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EUA - A reação do meio-campo da seleção brasileira de futebol feminino às ausências das titulares Formiga e Luana na vitória por 4 a 1 sobre a Argentina agradou à técnica Pia Sundhage. As duas volantes não foram liberadas pelo Paris Saint-Germain (França) para disputar o She Believes, torneio nos Estados Unidos que serve de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

Na partida de quinta-feira (18), que marcou a estreia do Brasil na competição amistosa, Pia escalou o setor com Júlia Bianchi na cabeça de área e uma trinca de jogadoras ofensivas - Adriana, Chú e Marta - próxima das atacantes Bia Zaneratto e Debinha. Sem a dupla que dita o ritmo do meio-campo, as brasileiras tiveram dificuldades para criar lances de perigo no primeiro tempo. Mesmo assim, abriram o marcador com Marta, de pênalti. Na etapa final, com as entradas de Andressinha e, posteriormente, Ivana Fuso e Geyse, a equipe balançou as redes mais três vezes.

"Fiquei impressionada pela forma como as jogadoras se resolveram [na ausência de Luana e Formiga] hoje [quinta-feira]. No primeiro tempo, tiveram um pouco de dificuldade, mas se olharmos o [lance do] primeiro gol, teve o avanço da Adriana [que sofreu a penalidade convertida por Marta]. No segundo tempo, ela também participou. Gosto quando ela participa do jogo e penso que ela só precisa se envolver [no jogo] um pouco mais, assim como a Júlia. Algo que gosto neste time é que, se as coisas não saem como o esperado, elas são flexíveis. Estou feliz com a maneira como as jogadoras saíram do banco", declarou Pia, em entrevista coletiva por videoconferência após a partida diante da Argentina.

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"Havia um espaço grande na frente da linha de quatro defensoras da Argentina que poderíamos ter aproveitado melhor. Quando fizemos, fomos perigosas. No segundo tempo, ganhamos confiança ao marcar os gols cedo. A maneira como os gols saíram foi muito boa. A chave é ter velocidade e ser compacto. Podemos melhorar no contra-ataque, sermos mais rápidas, sem perder a compactação", analisou a treinadora.

As atenções de Pia e companhia se voltam ao duelo com os Estados Unidos, atuais campeões mundiais. A partida contra as anfitriãs será neste domingo (21), às 17h, novamente no Exploria Stadium, em Orlando. Embora não tenha dado pistas das titulares, a técnica disse que mandará a campo uma equipe modificada. Um dos setores que pode ter alterações é a zaga. Nesta quinta, a dupla defensiva foi formada por Rafaelle e Tainara - Erika, que vinha atuando com Rafaelle nos últimos jogos da seleção feminina, não foi convocada por causa de uma lesão na coxa direita.

"A Rafaelle, como está jogando agora, será uma jogadora de classe mundial. Meu trabalho é saber com quem ela atuará. A escolhida terá de estar tão bem quanto ela. Tentaremos diferentes jogadoras, como a Tainará, que foi bem hoje. A Bruna [Benites] também se sente confortável por ali. Não podemos esquecer a Antônia, que é jovem e treinando conosco", elencou Pia.

No gol, Aline Reis saiu jogando diante da Argentina e Lelê entrou no segundo tempo. Contra os Estados Unidos, Bárbara estará em campo. A titular da posição para valer é uma incógnita - inclusive para a técnica sueca.

"É importante poder observar tantas goleiras. Cada uma tem sua característica. No fim das contas, apenas duas serão convocadas [para a Olimpíada] e uma será reserva. Hoje, não sei quem é a titular. Elas estão lutando por essa vaga nos treinos com o Thiago [Mehl, preparador da seleção feminina] e nos jogos", resumiu Pia.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica Pia Sundhage anunciou na quinta-feira (28) a convocação da seleção feminina para o She Believes, torneio amistoso que será disputado entre 15 e 24 de fevereiro em Orlando (Estados Unidos). Além das anfitriãs, atuais bicampeãs mundiais, as brasileiras terão pela frente o Canadá e a Argentina. A competição é preparatória para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

Entre as 25 atletas chamadas pela sueca, a novidade é jogadora Ivana Fuso, do Manchester United (Inglaterra). Nascida em Salvador e criada na Alemanha, a meia de 19 anos defendeu a seleção europeia na base e vestirá a camisa brasileira pela primeira vez.

"Conheci a Ivana quando era treinadora da seleção sub-17 da Suécia e a vi jogando como capitã. Ela é forte, lê o jogo muito bem, tem muita disciplina e brasilidade. Talvez não para agora, mas, para o futuro, ela será muito importante. Como ficarei aqui por mais alguns anos, estou muito interessada em atletas como Ivana e Giovana [atacante de 18 anos que estreou pelo Brasil em 2020 e também tem nacionalidade espanhola e norte-americana]. E também penso que elas ficarão inspiradas de estarem ao lado de Marta e Formiga", explicou Pia, em entrevista coletiva transmitida pela CBF TV.

 

De fato, a treinadora permanecerá no Brasil, pelo menos, até 2024. Também nesta quinta (28), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, anunciou a renovação do contrato da sueca até a Olimpíada de Paris (França). Além dos Jogos de Tóquio, Pia também comandará a seleção feminina na Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia.

"Estamos muito satisfeitos com o trabalho que tem sido desenvolvido pela Pia e a comissão técnica. Os números falam por si. São 72% de aproveitamento. Temos desenvolvido o futebol feminino como um todo. As competições têm crescido e as comissões têm tido a oportunidade de conhecer novas atletas e desenvolver talentos", disse Caboclo.

"Estou emocionada. Meu coração bate forte porque é algo muito importante. Apaixonei-me por este país, por sua gente super simpática, pelo futebol e fico muito feliz", celebrou Pia.

Foco nas norte-americanas

A estreia brasileira no She Believes será em 18 de fevereiro contra a Argentina, às 18h (horário de Brasília). No dia 21, às 17h, a adversária será a seleção dos Estados Unidos. A campanha no torneio chega ao fim no dia 24, às 18h, diante do Canadá. As partidas serão realizadas no Explora Stadium, em Orlando. Inicialmente, o Japão seria um dos participantes, mas devido à segunda onda da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país, as asiáticas desistiram de participar da competição - as argentinas foram convidadas no lugar.

A expectativa maior é pelo duelo com as norte-americanas, que chegaram ao quarto título mundial (o segundo consecutivo) em 2019, na França. A seleção da meio-campista Megan Rapinoe não perde um jogo há dois anos e ostenta uma invencibilidade de 33 partidas, com 30 vitórias (sete delas na última Copa) e três empates.

"Serão três jogos bem diferentes, que nos ensinarão muito. Enfrentaremos as campeãs do mundo, então podemos ver o quão boas estamos. Teremos respostas, saberemos no que trabalhar. É sempre empolgante enfrentar os melhores e elas são as melhores. Temos feito nossa lição de casa, assistido aos adversários. Ainda teremos alguns meses [até a Olimpíada de Tóquio] e tenho muita fé neste time. Temos jogadoras experientes e outras mais jovens, que trazem um frescor", comentou Pia.

 

 

Convocadas

Goleiras: Bárbara (Avaí/Kindermann), Aline Reis (Tenerife, da Espanha) e Lelê (Benfica, de Portugal)

Defensoras: Fabi Simões (Internacional), Bruna Benites (Internacional), Tamires (Corinthians), Camilinha (Palmeiras), Tainara (Palmeiras), Rafaelle (Changchun Dazhong, da China), Jucinara (Levante, da Espanha) e Antonia (Madrid CFF, da Espanha)

Meio-campistas: Formiga (Paris Saint-Germain, da França), Luana (Paris Saint-Germain), Andressinha (Corinthians), Adriana (Corinthians), Júlia Bianchi (Palmeiras), Chú (Palmeiras), Andressa Alves (Roma, da Itália), Marta (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Ivana Fuso (Manchester United, da Inglaterra)

Atacantes: Ludmila (Atlético de Madri, da Espanha), Debinha (North Carolina Courage, dos Estados Unidos), Bia Zaneratto (Wuhan Xinjiyuan, da China), Cristiane (Santos) e Giovana (Barcelona, da Espanha).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - Classificados para os Jogos Olímpicos no taekwondo, os atletas Edival Marques “Netinho” (categoria até 68kg), Ícaro Miguel (até 80kg) e Milena Titoneli (até 67kg) encerraram nesta última terça-feira (19) um período de treinos e avaliações no Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

“Nunca fiquei tanto tempo sem competir desde que me tornei atleta de alto rendimento. E encontrar com situações que chegam muito próximo de uma competição é algo muito importante”, analisa Ícaro, primeiro brasileiro na história a liderar o ranking mundial. “Isso é algo bastante explorado no mundo. Quando estávamos na Sérvia (dentro da Missão Europa), fizemos muitos simulados como esse, inclusive com atletas estrangeiros. Teve semana em que treinei com outros cinco medalhistas mundiais da minha categoria”, completa o vice-campeão mundial da categoria até 80kg em 2019.

Os dados obtidos nesta atividade possibilitam quantificar a evolução individual e as reações às situações de luta. Por meio de um indicador, a equipe multidisciplinar elabora uma escala de pontuação. Em relação à parte física, até a antropometria, que estuda as medidas e dimensões do corpo humano, é utilizada. Isso sem contar os indicadores fornecidos pelo Laboratório Olímpico.

Os resultados foram apresentados em reuniões individuais com cada atleta e a Comissão Técnica da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) que, desde 2018, atualiza constantemente um banco de dados com informações dos atletas da seleção brasileira.

“A seleção se reúne apenas em períodos específicos e, por isso, procuramos fazer com que esses treinamentos sejam os mais produtivos possíveis. Tentamos fazer esse mapa dos atletas tanto na parte física, quanto na técnica e tática. Com o relatório em mãos, o atleta sabe o que treinar na academia dele. O intuito é que esses campings impactem cada atleta ao máximo”, explica Diego Morine, preparador físico da CBTKD.

Na questão tática, o feedback é mais complexo e parte da análise com base em dois pontos; a obediência tática (quando os lutadores conseguem cumprir objetivos colocados durante os rounds) e o round situacional (no qual o atleta precisa manter uma vantagem conquistada ou recuperar uma larga desvantagem no final da luta).

“Estar no Centro de Treinamento do COB é de extrema importância porque aqui conseguimos fazer avaliações diferentes do nosso dia a dia. Os exames e testes físicos nos ajudam a ter parâmetros para continuarmos evoluindo e chegar aos Jogos Olímpicos na melhor forma possível. Estamos com a seleção, com a comissão técnica completa, ajustando o que é necessário”, conta Milena Titoneli, bronze no Mundial de Manchester e ouro nos Jogos Pan-americanos de Lima, ambos em 2019. “Ter participado da Missão Europa e, agora, desse treinamento de campo ajudou muito a viver coisas que sentimos em competição e não estávamos vivemos nos últimos meses. Foram ações que agregaram muito na minha preparação”, conclui.

Além do trio garantido em Tóquio, participaram do treinamento de campo outros talentos da modalidade como Luiz Henrique Pelegrin, Henrique Igor da Silva, Henrique Precioso, David Eduardo Silva, Gabriel Campolina Santos e Caroline Gomes Santos. Já a comissão técnica foi composta pelos treinadores Clayton dos Santos, Reginaldo dos Santos e Diego Ribeiro; a analista de desempenho Paula Avakian; o fisioterapeuta Fábio Lins; a médica Natália Mourão; e o preparador físico Diego Morine.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) anunciou duas mudanças na seleção brasileira masculina que disputará o Mundial da modalidade, no Egito, a partir do dia 13 de janeiro. Contundidos, o pivô Matheus Francisco da Silva (Bidasoa, da Espanha) e o lateral Gabriel Ceretta (Logroño, da Espanha) deram lugar, respectivamente, a Guilherme Borges, o Santista (Taubaté), e José Luciano (Benfica, de Portugal).

A delegação nacional está reunida desde o dia 28 de dezembro no centro de treinamento de Rio Maior, em Portugal, onde permanecerá até sexta-feira (8). Guilherme Santista, de 21 anos, chegou à Europa nesta segunda-feira (4), onde já estava Luciano, de 20 anos, que se integrou ao grupo no sábado (2). O pivô do Taubaté representou o Brasil no Mundial Júnior de 2019, na Espanha. No mesmo ano, o lateral do Benfica defendeu o país no Mundial Juvenil, na Macedônia.

“Como temos a possibilidade de levar 20 jogadores ao Mundial, nada melhor que começar a testar alguns garotos com potencial para servir à seleção por muitos anos ainda”, disse o técnico Marcus Tatá, em declaração ao site oficial da CBHb.

Guilherme Santista estava na pré-lista de 35 nomes que antecedeu a convocação para a competição no Egito. Ele foi chamado para integrar o grupo em Rio Maior após Matheus, que também esteve no Mundial Júnior de 2019, fraturar a mão esquerda. Luciano, por sua vez, foi convocado após Ceretta sentir uma lesão no joelho esquerdo.

“Agora é trabalhar duro para superarmos a campanha do último Mundial [adulto]. O objetivo não pode ser outro que não o de chegar às quartas de final”, afirmou Santista, também ao site da confederação, fazendo referência ao desempenho na edição de 2019, disputada na Dinamarca e na Alemanha, quando o Brasil ficou em nono lugar, melhor colocação na história entre os homens.

A estreia brasileira no Mundial será no próximo dia 15, dois dias após a abertura, contra a Espanha. A seleção está no Grupo B, que ainda tem Tunísia e Polônia. São oito chaves com quatro times em cada. Os três primeiros avançam à segunda fase, onde serão divididos em quatro grupos de seis equipes, nos quais os dois melhores se classificam às quartas de final.

Confira os convocados

Goleiros: Maik Santos (Taubaté), Leonardo Ferrugem (Benidorm, da Espanha) e Rangel Rosa (Logroño, da Espanha)

Pontas: Fábio Chiuffa (Dobrogea, da Romênia), Rudolph Hackbarth (Logroño, da Espanha), Felipe Borges (Créteil, da França) e Cléber Andrade (Taubaté).

Laterais: Thiagus Petrus (Barcelona, da Espanha), Haniel Langaro (Barcelona, da Espanha), Léo Dutra (Wisla Plock, da Polônia), Thiago Ponciano (Cuenca, da Espanha), José Toledo (Baía Mare, da Romênia), Gustavo Rodrigues (Pontault Combault, da França) e José Luciano (Benfica, da Espanha).

Centrais: Pedro Pacheco (Tatran Presov, da Eslováquia), Henrique Teixeira (CSM Bucaresti, da Romênia) e João Silva (Puente Genil, da Espanha).

Pivôs: Rogério Moraes (Veszprém, da Hungria), Vinicius Teixeira (Taubaté) e Guilherme Santista (Taubaté).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - Após cancelar a edição 2020 do prêmio Bola de Ouro, dado aos destaques da temporada do futebol, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a revista France Football elegeu os onze melhores jogadores de todos os tempos por posição. O time dos sonhos da Bola de Ouro - nome dado à premiação especial - foi divulgado nesta última segunda-feira (14) com três brasileiros: Pelé, Ronaldo e Cafu. O Brasil é o país com mais representantes, a frente de Argentina, Alemanha (ambos dois), Portugal, Rússia, Espanha e Itália.

A eleição computou votos de 140 especialistas selecionados pela publicação. Para cada uma das vagas, foram indicados dez nomes, escalados na formação 3-4-3. O russo Lev Yashin foi o escolhido para o gol. Na trinca defensiva, o alemão Franz Beckenbauer e o italiano Paolo Maldini fazem companhia a Cafu, descrito pela revista como sendo "modelo na posição de lateral-direito, que era capaz de defender solidamente, mas também de seguir em frente e se tornar um verdadeiro atacante".

Pelé foi inserido no meio-campo, com o alemão Lotthar Matthäus, o espanhol Xavi e o ídolo argentino Diego Maradona. A publicação dá um destaque especial à dupla entre os eternos camisas 10 de Brasil e Argentina. "Imagine esses dois [Pelé e Maradona], no auge, alinhados em um campo", escreve a revista.

Já o trio de ataque tem o argentino Lionel Messi à direita, o português Cristiano Ronaldo à esquerda e Ronaldo Fenômeno centralizado. "Se imaginarmos que Pelé, Maradona, Cristiano Ronaldo, Messi e até outros consigam marcar [gols], na finalização, para apurar os gols, é Ronaldo Luiz Nazário de Lima o escolhido pelos jurados", descreve a publicação, destacando que o posto de centroavante teve votação mais disputada.

A France Football também montou outras duas seleções de lendas, conforme a votação recebida. A equipe B teve quatro brasileiros: Carlos Alberto Torres e Roberto Carlos formaram a defesa com o italiano Franco Baresi, enquanto Ronaldinho Gaúcho e Garrincha foram escalados no trio ofensivo ao lado do holandês Johan Cruyff. Os italianos Gianluigi Buffon (goleiro) e Andrea Pirlo (meio-campo), o argentino Alfredo Di Stefano e o francês Zinedine Zidane (ambos meio-campo) completam o time.

A seleção C tem o bicampeão mundial Didi formando o quarteto de meio-campo com o espanhol Andrés Iniesta, o holandês Johan Neeskens e o francês Michel Platini. O terceiro time do prêmio tem o alemão Manuel Neuer no gol, os também alemães Philipp Lahm e Paul Breitner e o espanhol Sergio Ramos na defesa, e um ataque com o holandês Marco Van Basten, o francês Thierry Henry e o norte-irlandês George Best.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - A seleção feminina levou a melhor no primeiro dos dois amistosos contra o Equador, que encerram a temporada 2020 das respectivas seleções femininas. Nesta sexta-feira (27), a equipe de Pia Sundhage goleou La Tri, como é conhecido o time equatoriano, por 6 a 0 na Neo Química Arena, em São Paulo. As equipes se reencontram na terça-feira (1º), às 21h30 (horário de Brasília), novamente na capital paulista, mas no estádio do Morumbi.

Com três gols, a atacante Debinha foi a protagonista de uma noite que ainda teve a zagueira Rafaelle, a meia Duda e a atacante Valéria deixando as respectivas marcas. As duas últimas atuaram pela primeira vez vestindo a amarelinha.

Foi o primeiro jogo da Seleção após oito meses. O time não ia a campo desde o torneio amistoso disputado na França, em março, quando enfrentou Holanda, Canadá e as anfitriãs. O duelo marcou também a estreia oficial da brasileira Emily Lima no comando do Equador. Ex-técnica de São José e Santos, ela dirigiu o Brasil por dez meses, entre 2016 e 2017, substituindo Vadão após a Olimpíada do Rio de Janeiro.

“No popcorn time!”

Na tradução literal, a expressão acima significa “sem tempo para comer pipoca”. Quando pede isso nos treinos, Pia quer as jogadoras não se desliguem do jogo e busquem sempre o gol. Desde o apito inicial, as brasileiras mostraram que entenderam o recado. Os primeiros 45 minutos foram quase todos disputados em uma única metade do campo. Com as linhas recuadas, o Equador tentava reduzir o espaço de ação das brasileiras, que chegaram várias vezes com perigo, ainda que quase sempre pelo alto.

Aos 13, a atacante Debinha ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio da meia Andressa Alves, mas parou na goleira Andrea Morán. Sete minutos depois, a camisa 9 recebeu um cruzamento da atacante Adriana e cabeceou, obrigando Morán a uma grande defesa. Aos 33, Debinha, enfim, levou a melhor. Na sequência de outro escanteio batido por Andressa Alves, a atacante dominou perto da marca do pênalti e finalizou no alto, sem chances para a equatoriana.

Na segunda etapa, Pia fez as seis mudanças que podia. Entre elas, promoveu as estreias das jovens Duda (meia), Valéria e Nycole (ambas atacantes). As três foram determinantes para o jogo se transformar em goleada. Aos 32 minutos, Nicole recebeu na área e fez o pivô para Debinha marcar o segundo dela. No lance seguinte, Nycole tocou de calcanhar para Duda cruzar e Valéria finalizar para as redes. Aos 37, a meia Andressinha cobrou escanteio e a zagueira Rafaelle, na primeira trave, ampliou de cabeça.

O Brasil continuou sem “comer pipoca” e sem dar trégua ao Equador. Aos 38, Nycole foi derrubada pela zagueira Ariana Lomas dentro da área. Debinha cobrou e marcou o terceiro dela na noite (o nono na era Pia), disparando na artilharia da seleção sob o comando da técnica sueca. Quatro minutos depois, Duda fechou a vitória com um golaço da entrada da área.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

Vagas são para áreas de saúde; saiba para quais funções e como se candidatar a uma vaga


 

SÃO CARLOS/SP - Além dos beneficiários, a finalização das obras da primeira fase do Hospital Unimed São Carlos Unidade 2 é aguardada por profissionais que desejam fazer parte do quadro de funcionários da Cooperativa. Estão abertas e vão até 6/12 as inscrições para o primeiro processo seletivo que irá preencher vagas distribuídas nas áreas de saúde do novo Hospital da Unimed São Carlos, localizado na Vila Nery.

Inicialmente, estão sendo oferecidas 96 vagas diretas para as funções de Auxiliar Enfermagem, Fisioterapeuta, Instrumentador Cirúrgico, Técnico Enfermagem, Técnico de Radiologia, Enfermeiro e Enfermeiro Obstetriz.

O número de profissionais contratados para o Hospital 2 deve ser ainda maior. É preciso considerar também os empregos indiretos e os já gerados na construção civil, com a reforma do prédio. “Além de oferecer atendimento em saúde de referência para São Carlos e região, estamos muito satisfeitos em poder gerar novos postos de trabalho com a unidade 2 do Hospital. Vamos receber os profissionais e treiná-los para que possam oferecer nossa qualidade e excelência em atendimento”, comemora o presidente da cooperativa, o médico Daniel Canedo.

Como se candidatar?

Os currículos dos candidatos às vagas da Unimed São Carlos serão recebidos exclusivamente através do site oficial da cooperativa, onde deverão ser cadastrados até o dia 6/12. Currículos enviados por e-mail, redes sociais, ou entregues presencialmente não serão considerados para o processo seletivo. Acesse www.unimedsaocarlos.com.br e clique no link Trabalhe Conosco, no menu horizontal. Demais informações podem ser obtidas exclusivamente no mesmo site.

RIO DE JANEIRO/RJ - Ao lado da coordenadora da seleção feminina, Duda Luizelli, a técnica sueca Pia Sundhage falou na tarde desta última quinta-feira (08) sobre a lista das 24 atletas que atuam foram do país e que foram convocadas por ela para um período de treinamentos em Portimão (Portugal) entre os dias 19 e 27 de outubro.

“Para podermos ganhar algo, precisamos de diversidade. Não importa a origem das atletas. É importante que as jogadoras estejam prontas. Marta e Debinha, por exemplo, chegam fortes pelas competições que disputam. Alguns times da Europa são muito fortes, como o PSG de Formiga e Luana. É único que tenhamos tantas jogadoras boas espalhadas pelo mundo. Agora depende de nós colocarmos elas juntas e formarmos uma ótima equipe. É importante ter jogadoras que podem atuar em posições diferentes com versatilidade”, analisou Pia.

A treinadora também falou da importância das avaliações físicas: “Recentemente, tivemos dias muito bons e muito produtivos de treinamentos com as jogadoras que atuam aqui no Brasil. Então, a ideia agora é levar as jogadoras da Europa, Estados Unidos e China para comparar os desempenhos. Teremos os mesmos testes e GPS nas atletas para analisar os resultados”.

A lista tem oito atletas estreantes no período da técnica Pia Sundhage. Entre elas está a meio-campista Giovanna Queiroz, do Barcelona, que já passou pelas seleções de base do Brasil, dos Estados Unidos e da Espanha, e que terá a primeira oportunidade no grupo principal do time verde e amarelo.

“É fantástico que nessa lista temos Marta e a Giovanna Queiroz. Temos uma jogadora famosa e com experiência, e do outro lado provavelmente o futuro do time. É fantástico que Giovanna seja tão nova e já tenha atuado por três seleções. Estou animada, pois ela é uma grande jogadora que atua por um time como o Barcelona e pode aprender na seleção. Será uma ótima chance para ela conviver com alguém como Marta”, afirmou Pia.

A seleção feminina se apresenta no dia 19 de outubro para a segunda etapa de treinamentos após o retorno do futebol durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Esta foi a terceira convocação do ano, já que o grupo se reuniu em março para o Torneio Internacional da França e, em setembro, para trabalhos na Granja Comary.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

RIO DE JANEIRO/RJ - Duas vezes medalhista de prata olímpica (2004 e 2008) e vice-campeã mundial (2007), a seleção brasileira de futebol feminino ainda busca uma grande conquista fora do continente, onde já é tricampeã nos Jogos Pan-Americanos e hepta da Copa América. O que não significa que a equipe não esteja entre as melhores equipes do mundo na modalidade.

“A gente incomoda muito essas seleções [potências] e já ganhamos delas. O Brasil está entre os melhores. Todo mundo quer jogar com a gente. Estamos no top 10 do ranking [da Fifa]. Somos uma grande seleção, estamos caminhando para estar cada vez mais [perto] do topo. Somos o país do futebol. A comissão da Pia [Sundhage, técnica] está trazendo ainda mais essa gana, que a gente já tinha”, afirmou a meia Camilinha, em entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

Em dezembro do ano passado, após cinco vitórias e dois empates nos sete primeiros jogos sob comando de Pia Sundhage, a seleção brasileira de futebol feminino recuperou um posto entre as 10 primeiras do ranking da Fifa, perdido três meses antes. O Brasil avançou duas posições e acabou 2019 em nono. Os triunfos sobre Canadá (4 a 0) e Inglaterra (2 a 1), em outubro daquele ano, impulsionaram as brasileiras, que, na atualização de março de 2020, subiram mais um degrau e, atualmente, ocupam o oitavo lugar, ao lado das canadenses.

Dos sete países à frente no ranking, as brasileiras só não venceram a França até hoje. Em 10 jogos, foram cinco empates e cinco derrotas. Entre os tropeços, está o das oitavas de final da Copa do Mundo do ano passado, em que as francesas foram as anfitriãs. Apesar do gol da volante Thaísa, a seleção foi superada por 2 a 1, na prorrogação.

O Brasil também fica atrás no retrospecto contra Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Austrália, mas já obteve resultados emblemáticos contra alguns desses rivais. Na semifinal da Copa de 2007, na China, a seleção atropelou as norte-americanas por 4 a 0, com dois gols da atacante Marta, um da centroavante Cristiane e um gol contra da volante Leslie Osbourne. No ano seguinte, novamente no país asiático, aplicou 4 a 1 nas alemãs, na semifinal olímpica de Pequim. Além de Cristiane (duas vezes) e Marta, a meia Formiga também fez o dela.

Já contra Suécia e Holanda, que superam o Brasil no ranking, a seleção de futebol feminino tem mais vitórias que derrotas. O retrospecto também é assim ante Canadá e Coreia do Norte, que completam o top 10 da Fifa.

 

Olho no olho

Camilinha é uma das 24 convocadas para um período de treinos com a seleção, iniciado na última segunda-feira (14). Devido a restrições de viagem em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o grupo reúne atletas que atuam no Brasil. A meia, que completa 26 anos em outubro, é vinculada ao Orlando Pride, dos Estados Unidos, mas está emprestada ao Palmeiras até o fim do ano.

“Particularmente, estou me sentindo muito melhor [fisicamente]. Nos Estados Unidos, ainda não estava em atividade, e aqui, de repente, já foram três jogos em sete dias. É um pouco puxado, fica a perna pesada. Você tem um dia de treino, um de viagem, e no outro dia joga. É uma rotina um pouco corrida, mas temos que nos adaptar. Estou melhorando aos poucos”, disse a meia, que foi titular nas quatro partidas que disputou pelo Verdão pela Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.

“O nível [do campeonato] está bem diferente de quando eu saí [em 2016]. As coisas melhoraram muito, tanto em questão de estrutura como dentro de campo. As meninas estão se adaptando a esse retorno muito bem e os jogos têm sido de alto nível”, opinou a jogadora, que também atuou por Kindermann, Ferroviária, Tiradentes e pela parceria Audax/Corinthians.

Na Granja Comary, Camilinha trabalha pela primeira vez com Pia Sundhage. Apesar do contato recente, a meia já identificou características que a técnica sueca pretende aprimorar na seleção brasileira. “Ela está ensinando a nos comunicarmos mais, olhar mais uma para outra, identificar nos olhos da pessoa o que ela fará. Estamos dando um valor maior a isso e tem feito diferença nos treinos”, concluiu.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Nesta última sexta-feira (21), a mesatenista Caroline Kumahara viaja para a Europa com a seleção brasileira feminina da modalidade. O primeiro compromisso da atleta no continente será o período de treinamentos na Missão Europa, parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Ao lado de Jéssica Yamada, Giulia Takahashi, Laura Watanabe e Bruna Takahashi, ela treinará no Centro de Alto Rendimento da Vila Nova de Gaia, localizado na Região Metropolitana do Porto, e pertencente ao Sporting.

Mas a programação de Caroline será um pouco diferente da de outros atletas brasileiros. Ela permanece em Portugal até o dia 6, retorna ao Brasil e dá entrada no pedido de visto de trabalho na Espanha. Isto tudo por um motivo especial. Em outubro ela deve se apresentar ao Linares, clube da Andaluzia, para a primeira experiência fora do país.

“Será uma oportunidade gigante para mim. Estar na Europa, jogar uma liga. Tudo isso vai me dar mais tempo para pensar no tênis de mesa. Estarei focada e em ritmo de jogo constante”, diz Carol, atualmente com 25 anos.

Os últimos dias foram de grande expectativa para a paulista, que ocupa a posição 145 do ranking mundial. Depois de cinco meses de isolamento forçado em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que preocuparam demais a atleta, ela testou negativo para o vírus e confirmou o lugar na viagem para o tão aguardo retorno aos treinamentos. “Nunca fiquei um período tão longo afastada das mesas. Um pouquinho de medo de como voltar, mas estou muito feliz com essa oportunidade. É um privilégio muito grande ir para lá”, finaliza.

 

*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

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