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BRASÍLIA/DF - Foi sancionada a lei (Lei 14.624) que formaliza o uso nacional da fita com desenhos de girassóis como símbolo de identificação das pessoas com deficiências ocultas. A norma foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (17). 

O projeto foi apresentado pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM). O texto (PL 5.486/2020) foi relatado pelo senador Flávio Arns (PSB-PR) quando aprovado no Senado em 15 de junho. 

As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato. É o caso da surdez, do autismo e das deficiências cognitivas, entre outras. A fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para deficiências ocultas em vários países e em alguns municípios brasileiros.

De acordo com a lei, o uso do símbolo será opcional. O exercício dos direitos da pessoa com deficiência não estará condicionado ao acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando solicitado. Durante a tramitação da matéria, Arns argumentou que “o cordão de girassol previne mal-entendidos, dando mais tranquilidade e segurança aos usuários e aos atendentes”. 

 

 

Fonte: Agência Senado

 ISTAMBUL - A Turquia atuará para ratificar a proposta de adesão da Suécia à Otan em conjunto com a cooperação de Estocolmo na luta contra o terrorismo, disse o presidente turco Tayyip Erdogan na última sexta-feira.

Suécia e Finlândia solicitaram adesão à Otan no ano passado em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, abandonando as políticas de não-alinhamento militar que tiveram durante a Guerra Fria. A candidaturas precisam ser aprovadas por todos os membros da aliança.

Enquanto atrasa a ratificação da candidatura sueca à Otan por mais de um ano, Erdogan inesperadamente concordou após a cúpula da aliança na Lituânia neste mês em encaminhá-la ao Parlamento da Turquia quando a legislatura se reunir novamente em outubro.

"O cronograma de trabalho do Parlamento turco determinará o processo de adesão da Suécia à Otan (ratificação)", disse Erdogan a repórteres em um voo retornando de países do Golfo, de acordo com seu gabinete.

"Será favorável à Suécia se eles tomarem medidas concretas na luta contra organizações terroristas e na extradição de terroristas."

Ancara acusa Estocolmo de fazer pouco contra indivíduos que a Turquia vê como terroristas, principalmente membros do proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o grupo que Ancara acusa de orquestrar um golpe fracassado em 2016, tendo a extradição como ponto crítico.

O tribunal superior da Suécia bloqueou recentemente a extradição de dois cidadãos turcos que Ancara diz fazerem parte de um grupo terrorista.

"Esperamos que as promessas sejam cumpridas", disse Erdogan.

Erdogan estava se referindo a um acordo que Turquia, Suécia e Finlândia fecharam no ano passado em Madri com o objetivo de abordar os temores de segurança de Ancara.

A Turquia condenou na quinta-feira a destruição parcial de um Alcorão em frente à embaixada do Iraque em Estocolmo, mas Erdogan não comentou publicamente sobre o incidente enquanto estava no avião.

 

 

 

Por Ece Toksabay e Huseyin Hayatsever / REUTERS

IRAQUE - A embaixada sueca no Iraque foi temporariamente repatriada para Estocolmo por motivos de segurança, anunciou o Ministério das Relações Exteriores da Suécia na sexta-feira (21), um dia depois que a legação foi incendiada por manifestantes.

“A segurança é uma prioridade. O pessoal destacado chegou à Suécia em um voo comercial”, disse uma porta-voz do ministério em um e-mail à AFP.

Na quinta-feira, Salwan Momika, um iraquiano de 37 anos refugiado na Suécia, pisoteou um exemplar do Alcorão em frente à embaixada do Iraque em Estocolmo.

No final de junho, o mesmo homem queimou várias páginas do livro sagrado muçulmano em frente a uma mesquita na capital sueca.

Em resposta ao fato de a polícia sueca ter autorizado o ato, apoiadores do influente líder religioso iraquiano Moqtada Sadr se manifestaram em Bagdá na quinta-feira, invadindo a embaixada sueca e incendiando-a pouco antes do amanhecer.

O governo iraquiano ordenou a expulsão do embaixador sueco e anunciou a suspensão da licença da gigante sueca das telecomunicações Ericsson no país.

O ministério informou que o embaixador já está na Suécia. “Estamos em contato com as autoridades iraquianas e continuamos conversando”, acrescentou.

Na quinta-feira, o chanceler sueco Tobias Billström chamou o ataque de “inaceitável” e considerou que as autoridades iraquianas “falharam em [sua] obrigação” de proteger a missão diplomática sueca. Referindo-se à profanação do Alcorão, Billström condenou um “ato ofensivo e desrespeitoso”.

 

 

ISTOÉ

AFP

SÃO CARLOS/SP - O governador Tarcísio de Freitas anunciou na última quarta-feira (19/07), no Palácio dos Bandeirantes, a liberação de R$ 258,1 milhões do programa Casa Paulista – Crédito Imobiliário Individual, para viabilizar a compra de 20 mil moradias em 67 municípios.
O governador confirmou para São Carlos 315 unidades habitacionais (apartamentos), por meio da nova faixa do Casa Paulista, programa que agora vai beneficiar famílias com renda média de R$ 2,4 mil para conquista da casa própria.
 “Fizemos a inscrição do município e agora fomos contemplados com mais de 300 moradias, porém essas unidades não serão construídas em um conjunto habitacional, se tratando de Carta Crédito Imobiliário, com financiamento pela Caixa Econômica Federal e subsídio do Governo do Estado que pode variar entre R$ 10 mil e R$ 16 mil por moradia, dependendo da localização do imóvel, sendo que os compradores também poderão utilizar o FGTS no financiamento”, explicou o presidente da Prohab, Rodson.
O investimento estadual, utilizado como subsídio, vai possibilitar que famílias com renda mensal média de 1,8 salários mínimos (R$ 2,4 mil) realizem o sonho da casa própria. Sem esse aporte, apenas pessoas com renda média de três salários mínimos (R$ 4 mil) poderiam comprar esses imóveis nos mesmos empreendimentos.
O presidente da Prohab disse, ainda, que segundo o Governo do Estado, os apartamentos que serão oferecidas pelo programa foram ofertados por incorporadoras cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação no último mês de junho. Os empreendimentos também foram aprovados pela Caixa Econômica Federal.
“A Prefeitura, por meio da Prohab, não vai poder fazer as inscrições, os munícipes de São Carlos que se enquadrarem nos critérios do programa devem procurar diretamente a Caixa Econômica Federal, instituição que vai fazer o financiamento habitacional desses 315 apartamentos liberadas para São Carlos”, finalizou Rodson Magno.

SÃO PAULO/SP - Representando o prefeito Airton Garcia, o secretário municipal de Governo, Netto Donato, acompanhado do vereador Elton Carvalho, participou de uma reunião na quinta-feira (20/07), na sede do Centro Paula Souza, em São Paulo, para discutir a construção do novo prédio da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC) em São Carlos.
A delegação foi recebida pela diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, que, atendendo ao pedido são-carlense, confirmou que o Governo do Estado irá custear a construção das novas instalações da faculdade na cidade, em um investimento orçado em cerca de R$ 35 milhões e que consta no orçamento estadual para execução em 2024.
As melhorias serão alcançadas em uma parceria com a Prefeitura que, nesta agenda, encaminhou a documentação completa para doação do terreno em que será construída a FATEC. Em setembro, o núcleo gestor do Centro Paula Souza pretende vir a São Carlos para realizar um evento a fim de receber oficialmente a área em que a unidade acadêmica será instalada.
A diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, menciona que as melhorias são fundamentais para que este serviço siga progredindo na cidade. “A FATEC foi implantada em São Carlos em uma área cedida pela Secretaria Municipal de Educação, que nos acolheu muito bem, mas as atividades cresceram e, no momento, demandam instalações mais adequadas e ajustadas, o que já estamos providenciando. Importante destacar que já houve as providências da Prefeitura e teremos na cidade uma das FATECs mais bonitas, além de mais ampla e iluminada, com refeitório e quadra poliesportiva”, disse Laura.
A conquista foi comemorada pelo secretário municipal de Governo, Netto Donato, que lembrou da importância da união entre os poderes para que os avanços na qualidade dos serviços possam continuar ocorrendo na cidade. “Esta foi uma reunião muito produtiva porque tivemos a confirmação de que está no orçamento do Governo do Estado essa verba para construção da FATEC e estão sendo elaboradas as minutas e o processo para que possamos assinar essa doação da área. Isso é resultado de um trabalho muito árduo entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, neste ato representado pelo vereador Elton Carvalho, bem como de agentes como o ex-deputado Lobbe Neto e de todas as pessoas que participaram deste processo sob comando do prefeito Airton Garcia”, celebra Netto.

BRASÍLIA/DF - Pessoas com transtorno do espectro autista, com mobilidade reduzida e doadores de sangue passam a ter atendimento prioritário em diversos estabelecimentos, como bancos e hospitais, bem como reserva de assento em veículos de empresas públicas de transporte e de concessionárias de transporte coletivo. A determinação está prevista na Lei 14.626, de 2023, publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (20). A norma teve origem no PL 1.855/2020, do senador Irajá (PSD-TO), aprovado pelo Senado em 27 de junho.

“Estamos trabalhando para garantir que a doação de sangue seja mais valorizada e que os doadores tenham um tratamento prioritário em suas demandas. Afinal, doar sangue é um ato de solidariedade que salva vidas”, destacou o senador Irajá.  

O projeto foi resultado de uma sugestão enviada pelo consultor de vendas de Gurupi (TO) Danillo Pereira Borges. A proposta dele foi a vencedora de uma seleção realizada pelo gabinete do senador Irajá para estimular a participação popular no processo legislativo do Senado.

 

Incentivo

Um dos objetivos da nova lei é incentivar a doação de sangue para abastecer os estoques dos bancos de sangue. O texto prevê que o doador terá prioridade após todas as pessoas com deficiência já contempladas pela Lei 10.048, de 2000, e também depois dos novos grupos inseridos na norma (autistas e com mobilidade reduzida).

Para exercer sua preferência, o doador terá que apresentar comprovante de doação com validade de 120 dias. A legislação anterior garantia prioridade a pessoas com deficiência, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e pessoas obesas.

A nova lei prevê que, caso não haja caixas, guichês ou atendentes específicos, as pessoas com prioridade devem ser atendidas imediatamente após a conclusão do atendimento que estiver em andamento, antes de quaisquer outras pessoas.

 

 

Fonte: Agência Senado

BAGDÁ - A embaixada de Suécia em Bagdá foi incendiada na quinta-feira (20) antes do amanhecer (hora local), em um movimento organizado por partidários do turbulento líder religioso Moqtada al-Sadr. O ataque aconteceu antes de uma manifestação na capital Estocolmo, em que um refugiado iraquiano havia ameaçado queimar um exemplar do Alcorão, em frente à embaixada do Iraque.

O ataque à embaixada em Bagdá aconteceu em retaliação à liberação, por parte da polícia sueca, de uma manifestação, em Estocolmo, nesta quinta-feira (20). O organizador do ato, o refugiado iraquiano Salwan Momika, planejava queimar uma cópia do Alcorão, bem como a bandeira iraquiana em frente à embaixada do país.

Autoridades suecas consideraram que "os riscos de segurança" ligados à queima do Alcorão "não são de natureza a proibí-la". Além disso, não há lei contra a blasfêmia no país. O governo sueco condena tais atos, que considera islamofobia, mas insiste que os incidentes fazem parte da liberdade de expressão, protegida pela Constituição do país.

Momika pisoteou o livro sagrado do Islã diversas vezes, mas acabou não ateando fogo ao Alcorão, como havia prometido. Ele já havia queimado algumas páginas de uma cópia do livro no dia 28 de junho em frente à maior mesquita de Estocolmo durante o dia do Eid al-Adha, feriado comemorado pelos muçulmanos em todo o mundo. Este primeiro incidente levou os apoiadores do líder religioso Moqtada al-Sadr a invadir a embaixada sueca em Bagdá, em 29 de junho. Eles entraram e ficaram lá por cerca de 15 minutos, gesto que provocou uma série de condenações internacionais.

Atos com a queima de exemplares do Alcorão já aconteceram duas vezes na Suécia só este ano e são frequentes em outros países europeus, muitas vezes por iniciativa de movimentos de extrema-direita.

 

Funcionários em segurança

Antes do amanhecer ainda era possível ver a fumaça que saía do prédio da embaixada sueca em Bagdá. Vários caminhões da defesa civil estiveram no local para apagar o fogo. Usando canhões de água, as forças de segurança fortemente mobilizadas perseguiram os manifestantes com bastões elétricos para afastá-los do local e forçá-los a dispersar. Eles responderam atirando pedras. Durante a noite, os manifestantes brandiam cópias do Alcorão e fotos de Mohamed al-Sadr, um influente líder religioso xiita e pai de Moqtada al-Sadr.

O Ministério das Relações Exteriores da Suécia afirmou que os funcionários da embaixada estão "seguros". “Estamos cientes da situação. Nossa equipe da embaixada está segura e o ministério está em contato regular com eles”, disse o órgão por meio de um e-mail.

“Estamos mobilizados hoje para denunciar a queima do Alcorão, que é só amor e fé”, disse um manifestante em Bagdá. “Exigimos do governo sueco e do governo iraquiano que cesse esse tipo de iniciativa”, insistiu. “Não esperamos pela manhã, entramos de madrugada, incendiamos a embaixada sueca”, disse outro jovem manifestante, antes de entoar “Moqtada, Moqtada, Moqtada”, em nome do líder religioso. Falando sob condição de anonimato, o manifestante disse que "os filhos da corrente sadrista (apoiadores de al-Sadr)" agiram após a autorização dada uma vez mais a Salwan Momika "para queimar o Alcorão" na Suécia.

 

“Investigação urgente”

O Ministério das Relações Exteriores do Iraque condenou "nos termos mais severos" o incêndio na embaixada sueca em Bagdá, pedindo às forças de segurança que abram uma "investigação urgente", segundo um comunicado à imprensa. "O governo iraquiano instruiu os serviços de segurança a realizar uma investigação urgente e tomar todas as medidas necessárias para esclarecer as circunstâncias do incidente e identificar os manifestantes para responsabilizá-los segundo a lei", de acordo com o comunicado.

Já a Suécia anunciou a convocação do encarregado de negócios iraquiano. "O que aconteceu é totalmente inaceitável e o governo condena esses ataques nos termos mais fortes possíveis", disse o ministro das Relações Exteriores, Tobias Billström, em comunicado. "As autoridades iraquianas têm uma clara obrigação de proteger as missões diplomáticas e os funcionários conforme a Convenção de Viena", reforçou Billström. “É óbvio que as autoridades iraquianas falharam seriamente nas suas responsabilidades”, acrescentou.

 

Embaixadora é expulsa do Iraque

O primeiro-ministro iraquiano ordenou a expulsão da embaixadora sueca em Bagdá. Mohamed Chia al-Soudani, "pediu à embaixadora sueca para deixar o território iraquiano", informou seu gabinete em um comunicado, acrescentando que o encarregado de negócios iraquiano em Estocolmo havia sido chamado de volta.

Esta decisão surge na sequência dos "repetidos incidentes de profanação do Alcorão Sagrado" com autorização do governo sueco, "insultos a santuários islâmicos e queima da bandeira iraquiana", segundo a mesma fonte.

Além disso, o presidente da Autoridade Iraquiana de Mídia e Telecomunicações, Ali Al-Mouayad, "suspendeu a licença de exploração da empresa sueca Ericsson em território iraquiano", segundo um comunicado de imprensa, justificando esta decisão com a "permissão dada pelo governo sueco de queimar o Alcorão e a bandeira iraquiana".

 

 

(Com AFP)

por RFI

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizará no próximo dia 21, às 19h30, na sala as sessões, uma sessão solene para entrega do título de Cidadão Benemérito de São Carlos a Paulo Roberto Gullo, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e região (Sincomércio). A concessão do título foi oficializada pelo Decreto Legislativo No. 1021, de autoria do vereador Moisés Lazarine e aprovada por unanimidade pelo plenário. A homenagem reconhece a notável contribuição de Gullo ao desenvolvimento da cidade de São Carlos.

 A sessão será transmitida ao vivo pelo Canal 20 da Net, pelo canal 49.3 – TV Aberta Digital, Canal 31 da Desktop/C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

 Integrante da terceira geração de uma família de tradicionais comerciantes na cidade, Paulo Gullo foi um importante articulador na vinda do Shopping Iguatemi para a cidade, do Posto Regional da Jucesp e da criação da lei do horário livre do comércio.

 Além de presidente do Sincomércio  (gestão 2022 a 2026), é vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e do Cecomercio do Estado e vice-presidente do Conselho do Comércio Varejista (CCV). É também conselheiro efetivo do Serviço Social do Comércio (SescSP) e representante titular da FecomercioSP na Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

 Paulo Gullo foi presidente do São Carlos Clube (gestão 1991/1995) e da Associação Comercial e Industrial de São Carlos ACISC (gestão 1994/1998), Juiz Classista representante dos Empregadores na Vara do Trabalho de São Carlos (de 1998 a 2000) e Presidente da Comissão Municipal de Emprego (CME) de São Carlos (2019). No poder público atuou como Secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente e Diretor de Obras Particulares e Fiscalização do Município de São Carlos (gestão 2013/2016).

BRASÍLIA/DF – Deputados e senadores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolaram no Senado na quarta-feira, 19, um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pelo discurso dele no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) na semana passada, em que afirmou que “nós derrotamos o bolsonarismo”.

Os parlamentares disseram que a fala “fere de morte a democracia” e que não há pedido de perdão que possa isentá-lo do impedimento. A proposta, segundo os congressistas, tem o apoio de 12 senadores e 70 deputados de 10 partidos: MDB, PP, Republicanos, PL, Novo, União Brasil, PSDB, Podemos, PSD e Patriota.

“Não está entre as atribuições de um ministro do Supremo derrotar ninguém. Se ele quer derrotar alguém, que seja nas urnas, mas que seja candidato”, afirmou o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ). “Sabemos que o presidente (do Senado) Rodrigo Pacheco muitas vezes não quer entrar numa crise institucional, mas já está deflagrada essa crise pelo ministro do Barroso.”

Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e Jorge Seif (PL-SC) e os deputados Jordy e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) apresentaram o pedido à imprensa no Senado nesta quarta. Professor Paulo Fernando (Republicanos-DF), suplente de deputado que não está em exercício no momento, também acompanhou.

Para Flávio Bolsonaro, as falas “descredibilizam o Supremo Tribunal Federal”. “Se fosse Nunes Marques ou André Mendonça, como é que a esquerda reagiria?”, questionou, citando os ministros da Corte indicados pelo ex-presidente.

Ele, assim como os demais congressistas, aproveitou para pedir novamente a análise da proposta do voto impresso, que, segundo eles, contou com a articulação de Barroso para ser derrubada na Câmara. Disse também que não é só o impeachment de Barroso que pacificará o País.

“A pacificação passa pelo encerramento desses inquéritos que são buracos negros, aberrações jurídicas. Puxam para dentro novos fatos conforme a conveniência de um ministro do Supremo Tribunal Federal”, disse, em referência a investigações conduzidas por Alexandre de Moraes, como a das fake news e a dos atos antidemocráticos.

 

Avanço do pedido no Senado

Os parlamentares acreditam que, desta vez, o pedido de impeachment poderia avançar. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou a declaração de Barroso como “inadequada e inoportuna”, afirmou que a fala poderá levantar pedidos de suspeição de Barroso em julgamentos que envolvam Bolsonaro ou pessoas do grupo político e cobrou a retratação de Barroso pelo pronunciamento.

Barroso, que assumirá a presidência do STF em outubro, pediu desculpas. “Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, disse o ministro, em nota, no último dia 13.

Seif afirmou que a fala é criminosa e, por isso, um pedido de perdão não vai sanar o problema. “Crime é crime. Crime não se resolve com pedido de perdão”, afirmou.

“Os destinos do Estado Democrático de Direito inaugurado pela Carta Cidadã de 1988 estão em Vossas mãos, Presidente Rodrigo Pacheco. Quais novas fronteiras de quebra de decoro deverão ainda ser perpetradas por Ministros do Supremo Tribunal Federal, para que somente, então, essa Casa da Federação passe a exercer sua relevantíssima e intransferível função de controle? Esperamos que isso aconteça tempestivamente, quando já não seja tarde demais”, diz trecho do documento protocolado no Senado.

 

Declaração de Barroso no congresso

As falas de Barroso foram uma reação a um grupo de estudantes que protestava contra a presença do ministro no congresso, chamado o magistrado de “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016?, em referência aos votos do magistrado sobre o piso salarial da categoria e o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Barroso foi vaiado.

“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso na quarta-feira passada, 12. Ele estava acompanhado ministro da Justiça, Flávio Dino.

Uma lei de 1950 define os crimes de responsabilidade que podem dar causa ao processo de impeachment de um ministro do Supremo. Cabe ao Senado abrir o procedimento. São cinco hipóteses:

  • Mudar o voto já proferido sem pedido das partes do processo;
  • Julgar processos em que seja suspeito;
  • Exercer atividade político-partidária;
  • Agir com desídia (negligência) nos deveres do cargo;
  • Agir de forma incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções.

 

 

por Levy Teles / ESTADÃO

JERUSALÉM - O governo israelense pode repensar sua campanha polarizadora para reformar o Judiciário se houver uma grande escalada nos protestos, disse um ministro na quarta-feira.

Com uma emenda contestada que limitaria os poderes da Suprema Corte marcada para ratificação no próximo domingo e segunda-feira, os protestos se intensificaram e agora incluem alguns reservistas da Força Aérea que se recusam a se apresentar para o serviço - um possível abalo na segurança de Israel enquanto as frentes palestina e libanesa fervem.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por telefone na segunda-feira, que o projeto de lei seria aprovado conforme planejado, mas que ele buscaria "amplo consenso" para quaisquer reformas adicionais, disse o conselheiro de segurança nacional de Israel, Tzachi Hanegbi.

Próximo de Netanyahu, o ministro da Cultura, Miki Zohar, ofereceu um raro reconhecimento do impacto das manifestações de seis meses, que surgiram em março depois que o primeiro-ministro demitiu o ministro da Defesa de Israel por expressar abertamente preocupação com o impacto sobre os militares.

Netanyahu recuou na saída de Yoav Gallant e suspendeu a legislação para permitir negociações de compromisso com a oposição. Ele declarou isso infrutífero no mês passado e retomou o projeto de lei que limita os poderes da Suprema Corte em anular algumas decisões do governo.

"Se as manifestações atingirem uma escala que foi vista..., entenderemos que as coisas foram longe demais", disse Zohar à rádio Kan.

Não ficou claro, no entanto, se isso poderia ocorrer.

Os defensores da mudança buscada pela coalizão religioso-nacionalista de Netanyahu dizem que a Suprema Corte se tornou muito intervencionista e que a medida facilitará a governança eficaz.

Os opositores dizem que isso enfraquecerá a Suprema Corte, que - em um país que não tem constituição e um parlamento de uma câmara dominado pelo governo - tem um papel vital na proteção dos direitos e liberdades civis.

 

 

por Por Dan Williams / REUTERS

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