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SÃO CARLOS/SP - No âmbito do “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19”, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizaram nos últimos seis meses 4.118 sessões de tratamentos nas áreas de fisioterapia e odontologia, decorrentes de sequelas de COVID-19, envolvendo, até à presente data, 340 pacientes.

Com uma reabilitação que atinge os 100%, foram atendidos, na área de fisioterapia, casos de dores musculares e articulares, processos de fadiga moderada e grave, dificuldades respiratórias, formigamento (parestesia), tonturas e alterações de equilíbrio. Já na área odontológica, foram atendidos casos de ausência parcial ou total de olfato e paladar, zumbido nos ouvidos e paralisia facial, sendo que no conjunto dos procedimentos o resultado é considerado extraordinário.

Através destes tratamentos, nos últimos seis meses os pesquisadores conseguiram igualmente concretizar duas publicações científicas internacionais relativas aos processos e protocolos adotados, sendo que no próximo mês de julho, em parceria com alunos estagiários da Faculdade de Sete Lagoas (FACSETE/MG), será publicado mais um artigo científico relacionado com este projeto de sucesso, além de abordagens relativas à identificação de outras sequelas entretanto detectadas e igualmente provocadas pelo COVID-19.

Recordamos que o “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC – Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde.

 

 

Rui Sintra - IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - O “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid”, localizado nas instalações do CITESC, na área do Instituto INOVA – Parque Ecotec Damha, está praticamente zerando a lista de pacientes com sequelas de COVID-19 que estavam inscritos para os tratamentos que são disponibilizados: falta de paladar, zumbidos no ouvido, paralisia facial e perda de olfato, todos na área de Odontologia, e insuficiência respiratória, dificuldade de locomoção, dores musculares e fadiga, na área de fisioterapia.

Segundo os responsáveis pelos tratamentos realizados no centro, desde dezembro de 2021 – mês em que se iniciaram as inscrições para os citados tratamentos -, até agora, as equipes desse serviço gratuito – e completamente disponível para toda a população – realizaram 506 sessões na especialidade de odontologia, e 1.052 sessões em fisioterapia, algo que é considerado muito positivo.

Com as listas de espera praticamente zeradas, os técnicos aguardam agora que um novo contingente de pacientes com sequelas de COVID se inscrevam para os devidos tratamentos, que irão restituir a qualidade de vida que foi seriamente afetada durante os diversos períodos da pandemia.

Outro registro importante é a avaliação que os pacientes deram ao seu estado de saúde quando finalizaram os tratamentos.

Todos os pacientes relataram, no final de seus tratamentos e em uma escala de 1 a 10, (1 = saúde muito debilitada e 10 = saúde completamente restabelecida) terem atingido escalas de 9 e 10, sendo que quando iniciaram os procedimentos essa escala rondou 1, 2 e 3, o que demonstra a eficiência dos tratamentos, a maioria deles realizados com o auxílio de equipamentos inventados pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e entretanto já disponibilizados e comercializados por empresas parceiras.

Recordamos que o “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC – Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde, sendo a única estrutura no país exclusivamente dedicada ao tratamento de pacientes (residentes em São Carlos e região) portadores de sequelas provocadas por COVID-19.

Desta forma, as pessoas que estiverem com sequelas de COVID podem marcar as avaliações e os seus tratamentos através do telefone (16) 3509-1351 – Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

 

 

Rui Sintra - Assessoria de Comunicação - IFSC/USP

São ofertadas até 10 vagas em ambulatório que conta com equipe multiprofissional

 

SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre a Unidade Saúde Escola (USE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Carlos está promovendo atendimento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que ficaram com sequelas graves da Covid-19. São ofertadas 10 vagas, inicialmente, para pacientes encaminhados pelo Hospital Universitário (HU) da UFSCar, mas a proposta é ampliar o serviço para que a SMS possa regular as vagas para mais pacientes de outras unidades da rede pública de saúde do município.

O Ambulatório Pós-Covid é coordenado pelas fisioterapeutas Karina Rabelo da Silva (fisioterapia respiratória) e Liliana Chiappa (fisioterapia motora), e conta com equipe multiprofissional - Psicologia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem, Farmácia e Serviço Social - para atender as demandas integrais dos pacientes, conforme cada caso. Além disso, todos os pacientes são avaliados pela Cardiologia da USE. O ambulatório recebeu os primeiros pacientes em junho deste ano e, no momento, sete pessoas estão em atendimento. 

Tratamento

As sequelas mais frequentes dos pacientes que são encaminhados para esse atendimento da USE são fraqueza muscular generalizada, cansaço aos pequenos esforços, dores e sensibilidade em regiões inespecíficas do corpo e incapacidade de caminhar. De acordo com Karina Rabelo, o tratamento da Fisioterapia é direcionado dependendo da demanda do paciente, utilizando os recursos disponíveis da Unidade, como "analgesia em casos de dor, treino de marcha e equilíbrio, fortalecimento da musculatura em geral, inclusive musculatura respiratória, higiene brônquica, expansão pulmonar, dentre outros". A equipe de psicólogos avalia a necessidade de acompanhamento dos transtornos emocionais/pós-traumáticos relacionados à internação e ao processo de doença e perdas. A fonoaudióloga da USE avalia os pacientes quanto à cognição, deglutição e alteração na fala ocasionada pelo tempo de exposição ao tubo, no caso da ventilação mecânica invasiva.

A assistência ao paciente também oferece atendimento de terapeuta ocupacional com um grupo de estimulação para pessoas que apresentam perda de memória e outras alterações cognitivas, e outro com práticas de Yoga, trabalhando principalmente a consciência respiratória e os músculos envolvidos na respiração. Além disso, a equipe multiprofissional conta com farmacêutico, enfermeiras e assistentes sociais para os casos que necessitam desses suportes.

"Os pacientes têm apresentado evoluções satisfatórias, retornando suas funcionalidades. Estão evoluindo de forma rápida, saindo da dependência nas AVDs (atividades de vida diária) para a independência funcional", comemora Karina Rabelo, relatando que já houve três altas. 

Público atendido

De acordo com o Humberto Hirakawa, docente do Departamento de Medicina da UFSCar e diretor técnico da USE, a parceria prevê o atendimento a pacientes do SUS, conforme encaminhamento feito pela SMS. Atualmente, a capacidade de atendimento da USE é de até 10 pacientes. "Por enquanto, estão sendo atendidos casos encaminhados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital Universitário da UFSCar, mas estamos finalizando um estudo para uma proposta de ampliar esse atendimento para expandir a oferta do serviço para a rede pública como um todo", explica Hirakawa.

Os critérios para o atendimento dos pacientes no Ambulatório Pós-Covid da USE é que sejam casos graves de pessoas que estiveram sob ventilação mecânica e possuam limitações funcionais após a alta, e que consigam ir à Unidade para o atendimento. "Esperamos que os casos graves da Covid-19 diminuam, mas manteremos o atendimento do ambulatório enquanto houver pacientes do município que demandem essa assistência especializada", pontua o diretor técnico da USE-UFSCar. 

Parceria e expansão

Conforme explica Humberto Hirakawa, a parceria atual está estabelecida e alguns atendimentos já são realizados desde junho, mas a ideia é expandir o serviço do Ambulatório Pós-Covid para 40 atendimentos diários. "Assim que a parceria for firmada com a SMS, a proposta é que o atendimento não seja apenas para pacientes oriundos do HU, mas para os casos encaminhados pela SMS, ampliando o público atendido", relata.

O professor também cita que essa parceria é importante para estreitar a relação entre a USE e a SMS. "A gente quer fazer parte de forma orgânica e efetiva da rede SUS de atenção à saúde, e que, com isso, tenhamos a possibilidade de futuras parcerias que possam ampliar a capacidade da USE de prestar o atendimento que a população precisa", concluiu Hirakawa.

BRASÍLIA/DF - Depois de 29 dias internado, sendo 17 deles em coma e intubado, o motoboy Francisco José Lima finalmente conseguiu vencer a covid-19. Agora, em casa, ele trava uma nova luta: conseguir retomar a qualidade de vida que tinha antes da doença. Cansaço, dormência nas pernas, mobilidade afetada e até complicações renais estão na lista de sequelas que a doença deixou em Francisco.

Para amenizar os sintomas pós-covid, Francisco está em tratamento há mais de um mês no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Segundo ele, o resultado já começa a aparecer. “Está melhorando bastante, tanto na parte física como na autoestima”, diz.

O HUB tem um programa específico para a reabilitação de pacientes com sequelas provocadas pelo novo coronavírus. São oito semanas de duração, com atividades presenciais duas vezes por semana. A parte presencial é realizada no ginásio da Unidade Multiprofissional e conta com musculação e exercícios aeróbicos com suporte de oxigênio, caso seja necessário.

“O papel da atividade física e da fisioterapia na reabilitação desses pacientes é crucial”, revela o fisioterapeuta do HUB, Dante Brasil.

Segundo ele, muitos pacientes chegam ao hospital precisando de oxigênio para fazer os exercícios e, conforme evoluem no tratamento, conseguem deixar o suporte respiratório de lado.  “Eles têm melhorado nas avaliações que a gente faz: no teste de caminhada, no teste de esforço, na avaliação de dependência funcional, então, o ganho é muito significativo”, diz.

Entre outras consequências deixadas pela covid-19 estão: dor nas articulações, falta de ar, ansiedade e depressão.

Em todo o Brasil, diversos hospitais universitários têm oferecido tratamentos para os sintomas pós-covid.

No Recife, o Hospital das Clínicas de Pernambuco oferece ao paciente uma equipe multiprofissional que vai discutir o caso e montar um plano terapêutico e de reabilitação. A equipe é formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. O objetivo é promover a reabilitação física, cognitiva e psicossocial do paciente, diz a médica intensivista do HC Renata Beltrão.

Em Cajazeiras (PB), o Hospital Universitário Júlio Bandeira tem uma equipe de fisioterapia é responsável por um programa de reabilitação pulmonar que envolve técnicas de expansão do pulmão e remoção de secreção.

No Rio Grande do Sul, dois hospitais se destacam no atendimento às sequelas deixadas pelo novo coronavírus. O Hospital Universitário de Rio Grande conta com uma equipe de 22 profissionais nas especialidades de infectologia, clínica médica, reabilitação física e respiratória, psicologia, pneumologia, cardiologia, neurologia, nefrologia, pediatria e nutrição para ajudar os pacientes.

No Hospital Escola de Pelotas quem faz a avaliação clínica é um pneumologista. A partir de então, o paciente será tratado por um pneumologista e fisiatra, além do atendimento multiprofissional de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e educação física.

De acordo com a médica da familia Caroline Ristow, na maioria das vezes, o clínico é capaz de manejar as sequelas, solicitar exames quando necessário e solicitar apoio de equipe multidisciplinar. “Em casos de sequelas mais graves, realizamos encaminhamento para o especialista, no SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma.

 

 

*Por Agência Brasil

Comprometimento pulmonar e perda da capacidade física e motora estão entre os danos causados pela doença. Demanda por profissionais na área continua aumentando

São Paulo/SP– Os casos de infectados pela COVID-19 tem aumentado a cada dia, sem previsão de queda até o momento. O que muitos desses pacientes ainda não sabem é que parte deles deverão ter sequelas no sistema respiratório, desde casos mais leves da doença até os mais graves, segundo a fisioterapeuta Cássia Xavier Santos, coordenadora dos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo.

Os pacientes que se tratam ou os que já concluíram o tratamento entre os meses de maio e junho, que até o momento mostram o maior número de contágio e mortes pela covid-19, podem ter consequências no organismo até o início de 2021. Guardadas as proporções dos casos mais e menos graves, ambos serão impactados com a doença, seja por uma possível intubação ou repouso absoluto com acompanhamento médico, respectivamente.

“É por essa razão que a demanda por fisioterapeutas no país aumentou exponencialmente neste período, principalmente em função do trabalho que envolve a recuperação dos pacientes hospitalizados, cuidados intensivos e especializado”, afirma Cassia. Além disso, a tendência é que, mesmo com futuras quedas nos números de infectados no Brasil, a atuação do profissional de fisioterapia deverá ser essencial para a plena recuperação posterior do paciente, em razão das sequelas decorrentes do longo período de internação ao qual muitos deles foram submetidos.

Prova disso, é o aumento na demanda por profissionais em pós-graduação na área em até 50% no período de março a maio deste ano, de acordo com o levantamento da Faculdade Santa Marcelina. A demanda a ser suprida está no apoio a reabilitação principalmente pulmonar, órgão foco do ataque pelo vírus.

Outro fator não menos importante, é a fraqueza muscular. Muitos dos pacientes que tiverem a necessidade de maior tempo de internação em (UTI), precisarão ser acompanhados de perto por esses profissionais, de forma a evitar maior enfraquecimento em médio prazo e acarretar a síndrome do imobilismo. “Em casos graves, pode chegar a dimensões irreparáveis para o paciente, a partir do momento em que o período de repouso pode afetar a função motora do indivíduo”, alerta Cassia.

Fisioterapia na história

A profissão está diretamente ligada à grandes eventos, como foi o caso da Segunda Guerra Mundial. Antes e depois do conflito, a fisioterapia passou a atuar de forma mais expressiva na medicina, juntos aos militares que ficaram comprometidos fisicamente no front. Havia ali uma necessidade de se reaprender a conviver com novas condições corporais ou recuperar parte de funções de maneira progressiva. “Salvo exceções, assemelha-se à batalha que também vivemos hoje e que vai deixar marcas na população pelos próximos anos”, finaliza a coordenadora e fisioterapeuta.

Sobre a Faculdade Santa Marcelina    

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, Licenciatura em Artes Plásticas e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Tecnologia em Radiologia.

 

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