fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) informa ao setor produtivo que a campanha de vacinação contra a brucelose chega ao fim no próximo dia 31 de agosto no estado de São Paulo. A campanha, que geralmente acontece semestralmente, sofreu prorrogação devido ao desabastecimento da vacina B19 em todo o país.

Além do prazo para vacinação, o período para o produtor declarar a vacinação no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) também foi prorrogado e se estende até o dia 6 de setembro.

Nesta etapa, devem ser vacinadas todas as fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade. Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico veterinário cadastrado que, além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.

A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios do estado de São Paulo está disponível no site https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados/. A emissão do atestado de vacinação contra a brucelose pelo médico veterinário cadastrado não dispensa a obrigatoriedade da declaração da vacinação.

Para manter e preservar o rebanho, a Defesa Agropecuária atua de diversas maneiras, sendo elas a obrigatoriedade da vacinação de fêmeas bovinas e bubalinas contra a brucelose; o abate sanitário ou eutanásia de animais acometidos pela doença; a exigência de atestado de exames para brucelose e tuberculose para o trânsito de animais destinados à reprodução ou para participação em feiras, exposições, leilões e provas esportivas como rodeios, além de medidas voluntárias como a certificação de propriedades livres.

Além disso, também é responsável pela realização de inquéritos epidemiológicos para determinar a prevalência da doença no estado de São Paulo.

Atualização dos rebanhos

Após o fim da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo, o produtor rural passou, também em caráter obrigatório, a ter que atualizar seus rebanhos junto ao Gedave. Os proprietários têm até dia 6 de setembro para declarar todas as espécies, além dos bovídeos, presentes em suas propriedades

Devem ser atualizados os rebanhos de bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda.

A declaração pode ser feita diretamente no sistema Gedave. Outra forma de efetuar a declaração é pessoalmente em uma das Unidades da Defesa Agropecuária distribuídas nas 40 regionais e também através do envio por e-mail do formulário que está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/arquivos/sanidade-animal/atualizacao_rebanho.pdf.

Pesquisa da UFSCar poderá indicar tratamento mais adequado e eficaz para pacientes que sofrem com o problema

 

SÃO CARLOS/SP - A osteoartrite de joelho (OAJ), também conhecida como artrose, é uma doença musculoesquelética degenerativa que acomete a articulação e oferece importantes impactos na qualidade de vida das pessoas, sendo uma das condições de saúde mais prevalente na população. A OAJ não tem cura, mas pode ser tratada com a prática de exercícios físicos adequados e com orientação de médicos e profissionais de saúde. Devido à dor, muitos pacientes acabam tendo limitações físicas o que impacta o condicionamento cardiorrespiratório desses indivíduos. É nesse contexto que uma pesquisa de mestrado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende atuar para entender o perfil cardiorrespiratório da população com a doença. O estudo transversal convida voluntários que receberão avaliações gratuitas e receberão cartilhas com orientações de atividades físicas adequadas para a condição de artrose.

A pesquisa é conduzida pela mestranda Ana Karoline Nazario, sob orientações de Paula Regina Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. A pesquisadora indica que ainda não há estudos voltados a esse contexto. "O que sabemos é que devido à dor e à limitação de movimento, pessoas com OAJ geralmente têm menor capacidade aeróbica e níveis mais baixos de atividade física, o que pode levar a uma diminuição na capacidade cardiorrespiratória em comparação com a população saudável", explica a Nazario. 

A mestranda da UFSCar aponta que entender o perfil cardiorrespiratório de pessoas com OAJ é crucial porque a capacidade cardiorrespiratória está intimamente ligada à funcionalidade geral e à qualidade de vida desses pacientes. "A osteroartrite é uma condição debilitante que causa dor, rigidez e limitações de movimento, o que pode levar a um estilo de vida sedentário e, consequentemente, à deterioração da capacidade cardiorrespiratória. Avaliar precisamente esse perfil ajuda na prescrição de exercícios aeróbicos adequados, que são fundamentais para a reabilitação e manutenção da saúde desses indivíduos", destaca Nazario.

Dentre os impactos que a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e o sedentarismo decorrentes da OAJ podem causar aos pacientes estão a redução da qualidade de vida, incluindo a dificuldade em realizar atividades diárias e de lazer; maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade; maior dependência de cuidadores e familiares; isolamento social devido à limitação física, o que pode ocasionar depressão e ansiedade; além da progressão da doença uma vez que o sedentarismo pode exacerbar os sintomas da artrose e limitar ainda mais a mobilidade da pessoa. Diante desses impactos negativos da OAJ, Ana Karoline Nazario aponta a importância do estudo: "o resultado da  avaliação da capacidade cardiorrespiratória e da resposta ao exercício nesses pacientes pode fornecer diretrizes específicas para a prescrição de programas de exercícios. Isso inclui identificar o tipo, a intensidade e a frequência dos exercícios mais eficazes para melhorar a capacidade aeróbica, aliviar a dor e melhorar a funcionalidade", esclarece.

Voluntários
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas pessoas, entre 40 e 65 anos, com ou sem artrose no joelho, que desejam avaliar a saúde do coração e pulmões. Todos os participantes passarão por avaliações funcionais, incluindo a análise de variáveis cardiorrespiratórias e a aplicação do Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP).

Além disso, serão aplicados questionários e analisado o comportamento sedentário dos participantes. As pessoas voluntárias receberão todos os laudos dos testes realizados e uma cartilha com exercícios específicos para o joelho.

As pessoas interessadas em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste ano pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo whatsapp (16) 99731-3008. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78105624.7.0000.5504).

BRASÍLIA/DF - A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mundo em um ritmo acelerado, e poucos setores sentem essa revolução tão intensamente quanto a área da saúde. Um exemplo notável desse impacto vem de um hospital na Hungria, onde um algoritmo de IA desenvolvido pelo MIT está sendo utilizado para detectar câncer de mama com uma impressionante antecedência de 4 anos em relação aos métodos tradicionais de diagnóstico.

 

A Revolução na Detecção Precoce

O algoritmo foi treinado usando um vasto banco de dados contendo 90 mil mamografias, permitindo que ele identificasse alterações minúsculas no tecido mamário, invisíveis para os métodos convencionais. Essas mudanças sutis, imperceptíveis a olho nu ou pelos métodos tradicionais, são os primeiros indícios do desenvolvimento do câncer de mama.

Para validar sua eficácia, o modelo foi testado em outras 60 mil mamografias com resultados já conhecidos. O algoritmo conseguiu identificar corretamente aquelas que, anos mais tarde, teriam o diagnóstico de câncer de mama confirmado. Este feito extraordinário significa que a IA pode prever, com precisão, o desenvolvimento do câncer de mama até 4 anos antes do que seria possível com os exames tradicionais.

 

O Impacto Transformador da IA na Saúde

Essa conquista destaca o imenso potencial da Inteligência Artificial na medicina. A capacidade de identificar doenças em estágio inicial é apenas o começo. A IA promete transformar todas as áreas da saúde, desde o diagnóstico até o tratamento e a gestão hospitalar, oferecendo uma precisão e uma eficiência sem precedentes.

Além disso, a aplicação da IA na saúde não apenas melhora os resultados clínicos, mas também acelera processos, reduz custos e proporciona um atendimento mais personalizado aos pacientes. O impacto dessa tecnologia será gigantesco, com benefícios que vão muito além da medicina, afetando todas as áreas de negócios e a maneira como vivemos.

 

O Futuro da Saúde e a Inovação Tecnológica

Para aqueles interessados em entender mais profundamente o papel das novas tecnologias na saúde, o principal evento de tecnologia e inovação nas áreas médica e hospitalar da América Latina será uma oportunidade imperdível. Este evento reunirá especialistas e líderes do setor para discutir como a IA e outras tecnologias emergentes estão revolucionando a saúde e transformando o futuro dos cuidados médicos.

Não perca a chance de descobrir como essas inovações estão moldando o futuro e de se inspirar pelas histórias de sucesso como a do hospital na Hungria, onde a IA já está salvando vidas, anos antes do que qualquer outro método seria capaz.

Prepare-se para um futuro onde a tecnologia e a saúde caminham juntas para oferecer diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e, acima de tudo, uma melhor qualidade de vida para todos.

 

 

Apeti.org.br

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 25.893 notificações para Dengue, com 11.153 casos positivos, sendo 10.465 autóctones e 688 importados (1.111 casos).

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde não houve aumento do número de casos por aumento da transmissão da doença e, sim pelo recebimento gradual dos resultados dos exames enviados pelo Instituto Adolpho Lutz, pela manutenção do diagnóstico de casos sentinela, dos casos de pacientes internados e pela atualização do banco de dados.

Para Chikungunya foram registradas 165 notificações, com 127 casos descartados e 04 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 38 aguardando resultado de exame. O 4º caso confirmado de Chikungunya é de uma adolescente de 14 anos, moradora da Vila Faria (o exame foi enviado em maio para o IAL e o resultado somente confirmado agora). Para Zika foram registradas 40 notificações, com 40 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

SÃO PAULO/SP - Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170. Por fim, em agosto deste ano, a média de casos se mantém entre 40 a 50 novas infecções. O número é visto pelo Ministério da Saúde como “bastante modesto, embora não desprezível”.

“Sem absolutamente menosprezar os riscos dessa nova epidemia, o risco de pandemia e tudo o mais, o que trago do Brasil não é ainda um cenário que nos faça temer um aumento muito abrupto no número de casos”, avaliou o diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta, Draurio Barreira, nesta terça-feira (13), ao relatar a situação epidemiológica da mpox no Brasil.

No webinário, Draurio lembrou que, nesta quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou comitê de emergência para avaliar o cenário de mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença. A decisão levou em conta o registro de casos fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos, além de uma mutação que levou à transmissão do vírus de pessoa para pessoa.

“Foi convocado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, uma reunião para definir a situação da mpox – se virá a ser considerada emergência em saúde pública de preocupação internacional. Ainda não temos esse cenário. Amanhã, vai haver a definição. O fato é que temos um aumento absolutamente sem precedentes na África, não só em número de casos em países que já haviam sido acometidos, como também em países vizinhos e que ainda não tinham relatado nenhum caso de mpox.”

Para Draurio, o quadro epidêmico de mpox ainda está circunscrito ao continente africano. “Mas, nessa época de globalização que a gente vive, ter um caso na África, na Ásia, em qualquer lugar significa um risco disso se tornar rapidamente uma epidemia global”, disse. “Falando um pouco do Brasil, a gente tem uma atenção muito especial em relação ao mpox porque, no início da epidemia, em 2022, os dois países mais acometidos, não só em valores absolutos, mas também em incidência, foram os Estados Unidos e o Brasil”.

 

Números

Dados do ministério apontam que, entre 2022 a 2024, o Brasil registrou quase 12 mil casos confirmados e 366 casos prováveis de mpox. Há ainda 66 casos classificados como suspeitos e um total de 46.354 casos descartados. “Como a gente vê um quadro epidêmico na África, temos que estar alertas. Essa iniciativa do webinário é uma antecipação, pra que a gente realmente não seja pego de surpresa, caso tenhamos uma nova pandemia”, avaliou Draurio.

 

Perfil

Os números mostram o seguinte perfil epidemiológico das infecções por mpox no Brasil: 91,3% dos casos se concentram no sexo masculino, sendo que 70% dos homens diagnosticados com a doença têm entre 19 e 39 anos. A idade mediana definida pela pasta é de 32 anos, com idades variando de 27 a 38 anos. Além disso, 3,7% dos casos foram registrados na faixa etária até 17 anos e 1,1%, entre crianças de até 4 anos.

“No sexo feminino, a gente teve um número 10 vezes menor do que entre os homens. Cerca de mil mulheres, também na faixa de adulto jovem”, destacou Draurio. Há, entretanto, um percentual alto de gênero não informado. “19% praticamente, o que diminui todos os outros percentuais. Mas homens cis são mais de 70%. Se a gente conseguisse informação desses 18,7% não informados, certamente teríamos uma distribuição maior entre homens cis”.

Outra informação relevante, segundo o diretor do departamento, envolve grupos classificados pela própria pasta como mais vulneráveis, incluindo homossexuais, homens heterossexuais e bissexuais. “Novamente, temos quase a metade das pessoas sem definição de orientação sexual”, ressaltou Draurio.

Do total de casos confirmados e prováveis para mpox no Brasil, 45,9% declararam que vivem com HIV. Entre os homens diagnosticados com a infecção, o índice chega a ser de 99,3%. A mediana de idade dos pacientes vivendo com HIV e que testaram positivo para mpox é de 34 anos, com idades variando de 29 a 39 anos.

“Todos os esforços que a gente tem feito se concentram, prioritariamente, na população HSH [homens que fazem sexo com homens]. Não por acaso, a responsabilidade pela vigilância e atenção está no Departamento de Aids, Tuberculose, Hepatites e ISTs”, completou Draurio.

O Brasil contabilizou ainda, de 2022 a 2024, 23 gestantes infectadas por mpox em diferentes momentos da gravidez.

 

Hospitalizações e óbitos

Em relação à hospitalização de casos da doença, o ministério considera que a infecção apresenta complicações em um número bastante reduzido de casos – 3,1% dos pacientes foram hospitalizados por necessidades clínicas ou por algum agravamento do quadro clínico; 0,6% foram hospitalizados com o propósito de isolamento; e 1,6% foram hospitalizados por motivos desconhecidos. Ao todo, 45 casos foram internados em unidades de terapia intensiva (UTIs).

“Embora um óbito seja extremamente relevante para nós, o quantitativo de óbitos decorrentes de mpox tem se mantido muito baixo em comparação com a incidência da doença”, avaliou Draurio. A taxa de letalidade da doença, neste momento, é de 0,14%. Ao todo, 16 óbitos foram contabilizados entre 2022 e agosto de 2024 – nenhum este ano.

A mediana de idade, entre as pessoas que morreram em decorrência da infecção, é de 31 anos, com idades variando de 26 a 35 anos. Os números mostram que 100% dos pacientes que morreram apresentaram febre e múltiplas erupções, com erupções genitais de forma predominante. Além disso, 15 mortes foram identificadas entre imunossuprimidos vivendo com HIV (93,8%). Apenas um caso dos 16 óbitos se classificava como pessoa imunodeprimida decorrente de um câncer.

“Portanto, é uma doença que, no Brasil, até o momento, se não houver mudança no padrão epidemiológico, vem afetando principalmente e imensamente a população HSH [homens que fazem sexo com homens] e outros imunodeprimidos. Desses 15 óbitos [registrados nesse grupo], apenas cinco, um terço, recebeu tratamento antirretroviral”, destacou Draurio.

 

Testagem

O diretor do departamento considera que a confirmação do diagnóstico de mpox é fundamental. Entretanto, segundo ele, ainda não há teste rápido no país para detecção da doença – apenas testes moleculares ou de sequenciamento genético.

“Os casos confirmados são, de fato, confirmados. Mas não dá tempo de esperar o diagnóstico definitivo por método laboratorial para que a gente evite o processo de transmissão da doença. Portanto, na sintomatologia de pústulas, erupções cutâneas, feridas e todas as manifestações cutâneas que possam parecer, a gente tem que pensar imediatamente em mpox.”

“Como a gente está falando que a principal população afetada são pessoas vivendo com HIV, são pessoas que também têm muitos outros problemas dermatológicos comuns à imunodeficiência. Portanto, o quadro se confunde”, destacou o diretor, ao citar ser esse o motivo do alto número de casos descartados no Brasil. “É o raciocínio que a gente tem que fazer: pensar em mpox, isolar o paciente e começar o tratamento disponível de suporte”.

A média de tempo entre a data de início dos sintomas e o óbito é de 58,6 dias. Já a média entre a data de início dos sintomas e a necessidade de internação é de 26,4 dias. Em 2024, o ministério contabilizou 49 hospitalizações por mpox, sem óbitos pela doença.

 

Tratamento

Por fim, Draurio ressaltou que o ministério obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização de uma licença de importação do remédio Tecovirimat. “Por ser um medicamento off label, não foi ainda autorizado para o tratamento de mpox, mas, efetivamente, reduz a mortalidade”, avaliou.

“Estamos agora procedendo junto à Opas [Organização Pan-americana da Saúde]. Já pedimos a compra, via Opas, de tratamentos para a eventualidade de um surto no Brasil. Hoje, não temos tratamento específico”, disse. “Vai ser importante ouvir, amanhã, os encaminhamentos da OMS para que a gente adeque o plano de contingência nacional a orientações internacionais”, concluiu Draurio.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aderiu a um processo conduzido pela empresa para aliar economia e sustentabilidade. No final de abril, a Ebserh deu início ao ingresso no Mercado Livre de Energia (MLE), através de processo licitatório para contratar comercializadora de energia com interesse na aquisição de até 15,29 megawatt médio (MW). Esta etapa já foi concluída e o fornecimento da energia sob esta nova modalidade deverá ser efetivado no início de 2025.

O HU-UFSCar já possui usina de energia fotovoltaica e com a adesão ao Mercado Livre de Energia a estimativa é ampliar a economia em média 30% num período de 5 anos, o que corresponde ao valor de R$ 1,8 milhão. Com a participação no MLE, optando pelo fornecimento de energia através de fontes renováveis, a Ebserh poderá obter o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), sistema global utilizado por várias empresas que comprova o fornecimento de energia por uma fonte renovável.

No âmbito dos hospitais universitários, a Ebserh vislumbra economicidade e, ainda, o alinhamento com a promoção da sustentabilidade ambiental expressa no seu mapa estratégico 2024-2028. Para os participantes do processo, os Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ganhos serão em escala, graças ao grande número de unidades consumidoras e de grande porte que a empresa possui.

Também chamado de Ambiente Livre de Contratação (ACL), no Mercado Livre de Energia, o consumidor negocia diretamente com o fornecedor, sem o intermédio de uma distribuidora, o que permite economia em tarifas, ajustes conforme demandas e necessidades, negociação de prazos e diversificação de fontes renováveis de geração, cujo produto energético pode ser adquirido de vários lugares do país. O edital e mais informações sobre o processo licitatório estão disponíveis neste link.

IBATÉ/SP - A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, tem registrado uma preocupante baixa adesão à vacina destinada à prevenção da dengue entre os jovens de 10 a 14 anos na cidade. De acordo com dados recentes, apenas 13,54% do público-alvo nessa faixa etária recebeu o imunizante, o que representa um desafio significativo para os esforços de combate à doença no município.

A campanha de vacinação teve início em 17 de junho, inicialmente voltada para crianças de 10 e 11 anos. Contudo, devido à baixa procura, a Secretaria de Saúde decidiu, em 3 de julho, ampliar a faixa etária, incluindo também adolescentes de 12 a 14 anos. Mesmo com essa extensão, a adesão permanece abaixo do esperado.

Caroline Freire, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, manifestou sua apreensão com os números atuais de vacinação. "Até o momento, aplicamos apenas 288 doses do imunizante contra a dengue, enquanto o público estimado para essa campanha é de 2.117 jovens entre 10 e 14 anos. Esses números são alarmantes, e precisamos intensificar nossos esforços para garantir que mais adolescentes sejam vacinados e protegidos contra a dengue", disse.

As autoridades de saúde destacam a importância da vacinação, especialmente diante do aumento de casos de dengue em várias regiões do país. A vacina é uma ferramenta essencial na prevenção da doença, e é fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se vacinarem. A Secretaria de Saúde reforça seu compromisso em proteger a população e continuará promovendo campanhas e ações para ampliar a cobertura vacinal na cidade.

O protocolo de vacinação recomendado consiste na aplicação de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. No caso de a criança ou adolescente ter contraído dengue, a vacina só pode ser administrada após seis meses. Se a infecção pela doença ocorrer entre as doses, a data programada para a segunda dose deve ser mantida, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a infecção e a aplicação da segunda dose.

Os pais e responsáveis são incentivados a levar seus filhos aos postos de saúde mais próximo de seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h, para receberem a vacina.

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 25.588 notificações para Dengue, com 10.042 casos positivos, sendo 9.357 autóctones e 685 importados (1.313 casos). De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde não houve aumento do número de casos por aumento da transmissão da doença e, sim pelo recebimento gradual dos resultados dos exames enviados pelo Instituto Adolpho Lutz e pela manutenção do diagnóstico de casos sentinela e dos casos de pacientes internados.

Para Chikungunya foram registradas 159 notificações, com 123 casos descartados e 03 positivos, sendo 2 autóctones e 1 importado e 36 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 36 notificações, com 36 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

SÃO PAULO/SP - Lei que dispõe sobre o direito da criança e do adolescente de visitação à mãe ou ao pai internados em instituições de saúde foi sancionada esta semana. A norma entra em vigor 180 dias após a publicação na última segunda-feira (5).

A visitação é uma das ações propostas pela Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Em nota, o Ministério da Saúde informou que a proposta é ampliar visitas às unidades de internação no intuito de garantir ao paciente “pleno acesso ao seu ciclo social e a serviços de saúde”.  

“O direito de receber pessoas conhecidas e familiares, bem como de ter um acompanhante, concretiza o conceito da clínica ampliada e torna as visitações parte do tratamento”, destacou o ministério.

 

Acolhimento

Para liberar a entrada de menores nas instituições de saúde será necessário que as equipes multiprofissionais façam o acolhimento de acordo com cada caso, além de seguir protocolos clínicos para evitar infecções hospitalares.

Outro fator que deverá ser revisto, segundo o ministério, é a percepção de que o ambiente hospitalar é “impróprio, frio e hostil”. A presença de visitas e acompanhantes estimula a produção hormonal no paciente e diminui seu estado de alerta e ansiedade, segundo a pasta.

 

Humanização

A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 sob a proposta de efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.

“Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho”, avalia o Ministério da Saúde.

“A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários e da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde,” finaliza o ministério.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O cantor sertanejo Zé Neto, 34, da dupla com Cristiano, 36, contou na noite desta segunda-feira (5) que recebeu alta médica e já está liberado para fazer shows. Diagnosticado com pneumonia bacteriana no fim de julho, ele precisou se afastar dos palcos.

“Passando aqui para dar uma notícia maravilhosa e dizer que essa semana ainda já vamos estar de volta nos palcos. O médico já me deu alta, passei um sufoquinho aí, mas, graças a Deus, mais uma vez vencendo. Estamos firmes aí de novo”, declarou Zé Neto.

No período em que precisou pausar os shows, nove apresentações da dupla sertaneja foram canceladas.

“O pessoal dessa semana já pode se preparar. Vamos todo mundo para cima. Obrigado pelo carinho, pelas palavras de apoio, pelas orações. Muito obrigado a todos os fãs, por todos os presentes que ganhei, um beijo no coração de vocês”, completou.

Zé Neto já teve problemas pulmonares antes. Em 2021, ele foi diagnosticado com uma doença respiratória atribuída pelo artista ao uso do cigarro eletrônico. Já em 2023, o sertanejo sofreu uma lesão pulmonar em um acidente de carro.

 

Mariana Valbão/colaboração para a CNN

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.