fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

BELO HORIZONTE/MG - Candidato à Presidência da República pelo PT, Lula esteve na noite de 5ª feira (18) em Belo Horizonte em comício de campanha. Em seu discurso, defendeu a criação dos ministérios da Igualdade Racial, da Pequena Empresa, além de um ministério para os povos indígenas. Ele ainda afirmou que o ministro dessa pasta será um indígena.

“A gente vai dizer para os indígenas, não vai mais ter garimpo ilegal na terra de vocês. Se preparem, indígenas do Brasil, porque eu vou criar o Ministério dos Povos Originários. E um indígena, ou uma indígena, será ministro nesse país. Se preparem, porque a Funai [Fundação Nacional do Índio] não será mais dirigida por um branco dos olhos verdes. Será dirigida por uma mulher ou um homem indígena”, disse Lula.

O candidato do PT à Presidência da República também disse que pretende “reconstruir” outros ministério caos seja eleito.

“Se preparem que a gente vai reconstruir o Ministério da Igualdade Racial. A gente vai reconstruir o Ministério da Mulher, o Ministério da Pequena Empresa. Se preparem mais, porque mais coisa vai acontecer neste país”. 

O ex-presidente, que tenta voltar ao Palácio do Planalto após 12 anos, também afastou qualquer possibilidade de privatizar bancos públicos, os Correios e a Petrobras.

BRASÍLIA/DF - Se as eleições fossem hoje, 17, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não venceria no primeiro turno, mas venceria em segundo turno a disputa pelo palácio da Alvorada, segundo pesquisa Genial/Quest divulgada nesta quarta-feira.

No primeiro turno, Lula (PT), aparece com 45% das intenções de voto, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Já o candidato Ciro Gomes (PDT), aparece com 6% e a candidata Simone Tebet (MDB), com 3%. Os outros candidatos não pontuaram: Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU).

Os eleitores que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 6%. A proporção dos indecisos também é de 6%.

Já no senário de segundo turno a pesquisa aponta que Lula (PT), venceria com 51% das intenções de voto, e Jair Bolsonaro ficaria com 38%. Os indecisos seriam 4% e os que votariam em branco, anular ou deixar de votar somam 7%.

A Pesquisa Genial/ Quest entrevistou 2 mil eleitores em 123 municípios de 11 a 14 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%.

BRASÍLIA/DF - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL), caso ele venha a enfrentar no segundo turno ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o ex-ministro afirmou não ser bolsonarista.

“O segundo turno é um problema sério. Mas, não imaginaria uma alternância para ter como da República aquele que já foi presidente durante oito anos e praticamente deu as cartas durante seis anos do governo de Dilma. Penso que potencializaria o que se mostra positivo no governo atual e votaria no governo atual, muito embora não seja bolsonarista”, disse em entrevista ao site UOL.

Já no primeiro turno das eleições, Marco Aurélio disse a reportagem que, no primeiro turno, gostaria de votar no candidato que estiver em terceiro lugar por não ser afeito à polarizações. Fez elogios a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), mas afirmou que não teria problema em votar no candidato Ciro Gomes (PDT), caso seja ele o terceiro colocado nas pesquisas de opinião. “Reconheço que ninguém conhece mais o Brasil do que Ciro Gomes. Eles, às vezes, é um pouco açodado na fala, mas, paciência, creio que é um bom perfil”.

O ex-ministro da Corte máxima do país é primo do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), ex-presidente da República que o indicou para ocupar a vaga no Supremo em 1990. Hoje, Collor é aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Marco Aurélio se aposentou em julho de 2021. Para a vaga dele, Bolsonaro nomeou o ministro André Mendonça.

 

 

IMPRENSA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Pesquisa Datafolha realizada na quarta (27) e quinta-feira (28), mostra que Jair Bolsonaro (PL), teve uma leve mudança em relação ao voto dos mais pobres, porém ainda continua atrás de Lula (PT).

De acordo com a pesquisa de junho, as intenções de voto em Bolsonaro estão entre os que ganham até 2 salários mínimos mensais passaram de 20% para 23%, dentro da margem de erro de 2,7 pontos percentuais. Já o petista oscilou negativamente, de 56% para 54%. Portanto, a diferença entre os dois passou de 36 para 31 pontos percentuais nessa faixa de renda.

Por outro lado, o mandatário viu cair sua vantagem sobre o petista entre os mais ricos, ainda que também esteja dentro das margens de erro. A distância entre os dois passou de 15 para 10 pontos percentuais no grupo com renda de 5 a 10 salários mínimos é de 12 para 8 pontos no grupo acima de 10 salários. O atual presidente ainda lidera nesses dois segmentos, com 44% e 41% dos votos, respectivamente.

52% do total do eleitorado brasileiro ganha até 2 salários mínimos, 32% ganha de 2 a 5 salários mínimos, 8% ganha de 5 a 10 salários mínimos e 3% recebe acima disso, segundo o próprio instituto de pesquisa, Datafolha.

Essa última pesquisa foi feita nesta semana com 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 183 cidades. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09088/2022.

Um dado muito importante em se observar é que esta análise sobre as faixas de renda foi considerada a pergunta estimulada, ou seja, em que os candidatos são nominalmente apresentados aos entrevistados.

A margem de erro total é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

 

 

IMPRENSA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Como todo mundo já sabia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi conclamado nesta quinta-feira (21), como candidato à presidência da República. O evento ocorreu em um hotel no centro da capital paulista.

Na verdade, a convenção só existe para cumprir os tramites da legislação eleitoral, pois a escola é feita há um bom tempo atrás, tanto é que Lula, isso mesmo, o candidato não compareceu ao evento. O petista está em viagem ao Nordeste, quem o representou foi a presidente do Partido dos Trabalhadores Gleisi Hoffmann (PT).

Após este evento, o PT vai se reunir com os partidos PV e PCdoB, que formam a Federação Brasil da Esperança, para os tramites legais e confirmar a candidatura de Lula do grupo. Já a convenção nacional do PSB de Geraldo Alckmin, será apenas no dia 28 de julho em Brasília, onde levará o nome do ex-psdebista como vice na chapa de Lula. A convenção do PSOL, será em São Paulo, no final do mês.

CONVENÇÕES:

Segundo o art. 87 do Código Eleitoral, só podem concorrer às eleições os candidatos que estiverem filiados a um partido político. Uma vez que cada partido político possui inúmeros filiados, é necessário escolher entre eles, em convenção partidária, os que serão candidatos a cargos eletivos.

Convenções partidárias são reuniões de filiados a um partido político para julgamento de assuntos de interesse do grupo ou para escolha de candidatos e formação de coligações (união de dois ou mais partidos a fim de disputarem eleições). Conforme estabelece a Lei n° 13.165/2015, Lei da Reforma Política, as convenções devem ocorrer no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano eleitoral.

Caso o estatuto do partido não possua normas para escolha e substituição dos candidatos nem para formação de coligações, o órgão de direção nacional do partido deverá estabelecê-las e publicá-las no Diário Oficial da União até 180 dias antes das eleições.

Durante as convenções será sorteado, em cada circunscrição, o número com o qual cada candidato irá concorrer (identificação numérica). Aos partidos políticos fica garantido o direito de manter os números concedidos à sua legenda na eleição anterior e aos candidatos, o direito de manter os números que lhes foram atribuídos na eleição anterior para o mesmo cargo. Deputados federais, estaduais ou distritais, assim como vereadores, podem solicitar novo número ao órgão de direção de seu partido, independentemente do sorteio (Lei n° 9.504/1997, art. 8°, § 1°, e art. 15, § 2°).

Após apoiar Lula e pedir pela descriminalização da maconha, Anitta tira Bolsonaro do sério: É o limite dela.

 

BRASÍLIA/DF - Durante uma live realizada nessa semana, terça-feira (12/07), Anitta, 29 anos, reforçou seu apoio a Lula nas eleições deste ano e cobrou do ex-presidente a criação de um projeto que descriminalizasse a maconha. Após as declarações da cantora na live com o rapper Fiipe Ret, ela, é claro, entrou na mira de Jair Bolsonaro (PL). Nesta última quarta-feira (14), o atual presidente da República, e candidato à reeleição, não poupou críticas à artista durante uma viagem que fez ao Maranhão.

 

Presidente se irrita com declarações de Anitta

Em tom de ironia, o chefe do Executivo, disparou: “Vi a Anitta cobrando do Lula, né? ‘Tô te dando o maior apoião, libera a maconha aí, Lula!’ É o limite dela, né?“, disse logo a princípio.

 

Bolsonaro tira sarro de Anitta

“Assim como outro dia eu vi um vídeo dela também e mandei para o Paulo Guedes. Falei: ‘Cuidado que você vai perder seu emprego de ministro da economia’.“, acrescentou Bolsonaro logo na sequência, ainda tirando sarro da ‘Girl from Rio’.

 

Presidente defende que votar em Lula não é uma boa escolha

Em seguida, Bolsonaro opinou sobre a relevância pública que a ‘Poderosa’ tem e tentou convencer seu eleitorado de que votar em seu rival não será uma boa escolha: “Essa é a Anitta, que tem influência sobre os jovens. E o que faço para os jovens da Anitta, eu estou garantindo a liberdade de vocês“, afirmou ele.

“Se vocês ficarem um dia sem rede social, sem WhatsApp, você vai entrar em depressão. Fora que o candidato da Anitta quer controlar as mídias sociais.“, tentou ainda argumentar em relação às propostas do PT para regulamentação de canais de comunicação.

“E eu estou, como sempre, garantindo essa liberdade de vocês nas mídias sociais. Então, vocês podem estar aí ajudando a eleger um cara que quer tirar de você toda a liberdade que você tem“, completou por fim.

 

 

Lívia Coutinho /  PaiPee.

RIO DE JANEIRO/RJ - A cantora Anitta mudou o posicionamento e manifestou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa eleitoral de 2022 como reação ao assassinado do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda — que celebrara um aniversário em homenagem ao petista — pelo agente penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho na noite de sábado, 9.

“A postura extremamente agressiva e antidemocrática dessa gente não me deixa outra opção. É Lulalá (...) Não sou petista e nunca fui. Mas este ano estou com Lula”, escreveu a artista no Twitter. “Que paguem o preço de ter a pessoa que vocês mais odeiam no comando novamente só pela burrice e falta de caráter de querer resolver as coisas na violência e na intolerância.”

Ao longo do ano, a cantora se envolveu em disputas com o presidente Jair Bolsonaro (PL) até bloqueá-lo no Twitter em abril. Ela também mobilizou uma campanha incentivando o voto de jovens menores de 18 anos em outubro.

Lula reagiu à publicação da cantora. “Vamos juntos envolver o Brasil”, escreveu.

 

 

ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O eleitorado mostra acentuada diferença de preferências na escolha de candidato a presidente conforme seu grau de estabilidade financeira e de renda, segundo a mais recente pesquisa do Datafolha.

As curvas de intenções de voto do ex-presidente Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) se invertem à medida que esses dois quesitos variam, apontou o levantamento do instituto.

Lula, que lidera a pesquisa no geral, amplia fortemente sua vantagem ao se levar em conta apenas os chamados eleitores vulneráveis --aqueles de baixa renda e ganho instável.

Já Bolsonaro, que mantém um distante segundo lugar na população em geral, assume a liderança no segmento dos entrevistados considerados superseguros --mais ricos e com fonte financeira mais garantida.

Os dados foram colhidos nos dias 22 e 23 de junho, por meio de 2.556 entrevistas em todo o país.

O levantamento mostrou Lula com 47% das intenções de voto da população, ante 28% de Bolsonaro.

No recorte dos vulneráveis, a preferência pelo petista tem um pico, atingindo 57%. Nesse subgrupo, Bolsonaro tem só 19%. A vantagem, nesse que é o mais populoso dos segmentos, é o dobro da obtida na população em geral.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos no universo geral de eleitores e sobe de maneira variável nos recortes mais restritos da amostra.

O desempenho do candidato à reeleição dá um salto quando levado em conta a categoria dos superseguros, que são os entrevistados de renda familiar mensal estável e acima de cinco salários mínimos. Nela, a avaliação positiva do governo federal também é mais alta do que na média da sociedade.

Essas duas categorias fazem parte de um recorte do instituto introduzido em seu levantamento mais recente da disputa presidencial, produzido há duas semanas.

Nele, o Datafolha dividiu os cidadãos em cinco novas subcategorias a partir de cálculo que mescla a renda familiar e o tipo de ocupação.

Segundo o instituto, os critérios para essa divisão partiram de análises estatísticas de diferentes características do perfil do eleitor que indicaram variáveis fortemente correlacionados com as intenções de voto.

Renda e ocupação tiveram resultados bastante homogêneos, formando grupos com números de participantes adequados para comparações.

A análise do Datafolha separou inicialmente, conforme a atividade econômica desenvolvida, o eleitorado em três grupos: economicamente ativo estável (assalariados registrados, funcionários públicos, aposentados e profissionais liberais), ativo instável (free-lancers e desempregado procurando emprego, por exemplo) e não ativo ajustado (como estudantes e desempregados que não buscam emprego).

No passo seguinte, o cruzamento de dados apontou para cinco grupos: vulneráveis, resilientes, seguros, superseguros e amparados.

Os vulneráveis correspondem a 37% dos eleitores. Estão nele cidadãos de renda instável e que não fazem parte da população economicamente ativa, como donas de casa e desempregados que não procuram emprego.

Nos resilientes, que somam 17% do total, foram incluídos quem tem renda de até dois salários mínimos, de perfil estável.

O recorte dos amparados (renda instável, mas mais alta) engloba 18% da população. Os superseguros, faixa do eleitorado que mais destoa em relação ao resultado geral, soma 8% dos entrevistados.

Nesse grupo, além da perda da liderança de Lula, há mais simpatia pelos dois principais candidatos que se colocam como alternativa à polarização. Bolsonaro lidera com 42% das intenções de votos estimuladas, e a candidatura do PT fica com apenas 30%. Ciro Gomes (PDT) vai a 12%, e Simone Tebet (MDB) marca 5%, uma de suas pontuações mais altas entre os diferentes recortes apresentados na pesquisa.

A liderança de Lula aferida na faixa mais pobre vai gradualmente diminuindo até não mais existir nos dois grupos mais economicamente privilegiados da sociedade.

Na classe dos seguros, o ex e o atual presidente estão tecnicamente empatados, mas com vantagem numérica do candidato à reeleição.

Bolsonaro, no entanto, terá como desafio reduzir a taxa de rejeição no grupo mais carente. Nesse segmento, dizem que não votariam de jeito nenhum no candidato à reeleição 61% dos entrevistados --a taxa é de 55% na população em geral.

Em toada inversa, também nesse grupo Lula consegue rejeição proporcionalmente menor do que a registrada no universo total de entrevistados. No geral, 35% dizem que não votariam no petista de jeito nenhum, enquanto o índice é de 24% ao se levar em conta apenas essa categoria.

Os dados mais detalhados da pesquisa mostram que os vulneráveis se dizem mais afetados com a crise econômica no país.

É uma fatia em que 57% afirmam que a sua situação financeira piorou (ante 47% no geral da população) e no qual 40% afirmam que a quantidade de comida em casa é menor do que a suficiente (ante 26% no universo geral). Nele, 44% recebem o Auxílio Brasil ou moram com alguém que recebe (ante 22% no eleitorado total).

No quesito rejeição, também para Lula há um ponto de fragilidade. No bloco dos superseguros, esse índice do ex-presidente atinge 59%, enquanto o de Bolsonaro fica em 51%. Entre os seguros, a taxa negativa se mantém elevada para o petista, com 47%.

Para os candidatos da chamada terceira via, uma vantagem, em tese, no subgrupo dos vulneráveis é o ainda baixo grau de conhecimento que ostentam. Dizem que não conhecem Simone Tebet, por exemplo, 86% dos entrevistados desse segmento (são 77% na população em geral).

Uma taxa de conhecimento modesta sugere teoricamente que o candidato tem potencial de crescimento no eleitorado à medida que aparece ao eleitorado no decorrer da campanha, frente a outros adversários conhecidos que imediatamente já são rejeitados. Porém, como o período oficial de campanha é curto, --são apenas 35 dias de propaganda na TV, por exemplo, pode não haver condições para isso.

A pesquisa foi contratada pela Folha de S.Paulo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 09088/2022.

 

As categorias estipuladas pelo Datafolha:

Vulneráveis: Renda instável, além de incluir os não economicamente ativos de até dois salários mínimos por família. Grupo majoritariamente feminino, com mais desempregados do que a média. Também tem maior participação de eleitores do Nordeste do que a média da população

Resilientes: Renda estável, de até dois salários mínimos por família. Também majoritariamente feminino e com mais eleitores de escolaridade fundamental do que a média da população

Amparados: Renda instável, além de incluir os não economicamente ativos acima de dois salários mínimos. Grupo dividido igualmente entre homens e mulheres e com mais presença no Sudeste

Seguros: Renda estável, entre dois e cinco salários por família. Composto por mais homens, assalariados registrados e funcionários públicos.

Superseguros: renda estável, acima de cinco salários. É mais masculino, mais velho do que a média e mais escolarizado. Formado principalmente por assalariados registrados, funcionários públicos e aposentados.

 

 

FELIPE BÄCHTOLD / FOLHA

SÃO PAULO/SP - O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) formataram um acordo para estar juntos na disputa estadual e tentam agora impedir que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) feche uma aliança com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), representante do presidente Jair Bolsonaro (PL) no pleito pelo governo de São Paulo. Márcio França deve disputar o Senado.

Em mais um gesto para unificar PT e PSB em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou no domingo no apartamento de França. Além das esposas, Lucia França e Rosângela da Silva, a Janja, estavam presentes Haddad e Ana Estela, Geraldo e Lu Alckmin. No encontro, que praticamente selou o acordo, França pediu mais prazo para anunciar sua desistência da disputa estadual e disse que pretende conversar com Kassab, o que deve acontecer na quarta-feira, 6.

Lula e Haddad ainda sonham em trazer o PSD para a coligação. Para isso, Márcio França estaria disposto a abrir mão de indicar o vice e a suplência para contemplar Kassab. Com o PSD em seu palanque, Haddad ampliaria em 40 segundos seu tempo de TV no horário eleitoral.

A leitura no PT e no PSB, porém, é de que a base de Kassab em São Paulo é conservadora e antipetista. Por isso, o ex-prefeito estaria mais próximo de fechar com Tarcísio, que teria o ex-prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSD), como vice.

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, 30, Haddad segue na liderança com 28% das intenções de voto, contra 16% de França, 12% Tarcísio e 10% Rodrigo Garcia (PSDB). No cenário sem França, Haddad vai para 34% das intenções de voto, enquanto Rodrigo e Tarcísio empatam com 13%.

Enquanto Haddad e França fazem uma última tentativa de atrair Kassab, a prioridade do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB) é trazer de volta o União Brasil. Após o deputado federal Luciano Bivar, presidente da legenda e pré-candidato presidencial, ameaçar romper com os tucanos devido ao apoio do PSDB à senadora Simone Tebet (MDB-MS), o governador intensificou as conversas e jantou com Bivar em São Paulo no sábado.

No encontro, o presidenciável do União Brasil disse que espera ajuda do governador para sua candidatura em troca de um apoio que será determinante para Rodrigo Garcia ter a hegemonia do horário eleitoral na TV e rádio. “O União Brasil quer reciprocidade do PSDB no plano nacional. O processo de sobrevivência dos tucanos passa por São Paulo e o Bivar é uma peça chave. Rodrigo Garcia é um grande nome, mas o que está em jogo é uma questão macro”, disse o deputado federal Junior Bozella (SP), que integra a direção estadual do União Brasil.

Segundo o parlamentar, a ideia é que Rodrigo Garcia divulgue uma carta pública e faça uma resolução da executiva do PSDB paulista anunciando apoio a Bivar na corrida presidencial. Antes de encontrar Garcia, o pré-candidato do União Brasil esteve em Porto Alegre com o ex-governador e candidato à reeleição Eduardo Leite (PSDB), a quem fez o mesmo pedido em troca de apoio local.

Essa exigência, porém, pode abrir uma crise com o MDB, outro aliado estratégico de Rodrigo Garcia. Bivar teria exigido exclusividade no palanque do tucano. Ou seja: sem Simone Tebet.

 

 

Pedro Venceslau / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - O ex-presidente e pré-candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu no domingo (3) com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza. O encontro foi realizado na residência oficial do cônsul-geral de Portugal em São Paulo.

Lula registrou o encontro em suas redes sociais. O líder das pesquisas ao Planalto não comentou o teor da conversa. “Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa e presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva se encontram hoje de manhã em São Paulo”, escreveu.

Rebelo de Souza se reuniria com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), durante sua passagem pelo Brasil. O encontro, porém, foi desmarcado pelo chefe de Estado brasileiro. O motivo do cancelamento foi justamente a agenda do presidente português com Lula neste domingo (3.jul).

Rebelo foi um dos presidentes que prestigiaram a posse de Bolsonaro em janeiro de 2019. O atual presidente é o 1º a não visitar Portugal desde o início da redemocratização.

A decisão de Bolsonaro fez com que Rebelo de Souza não fosse a Brasília. Antes de encontrar Lula em São Paulo, o chefe de Estado do país europeu esteve no Rio de Janeiro para evento em comemoração ao centenário da 1ª travessia aérea do Atlântico Sul, pela expedição Lusitânia. Na capital fluminense, se reuniu com o prefeito Eduardo Paes (PSD).

Ainda no domingo, o presidente de Portugal participou da Bienal Internacional do Livro em São Paulo.

 

 

PODER360

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Abril 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
  1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30        
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.