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JERUSALÉM – Israel apelou ao papa Francisco, ao chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas nesta quarta-feira para auxiliarem no retorno de quatro cidadãos detidos na Faixa de Gaza por mais de sete anos.

O gabinete do ministro das Relações Exteriores Eli Cohen disse que ele enviou cartas de apelo depois que o grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, divulgou um vídeo do prisioneiro Avera Mengistu, que entrou no enclave e cuja família diz que sofre de doença mental.

Outro civil israelense está detido em Gaza depois de entrar em circunstâncias semelhantes em 2015, assim como dois soldados israelenses que desapareceram durante uma guerra com o Hamas em 2014 e foram declarados mortos pelo Exército.

Em suas cartas, Cohen descreveu a situação de Mengistu como “uma violação grosseira do direito humanitário internacional, sem informações sobre seu estado de saúde, sem meios de comunicação com a família ou visitas da Cruz Vermelha”, disse o Ministério das Relações Exteriores.

A divulgação do vídeo na segunda-feira parecia ser um esforço do Hamas para pressionar Israel a uma troca de prisioneiros. Israel disse que está explorando negociações indiretas com o Hamas para recuperar os quatro, sem especificar o que pode oferecer em troca.

 

 

Por Dan Williams / REUTERS

VATICANO - Dom Luiz Carlos, em nome do Episcopado das Províncias Eclesiásticas de Botucatu, Campinas e Ribeirão Preto, louvou a Deus pelo testemunho do Romano Pontífice de Servo dos Servos “na proximidade, no estilo de vida despojado, nas palavras e gestos que anunciam a misericórdia de Deus, nos esforços de diálogos e mediação de conflitos, no fomento da fraternidade na vida social, no empenho para a conservação da Casa Comum e defesa dos pequenos”.

Os 25 bispos das três regiões que integram o grupo do Regional Sul 1, e o padre administrador diocesano de São João da Boa Vista, relataram ao Papa Francisco a realidade eclesial e social das três arquidioceses e 20 dioceses paulistas que, com seus bispos, cumprem, nesta semana, a agenda da Visita Ad Limina Apostolorum.

Numa manhã de partilha, o Papa Francisco recordou as quatro “proximidades” importantes na vida do bispo: a proximidade com Deus na oração; a proximidade entre os bispos no afeto colegial; a proximidade com os padres, colaboradores do ministério episcopal, e a proximidade com todo o povo de Deus.

Confira a carta na integra:

Visita Ad Limina Apostolorum do Regional Sul 1

Amado Papa Francisco, primeiramente, manifesto em nome dos Bispos e do padre Administrador Diocesano aqui presentes, nossa grande alegria por esse encontro, uma gentileza do vosso coração de pastor que nos edifica.

Nesta ocasião, desejamos renovar nossa profissão de fé em Jesus Cristo, Nosso Senhor, perante o sucessor de Pedro, “rocha firme sobre a qual foi edificada a Igreja”, e reafirmar a nossa comunhão no serviço da evangelização com Vossa Santidade, que sob a condução do Espírito Santo, tem descortinado oportunidades para o anúncio do Evangelho em tempos de mudanças e desafios imensos.

Agradecemos a Deus pelo vosso testemunho de “Servo dos Servos” na proximidade, no estilo de vida despojado, nas palavras e gestos que anunciam a misericórdia de Deus, nos esforços de diálogos e mediação de conflitos, no fomento da fraternidade na vida social, no empenho para a conservação da Casa Comum e defesa dos pequenos. Eis algumas atitudes e ações pessoais de Vossa Santidade que emolduram um Pontificado renovador para a Igreja e indicativo para advento de uma nova humanidade fraterna e pacífica, ao transpor as turbulências hodiernas.

Somos provenientes das Províncias Eclesiásticas de Campinas, Botucatu e Ribeirão Preto. As nossas Dioceses estão no centro e norte do Estado de São Paulo, que também abriga o maravilhoso Santuário dedicado à nossa Senhora Aparecida, bem conhecido por Vossa Santidade.

A nossa região é caracterizada por grande dinamismo econômico, mas sobressai o agronegócio, fonte de riqueza que ainda não concilia produção e proteção ambiental, além de oferecer poucos postos de trabalho aos deslocados da terra. A região possui eficiente infraestrutura instalada, a julgar por itens como a malha de transporte, os recursos para o tratamento de saúde, as condições sanitárias, o parque universitário e a tecnologia disponível.

A maioria das pessoas dessa grande área, vive e trabalha nas cidades, sobretudo nas maiores, onde facilmente se percebe a desigualdade que permeia nosso país e as relações sociais. Nesse sentido, às vésperas de eleições majoritárias no Brasil, rezamos intensamente por eleições pacíficas e escolhas de representantes que fortaleçam o processo democrático e promovam condições de vida digna ao povo, em especial dos pobres.

Não obstante a prevalência da vida urbana, nossa gente conserva um rico patrimônio religioso e cultural, e temos a graça de contar com comunidades paroquiais vivas e fiéis participativos, mesmo nas cidades maiores. Todavia, nós Bispos pedimos a graça da conversão pessoal a cada dia, assim como da conversão pastoral e missionária das Dioceses sob nossa responsabilidade, para contribuirmos mais eficazmente para a edificação do Reino.

Nesse sentido, nos esperança a sinodalidade, já em curso com a mobilização expressiva dentre os discípulos e discípulas missionários das nossas comunidades, redesenhando o rosto eclesial com traços profundos e belos, emanados dos ensinamentos de nosso Mestre e Senhor e da prática das primeiras comunidades – a comunhão, a participação e o ardor pela missão. Amado Papa Francisco, nos comprometemos em levar avante esse processo. Reze por nós!

 

Dom Luiz Carlos Dias

Bispo de São Carlos

VATICANO - O papa Francisco apoiou na quinta-feira (15) a necessidade de manter o diálogo com a Rússia para tentar encerrar a guerra na Ucrânia, destacando que Kiev tem o direito a se defender.

"Acho que é sempre difícil entender o diálogo com os Estados que iniciaram a guerra, e parece que o primeiro passo foi dado de lá, daquele lado. É difícil, mas não devemos descartar isso, temos de dar a oportunidade de diálogo a todos, a todos", declarou o Pontífice aos jornalistas no voo de retorno à Itália após sua viagem de três dias ao Cazaquistão.

Segundo o argentino, "há sempre a possibilidade de que, no diálogo, se possam mudar as coisas, e também oferecer outro ponto de vista, outro ponto de consideração".

Jorge Bergoglio admitiu que iniciativas deste tipo podem ser mal-entendidas, pela opinião pública, mas enfatizou que é preciso manter aberta a "única porta racional para a paz".

"Não excluo o diálogo com qualquer potência, seja em guerra, seja o agressor. Às vezes o diálogo tem de se fazer assim, mas deve fazer-se, cheira mal, mas tem de ser feito. Sempre um passo à frente, uma mão estendida, sempre", acrescentou.

Questionado sobre o envio de armamento para a Ucrânia, o Papa explicou que esta é uma decisão política, "que pode ser moral, moralmente aceita, se for feita de acordo com as condições de moralidade, que são muitas".

No entanto, "pode ser imoral, se for feito com a intenção de provocar mais guerra ou vender as armas ou descartar as armas de que já não se precisa".

"A motivação é o que, em grande parte, qualifica a moralidade deste ato. Defender-se não é somente lícito, mas também uma expressão de amor à pátria. Aquele que não se defende, aquele que não defende algo, não ama, mas aquele que defende, ama", ressaltou.

O argentino insistiu ainda na necessidade de refletir sobre o conceito de "guerra justa" e lamentou que a paz esteja em debate "há tantos anos", sem que os discursos sejam concretizados.

"Devemos refletir ainda mais sobre o conceito de guerra justa, porque hoje todo mundo está falando de paz, há muitos anos as Nações Unidas falam de paz, estão fazendo muitas coisas sobre paz. Mas neste momento quantas guerras estão em andamento?", perguntou.

Francisco citou o conflito na Ucrânia, no Azerbaijão e Armênia, na Síria, lembrando que "estamos numa guerra mundial".

"Quais interesses movem estas coisas? Depois há o Chifre da África, o norte de Moçambique ou a Eritreia e uma parte da Etiópia, depois Myanmar, com este povo sofredor que tanto amo, o povo Rohingya que gira, gira, gira como um cigano e não encontra paz", acrescentou.

Para o Pontífice, a resposta é o "comércio das armas", que é "um negócio assassino". "Alguém que entende de estatísticas me disse que se parassem de fabricar armas durante um ano, isso resolveria toda a fome do mundo. Eu não sei se é verdade ou não. Mas fome, educação, nada, não se pode porque é preciso fazer armas", criticou.

Por fim, o argentino falou da importância de uma "consciência de paz" e da capacidade de "chorar" perante a guerra.

"A guerra em si é um erro, é um erro! E nós, neste momento, estamos respirando este ar: se não há guerra, parece que não há vida", lamentou.

"Uma coisa eu aprendi: é a capacidade de se arrepender e pedir perdão pelos erros da guerra. E não só pedir perdão, mas também pagar pelos erros da guerra", concluiu.

 

 

(ANSA)

Dom Paulo foi Bispo da Diocese de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo, de 2016 a 2020

 

SÃO CARLOS/SP - No final da tarde desta quarta- feira (01) Padre Robson Caramano – Assessor de Comunicação e Imprensa da Diocese de São Carlos, entrevistou o mais novo cardeal – Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília.

A entrevista foi realizada durante o programa radiofônico apresentado por Padre Robson “Dialogando com Deus” na rádio diocesana – SDS FM.

Dom Paulo Cezar Costa que foi bispo da Diocese entre 2016 a 2020, recebeu o anúncio do papa, que seria durante o evento Regina Coeli no último domingo (29). Com a confirmação deste consistório (reunião de cardeais), o Arcebispo se torna o mais novo Cardeal em termos de idade. Ele fará 55 anos em julho. Atualmente, o mais novo é Dieudonné Nzapalainga, da República Centro-Africana, que tem 55. Agora, o Brasil terá nove representantes no colégio cardinalício.

Demonstrando seu carinho para com a Diocese de São Carlos relembrou os quatro anos e quatro meses que esteve à frente desta Igreja Particular tendo em seu pastoreio um significativo amadurecimento com lições que marcaram seu episcopado:

“Eu doei minha vida em São Carlos por quatro anos e quatro meses e fui muito feliz aí. São Carlos foi para mim uma grande escola onde eu pude contribuir, levar a bagagem toda que tinha, de fé e de vida, que a Igreja tinha me dado. Mas onde eu pude aprende, também, amadurecer muito nesse caminho que fizemos aí como  Diocese de São Carlos, então é uma Diocese que tenho no coração é uma região que está no meu coração.”

Dom Paulo falou sobre sua nomeação e a surpresa ao ver seu nome na lista dos novos Cardeais para Igreja, disse da alegria e o desafio desta nova missão:

“Eu recebi com surpresa! Porque eu não sabia de nada, eu estava assistindo aquele programa que tem pela manhã, pela RAI que é um programa, acho que Cristianità, me parece, é... e que tem, traz notícias da igreja, depois tem a missa e no final tem agora o Regina Coeli, né? O Angelus mas nesse tempo de Páscoa Regina Coeli... eu estava assistindo e o Papa no Regina coeli, Papa falou, rezou o Regina Coeli, e depois saudou e disse que convocava um consistório em Agosto  e criaria novos cardeais, começou a ler a lista dos Cardeais aí saiu o nome do Dom Leonardo o Brasil está bem contemplado e tal, só que aí continuou e depois veio meu nome também. Então foi uma grande surpresa recebi assim com...com.. foi um momento é... uma mistura, né? De emoção de... porque você também se dá conta de que você foi inserido no colégio cardinalício e a sua missão alarga muito, né? No sentido de que não...não só doar a vida mais numa igreja.... É claro que minha principal missão é aqui em Brasília, ser Arcebispo de Brasília, mas ajudar também o Papa no Governo da Igreja naquilo que ele pedir não é? Que alarga muito sua missão, a sua... a sua capacidade sua possibilidade de servir isso... isso, traz num primeiro momento certo temor... um certo... fica um pouco assustado, mas devagar, também, vai percebendo que é o mesmo senhor que chama, é o mesmo Senhor, também, que dá a Graça e sustenta na missão. E é esse o meu consolo!”

O Cardeal é um Bispo que recebe um título, este título lhe confere a missão de ser um colaborador direto do Santo Padre o Papa, dentre suas funções, na ausência de um Papa seu voto escolhe um novo líder para a Instituição:

“É o cardinalato ele tem uma missão, quer dizer são membros da Igreja, Bispos, padres que o Papa chama para servi-lo mais de perto, os Cardeais eles são inseridos no clero de Roma, eles têm a missão de estar mais a disposição do Papa, de ajudar o Papa no Governo da Igreja. Eles [os cardeais] tem a missão de eleger, também, quando o Papa renuncia ou vem a faltar, que a gente espera que demore muito a acontecer, é... eles têm a missão de dar, também, um novo Papa para Igreja, um novo Bispo da Igreja de Roma, por isso que são inseridos na Igreja de Roma, não é? Porque o clero de Roma que elege o Papa, é... por isso eles têm essa missão de dar, também, o novo Papa, neste caso novo Bispo da Igreja de Roma que é também o Papa. Claro que na vida de um país.... é sempre uma honra... é.. para uma Igreja, para um país, e para uma Igreja quando o Papa escolhe um membro seu para inseri-lo no colégio cardinalício. É mais ou menos essa a missão do Cardeal; é claro que na vida de um país o cardeal também é um homem que é chamados, também, a se pronunciar, a se posicionar, sempre defendendo a Igreja, sempre mostrando a centralidade de Jesus Cristo e propondo aquilo que a Igreja propõem, não é? A sua doutrina, o seu ensinamento, seu ensinamento social, não é? Um homem que é chamado a, também, a vir a ajudar a iluminar o momento, a realidade. Seja vida eclesial, seja também uma sociedade civil [chamado] a dizer uma palavra de Fé, uma palavra de esperança, uma palavra que ajude a iluminar o momento”

Dom Paulo, disse, ainda, dos desafios da Igreja no campo da comunicação social. Revelou seu desejo de colaborar com a Igreja para que ela se comunique bem e atinja com eficácia o anúncio da pessoa de Jesus. “A Igreja tem uma mensagem fundamental, ela tem uma mensagem de Salvação, ela tem uma mensagem de vida, uma mensagem de Esperança, por isso ela precisa comunicar bem” – ressaltou o Arcebispo

“Eu sou convencido de que o mundo hoje é mundo da comunicação, não é? Quem não se comunica está renunciando a propor sua mensagem, e a Igreja, ela tem uma mensagem fundamental, ela tem uma mensagem de Salvação, ela tem uma mensagem de vida, ela tem uma mensagem de esperança, então por isso ela precisa comunicar e comunicar bem, não é? Eu sou convencido disso. De que nós na Igreja talvez estamos aprendendo ainda a nos comunicarmos... estamos aprendendo a lançar para o mundo, para a sociedade, aquilo que nós temos de mais precioso ou Aquele que nós temos de mais precioso: Jesus Cristo, seu Evangelho, sua mensagem, não é? Eu pretendo cada vez mais...seja aqui na Arquidiocese de Brasília... ir fortalecendo cada vez mais a comunicação, eu tenho caminhos, tenho propostas a situações interessantes para isso... Aquilo que eu puder ajudar a Igreja do Brasil, também, e a Igreja do mundo nessa missão de se comunicar bem, eu farei e farei com alegria, porque é uma convicção minha de que o mundo hoje é mundo da comunicação.  A comunicação une o  mundo hoje, ela tornou o mundo uma grande aldeia. A comunicação nos fez percebermos que somos uma grande comunidade hoje. Hoje, você tem as notícias em tempo real, hoje você consegue acompanhar os acontecimentos do mundo inteiro em tempos reais, não é? Tudo, tudo se comunica, e a comunicação uniu o mundo, uniu o mundo para o bem, uniu o mundo, também, mostrando suas mazelas... e a igreja tem um grande elemento para comunicar, ela tem Jesus Cristo, ela tem Jesus Cristo que traz vida, que traz esperança, que dá um sentido novo para a vida humana. A Igreja eu acho que ela tem que ir cada vez mais crescendo nesse caminho da comunicação, se inserindo cada vez mais no mundo da comunicação, aprendendo a comunicar bem e o que eu puder eu o que eu puder contribuir com ela, também, nesse sentido eu farei e farei com alegria”

Ao final da entrevista expressou seu carinho para com a região do Estado de São Paulo na qual esteve presente durante os 04 anos de seu Episcopado a frente da Diocese de São Carlos. “Peço que rezem por mim, para que eu possa servir com alegria” – manifestou Dom Paulo, deixando, também, uma mensagem a todos da Diocese de São Carlos:

“Eu te agradeço Padre Robson essa possibilidade de estar falando com os ouvintes da Rádio SDS, estar falando para toda essa região aí do Estado de São Paulo, região a qual eu servi por 4 anos e 4 meses e na qual foi muito feliz. Desejo que o Evangelho aí possa continuar a ser anunciado com beleza, Jesus Cristo possa continuar aí ser testemunhado com beleza. Peço que rezem por mim, rezem para que eu possa servir, servir com alegria. Eu sempre tive o desejo na minha vida ser servidor, servidor de Jesus Cristo, servidor do Evangelho, servidor da sua Igreja. O Papa me pediu para servir, me deu uma abrangência maior à minha capacidade de servir, né? Me chamando para que eu o ajude mais de perto no Governo da Igreja Universal. Então rezem para que eu possa servir com alegria, para que eu possa continuar a doar a minha vida com alegria como servidor de Jesus Cristo, servidor do Evangelho, servidor da sua Igreja.

 E um abraço, um abraço afetuoso, para Dom Luiz, para Dom Eduardo, para todos os padres, diáconos, para todo nosso amado povo de Deus dessa região aí do Estado de São Paulo ao qual eu servi por 4 anos e 4 meses. Rezem por mim e deixo a minha benção:
Que o Senhor vos abençoe e vos guarde e vos proteja. Amém.”

VATICANO - O papa Francisco anunciou no domingo (29) que nomeará 21 novos cardeais de todo o mundo, incluindo quatro da América Latina, durante o próximo Consistório em 27 de agosto.

“No sábado, 27 de agosto, celebrarei um Consistório para a criação de novos cardeais”, declarou o pontífice logo após sua tradicional oração dominical da janela do Palácio Apostólico que dá para a Praça de São Pedro.

Este será o oitavo Consistório do pontificado do Papa Francisco. Em caso de conclave, apenas 16 deles, com menos de 80 anos, poderão participar da eleição de um novo Papa.

O anúncio do papa era esperado há vários meses, já que o número de cardeais eleitores caiu para 117, quando tradicionalmente é pelo menos 120. Em 27 de agosto, o número de cardeais deve subir para 133.

“Estes são os nomes dos novos cardeais”, acrescentou o pontífice antes de revelar seus nomes e títulos.

Entre eles estão Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus no Brasil, e Paulo Cezar Costa, arcebispo da capital, Brasília.

Entre esses os brasileiros Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa; e Dom Virgilio Do Carmo Da Silva de Timor Leste:

1.  Dom Arthur Roche - Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

2.  Dom Lazzaro You Heung sik – Prefeito da Congregação para o Clero.

3.  Dom Fernando Vérgez Alzaga L.C. – Presidente da Pontifícia Commisssão para o Estado da Cidade do Vaticano e Presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

4.  Dom Jean-Marc Aveline - Arcebispo Metropolita de Marselha (França).

5.  Dom Peter Okpaleke - Bispo de Ekwulobia (Nigéria).

6.  Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M. - Arcebispo Metropolita de Manaus (Brasil).

7.  Dom Filipe Neri António Sebastião de Rosário Ferrão - Arcebispo de Goa e Damão (Índia).

8.  Dom Robert Walter McElroy – Bispo de San Diego (EUA)

9.  Dom Virgilio Do Carmo Da Silva, S.D.B. – Arcebispo de Dili (Timor Leste).

10. Dom Oscar Cantoni - Bispo de Como (Itália).

11.  Dom Anthony Poola - Arcebispo de Hyderabad (Índia).

12. Dom Paulo Cezar Costa - Arcebispo Metropolita da Arquidiocese de Brasília (Brasil).

13.  Dom Richard Kuuia Baawobr M. Afr - Bispo de Wa (Gana).

14.  Dom William Goh Seng Chye - Arcebispo de Singapura (Singapura).

15.  Dom Adalberto Martínez Flores - Arcebispo Metropolita de Asunción (Paraguai).

16.  Dom Giorgio Marengo, I.M.C. – Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia).

 

A estes nomes, o Santo Padre uniu como membros do Colégio de Cardeais:

1.  Dom Jorge Enrique Jiménez Carvajal - Arcebispo Emérito de Cartagena (Colômbia).

2.  Dom Lucas Van Looy sdb - Arcebispo Emérito de Gent (Bélgica).

3.  Dom Arrigo Miglio - Arcebispo Emerito de Cagliari (Itália).

4.  R.P. Gianfranco Ghirlanda sj. – Professor de Teologia.

5.  Mons. Fortunato Frezza – Cônego da Basílica de São Pedro

 

SÃO CARLOS

Dom Paulo Cezar Costa, foi bispo de São Carlos de 2016 à 2020, quando foi transferido para Arquidiocese de Brasília.

Nasceu a 20 de julho de 1967 em Valença, na diocese do mesmo nome. Completou seus estudos em Filosofia no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino em Petrópolis e os de Teologia no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Obteve depois a Licenciatura e o Doutoramento em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1996-2001).

Recebeu a ordenação sacerdotal em 5 de dezembro de 1992 e foi incardinado na Diocese de Valença.

Durante seu ministério sacerdotal ocupou os seguintes cargos: Vigário Paroquial da Paraíba do Sul (1993); Pároco da Paróquia de São Sebastião dos Ferreiros em Vassouras (1994-1996), Pároco da Paróquia de Santa Rosa de Lima em Valença (2001-2006); Diretor e Professor do Departamento de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2007-2010); Reitor do Seminário Interdiocesano Paulo VI e Diretor do Instituto Paulo VI de Filosofia e Teologia de Nova Iguaçu (2006-2010). Em 24 de novembro de 2010 foi nomeado bispo titular de Esco e auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro. Recebeu a ordenação episcopal em 5 de fevereiro de 2011. Em 22 de junho de 2016 foi transferido como Bispo de São Carlos. Na Conferência Episcopal Brasileira é membro do Conselho Permanente e da Comissão Episcopal de Cultura e Educação. Desde 2020 é membro do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Em 21 de outubro de 2020, o Santo Padre Francisco o nomeou Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Brasília (Brasil).

O atual Bispo de São Carlos Dom Luiz Carlos e seu auxiliar Dom Eduardo Malaspina, saudaram tal notícia.

Nossa Diocese de São Carlos está em festa porque na manhã deste domingo, 29, na Solenidade da Ascensão do Senhor, o Santo Padre o Papa Francisco, nomeou Dom Paulo Cezar Costa como o mais novo Cardeal da Igreja. Depois de dedicar seu ministério Apostólico a frente desta importante Diocese dos anos de 2016 a 2020, nossa Igreja Particular tem um especial apreço por sua pessoa e minstério.

Da Diocese de São Carlos lhe enviamos uma saudação calorosa em nome dos presbíteros e diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas presentes nas mais diversas pastorais e movimentos desta porção do Povo de Deus. É árdua a missão, porém, tanto quanto Jesus disse aos discípulos nesta Solenidade de hoje, também dizemos nós: “virá sobre vós uma força do alto“.

Com nosso afeto,

+ Dom Luiz Carlos Dias

+ Dom Eduardo Malaspina

VATICANO - Em sua mensagem de paz anual, o papa Francisco isse que as nações deveriam direcionar o dinheiro gasto com armamentos para a educação, denunciando os gastos militares crescentes às custas de serviços sociais.

Na mensagem divulgada na terça-feira (21) para o dia 1º de janeiro, o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, Francisco também pediu um equilíbrio maior entre uma economia de livre mercado e a necessidade de ajudar os necessitados e proteger o meio ambiente.

Ele dedicou cerca de um terço da mensagem de quatro páginas à educação, dizendo que houve uma "redução significativa" nos gastos com educação e treinamento em todo o mundo, enquanto os dispêndios militares aumentaram acima dos níveis do final da Guerra Fria e "parece certo que crescerão exorbitantemente".

Ele não informou nenhuma fonte das estatísticas.

"Está mais do que na hora, então, de os governos desenvolverem políticas econômicas que visem inverter a proporção de fundos públicos gastos com educação e com armamentos", disse ele na mensagem, que é enviada a chefes de Estado e a organizações internacionais.

"A busca de um processo genuíno de desarmamento internacional só pode se mostrar benéfica para o desenvolvimento de povos e nações, liberando recursos financeiros melhor usados para saúde, escolas, infraestrutura, cuidados com a terra e assim por diante", disse ele.

VATICANO - O papa Francisco, outros líderes religiosos e cientistas apelaram na 2ª feira (4) à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) para agir "com urgência e oferecer respostas eficazes à crise ecológica sem precedentes".

O papa proferiu o seu discurso durante encontro organizado no Vaticano sobre o tema "Fé e ciência: rumo à COP26", que acontecerá em Glasgow (Reino Unido) de 31 de outubro a 12 de novembro.

Cerca de 40 líderes religiosos e uma dezena de cientistas assinaram o documento, que foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma, e ao ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Itália, Luigi Di Maio.

No documento, eles pedem "que o mundo chegue a zero emissões líquidas de carbono o mais rápido possível para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais".

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O líder do Vaticano afirmou que "a humanidade nunca teve tantos meios para alcançar esse objetivo como os que tem hoje" e apelou ao "respeito mútuo entre fé e ciência para estabelecer um diálogo entre elas, orientando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade".

Os signatários do documento destacaram que as nações mais ricas, com maiores responsabilidades, devem "assumir a liderança, intensificando a sua ação climática em casa e apoiando financeiramente os países vulneráveis "para que se adaptem e lidem com a mudança climática".

Destacando que o tempo está se esgotando", imploraram à comunidade internacional "que aja rapidamente, porque as gerações futuras nunca perdoarão se for perdida a oportunidade de proteger" o planeta.

"Herdamos um jardim: não devemos deixar um deserto aos nossos filhos", concluíram.

Após receber o documento, Alok Sharma afirmou que é uma honra "receber esse apelo conjunto histórico" e que se devem "ouvir as vozes das pessoas mais afetadas pela mudança climática".

"Espero que as pessoas de fé continuem a ser parte fundamental desse diálogo, enquanto trabalhamos juntos para fazer avançar a ação climática", acrescentou.

 

 

*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Por Agência Brasil*

 

SÃO CARLOS/SP - Em dezembro do ano passado, mais precisamente no dia 05, o então bispo Dom Paulo Cezar, se despediu do clero com uma linda missa na catedral de São Carlos Borromeu, pois foi nomeado pelo Papa Francisco como Arcebispo de Brasília, onde tomou posse do novo ofício em 12 de dezembro.

Desde então a diocese de São Carlos está em vacância, apesar de possuir o administrador diocesano Dom Eduardo Malaspina, que conduz com proeza as 127 paróquias inseridas em 29 municípios e 07 distritos em toda diocese.

Todos sabem que na Rádio Sanca existe um programa ‘Falando com Deus’ e que o jornalista é muito católico, e tem amigos em toda diocese e há rumores de que o Santo Padre nomeará ainda neste mês o novo bispo para diocese.

O nome do 8º bispo diocesano ainda não foi revelado, mas perguntamos para alguns fiéis e 99% querem que seja Dom Eduardo, pelo carisma e seriedade, sem falar que já realizou um grande trabalho como pároco na igreja de São Nicolau de Flue, e agora como administrador diocesano.

É certo que todo rebanho espera com muita ansiedade o novo pastor, porém não sabemos se a nossa fonte está certa, mas se não for neste mês de outubro, com certeza será ainda este ano.

Vamos aguardar.

A Diocese de São Carlos

A Diocese foi criada pelo Papa Pio X, através da Bula Diocesium Nimiam Amplitudinem, sendo desmembrada, integralmente, da então, Diocese de São Paulo. 

A criação ocorreu no dia 7 de junho de 1908, tendo como seu primeiro Bispo Diocesano, Dom Jose Marcondes Homem de Mello, homem do pastoreio com inúmeras visitas pastorais, viajando de trem, trólebus e lombo de cavalo. 

A posse de Dom José Marcondes foi efetivada em 22 de novembro de 1908, e dia 25 de novembro foi instalada a Diocese de São Carlos com todos os seus direitos e deveres canônicos. 

 

VATICANO - O papa Francisco enviou mais de 350 mil euros em fundos de caridade à sua disposição pessoal como ajuda emergencial para o Haiti, Bangladesh e Vietnã, informou o Vaticano na terça-feira (24).

O comunicado diz que 200 mil euros foram destinados ao Haiti, para ajudar na recuperação de danos do terremoto de 14 de agosto que matou mais de 2 mil pessoas.

Cerca de US$ 70 mil foram enviados a Bangladesh para continuar a recuperação dos estragos causados pelo Ciclone Yaas, que deixou dezenas de milhares de desabrigados em maio. Cerca de 100 mil euros seguiram para o Vietnã, onde o abastecimento de alimentos foi prejudicado pela pandemia de covid-19.

O Vaticano afirmou que as quantias são contribuições iniciais e serão administradas por meio de suas embaixadas nos países.

Grande parte do dinheiro de caridade à disposição do papa vem de Peter's Pence, um fundo para o qual os católicos podem contribuir para causas gerais ou específicas.

O fundo subiu para 50 milhões de euros em 2020, de acordo com demonstração financeira consolidada divulgada no mês passado.

 

 

*Por Philip Pullella - Repórter da Reuters

VATICANO - O papa Francisco fez um apelo por paz e diálogo em Cuba neste domingo, após enormes protestos terem abalado o país governado pelo Partido Comunista em escala nunca antes vista.

"Estou ao lado do querido povo de Cuba nestes tempos difíceis", disse Francisco em seu pronunciamento semanal aos fieis na Praça São Pedro, a primeira aparição pública desde que retornou ao Vaticano após ficar 11 dias internado num hospital.

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O papa também pediu o fim da violência na África do Sul e classificou como uma "catástrofe" as enchentes mortais na Alemanha, Bélgica e Holanda.

 

 

*Por Philip Pullella - Repórter da Reuters

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