SÃO CARLOS/SP - A UFSCar passará a oferecer, a partir de 2026, quatro novos cursos de graduação, ampliando sua atuação acadêmica e fortalecendo o compromisso com a formação pública, gratuita e de qualidade. As vagas estarão disponíveis na próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), com ingresso por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) das edições de 2023, 2024 ou 2025, e inscrições previstas para janeiro de 2026.
Os novos cursos contemplam áreas estratégicas e inovadoras, com destaque para a Ciência de Dados e Inteligência Artificial, no Campus Sorocaba, e para a criação do Campus São José do Rio Preto, que receberá três bacharelados interdisciplinares (BI): em Ciências e Humanidades, em Ciência, Tecnologia e Inovação e em Artes.
Ciência de Dados e Inteligência Artificial em Sorocaba
No Campus Sorocaba, a UFSCar lançará o bacharelado em Ciência de Dados e Inteligência Artificial (BCDIA), curso alinhado às demandas contemporâneas do mercado e ao Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). A graduação tem como objetivo formar profissionais com sólida base teórica e prática em Matemática, Estatística e Computação, capacitados a projetar, implementar e avaliar métodos computacionais e sistemas inteligentes.
Com carga horária total de 3.315 horas e duração de quatro anos, o curso ofertará 40 vagas anuais, em período diurno (integral). Os egressos poderão atuar em áreas como saúde, finanças, indústria 4.0, agronegócio, governo digital e cidades inteligentes, com foco em análise de dados, aprendizado de máquina, mineração de dados, visão computacional e processamento de linguagem natural, sempre pautados pela ética, responsabilidade social e sustentabilidade.
Bacharelados interdisciplinares no Campus São José do Rio Preto
A principal novidade da expansão está na inauguração do Campus São José do Rio Preto, que abrigará três bacharelados interdisciplinares estruturados em ciclos, com uma proposta pedagógica centrada na interdisciplinaridade, flexibilidade curricular e autonomia discente.
O bacharelado interdisciplinar em Ciências e Humanidades (BICH) oferece uma formação ampla e crítica, integrando dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais. O curso funciona como primeiro ciclo de formação e possibilita, em um segundo ciclo, o ingresso em formações específicas, como Serviço Social e Arquitetura e Urbanismo com ênfase em Habitação de Interesse Social. A graduação tem carga horária de 2.400 horas, regime semestral, oferta nos turnos matutino e noturno e 150 vagas anuais (75 matutino e 75 noturno), sendo que, em 2026, a primeira oferta contará com 30 vagas no período noturno.
Já o bacharelado interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Inovação (BICTI) propõe uma formação científica e tecnológica generalista, articulando ciência, tecnologia, inovação e compromisso socioambiental. O curso também é organizado em ciclos e permite itinerários formativos em áreas como Inteligência Artificial e Ciência de Dados, além de Engenharia de Manufatura e Design. Com 2.400 horas de carga horária, o BICTI terá 260 vagas anuais (130 matutino e 130 noturno), com primeira oferta, em 2026, de 30 vagas noturnas.
O bacharelado interdisciplinar em Artes (BIA) completa o conjunto de cursos do novo campus, com uma proposta de formação humanista e técnico-criativa. O curso integra estudos teóricos e históricos da arte, práticas artísticas, políticas culturais, mediação, gestão e economia criativa. Estruturado em ciclos, o BIA possibilita continuidade em formações específicas em Artes Cênicas e Produção Cultural. A graduação terá carga horária de 2.400 horas, regime semestral, oferta matutina e noturna e 150 vagas anuais (75 matutino e 75 noturno), sendo 30 vagas noturnas na primeira oferta.
Expansão, inovação e compromisso social
Segundo o Pró-Reitor de Graduação da UFSCar, Douglas Verrangia, a criação dos novos cursos marca um momento estratégico de expansão e inovação institucional. "A introdução desses novos cursos de graduação, especialmente com a inauguração do Campus São José do Rio Preto e o aprofundamento na área de Ciência de Dados e Inteligência Artificial em Sorocaba, representa um período de grande inovação e expansão para a UFSCar", afirma.
Verrangia destaca que os bacharelados interdisciplinares foram concebidos para enfrentar problemas complexos da sociedade contemporânea a partir de uma perspectiva transdisciplinar. "Esses cursos são desenhados para uma formação ampla, flexível e centrada na autonomia do estudante, permitindo a construção de percursos formativos diversos, com foco em eixos como justiça social, resiliência, sustentabilidade e território inovador", explica.
Sobre o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, o Pró-Reitor ressalta o caráter estratégico da iniciativa. "Trata-se de uma resposta às crescentes demandas do mercado e às diretrizes nacionais para a área, formando profissionais capazes de desenvolver soluções inteligentes com ética e responsabilidade", pontua.
Para Verrangia, a ampliação da oferta de graduação vai além do aumento de vagas. "Essa expansão qualifica a presença da UFSCar em diferentes regiões, contribui para a democratização do acesso ao Ensino Superior público e fortalece o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico regional, sempre com um forte compromisso social e ambiental", conclui.
SÃO CARLOS/SP - Uma ação policial registrada na noite de domingo (28) resultou na condução de dois homens suspeitos de pichação em um imóvel localizado na Avenida São Carlos. O fato ocorreu por volta das 20h48 e foi classificado como crime ambiental, conforme prevê a legislação federal.
De acordo com o relato da ocorrência, a equipe foi acionada pelo Centro de Controle Operacional após denúncia de que a fachada de um prédio estaria sendo pichada. Ao chegar ao endereço informado, os agentes encontraram S.N.G., de 24 anos, e L.G.D.A., de 32 anos, em posse de tintas e outros materiais utilizados na ação.
Diante da situação, os suspeitos foram levados ao Centro de Polícia Judiciária para registro da ocorrência e análise da autoridade policial. O caso deverá ser encaminhado posteriormente ao Distrito Policial da área para continuidade das investigações e providências legais. Após o registro, os envolvidos foram liberados.
SÃO CARLOS/SP - Durante o Natal, pacientes internados na Santa Casa de São Carlos receberam apoio inter-religioso por meio de ações realizadas pela Rede de Apoio Espiritual. A iniciativa foi voltada a pessoas que passaram a data festiva no hospital, longe de casa e da convivência familiar.
As ações ocorreram nos dias 24 e 25 de dezembro, em setores assistenciais da instituição, oferecendo conforto emocional em um período tradicionalmente marcado pelo encontro com familiares, mas que, para muitos, precisou ser vivido no ambiente hospitalar.
No dia do Natal, o Padre João Vicente de Aquino Jr., integrante da capelania da instituição, realizou visitas à Maternidade Dona Francisca Cintra Silva, à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e à Unidade Coronariana (UCO), concedendo bênçãos e compartilhando mensagens de fé e acolhimento com quem estava internado ou em atividade no hospital.
Para o Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Junior, ações como essas têm impacto direto na vivência de quem está no hospital. “Esses gestos podem parecer simples, mas para quem está internado ou trabalhando longe da família, significam muito”, afirmou.
A Rede de Apoio Espiritual foi oficializada em junho deste ano e é coordenada pelo Centro Integrado de Humanização (CIH). Na ocasião, foi realizado o primeiro treinamento dos voluntários, com orientações sobre atuação ética, escuta qualificada, acolhimento e integração com a equipe multiprofissional, sempre respeitando a diversidade de crenças.
Desde então, os voluntários se organizam em escala para realizar visitas regulares às segundas, quartas e sextas-feiras, integrando o acolhimento à rotina hospitalar.
As inscrições para uma nova turma ainda não estão abertas. Informações sobre futuras seleções podem ser acompanhadas pelas redes sociais da instituição:
Instagram: https://www.instagram.com/santacasasaocarlos/
Facebook: https://www.facebook.com/santacasasaocarlos
SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 3 de janeiro e 16 de fevereiro de 2026, o Sesc realiza a 31ª edição do Sesc Verão, um dos maiores e mais tradicionais projetos de incentivo à prática de atividades físicas e a um estilo de vida ativo no estado de São Paulo. Ao todo, serão mais de 1,1 mil atividades gratuitas distribuídas pelas 43 unidades do Sesc e também em espaços públicos, com programação voltada para públicos de todas as idades.
Com o tema “Esporte é Movimento”, a edição deste ano propõe uma reflexão ampliada sobre o papel do esporte na sociedade, valorizando-o como expressão corporal, ferramenta de transformação social e meio de conexão entre pessoas e territórios. A proposta é estimular o movimento como parte essencial da vida cotidiana, indo além da competição e do desempenho físico.
Em São Carlos, a programação reúne uma ampla variedade de modalidades, com destaque para lutas, práticas corporais, esportes coletivos, atividades aquáticas e vivências inclusivas. Entre as atrações estão aulas e apresentações de Luta Livre, boxe, judô e festivais esportivos, além de encontros com atletas olímpicos e paralímpicos, como Bia Souza, Alana Maldonado, Jucielen Romeu e Rebeca Lima. As atividades contam com opções acessíveis, tradução em Libras e ações voltadas a pessoas com deficiência.
As práticas corporais também ganham espaço com vivências de Tai Chi Chuan, Chi Gong, Kokyu Ho, yoga, movimento consciente e treinos funcionais em grupo. Já nas quadras e áreas externas, o público poderá experimentar modalidades como pickleball, spikeball, futmesa, vôleimesa, jogos populares, além de atividades específicas para jovens, pessoas com mais de 60 anos e mulheres.
A programação inclui ainda ações na piscina, com atividades recreativas e brincadeiras aquáticas, e eventos especiais como o Festival de Triatlo, que busca democratizar o acesso à modalidade. Todas as atividades são gratuitas, com inscrições realizadas no local, conforme disponibilidade de vagas. A programação completa pode ser consultada no portal oficial do Sesc São Paulo, em www.sescsp.org.br/sescverao.
Tecnologia supera bloqueio químico histórico, atinge 3 volts e avança para testes industriais
SÃO CARLOS/SP - Durante décadas, o nióbio foi visto como um paradoxo na ciência de materiais. Embora seja um metal estratégico, abundante no Brasil e amplamente utilizado em ligas de alto desempenho, ninguém no mundo havia conseguido transformá-lo em uma bateria funcional, estável e recarregável. O obstáculo não estava na engenharia, mas na química extremamente complexa dos componentes ativos à base de nióbio, que se degradam rapidamente em contato com água e oxigênio.
Esse impasse histórico começou a ser superado por uma pesquisa desenvolvida na Universidade de São Paulo, que resultou não apenas em um novo dispositivo tecnológico, mas em uma descoberta científica sobre como controlar a quimica do nióbio em baterias, protegida por depósito de patente junto à USP.
Uma descoberta científica inspirada na biologia
A história da descoberta começou há cerca de dez anos, quando o professor Frank Crespilho, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), líder do Grupo de Bioeletroquímica e Interfaces da USP e pesquisador do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica e Sustentabilidade (INCT), sediado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), atuava como professor visitante na Harvard University. Na época, ele estudava sistemas biomiméticos, inspirados em processos biológicos capazes de controlar reações químicas extremamente delicadas, como ocorre em enzimas e metaloproteínas.
Do ponto de vista químico, o nióbio é um elemento com uma estrutura eletrônica singular, capaz de acessar múltiplos estados de oxidação próximos em energia. Cada um desses estados representa um nível eletrônico distinto, potencialmente utilizável para armazenamento de carga. Essa característica torna o nióbio extremamente promissor para aplicações eletroquímicas avançadas.
No entanto, essa mesma riqueza eletrônica sempre impôs um desafio fundamental: em ambientes eletroquímicos convencionais, especialmente na presença de água e oxigênio, o nióbio sofre com reações químicas parasitas rápidas, levando à formação de espécies inativas e à perda irreversível da atividade redox. A descoberta associada à arquitetura N-MER (Niobium Multi-stage Electronic Redox), viabilizada pelo meio redox ativo NB-RAM (Niobium Redox Active Medium), nasce da transposição de um princípio já conhecido na biologia — o controle fino do ambiente químico para estabilizar metais altamente reativos — para um sistema artificial de armazenamento de energia.
“Eu já sabia que a natureza resolvia esse problema há bilhões de anos”, explica o Prof. Frank Crespilho. “Em sistemas biológicos, como enzimas e metaloproteínas, metais altamente reativos mudam de estado eletrônico o tempo todo sem se degradar, porque operam dentro de ambientes químicos muito bem controlados. A pergunta que fizemos foi simples e ousada: será que daria para copiar esse princípio e aplicar em uma bateria de nióbio? O nióbio é como um interruptor com muitos níveis, não apenas ligado e desligado. Cada nível guarda uma quantidade diferente de energia. Fora de um ambiente controlado, esse interruptor enferruja e quebra. O que fizemos foi criar uma caixa de proteção inteligente para ele; essa caixa é o NB-RAM. Dentro dela, o interruptor pode mudar de nível várias vezes, de forma controlada, sem se degradar. É exatamente isso que os sistemas biológicos fazem, e foi isso que adaptamos para a bateria de nióbio.”
Dois anos de otimização até a estabilidade
Grande parte do avanço da bateria de nióbio é resultado de um trabalho extenso de otimização conduzido pela doutoranda Luana Italiano, que dedicou dois anos ao refinamento do sistema até alcançar estabilidade e reprodutibilidade. O processo envolveu dezenas de versões experimentais, com ajustes sucessivos no ambiente químico e nos mecanismos de proteção do material ativo.
“Não bastava fazer a bateria funcionar uma única vez. Ao longo de dois anos de trabalho no projeto, nosso foco foi garantir estabilidade, repetibilidade e controle fino dos parâmetros”, explica Luana. Segundo ela, o principal desafio foi encontrar o equilíbrio entre proteger o sistema e manter seu desempenho elétrico. “Se você protege demais, a bateria não entrega energia. Se protege de menos, ela se degrada.”
Esse refinamento foi essencial para permitir que o nióbio operasse de forma reversível, alternando entre diferentes estados eletrônicos sem perda significativa de desempenho. Como resultado, o sistema passou a funcionar de forma estável não apenas em condições de laboratório, mas também em arquiteturas próximas das utilizadas pela indústria.
“Depois desse período de desenvolvimento e validação, os testes mostram que não estamos falando apenas de um conceito”, destaca a pesquisadora. “É um sistema que já funciona em formatos reais.”
Da descoberta à patente: 3 volts e validação tecnológica
Após o desenvolvimento do protótipo funcional, a tecnologia teve sua patente depositada pela USP e avançou para níveis intermediários de maturidade tecnológica (TRL-4). Essa etapa comprova que a bateria funciona não apenas em condições ideais de laboratório, mas também em ambientes e arquiteturas próximas da realidade industrial. Atingir 3 volts é um marco estratégico.
Essa é a faixa de tensão da maioria das baterias comerciais atuais, o que significa que a bateria baseada na arquitetura N-MER compete diretamente com tecnologias existentes. Para validar essa compatibilidade, a bateria foi testada em formatos industriais padrão, como células tipo coin (moeda) e pouch (laminadas flexíveis), em parceria com o pesquisador Hudson Zanin, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Nesses sistemas, a bateria foi carregada e descarregada diversas vezes, demonstrando a prova de conceito em ambientes controlados.
Tecnologia estratégica, interesse internacional e próximos passos
O avanço científico e tecnológico despertou o interesse de grupos internacionais, incluindo empresas chinesas do setor de baterias, que já entraram em contato para conhecer a tecnologia desenvolvida na USP. Apesar desse interesse externo, Crespilho defende que o desenvolvimento completo da bateria deve permanecer no Brasil, sob liderança do Estado de São Paulo.
“Essa é uma tecnologia estratégica. O depósito da patente garante proteção, mas é o empenho institucional que assegura que ela se transforme em desenvolvimento, indústria e soberania tecnológica”, afirma o pesquisador.
Para avançar e viabilizar a fase 3 do desenvolvimento é necessário empenho institucional para a criação de um centro multimodal de pesquisa e inovação, envolvendo governos estadual e federal, universidades e startups de base tecnológica.
Crespilho finaliza, afirmando que “A bateria de nióbio desenvolvida na USP mostra que o Brasil não precisa apenas exportar recursos, mas pode liderar tecnologias; desde que a ciência seja tratada como prioridade nacional.”
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura anunciou a construção da nova sede do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantojuvenil, um importante equipamento voltado ao cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes. O investimento total na obra será de R$ 2,2 milhões, uma parceria entre a município e o Governo Federal, reforçando o compromisso com a ampliação e a qualificação da rede pública de saúde.
O novo CAPS Infantojuvenil está sendo construído na avenida Grécia, na região da UPA Vila Prado e foi projetado para oferecer um atendimento mais humanizado, acolhedor e multidisciplinar. A estrutura contará com aproximadamente 26 ambientes internos, cuidadosamente planejados para atender às diversas demandas terapêuticas dos pacientes e das equipes de saúde.
Entre os espaços previstos estão recepção e acolhimento, sala de convivência, salas administrativas, consultórios médicos e multiprofissionais, salas para atendimento individual e familiar, salas de grupo, além de oficinas terapêuticas de arte, música, corpo e movimento, pedagogia e culinária. A unidade também contará com farmácia, sala de observação, refeitório, cozinha, despensa e lavanderia, garantindo suporte completo ao funcionamento do serviço.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, o CAPS Infantojuvenil já desempenha um papel fundamental na rede de atenção psicossocial do município. “Atualmente, realizamos mais de 18 mil atendimentos por ano, o que demonstra a alta demanda e a importância desse serviço para crianças, adolescentes e suas famílias. A nova sede vai permitir um atendimento ainda mais qualificado, com estrutura adequada, ambientes terapêuticos diversificados e melhores condições de trabalho para as equipes multiprofissionais”, destacou.
O vice-prefeito Roselei Françoso ressaltou a crescente procura pelo serviço e a necessidade de ampliar a oferta de atendimento em saúde mental infantojuvenil. “Durante o período em que estive à frente da Secretaria de Educação, era muito comum que pais e responsáveis procurassem as escolas em busca de orientação e apoio para questões emocionais e comportamentais de seus filhos. Isso mostra como a saúde mental está diretamente ligada ao ambiente escolar e familiar. Investir em um CAPS Infantojuvenil estruturado é garantir cuidado, acolhimento e suporte desde cedo”, afirmou.
De acordo com o prefeito Netto Donato, a obra representa um avanço significativo na política de saúde mental do município. “Estamos investindo em uma estrutura moderna, ampla e adequada para garantir um atendimento digno e de qualidade às nossas crianças e adolescentes. O novo CAPS Infantojuvenil será um espaço de cuidado, acolhimento e desenvolvimento, pensado para fortalecer o tratamento e o bem-estar das famílias que mais precisam”, destacou.
SÃO CARLOS/SP - Uma importante conquista para a inclusão e o acolhimento no atendimento em saúde entrou oficialmente em vigor em São Carlos. A lei, de autoria do Vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS), que garante a utilização de pulseiras coloridas como forma de identificação para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e demais serviços públicos de saúde do município — já está sendo implementada.
A medida tem como objetivo facilitar a identificação imediata da pessoa com TEA, permitindo que as equipes de saúde adotem um atendimento mais sensível, adequado e humanizado. A pulseira colorida funciona como um sinal visual rápido, capaz de orientar os profissionais sobre necessidades específicas — como ambientes mais tranquilos, prioridade em determinadas etapas e comunicação adaptada.
O Vereador Bruno Zancheta destacou :"Hoje destacamos uma conquista muito importante para a inclusão e o acolhimento em nossa cidade. A lei de nossa autoria, que garante pulseiras coloridas para identificação de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, já está em vigor. Essa é uma medida simples, mas que transforma a experiência dessas famílias no atendimento. Quero agradecer todas as pessoas que contribuíram para que essa lei se tornasse realidade. Agora, vamos acompanhar de perto a implementação para garantir que ela funcione plenamente em todas as unidades."
A conquista não é apenas legislativa, mas também social. A iniciativa nasceu ouvindo famílias, profissionais da saúde e cuidadores, e agora começa a se tornar parte da rotina de atendimento no município.
Somente em 2025, mais de 15 leis de autoria do vereador foram aprovadas pela Câmara Municipal, reforçando o compromisso com políticas públicas inclusivas e eficazes. Agora, uma nova fase se inicia: garantir que esta lei seja aplicada em sua totalidade.
SÃO CARLOS/SP - O grupo de voluntárias da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva, da Santa Casa de São Carlos, recebeu uma doação de roupas infantis da Fraternidade sem Fronteiras, que contribuirá diretamente para o acolhimento e cuidado dos recém-nascidos e de suas famílias atendidas pela instituição.
A entrega foi realizada por Marco de Luca, representante da Fraternidade sem Fronteiras, e contou com a presença do provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, da gerente de Suprimentos, Natália Franschetto, e da coordenadora da Captação de Recursos, Andréia Lourenço.
As roupas doadas serão destinadas às ações desenvolvidas pelo grupo de voluntárias da maternidade, que atua oferecendo apoio, carinho e assistência às mães e bebês durante o período de internação.
Marco de Luca falou sobre o propósito da ação e a importância da instituição. “A Fraternidade sem Fronteiras acredita que pequenos gestos podem gerar grandes transformações. Poder contribuir com a maternidade da Santa Casa, por meio dessa doação, é uma forma de levar acolhimento e cuidado às famílias em um momento tão especial e sensível”, afirmou.
Para o provedor da Santa Casa, a doação reforça a importância do trabalho conjunto. “Receber uma doação como essa é motivo de grande gratidão. A Fraternidade sem Fronteiras compartilha conosco o compromisso com o cuidado humanizado e com a dignidade das pessoas. Essas roupas representam mais do que itens materiais, representam afeto e solidariedade”, destacou Antonio Valerio Morillas Junior.
Para contribuir, entre em contato com a Central de Captação de Recursos pelos telefones (16) 3509-1270 ou (16) 99230-9294.
RIO CLARO/SP - O atleta Márcio Ribeiro da Silva, da Associação São-Carlense de Atletismo (ASA), brilhou na Corrida Luzza Coffee Run, realizada no último domingo (21) em Rio Claro.
Sob a orientação do técnico Paulo Cesar Paiutto, Márcio competiu na prova de 5 km e conquistou o 3º lugar na classificação geral, marcando mais um importante resultado para o atletismo de São Carlos.
“Agradeço à cidade de São Carlos e a todos que, ao longo de 2025, torceram por mim. Desejo festas felizes para todos nós”, disse o atleta.
A participação de Márcio na Luzza Coffee Run reforça o compromisso da ASA em incentivar o esporte local, revelar talentos e valorizar a dedicação e disciplina dos atletas da cidade.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos promoveu uma ação especial na UTI Neonatal, com registros simbólicos dos bebês internados, preparados com cuidado e delicadeza, que foram entregues aos pais como forma de carinho e acolhimento. A iniciativa teve como objetivo levar conforto e afeto às famílias que, neste período, não poderão passar o Natal em casa com seus pequenos.
Durante a ação, os bebês foram fotografados usando gorros de Papai Noel, em um momento conduzido com cuidado e sensibilidade pela equipe multiprofissional do setor. Além das fotos, os pais receberam um cartão personalizado com as marcas dos pezinhos e das mãozinhas dos bebês, tornando a lembrança ainda mais significativa.
Para a psicóloga do Centro Integrado de Humanização, Rebeca Fonseca Wexell Severo, a iniciativa vai além do registro fotográfico. “A internação de um recém-nascido é um momento delicado e desafiador para as famílias. Pensando nisso, esse ensaio foi realizado para fortalecer o vínculo entre pais e bebês e proporcionar, em meio a um período difícil, uma memória positiva, afetiva”, destaca.
A coordenadora de Enfermagem do setor, Michela da Silva, ressalta o envolvimento da equipe na realização da ação. “Tudo foi organizado com muito carinho pelos profissionais, pensando em cada detalhe para que os pais se sentissem acolhidos. São gestos simples, mas que têm um impacto muito grande para as famílias que vivem esse momento tão sensível”, afirma.
O provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Junior, reforça que ações como essa refletem o compromisso da instituição com a humanização do atendimento. “Nosso olhar vai além da assistência técnica. Cuidar das pessoas também é acolher emocionalmente, estar presente nos momentos mais sensíveis e oferecer gestos que façam a diferença. Essa ação traduz o carinho e a dedicação das nossas equipes com as famílias”, afirma.
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