ele passe [a faixa]. A gente vai tomar aquela faixa democraticamente", disse o petista.
E continuou: "Ele vai ter que aprender que a democracia é maior do que ele. Ele vai ter que aprender que a vontade do povo brasileiro é maior do que a vontade das pessoas que estão com ele. Ele vai ter que aprender a perder."
Lula comentava o caso em que seus apoiadores foram alvo de líquido semelhante a fezes lançadas por um drone antes de um evento na quarta-feira (15) em Uberlândia (MG). Ele afirmou que a investigação apontou que houve o uso de agrotóxico.
O ex-presidente também ironizou o pedido de ajuda de Bolsonaro ao presidente norte-americano Joe Biden para derrotar o petista nas eleições.
"Do jeito que a gente está, pode juntar ele, o [ex-presidente norte-americano Donald] Trump e quem mais ele quiser. Nós vamos desamarrar e quebrar as correntes desse país."
Lula cumpre agenda em cidades no Nordeste nesta semana. Ele esteve em Natal (RN) e no sábado (18) estará em Aracaju (SE).
No Rio Grande do Norte, na quinta-feira (16), participou de ato no qual o indicado a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), foi vaiado por seus apoiadores.
JOSUÉ SEIXAS / FOLHA
SÃO PAULO/SP - Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Gerp, o presidente Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea, com 31%.
Na intenção de voto espontânea, onde não é sugerido os candidatos, Bolsonaro é seguido por Luiz Inácio Lula da Silva, com 28%, Ciro Gomes apareceu com 1%, os demais pré-candidatos não foram citados.
Na disputa direta, entre o atual presidente e Lula, Bolsonaro seria reeleito nas Regiões Sul (47% a 34%), Centro-Oeste (55% x 35%) e Norte (69% x 27%).
O instituto ouviu 2.095 eleitores entre os dias 31 de maio e 03 de junho.
SÃO PAULO/SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou no domingo (5) que está com Covid-19, assim como sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja. Os dois ficarão em isolamento e, com isso, não devem participar de atividades da pré-campanha do petista à Presidência nos próximos dias.
A notícia foi publicada em perfis do ex-presidente nas redes sociais. A informação é o de que o diagnóstico foi confirmado neste domingo e que os dois estão bem Lula assintomático e Janja com sintomas leves.
Eles, que se casaram no último dia 18, em cerimônia em São Paulo, ficarão em isolamento e terão acompanhamento médico nos próximos dias, segundo o comunicado.
Um boletim divulgado pelo ex-presidente, assinado pelo médico Roberto Kalil Filho, afirma que o ex-presidente está sem sintomas para a doença, "em bom estado geral, devendo permanecer em isolamento domiciliar nos próximos dias".
Segundo a coluna Mônica Bergamo, o casal chegou a ir neste domingo ao Hospital Sírio-Libanês para fazer exames.
Lula já tinha compromissos públicos anunciados para esta segunda-feira (6) e terça-feira (7) na capital paulista.
O presidenciável, que lidera as pesquisas para outubro, à frente do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), cumpriu agenda neste sábado (4) ao lado do possível vice na chapa, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), e de aliados. Ele participou de um encontro para discutir temas ambientais.
Na segunda, a presença de Lula era esperada no lançamento do chamado Quilombo nos Parlamentos, uma iniciativa suprapartidária com mais de cem pré-candidatos que pretende aumentar a representatividade negra no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas estaduais.
Para terça, a agenda oficial do pré-candidato previa uma conversa dele sobre o setor elétrico e o projeto privatização da Eletrobras na sede da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente.
Lula afirmou em uma rede social no início de abril que tomou a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. A imunização da população contra a doença é tema frequente nos discursos do petista, que usa o assunto para criticar Bolsonaro pela demora na aquisição de vacinas e pela má gestão da pandemia.
Alckmin também teve Covid no mês passado, o que o tirou do ato de lançamento da chapa, na capital paulista. Com o diagnóstico confirmado um dia antes da data do evento, ele teve que fazer o seu discurso por meio de vídeo, em um telão. O ex-governador teve sintomas leves.
FOZ DO IGUAÇU/PR - Bolsonaro afirmou que sua participação nos debates ainda não está decidida: “Vou ver, vou ver. Isso é questão de estratégia”, afirmou para jornalistas. Mas acrescentou que se seu principal concorrente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participar, ele também vai marcar presença. “Eu fecho agora: se Lula for, eu vou junto com ele”, disse, em visita a Foz do Iguaçu, na sexta-feira, 5.
Tanto Bolsonaro quanto Lula já sinalizaram não participar dos debates no primeiro turno. O presidente justificou essa decisão na terça-feira, 31, dizendo que queria evitar levar “pancada” dos adversários. Ele propôs também que as perguntas dos debates fossem combinadas previamente “para não baixar o nível”.
Lula, por sua vez, propôs um modelo de debates semelhante ao dos Estados Unidos, com no máximo três eventos no primeiro turno, unindo diversas emissoras em cada um deles. “Não dá para atender cada TV, rádio, rede social, se não a gente se tranca no estúdio”, disse o ex-presidente.
“Nunca um presidente, que eu tenha conhecimento, participou do primeiro turno de debates”, alegou Bolsonaro, no Paraná. Outros chefes do executivo, como Lula e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) realmente não marcaram presença nos debates de primeiro turno em seus respectivos anos de reeleição. No entanto, a presidente Dilma Roussef (PT) participou dos eventos em 2014.
‘Duvido que tenha coragem de cassar meu registro’
Também durante sua visita a Foz do Iguaçu, Bolsonaro voltou a desafiar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a segurança das urnas eletrônicas. “Tô desafiando os próprios ministros do supremo a, em público, virem debater comigo a questão”, disse ele.
Sobre a possibilidade de ter seu registro cassado por fake news e ataques ao modelo de eleições com urnas eletrônicas, questionou a coragem dos ministros. “Vai cassar meu registro? Duvido que tenha coragem de cassar meu registro. Não tô desafiando ninguém”.
O presidente acrescentou ainda que não pode ser cassado porque não há uma tipificação de crime para fake news. “Eu defendo a liberdade. Onde tá a tipificação para fake news?”, alegou.
Rubens Anater / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O ex-presidente e atual candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um evento no teatro Tuca, da PUC-SP, na noite desta terça-feira (31). No local, alfinetou o PSDB e ainda ironizou as tentativas de Jair Bolsonaro recusar o resultado das eleições deste ano. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O evento marcou o lançamento do livro “Querido Lula: Cartas a um presidente na prisão”. Em um discurso de aproximadamente 40 minutos, o petista comentou sobre adversários políticos e não perdeu a oportunidade de atacar o atual discurso de Bolsonaro.
“Vocês estão lembrados que uma vez um senador do PFL, o Jorge Bornhausen, disse que era preciso acabar com ‘essa desgraça do PT’. O PFL acabou. E agora quem acabou foi o PSDB. E o PT continua forte, crescendo e continua um partido que conseguiu compor a maior frente de esquerda já feita neste país”, disse Lula no evento.
“Me prenderam achando que a gente ia ficar mais fraco e a verdade é que vocês fizeram eu sair da cadeia muito mais forte do que eu entrei. Eles achavam que iam nos tirar, que iam banir o PT”, completou.
Durante a atual campanha, Lula já conversou com alguns nomes do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro Aloysio Nunes, que declarou apoio ao petista já no primeiro turno das eleições de 2022.
O atual presidente, Jair Bolsonaro, também não escapou das alfinetadas de Lula. “Não adianta o Bolsonaro dizer que vai dar golpe, que ‘só Deus me tira daqui’. Como eu acredito que a voz do povo é a voz de Deus, a voz do povo vai tirar ele de lá”, afirmou.
O evento ainda contou com a ex-presidente Dilma Rousseff e com Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo. Artistas também estiveram no local, como Zélia Duncan, Denise Fraga, Camila Pitanga, Cleo Pires e Tulipa Ruiz.
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