Entre os dias 7 e 11, participam das discussões a artista e professora da FAU – USP Giselle Beiguelman; Iara Aparecida Ferreira, fundadora e coordenadora do Terno de Congado Moçambique Estrela Guia (Uberlândia-MG); José Graziano da Silva, ex-Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome do primeiro governo de Lula da Silva, função na qual coordenou a implementação do Projeto Fome Zero; e a coordenadora executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, Marta Gil
A série Ideias, transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade
São Paulo/SP– Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tencionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Na terça-feira, dia 7, o debate Memórias, cicatrizes e fraturas trará reflexões acerca das fragilidades dos patrimônios e acervos, e as relações entre memória e esquecimento no Brasil. Participam a artista e professora da FAU – USP Giselle Beiguelman e a artista e doutora pela ECA – USP Rosângela Rennó, com mediação de Barbara Rodrigues, graduada em artes plásticas e técnica de programação em artes visuais no Sesc Pompeia, e apresentação de Sabrina da Paixão, historiadora e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.
No dia seguinte, quarta-feira, 8, A força ancestral na celebração da vida será o tema do bate-papo sobre os modos de (re)existir de manifestações culturais e comunidades tradicionais afro-brasileiras do Sudeste, como a Caiumba (conhecida como Batuque de Umbigada) e Moçambiques (presente nos festejos do congado). Com Iara Aparecida Ferreira, fundadora e coordenadora do Terno de Congado Moçambique Estrela Guia (Uberlândia-MG), membro estadual dos Pontos de Cultura de Minas Gerais e Delegada Nacional dos Pontos de Cultura (representando a Cultura Popular); Mestre Malaquias, conhecido como Preto, fundador e capitão do Moçambique Estrela Guia, casado há 33 anos com Iara, com quem faz parte da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Uberlândia; e Antônio Filogênio de Paula Júnior, membro do projeto Casa de Batuqueiro, ligado ao grupo Batuque de Umbigada de Piracicaba, Tietê, Capivari e Rio Claro-SP. Na mediação e apresentação, estará a jornalista e animadora cultural do Sesc Consolação, Renata Celano.
Seguindo com a programação, no dia 9, quinta-feira, estarão em pauta Os efeitos da pandemia na alimentação dos brasileiros. Serão discutidos quais os caminhos para enfrentar a subnutrição e a fome neste contexto de preocupação em relação à disponibilidade e ao acesso a alimentos, agravado pelos fortes impactos sociais e econômicos causados pela pandemia. Dentre os debatedores, estão José Graziano da Silva, ex-Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome do primeiro governo de Lula da Silva, função na qual coordenou a implementação do Projeto Fome Zero, e Renato Maluf, professor titular do CPDA/UFRRJ, onde coordena o Centro de Referência em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, e membro do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Na mediação, Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional e professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília. A apresentação será de Mariana Ruocco, assistente técnica da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar.
E encerrando a programação da semana, no sábado, 11, será realizado o debate Direitos das pessoas com deficiência: reflexões para o pós pandemia à luz do conceito de capacitismo. Estarão em xeque discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência e uma reflexão sobre o capacitismo – fenômeno social ainda presente de forma velada ou explícita no cotidiano e que afeta a participação social deste segmento. Também será abordado como a adoção da acessibilidade atitudinal, entre outras medidas, pode contribuir para ampliar a qualidade de vida e os horizontes das pessoas com deficiência no cenário pós-pandemia em sociedade. Participam a coordenadora executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, Marta Gil, e a professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Izabel Madeira Maior. O debate será mediado por Jairo Marques, jornalista da Folha de S. Paulo, e apresentado por Giovanna Togashi, doutora em Ciências pela USP e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.
PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC
Dia 7/7, terça-feira
Memórias, cicatrizes e fraturas
Baseadas nas pesquisas feitas para o desenvolvimento de seus projetos artísticos e nas dificuldades encontradas para acesso aos acervos, Rosângela Rennó e Giselle Beiguelman abordam as fragilidades expostas do patrimônio e as relações entre memória e esquecimento no Brasil.
Participantes:
Giselle Beiguelman – Artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Rosângela Rennó – Artista formada em artes plástica e em arquitetura e urbanismo, doutora em Artes pela Escola de Comunicação e Artes da USP.
Mediação:
Barbara Rodrigues – Graduada em Artes Plásticas pela UFPE, e pós-graduanda em Crítica e Curadoria da Arte pela PUC. Técnica de programação em Artes Visuais no Sesc Pompeia.
Apresentação:
Sabrina da Paixão – Historiadora e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.
Dia 8/7, quarta-feira
A força ancestral na celebração da vida
Bate-papo sobre os modos de (re)existir de manifestações culturais e comunidades tradicionais afro-brasileiras do Sudeste, como a Caiumba (conhecida como Batuque de Umbigada) e Moçambiques (presente nos festejos do congado).
Participantes:
Iara Aparecida Ferreira – Fundadora e coordenadora do Terno de Congado Moçambique Estrela Guia (Uberlândia-MG), membro estadual dos Pontos de Cultura de Minas Gerais e Delegada Nacional dos Pontos de Cultura (representando a Cultura Popular).
Mestre Malaquias (conhecido como Preto) – Fundador e capitão do Moçambique Estrela Guia, casado há 33 anos com Iara, com quem faz parte da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Uberlândia.
Antônio Filogênio de Paula Júnior – Membro do projeto Casa de Batuqueiro, ligado ao grupo Batuque de Umbigada de Piracicaba, Tietê, Capivari e Rio Claro-SP. Graduado em filosofia, é mestre e doutor em Educação.
Mediação e apresentação:
Renata Celano – Jornalista e animadora cultural do Sesc Consolação.
Dia 9/7, quinta-feira
Os efeitos da pandemia na alimentação dos brasileiros
A preocupação em relação à disponibilidade e ao acesso a alimentos no presente e no futuro são os principais temas desta atividade. A insegurança alimentar já ameaçava milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. A tendência é que esse cenário crítico se agrave com os fortes impactos sociais e econômicos causados pela pandemia. Nesse novo contexto, quais os caminhos para enfrentar a subnutrição e a fome, promovendo a alimentação adequada e saudável para todos? Como garantir este direito, considerando formas de produção, processamento e distribuição dos alimentos socialmente equitativas, ambientalmente sustentáveis e promotoras de diversidade cultural e ecológica?
Participantes:
José Graziano da Silva – Professor titular aposentado do Instituto de Economia da UNICAMP. Foi Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome do primeiro governo de Lula da Silva. Nessa função, coordenou a implementação do Projeto Fome Zero. Foi Diretor Regional para América Latina e Caribe e depois Diretor Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Renato Maluf – Professor titular do CPDA/UFRRJ, onde coordena o Centro de Referência em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Membro do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Ex-Presidente do CONSEA-Nacional (2007/2011).
Mediação:
Elisabetta Recine – Integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília.
Apresentação:
Mariana Ruocco – Assistente Técnica da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar.
Dia 11/7, sábado
Direitos das pessoas com deficiência: reflexões para o pós pandemia à luz do conceito de capacitismo
O objetivo do debate é trazer discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência e uma reflexão sobre o capacitismo – fenômeno social ainda presente de forma velada ou explícita no cotidiano e que afeta a participação social deste segmento. Também se pretende debater a influência desta modalidade de preconceito no âmbito do acesso ao mercado de trabalho das pessoas com deficiência, por meio de barreiras com relação ao julgamento sobre sua performance e que eventualmente inibem as possibilidades de desenvolvimento em funções laborais diversas. Por fim, também será abordado como a adoção da acessibilidade atitudinal, entre outras medidas, pode contribuir para ampliar a qualidade de vida e os horizontes das pessoas com deficiência no cenário pós-pandemia em sociedade.
Participantes:
Marta Gil – Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas.
Izabel Madeira Maior – Professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Mediação:
Jairo Marques – Jornalista da Folha de S. Paulo.
Apresentação:
Giovanna Togashi – Doutora em Ciências pela USP e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP.
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A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o Sesc apresenta o Sesc Digital, sua plataforma de conteúdo!
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SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (04/07) a 14ª morte no município por COVID-19. Trata-se de uma mulher de 81 anos com resultado positivo para a doença que recebeu alta hospitalar em 27/06, foi internada novamente em 02/07 e morreu hoje. Outras três pessoas também morreram, porém todas com resultado negativo para COVID-19: um homem de 32 anos, internado desde 30/06; um homem de 55 anos, internado desde 16/06 e outro homem de 90 anos internado desde 25/06. São Carlos contabiliza neste momento 608 casos positivos para a doença (7 resultados positivos foram liberados hoje), com 14 mortes confirmadas. 47 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 608 casos positivos, 541 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 66 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 40 receberam alta hospitalar, 13 estão internados e 13 positivos internados foram a óbito. 485 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.203 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 10 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 32 pessoas, sendo 17 adultos na enfermaria (5 positivos, 6 suspeitos - sendo 1 de outro município, 6 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 10 pessoas (7 positivos, 2 suspeitos, 1 negativo). Nenhuma criança está internada na UTI neste momento. 5 crianças estão na enfermaria, sendo 2 com resultado negativo para a doença, 2 com suspeita e 1 com resultado positivo para COVID-19. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 44,5%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.491 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.778 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 713 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.131 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.665 tiveram resultado negativo para COVID-19, 388 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 78 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
As máscaras de proteção tornaram-se fundamentais no combate à pandemia do novo coronavírus; aprenda a usá-las de forma correta
SÃO PAULO/SP - Praticar o distanciamento social e lavar as mãos com frequência são as medidas mais efetivas para prevenir o contágio do novo coronavírus, mas o uso de máscaras de proteção também vem provando ser um hábito importante para o combate à pandemia.
As máscaras de proteção são especialmente importantes para prevenir que pessoas infectadas espalhem o vírus, por meio de partículas de saliva ou de secreção expelidas ao tossir ou espirrar. Por isso, o uso de máscaras de proteção é considerado hoje não só uma forma de cuidado pessoal, mas um ato de respeito ao próximo.
Para uma proteção eficaz, é essencial que as máscaras sejam usadas corretamente. Confira os erros mais comuns no uso das máscaras e como corrigi-los.
Erro: não higienizar as mãos antes de colocar a máscara de proteção
Nunca toque a máscara de proteção antes de lavar as mãos, ou você corre o risco de contaminá-la antes mesmo de sair de casa. O primeiro passo para um uso seguro é colocar a máscara de proteção somente após essa higienização.
Erro: deixar o nariz descoberto
A máscara de proteção deve proteger bem o nariz e a boca, cobrindo também o queixo. Certifique-se de que o tecido fique bem ajustada ao rosto, sem que fiquem vãos largos nas laterais.
Erro: tocar a máscara de proteção para ajustá-la ao rosto
Evite ao máximo tocar na máscara de proteção. Caso precise arrumá-la, nunca toque a parte de tecido. Manuseie somente as alças para ajustá-la, assim você evita contaminá-la com as mãos.
Erro: achar que o uso da máscara de proteção é suficiente para se proteger
Mesmo com o uso de máscaras de proteção, é fundamental continuar respeitando as medidas de prevenção ao contágio: manter uma distância segura de outras pessoas ao sair de casa e jamais tocar o rosto com as mãos antes de lavá-las.
Erro: usar a máscara de proteção apenas na presença de outras pessoas
Mesmo que não haja outras pessoas por perto, usando a máscara de proteção você evita que possíveis gotículas infectadas contaminem as superfícies com as quais entrou em contato. Lembre-se de que boa parte das pessoas infectadas pelo novo coronavírus não apresentam sintomas. Por isso, ao sair sem máscara de proteção, você pode estar colocando outras pessoas em risco sem saber.
Erro: retirar a máscara de proteção sem cuidado
Assim como deve-se lavar as mãos antes de colocar a máscara de proteção, é muito importante repetir esse processo ao retirá-la. Ao voltar da rua, coloque a máscara de tecido imediatamente para lavar e higienize bem as mãos em seguida. No caso de máscaras descartáveis, faça o descarte adequado no lixo comum.
Erro: achar que o uso dentro de casa não é necessário em nenhuma situação
Em geral, não é preciso usar máscaras de proteção dentro de casa se você estiver em contato apenas com quem mora no mesmo local. Porém, se uma das pessoas apresentar qualquer suspeita de infecção pelo novo coronavírus, o uso por todos os moradores torna-se fundamental. O doente deve manter-se isolado em um cômodo próprio, na medida do possível, e qualquer contato com outras pessoas da casa deve ser feito com ambos protegidos pela máscara.
Sobre a Extrafarma
Fundada há 59 anos, a Extrafarma atua no mercado de varejo farmacêutico do Brasil. Com mais de 400 lojas e mais de 7 mil colaboradores diretos, a rede conta com mais de 6 milhões de clientes cadastrados no seu programa de fidelidade, o Clube Extrafarma. Em 2014, a empresa passou a fazer parte do Ultra, companhia multinegócios da qual fazem parte também Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Oxiteno.
Para encontrar a Extrafarma mais próxima, basta acessar o site:
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quinta-feira (02/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 577 casos positivos para a doença (14 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas. 44 óbitos já foram descartados até o momento. O exame da mulher de 86 anos, de São Carlos que faleceu nesta quarta-feira (01/07) foi negativo para COVID-19. Outro resultado negativo foi do homem de 82 anos que estava internado desde 03/06 e que faleceu hoje. Dos 577 casos positivos, 513 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 63 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 10 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 473 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.158 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 60 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (6 positivos, 7 suspeitos, 10 negativos - sendo 1 de outro município); na UTI adulto hoje estão internadas 7 pessoas (4 positivos, 1 suspeitos, 2 negativos). Duas crianças estão internadas na enfermaria, sendo uma com resultado negativo para COVID-19 e com suspeita da doença. Na UTI outra criança está internada com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 33,4%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.401 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.634 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 767 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.050 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.626 tiveram resultado negativo para COVID-19, 375 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 49 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quarta-feira (01/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 563 casos positivos para a doença (22 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas e uma suspeita. 42 óbitos já foram descartados até o momento. Uma mulher de 86 anos, de São Carlos, internada em 29/06 morreu hoje com suspeita da doença. Dos 563 casos positivos, 499 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 63 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 10 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 439 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 2.098 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus já que 83 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (6 positivos – sendo 1 de outro município, 8 suspeitos, 9 negativos - sendo 1 de outro município); na UTI adulto hoje estão internadas 8 pessoas (5 positivos, 3 suspeitos). Uma criança está internada na UTI com resultado negativo para COVID-19 e outra na enfermaria também com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 38,9%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.310 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.589 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 721 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 2.004 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.569 tiveram resultado negativo para COVID-19, 371 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 64 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Quatro operadoras de saúde do Brasil foram convidadas pela ANS a relatarem em webinar suas ações no combate à Covid-19
SÃO CARLOS/SP - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou no dia 30 de junho um webinar sobre Cuidados em saúde durante a pandemia: como as operadoras estão se organizando para acompanhar a saúde dos seus beneficiários. A Unimed São Carlos foi convidada, junto a outras três operadoras de planos de saúde do Brasil, a apresentar sua experiência. A seleção foi feita por meio de reuniões, notícias de mídia e relatos de beneficiários.
A reunião foi conduzida pela DIPRO/ANS e teve como representantes da Unimed São Carlos seu vice-presidente, o médico Ivan Linjardi, e a gerente de Qualidade e Processos, Esmarilda Lopes Verdério.
A cooperativa foi selecionada para participar da ação exclusiva a partir de análise de suas experiências positivas na coordenação do cuidado e gestão de crônicos durante a pandemia, com busca ativa de beneficiários.
“Trabalhamos bastante desde o início da pandemia para garantir o bom atendimento e a segurança de nossos beneficiários, colaboradores e cooperados. É muito satisfatório poder compartilhar com o país nossas experiências e também aprender com os colegas sobre as ações tomadas em um momento tão difícil e nunca antes vivido pelo mundo. Esperamos ter levado nosso exemplo de maneira clara e estamos à disposição para contribuir com a saúde no Brasil e com a melhoria de todo o sistema”, destacou Linjardi
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta segunda-feira (29/06) a morte da 13ª vítima da COVID-19 no município. Trata-se de homem de 60 anos, de São Carlos, internado desde 16/06 e que morreu nesta segunda-feira (29/06). São Carlos contabiliza neste momento 509 casos positivos para a doença (8 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas. 42 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 509 casos positivos, 448 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 60 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 7 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 417 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.915 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 27 pessoas, sendo 16 adultos na enfermaria (4 positivos – sendo 1 de outro município, 7 suspeitos, 5 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (5 positivos – sendo 1 de outro município, 3 suspeitos, 1 negativo). Uma criança está internada na UTI com suspeita da doença e outra na enfermaria também com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 44,5%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.202 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.437 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 765 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.815 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.399 tiveram resultado negativo para COVID-19, 343 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 73 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
RIO DE JANEIRO/RJ - O Botafogo e o Vasco venceram e o Fluminense perdeu na quarta rodada da Taça Rio. Estádios vazios, protestos, medidas de prevenção e muitos gols marcaram esse domigo (28). Pelas redes sociais, as equipes também pregaram respeito no Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais).
O primeiro a pisar em campo foi o Botafogo, precisamente, às 11h, para enfrentar a Cabofriense. O alvinegro entrou para jogar, uniformizado com a mensagem “vidas negras importam” estampada na frente da camisa. Mas o que chamou a atenção era a faixa exibida pelos jogadores, “Protocolo bom é o que respeita as vidas”. A frase é uma crítica à Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro (Ferj), que liderou a retomada do Campeonato Carioca em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Dentro das quatro linhas, os botafoguenses golearam, por 6 a 2, o time da Região dos Lagos. Pedro Raul marcou duas vezes, além de Cícero, Bruno Nazário Luis Henrique e Caio Alexandre. Aos dois minutos da partida, os alvinegros pararam a bola e se ajoelharam, repetindo o gesto antirracista que percorre o mundo, desde a morte do norte-americano George Floyd, em 25 de maio, asfixiado pelo joelho de um policial.
A vitória da equipe da estrela solitária coloca o Botafogo na briga pela segunda vaga do Grupo A, já que a primeira foi assegurada pelo Flamengo.
Quem também renasceu na competição foi o Vasco. Na estreia do técnico Ramon Menezes, o Cruz-maltino venceu o Macaé por 3 a 1, em São Januário. Todos os gols vascaínos foram marcados por Germán Cano. “Sempre sonhava poder marcar minha primeira tripleta (três gols), por sorte pude conseguir”, disse o argentino no canal do clube no youtube, já que entrevistas e coletivas, por enquanto, seguem proibidas. O resultado, somado à derrota de Madureira para o Resende (2 a 0), mantém a esperança do Vasco (5 pontos) de chegar às semifinais pelo grupo B. Mas quem está mais perto da vaga é o Volta Redonda (7 pontos), que surpreendeu o líder dessa chave, o Fluminense (9 pontos), com vitória de 3 a 0.
O tricolor não quis jogar no Maracanã, alegando desrespeito aos pacientes de covid-19 sob cuidados médicos no hospital de campanha, montado dentro do complexo esportivo do estádio. O jogo então aconteceu, às 19h, no Estádio Nilton Santos, com direito a faixa de agradecimentos aos profissionais da saúde na entrada do time. No retorno de Fred, o artilheiro não marcou e acabou substituído por Odair Hellmann no intervalo da partida. Quem balançou as redes foi o Voltaço, com Pedrinho e Saulo Mineiro, por duas vezes.
Todas as equipes voltam a jogar na próxima quarta-feira (1º) pela última rodada da Taça Rio.
*Por Rodrigo Ricardo - Repórter da Rádio Nacional
Em baixa, consumo nacional sofre efeitos da pandemia e deve se igualar a índices de oito anos atrás - IPC Maps estima retração de 5,39%, a maior desde 1995
SÃO PALO/SP - Com a pandemia do novo coronavírus, o consumo das famílias brasileiras ficará comprometido ao longo de 2020, se igualando aos patamares de 2010 e 2012, descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano. A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,4 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019 —, a uma taxa também negativa do PIB de 5,89%. A previsão é do estudo IPC Maps 2020, especializado há mais de 25 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse crescimento negativo após a pandemia cria um efeito déjà-vu, já que a economia “retomará os índices dos últimos anos em que houve um progresso vigoroso”. O especialista ressalta que no início de março, antes desse cenário de pandemia e isolamento social, “a previsão do PIB para 2020, conforme o Boletim Focus do Banco Central, era de +2,17%, o que resultaria numa projeção do consumo brasileiro da ordem de R$ 4,9 trilhões, superando os R$ 4,7 trilhões obtidos no ano passado.”
O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano.
Esta edição do IPC Maps destaca, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes A e B1, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. Para Pazzini, “essa migração das primeiras classes impactará positivamente o consumo da classe B2, com uma vantagem de 6,8% sobre os valores de 2019”, explica. As outras classes, por sua vez, terão queda nominal do potencial de consumo de 2,94% em relação a 2019.
Perfil básico – O Brasil possui mais de 211,7 milhões de cidadãos, sendo 179,5 milhões só na área urbana, que respondem pelo consumo per capita de R$ 23.091,50, contra os R$ 9.916,75 gastos individualmente pela população rural.
Base consumidora – Como já citado, neste ano a classe B2 lidera o cenário de consumo, representando mais de R$ 1 bilhão dos gastos. Junto à B1, estão presentes em 20,9% dos domicílios, sendo responsáveis por 41,1% (R$ 1,7 trilhão) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Se para a classe média a migração da classe alta para os demais estratos é positiva, para quase metade dos domicílios (48,7%), caracterizados como classe C, o total de recursos gastos cai para R$ 1,475 trilhão (35,6% ante 37,5% em 2019). Já a classe D/E, que ocupa 28,3% das residências, consome cerca de R$ 437,9 bilhões (10,6%). Mais enxuto, em apenas 2,1% das famílias, o grupo A reduz seus gastos para R$ 528,6 bilhões (12,8% contra 13,68% do ano passado).
O mesmo acontece na área rural que, embora no ano passado tivera uma evolução significativa, neste ano perde de R$ 335,9 para R$ 319,6 bilhões.
Cenário Regional – O destaque vai para a Região Centro-Oeste que, ampliou em 7,9% sua participação no consumo, respondendo por 8,86% dos gastos nacionais. Encabeçando a lista, embora com pequenas contrações, aparece o Sudeste com 48,42%, seguido pelo Nordeste, com 18,53%. A Região Sul, que em 2019 tinha reduzido sua fatia, volta a subir para 17,97% e, por último, aparece a Norte, representando 6,23%.
Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios brasileiros equivale a 38,7%, ou R$ 1,759 trilhão, de tudo o que é consumido no território nacional. No ranking dos municípios, os principais mercados permanecem sendo, em ordem decrescente, São Paulo e Rio de Janeiro, seguido por Brasília, que recuperou a 3ª posição, deixando Belo Horizonte atrás. Já, Curitiba sobe para o 5º lugar, ultrapassando Salvador. Na sequência, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e Goiânia — esta em 10º —, ocupam os mesmos lugares de 2019.
Cidades metropolitanas ou interioranas como, Campinas (11º), Guarulhos (13º), Ribeirão Preto (18º), São Bernardo do Campo (19º) e São José dos Campos (21º), no Estado paulista; São Gonçalo (16º) e Duque de Caxias (24º), no Rio de Janeiro; bem como as capitais Belém (14º), Campo Grande (15º) e São Luís (17º) também se sobressaem nessa seleção.
Perfil empresarial – Houve declínio de 13% no número de empresas instaladas no Brasil, totalizando hoje 20.399.727 unidades. Deste montante, mais da metade (10,6 milhões) tem atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos setores Comércio, com 5,7 milhões; Indústrias, 3,3 milhões e, por último, Agribusiness, com 703 mil estabelecimentos.
Geografia da Economia – Como de costume, a Região Sudeste concentra 51,98% das empresas nacionais, seguida novamente pelo Sul, com 18,15%. Em caminho inverso, as demais regiões reduziram suas atividades: O Nordeste conta com 16,96% dos estabelecimentos, Centro-Oeste com 8,27%, e o Norte com apenas 4,65% das unidades existentes no País.
Partindo para a análise quantitativa das empresas para cada mil habitantes, o levantamento aponta uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste seguem liderando com folga, respectivamente, 122,63 e 119,12 empresas por mil habitantes; o Centro-Oeste aparece com 102,17 e, ainda muito aquém da média, vêm as regiões Nordeste, com 60,30, e Norte, que tem apenas 50,77 empresas/mil habitantes.
Hábitos de consumo – A pesquisa IPC Maps detalha, ainda, onde os consumidores gastam sua renda. Dessa forma, os itens básicos aparecem com grande vantagem sobre os demais, conforme a seguir: 25,6% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,1% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc); 14,1% vão para alimentação (no domicílio e fora); 13,1% a transportes e veículo próprio; 6,6% são medicamentos e saúde; 3,7% materiais de construção; 3,4% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,3% em higiene pessoal; 1,5% eletroeletrônicos; 1,5% móveis e artigos do lar; 1,1% bebidas; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% referem-se a joias, bijuterias e armarinhos.
Faixas etárias – Em crescimento, a população de idosos supera a margem de 30 milhões em 2020. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, esse índice passa de 128 milhões, o que representa 60,5% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Já, os jovens e adolescentes, entre 10 e 17 anos, vem perdendo presença e somam 24,1 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que seguem a média de 29,4 milhões.
Sobre o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.
Fabiano de Abreu revela como usar a raiva de forma benéfica
SÃO PAULO/SP - O neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista e filósofo Fabiano de Abreu revela que a raiva pode ser usada de forma benéfica para vencer o medo e o estresse durante a pandemia se não nos deixarmos dominar por ela.
É comum em momentos como este que estamos vivendo, onde pouco sabemos sobre o amanhã e estamos constantemente sobre estresse devido à ameaça de uma doença como a covid-19 e as incertezas no âmbito social e econômico que esta pandemia acarreta, nos deixarmos levar por sentimentos diversos, no calor do momento, entre eles a raiva e até mesmo a agressividade, como fruto de uma frustração com planos adiados ou diversos outros fatores.
No entanto, o neurofilósofo Fabiano de Abreu aponta que se deixar levar pela raiva e a agressividade durante a pandemia não ajudam, pelo contrário, atrapalham: “A raiva mal canalizada se transforma em atos de agressividade ou em sentimentos de ira, que só atrapalham o desenrolar da vida durante a pandemia. O momento nos pede para ajudar, ao invés de atrapalhar. Quando agimos com raiva, estamos nos justificando, com a desculpa de que não temos responsabilidade sobre o que nos acontece. E agindo assim, deixamos de agir com disciplina em relação ao fato que apavora o mundo.”
Não perca a razão durante a pandemia
Segundo Abreu, quando nos vemos tomados pela raiva, deixamos escapar a razão e agimos com agressividade, o que nos prejudica em todos os sentidos: “ao agir movidos pela raiva perdemos também a ética e deixamos de lado a moral. A raiva é uma inconsciência intelectual e revela uma falta de maturidade. É natural que momentaneamente tenhamos raiva por algo que não concordamos, até porque, ela é a emoção que estimula a ação e a resposta motora para aquilo que nos retira a homeostase.”
O especialista ressalta que em lugar de perder a razão durante a pandemia, podemos canalizar a raiva para algo benéfico: “Precisamos aprender a utilizá-la para o bem e não para o mal. Saber usar a raiva para o bem e a favor da solução dependerá do nível de desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Estamos num momento que é de extrema importância o equilíbrio, a ajuda mútua, depois de nós mesmos ao próximo. A saúde mental deve receber a atenção devida nesse momento de pandemia, pois ela está se tornando uma consequência do covid-19 e precisa ser precavida com racionalidade. Devemos sentir a raiva e utilizar a motivação que advém dela para fazer uma leitura do cenário mais adequada, possibilitando assim uma melhor compreensão e uma tomada de decisão mais assertiva e positiva.”
Muito além da covid-19
Abreu também revela que a raiva estimula o estresse, o que desencadeia no organismo outras doenças, que podem ser irreversíveis: “Quando nos deixamos levar pela ira perdemos a razão e nos tornamos irracionais diante de uma situação que poderia ser resolvida com um pouco de equilíbrio. Mesmo que as variáveis do momento coloquem a raiva em posição de vantagem sobre a razão, a racionalidade deve ser trazida à tona para que nossas ações reflitam a solução, não o problema.”
Busque o equilíbrio
Para encontrar o seu equilíbrio e vencer a tentação de se entregar a sentimentos nocivos, o neurocientista tem um método: “se você está sentindo muita raiva, precisa se perguntar o que pode fazer com ela para que as suas ações a partir dela, tragam resultados positivos para a sua vida e para os demais que convivem com você. Caso as suas ações causem prejuízo para você e para os outros, é preciso desenvolver a competência para controlá-la. Deve-se tentar, constantemente, vencer a ignorância, pois quem é dominado pela emoção negativa geralmente não tem controle sobre os próprios atos, que faz com que a pessoa perca a razão. Utilize a força da raiva para construir e desenvolver ações transformadoras para o bem, e não para promover a desordem, a baderna, e o caos generalizado. A situação já é difícil o suficiente! Não contribua para que ela fique ainda pior. Faça uma neuroplasticidade, crie novas conexões com hábitos saudáveis e ações positivas para que o seu cérebro crie uma atmosfera positiva que resulte em um melhor bem estar.”
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