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BRUXELAS - O chefe da Otan, Jens Stoltenberg, deixou claro nesta segunda-feira sua discordância dos comentários do papa Francisco, segundo os quais a Ucrânia deveria ter a "coragem da bandeira branca" e negociar o fim da guerra desencadeada pela invasão da Rússia.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse à Reuters, ao ser perguntado sobre as observações do papa, que "se quisermos uma solução pacífica negociada e duradoura, a maneira de chegar lá é fornecer apoio militar à Ucrânia".

Em uma entrevista na sede da Otan em Bruxelas, Stoltenberg disse que "o que ocorre em torno de uma mesa de negociações está intrinsecamente ligado à força no campo de batalha".

Questionado se sua reação significava que agora não era o momento de falar sobre uma bandeira branca, Stoltenberg disse: "Não é o momento de falar sobre a rendição dos ucranianos. Isso seria uma tragédia para os ucranianos. Também seria perigoso para todos nós".

 

 

Reportagem de Andrew Gray / REUTERS

ARGENTINA - Javier Milei e o papa Francisco podem ter trocado presentes e cordialidades por telefone e durante um encontro no Vaticano, mas as diferenças entre o presidente da Argentina e seu compatriota líder da Igreja Católica continuam bem evidentes.

O exemplo mais recente foi dado na última quarta-feira (28). Em um vídeo transmitido na inauguração da sede de uma ONG de juízes em Buenos Aires, o papa disse que o Estado deve "cumprir um papel de redistribuição [de renda] e de justiça social".

"Os direitos sociais não são gratuitos, a riqueza para sustentá-los está disponível, mas requer decisões políticas adequadas", seguiu ele, que falava a uma Argentina hoje sob cortes de benefícios promovidos pelo governo Milei e com os maiores índices de pobreza em 20 anos.

O papa também alertou, entre outras coisas, sobre "o deus mercado e a deusa ganância", que classificou como "falsas divindades que levam à desumanização e à destruição do planeta".

As declarações ocorrem duas semanas após ele ter recebido Milei, que se define como um "anarcocapitalista", com quem compartilhou uma missa e uma reunião privada. O líder da Casa Rosada tem classificado, reiteradas vezes, a justiça social como "uma aberração".

O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, descreveu as declarações de Francisco como "frases, palavras ou definições muito bonitas aos ouvidos", mas rejeitou que o Estado deva ser garantidor da justiça social, pois isso é "tirar compulsivamente de uns para dar a outros".

"O bendito 'Estado presente' tirou tudo de milhões de argentinos", disse ele, referindo-se ao slogan utilizado pelos últimos governos peronistas, como o do antecessor de Milei, Alberto Fernández. "As pessoas não querem isso e demonstraram nas urnas", acrescentou ao responsabilizar essas políticas pelos "50% de pobres" no país.

A abertura da sede do Comitê Pan-Americano de Juízas e Juízes pelos Direitos Sociais e a Doutrina Franciscana, o Copaju, de Buenos Aires foi feita pelo juiz Andrés Gallardo, que tem realizado trabalhos com outros clérigos católicos em bairros pobres.

"Peço à Copaju firmeza diante dos modelos desumanizantes. Vocês são operários da paz", disse o papa Francisco em seu vídeo.

Durante a campanha pela Casa Rosada, Milei criticou e insultou o papa. Chegou a descrevê-lo como um "representante do mal na Terra".

Depois, amenizou o tom, fez acenos cordiais e, reiteradamente, convidou o pontífice para visitar a Argentina, no que seria a primeira viagem oficial de Francisco a sua terra natal desde que assumiu o papado, em 2013.

A principal questão que se coloca é a saúde do líder da Igreja Católica. Com gripes e crises de bronquite recorrentes, Francisco, que também tem feito uso de cadeira de rodas devido a fortes dores no joelho, vem se afastando de algumas aparições públicas e chegou a cancelar viagens internacionais previamente marcadas devido a sua saúde.

 

 

POR FOLHAPRESS

VATICANO - O papa Francisco e o presidente argentino, Javier Milei, se reunirão pela primeira vez no Vaticano no domingo (11), em um encontro marcado pelos ataques anteriores do líder ultraliberal ao pontífice e pelo contexto político conturbado na sua Argentina natal.

Milei acompanhará, na manhã de domingo, na Basílica de São Pedro, da canonização da beata María Antonia de Paz y Figueroa, conhecida como Mama Antula (1730-1799), defensora do legado jesuíta e pioneira dos direitos humanos, que se tornará a primeira santa argentina.

A cerimônia será a primeira ocasião para o presidente Milei cumprimentar Francisco, jesuíta, argentino e ex-arcebispo de Buenos Aires. No dia seguinte conversarão longamente, em audiência agendada na Santa Sé.

Será um encontro entre dois líderes de ideologias opostas, que nas últimas semanas protagonizaram uma reaproximação, incluindo um telefonema do pontífice ao novo presidente após a sua vitória eleitoral.

Uma das grandes questões que serão discutidas nas reuniões de domingo e segunda-feira é se Francisco viajará este ano a sua terra natal, a Argentina, que ele não visita desde que foi eleito líder da Igreja Católica, em 2013.

A outra questão é o ambiente político explosivo na Argentina, onde o grande pacote de reformas desregulamentadoras de Milei foi contido esta semana na Câmara dos Deputados devido à falta de apoio.

Em Israel, onde estava de visita, o presidente reagiu com indignação, chamando os deputados que não o apoiam de "grupo de criminosos".

Milei convidou Francisco para visitar o país no mês passado, afirmando em uma carta que sua vinda "trará frutos de pacificação e fraternidade para todos os argentinos, ávidos por superar divisões e confrontos".

A carta serviu como um pedido público de desculpas, após os insultos que Milei fez ao papa quando era comentarista de televisão - "imbecil", "representante do maligno" - e inclusive em sua campanha eleitoral, quando o acusou de "interferência política".

O próprio Francisco minimizou a questão em uma entrevista ao canal mexicano Televisa em dezembro, dizendo que "temos de distinguir muito entre o que um político diz na campanha eleitoral e o que realmente vai fazer depois".

Milei e Francisco partem de posições opostas, o primeiro do ultraliberalismo e o segundo da defesa dos mais pobres e da proteção do meio ambiente.

Mas Sergio Rubín, biógrafo do papa e jornalista argentino, vê um ponto de encontro na carta com que Milei convidou Francisco para ir à Argentina.

Nela, o presidente defende a proteção dos "nossos compatriotas vulneráveis" ao aplicar reformas que corrijam a trajetória econômica de um país com uma inflação superior a 200% e 40% da sua população na pobreza.

"Acredito que essas duas coisas estarão muito presentes", disse Rubín à AFP: "a contribuição para a unidade dos argentinos", em um país polarizado, e "como o ajuste impacta aqueles que têm menos".

 

 

por AFP

VATICANO - O papa Francisco aprovou formalmente a permissão para sacerdotes abençoarem casais do mesmo sexo, com um novo documento que detalha uma mudança significativa na política do Vaticano, insistindo que as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus não devem ser sujeitas a "uma análise moral exaustiva" para recebê-lo.

O documento do escritório de doutrina do Vaticano, divulgado nesta segunda-feira, 18, contém uma carta que Francisco enviou a dois cardeais conservadores e que foi publicada em outubro. Nesta resposta preliminar, Francisco sugeriu que tais bênçãos poderiam ser oferecidas em algumas circunstâncias, contanto que não se confunda o ritual com o sacramento do casamento.

O novo documento repete essa condição e a desenvolve, reafirmando que o casamento é um "sacramento vitalício entre um homem e uma mulher". Ele sublinha que as bênçãos em questão devem ser de natureza não litúrgica e não devem ser conferidas ao mesmo tempo que uma união civil, por meio de rituais definidos ou mesmo com as roupas e gestos próprios de um casamento. Mas diz que os pedidos de tais bênçãos para casais do mesmo sexo não devem ser negados.

O texto oferece definição extensa e ampla do termo "bênção" nas escrituras católicas para insistir que as pessoas que procuram um relacionamento transcendente com Deus e procuram o seu amor e misericórdia não devem ser sujeitas a "uma análise moral exaustiva" como pré-condição para recebê-la.

"Em última análise, uma bênção oferece às pessoas um meio de aumentar a sua confiança em Deus", afirma o documento. "O pedido de bênção, portanto, expressa e alimenta a abertura à transcendência, à misericórdia e à proximidade de Deus em mil circunstâncias concretas da vida, o que não é pouca coisa no mundo em que vivemos". Ele acrescentou: "É uma semente do Espírito Santo que deve ser nutrida, não impedida".

O Vaticano afirma que o casamento é uma união indissolúvel entre homem e mulher. Como resultado, se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2021, a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano disse categoricamente que a Igreja não poderia abençoar as uniões de dois homens ou duas mulheres porque "Deus não pode abençoar o pecado".

Esse documento criou um clamor - pelo qual parece que até Francisco foi surpreendido, apesar de ter aprovado tecnicamente a sua publicação. Logo após a divulgação, o pontífice demitiu o funcionário responsável por ela e começou a lançar as bases para uma reversão.

No novo documento, o Vaticano disse que a Igreja deve evitar "esquemas doutrinários ou disciplinares, especialmente quando conduzem a um elitismo narcisista e autoritário pelo qual, em vez de evangelizar, se analisa e classifica os outros, e em vez de abrir a porta à graça, esgotamos as nossas energias na inspeção e verificação."

O texto também sublinhou que as pessoas em uniões "irregulares" - homo, bi ou heterossexuais - estão em um estado de pecado. Mas diz que isso não deveria privá-los do amor ou da misericórdia de Deus. "Assim, quando as pessoas pedem uma bênção, uma análise moral exaustiva não deve ser colocada como pré-condição para concedê-la", afirma o documento.

Francisco, que completou 87 anos neste domingo, 17, e tem uma década de pontificado, é conhecido por acenos a maior inclusão na Igreja Católica de grupos LGBT+, dos mais pobres e também pela preocupação com a crise climática.

 

Grande passo em frente

O reverendo americano James Martin, que defende maior acolhida para os católicos LGBT+, elogiou o novo documento como um "grande passo em frente" e uma "mudança dramática" na política do Vaticano para 2021.

Ele disse que o novo documento "reconhece o desejo profundo de muitos casais católicos do mesmo sexo pela presença de Deus e pela ajuda nos seus relacionamentos de compromisso".

"Juntamente com muitos padres católicos, terei agora o prazer de abençoar os meus amigos em casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse Martin./AP

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

VATICANO - Com direito a festa de aniversário, o papa Francisco completou neste domingo 87 anos de idade, com diversas homenagens ao longo do dia. O líder da Igreja Católica, que viu seu pontificado completar uma década, teve um 2023 bastante agitado.

Ao mesmo tempo que participou de um sínodo e fez cinco viagens, o religioso precisou superar alguns problemas de saúde. Antes do Angelus, o religioso participou da tradicional festa de aniversário organizada na Sala Paulo VI pelo Dispensário Santa Marta. Mais de 200 famílias acolheram o Papa em um clima de muita alegria.

Homenagens

Além de lanches e bolo, a celebração teve canções, danças e até um pequeno espetáculo circense. Essa festa virou uma tradição no Vaticano, pois sua edição inaugural foi em 2013, por ocasião do primeiro aniversário de Francisco como Papa.

— Em nome do povo italiano e em meu nome, envio até você os mais sinceros e afetuosos votos de bem-estar. Em um mundo que, infelizmente, novas rivalidades se somam a conflitos que nunca cessaram, a sua incessante ação pastoral continua a lembrar a todos a necessidade construir soluções que restaurem a paz — disse Sergio Mattarella, presidente da Itália.

O ministro da Cultura, Gennaro Sangiuliano, comentou que o pontífice é um "líder iluminado", enquanto o vice-premiê e chefe das Relações Exteriores, Antonio Tajani, declarou que "reza pela saúde" de Francisco.

 

 

Por Redação, com Ansa

CORREIO DO BRASIL

CIDADE DO VATICANO - No domingo, o Papa Francisco pediu à Rússia que volte atrás em sua decisão de abandonar o acordo de grãos do Mar Negro, sob o qual permitia à Ucrânia exportar grãos de seus portos marítimos, apesar da guerra em andamento.

A Rússia saiu do acordo do Mar Negro em 17 de julho depois de dizer que suas exigências para aliviar as sanções sobre suas próprias exportações de grãos e fertilizantes não foram atendidas. Moscou também reclamou que não chegavam grãos suficientes aos países pobres.

"Eu apelo aos meus irmãos, às autoridades da Federação Russa, para que a iniciativa do Mar Negro seja retomada e os grãos transportados com segurança", disse Francisco durante sua mensagem semanal do Angelus.

Os preços globais do trigo dispararam desde que a Rússia abandonou o pacto –negociado pela Organização das Nações Unidas e pela Turquia em julho de 2022– e começou a visar os portos ucranianos e a infraestrutura de grãos no Mar Negro e no rio Danúbio.

Dirigindo-se à multidão na Praça de São Pedro, o papa pediu aos fiéis que continuem rezando "pela martirizada Ucrânia, onde a guerra está destruindo tudo, até os grãos", chamando isso de "um grave insulto a Deus".

 

 

Por Alvise Armellini / REUTERS

ARARAQUARA/SP - A Igreja Matriz de São Bento, em Araraquara, recebeu na terça-feira (14) o título de Basílica Menor, concedido pelo Vaticano.

De acordo com o documento Domus Ecclesiæ, das normas de concessão do título, a igreja deve ter “particular importância para a vida litúrgica e pastoral”, sendo honradas pelo Sumo Pontífice Papa Francisco com o título de Basílica Menor. Isso significa que a Matriz São Bento tem agora um vínculo particular com a Igreja Romana e com o Papa.

De acordo com o pároco da Matriz São Bento, Padre Rodolfo Faria, o processo para o pedido de concessão do título começou em junho de 2022, com o aval do bispo da Diocese de São Carlos, Dom Luiz Carlos Dias, e da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Em seguida, foi respondido um criterioso questionário enviado pelo Dicastério do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, com dados históricos e artísticos da Matriz São Bento.

Nesta semana, durante a reunião geral do clero, Dom Luiz Carlos Dias informou a todos que a Diocese de São Carlos tem sua primeira basílica menor. O documento, vindo do Vaticano e assinado pelo Cardeal Dom Arthur Roche, foi entregue ao padre Rodolfo Faria. Em breve, a data de instalação da Basílica Menor Matriz São Bento será divulgada.

 

Sobre a Matriz São Bento

A Igreja Matriz de São Bento é um dos símbolos mais importantes de Araraquara, interior de São Paulo. É a paróquia mais antiga da Diocese de São Carlos, sendo mais antiga que a própria diocese, e completou 205 anos de fundação em agosto de 2022, data em que é comemorado o aniversário da cidade. É o marco zero, pois no local onde hoje se encontra a igreja foi construída a capela que deu origem ao município e a paróquia. Seu fundador, o fluminense Pedro José Neto, está enterrado sob o altar desde novembro de 1819.

A importância histórica da Matriz São Bento, que deu nome à freguesia – São Bento de Araraquara – por muitos anos, vai além da fundação do município. A cripta tem cerca de 1425 lóculos e dois sacerdotes sepultados, sendo a única na cidade. Enterrados sob o altar estão os restos mortais de dezenas de fiéis que ajudaram a construir a fé católica na região, ainda no século XIX, no “Sertão de Araraquara”. Como era a única capela existente nas proximidades que tinha um padre, a capela de São Bento era procurada para que casamentos, batizados e outros sacramentos fossem realizados. Seu acervo tem imagens de São Bento, São José, Nossa Senhora e Sagrado Coração de Jesus e Maria com mais de 130 anos, além de outras imagens, itens centenários e uma relíquia de segundo grau do padroeiro.

A igreja tem capacidade para 2 mil pessoas sentadas e um coro para 700 pessoas. Para atender os paroquianos, são celebradas duas missas de segunda a sexta-feira, três missas aos sábados e três missas aos domingos. As missas reúnem cerca de 3500 fiéis. Também há visitas aos enfermos nos hospitais, realizados pelo pároco, e exéquias. São realizados cerca de 200 batizados e mais de 50 casamentos, anualmente.

Em sua jurisdição paroquial estão a Igreja Santa Cruz, o Cemitério São Bento, as capelas do Colégio Progresso, do Hospital Santa Casa, Hospital São Francisco e a capela da principal maternidade da região, a Gota de Leite, que registra cerca de 200 nascimentos por mês.

 

 

PORTAL MORADA

VATICANO - O papa Francisco fez um apelo na quarta-feira (8) por solidariedade internacional com Turquia e Síria, dois dias após o terremoto devastador que provocou mais de 11.200 mortes.

"Encorajo todos a se solidarizarem com estes territórios, alguns deles já martirizados por uma longa guerra", disse o pontífice ao final da audiência geral.

Francisco também pediu orações para os integrantes das equipes de emergência, que enfrentam condições meteorológicas adversas e rodovias com graves danos.

"Oremos juntos para que estes irmãos e irmãs possam avançar diante da tragédia", afirmou.

"Meus pensamentos estão voltados neste momento para as populações da Turquia e da Síria, muito afetadas pelo terremoto que provocou milhares de mortos e feridos", acrescentou.

"Com emoção eu rezo por eles e expresso minha proximidade com estas populações, com as famílias das vítimas e todos os que sofrem com esta calamidade devastadora".

O pontífice também pediu que a comunidade internacional não esqueça o "sofrimento do povo ucraniano, tão martirizado por este frio, sem luz, sem calefação e em guerra".

Na segunda-feira, o líder da Igreja Católica expressou condolências à Turquia e Síria, ao mesmo tempo que expressou "profunda tristeza" com as consequências do terremoto de 7,8 graus de magnitude.

As equipes de emergência na Turquia e Síria enfrentam horas "cruciais" nesta quarta-feira para encontrar sobreviventes entre os escombros.

 

 

AFP

JERUSALÉM – Israel apelou ao papa Francisco, ao chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira para auxiliarem no retorno de quatro cidadãos detidos na Faixa de Gaza por mais de sete anos.

O gabinete do ministro das Relações Exteriores Eli Cohen disse que ele enviou cartas de apelo depois que o grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, divulgou um vídeo do prisioneiro Avera Mengistu, que entrou no enclave e cuja família diz que sofre de doença mental.

Outro civil israelense está detido em Gaza depois de entrar em circunstâncias semelhantes em 2015, assim como dois soldados israelenses que desapareceram durante uma guerra com o Hamas em 2014 e foram declarados mortos pelo Exército.

Em suas cartas, Cohen descreveu a situação de Mengistu como “uma violação grosseira do direito humanitário internacional, sem informações sobre seu estado de saúde, sem meios de comunicação com a família ou visitas da Cruz Vermelha”, disse o Ministério das Relações Exteriores.

A divulgação do vídeo na segunda-feira parecia ser um esforço do Hamas para pressionar Israel a uma troca de prisioneiros. Israel disse que está explorando negociações indiretas com o Hamas para recuperar os quatro, sem especificar o que pode oferecer em troca.

 

 

Por Dan Williams / REUTERS

VATICANO - Dom Luiz Carlos, em nome do Episcopado das Províncias Eclesiásticas de Botucatu, Campinas e Ribeirão Preto, louvou a Deus pelo testemunho do Romano Pontífice de Servo dos Servos “na proximidade, no estilo de vida despojado, nas palavras e gestos que anunciam a misericórdia de Deus, nos esforços de diálogos e mediação de conflitos, no fomento da fraternidade na vida social, no empenho para a conservação da Casa Comum e defesa dos pequenos”.

Os 25 bispos das três regiões que integram o grupo do Regional Sul 1, e o padre administrador diocesano de São João da Boa Vista, relataram ao Papa Francisco a realidade eclesial e social das três arquidioceses e 20 dioceses paulistas que, com seus bispos, cumprem, nesta semana, a agenda da Visita Ad Limina Apostolorum.

Numa manhã de partilha, o Papa Francisco recordou as quatro “proximidades” importantes na vida do bispo: a proximidade com Deus na oração; a proximidade entre os bispos no afeto colegial; a proximidade com os padres, colaboradores do ministério episcopal, e a proximidade com todo o povo de Deus.

Confira a carta na integra:

Visita Ad Limina Apostolorum do Regional Sul 1

Amado Papa Francisco, primeiramente, manifesto em nome dos Bispos e do padre Administrador Diocesano aqui presentes, nossa grande alegria por esse encontro, uma gentileza do vosso coração de pastor que nos edifica.

Nesta ocasião, desejamos renovar nossa profissão de fé em Jesus Cristo, Nosso Senhor, perante o sucessor de Pedro, “rocha firme sobre a qual foi edificada a Igreja”, e reafirmar a nossa comunhão no serviço da evangelização com Vossa Santidade, que sob a condução do Espírito Santo, tem descortinado oportunidades para o anúncio do Evangelho em tempos de mudanças e desafios imensos.

Agradecemos a Deus pelo vosso testemunho de “Servo dos Servos” na proximidade, no estilo de vida despojado, nas palavras e gestos que anunciam a misericórdia de Deus, nos esforços de diálogos e mediação de conflitos, no fomento da fraternidade na vida social, no empenho para a conservação da Casa Comum e defesa dos pequenos. Eis algumas atitudes e ações pessoais de Vossa Santidade que emolduram um Pontificado renovador para a Igreja e indicativo para advento de uma nova humanidade fraterna e pacífica, ao transpor as turbulências hodiernas.

Somos provenientes das Províncias Eclesiásticas de Campinas, Botucatu e Ribeirão Preto. As nossas Dioceses estão no centro e norte do Estado de São Paulo, que também abriga o maravilhoso Santuário dedicado à nossa Senhora Aparecida, bem conhecido por Vossa Santidade.

A nossa região é caracterizada por grande dinamismo econômico, mas sobressai o agronegócio, fonte de riqueza que ainda não concilia produção e proteção ambiental, além de oferecer poucos postos de trabalho aos deslocados da terra. A região possui eficiente infraestrutura instalada, a julgar por itens como a malha de transporte, os recursos para o tratamento de saúde, as condições sanitárias, o parque universitário e a tecnologia disponível.

A maioria das pessoas dessa grande área, vive e trabalha nas cidades, sobretudo nas maiores, onde facilmente se percebe a desigualdade que permeia nosso país e as relações sociais. Nesse sentido, às vésperas de eleições majoritárias no Brasil, rezamos intensamente por eleições pacíficas e escolhas de representantes que fortaleçam o processo democrático e promovam condições de vida digna ao povo, em especial dos pobres.

Não obstante a prevalência da vida urbana, nossa gente conserva um rico patrimônio religioso e cultural, e temos a graça de contar com comunidades paroquiais vivas e fiéis participativos, mesmo nas cidades maiores. Todavia, nós Bispos pedimos a graça da conversão pessoal a cada dia, assim como da conversão pastoral e missionária das Dioceses sob nossa responsabilidade, para contribuirmos mais eficazmente para a edificação do Reino.

Nesse sentido, nos esperança a sinodalidade, já em curso com a mobilização expressiva dentre os discípulos e discípulas missionários das nossas comunidades, redesenhando o rosto eclesial com traços profundos e belos, emanados dos ensinamentos de nosso Mestre e Senhor e da prática das primeiras comunidades – a comunhão, a participação e o ardor pela missão. Amado Papa Francisco, nos comprometemos em levar avante esse processo. Reze por nós!

 

Dom Luiz Carlos Dias

Bispo de São Carlos

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