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EUA - Cientistas da Cancer Research UK, uma instituição voltada a pesquisas sobre a doença, destacaram que um tempero asiático comumente usado no mundo todo pode ajudar contra o câncer.

Segundo eles, há “algumas evidências” de que a curcumina, uma substância do açafrão, pode matar células cancerígenas em certos tipos da doença.

Vários estudos que analisaram o tempero e células cancerígenas apresentaram resultados promissores.

De acordo com a Cancer Research, a curcumina “parece ser capaz de matar células cancerígenas e impedir que mais cresçam”.

Em 2013, um estudo internacional sobre células de câncer de intestino analisou os efeitos do tratamento combinado com curcumina e quimioterapia.

Os pesquisadores concluíram que o tratamento combinado pode ser melhor do que a quimioterapia sozinha.

No entanto, um problema destacado por vários estudos de revisão é que a curcumina não é absorvida facilmente, o que faz com que funcione menos como tratamento.

A Cancer Research UK destaca, no entanto, que são necessários estudos maiores.

“A curcumina foi bem tolerada naqueles que a tomaram [em estudos]. Houve alguma evidência de que ela pode ter um efeito anti-inflamatório no corpo. Embora alguns dos resultados pareçam promissores, eles não fornecem evidências suficientes para dizer que a curcumina é um tratamento eficaz para o câncer. Mais estudos são necessários e com um número maior de pessoas”, publicou a entidade.

 

As características do Açafrão

O açafrão indiano, também conhecido como cúrcuma, é uma especiaria cultivada em muitos países asiáticos. Pertence à família do gengibre e pode ser ingerida crua, em pó, pasta, extrato ou até mesmo óleo.

Além do seu uso na culinária, a raiz também é conhecida na medicina popular, pois apresenta ação anti-inflamatória.

Mulheres grávidas, no entanto, não devem consumir a planta durante todo o período de gestação, porque ela pode ser abortiva.

 

 

CATRACA LIVRE

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, por meio do Departamento de Proteção e Defesa Animal, realizou no último fim de semana, 22 e 23 de abril, 335 procedimentos cirúrgicos de castração durante o terceiro mutirão de 2023.
No sábado (22) foram castrados 157 animais, sendo 90 cachorros, 54 fêmeas e 36 machos e 67 gatos, sendo 38 fêmeas e 29 machos. Já no domingo (23) foram castrados 178 animais, dos quais 102 cachorros, 64 fêmeas e 38 machos e 76 gatos, 38 fêmeas e 38 machos. No total foram dispensados 18 animais porque não tinham condições físicas de passar pela cirurgia naquele momento.
O Departamento de Defesa e Controle Animal contabiliza desde o início do ano 1.427 castrações de cães e gatos, sendo que 953 foram realizadas por meio de três mutirões realizados nos bairros Cidade Aracy em fevereiro, Santa Felícia em março e Jockey Club agora em abril. As demais castrações foram realizadas no Canil Municipal e por meio de convênios entre a Prefeitura de São Carlos e entidades que atuam junto a causa animal.
A castração é oferecida gratuitamente pela Prefeitura para famílias que não têm condições financeiras para castrar seu animal. Para solicitar o procedimento basta fazer o agendamento por meio do sistema CADPET que pode ser acessado pelo link: http://servico.saocarlos.sp.gov.br/canil. O agendamento também pode ser feito pelo WhatsApp (16) 99991-9584 na Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Os tutores dos animais cadastrados no CADPETSãoCarlos recebem a confirmação com a data, horário e local da cirurgia por e-mail e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento também faz contato via telefone. 
Além da castração, a equipe realiza avaliação física, chipagem, orientação e conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos.

Administrado pela Ebserh, HU está entre os 310 órgãos públicos federais avaliados pelo órgão

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) conquistou o primeiro lugar no ranking de transparência ativa da Controladoria-Geral da União (CGU). Os itens de transparência ativa são informações disponibilizadas no Portal da Transparência dos órgãos públicos, independentemente de solicitação. A unidade hospitalar é uma das 310 instituições públicas federais avaliadas pelo órgão de controle e atingiu 100% dos critérios analisados, em um total de 49 itens. 
A ouvidora do Hospital, Laís Madalena, destaca que "estar em primeiro lugar no ranking da Transparência Ativa dos órgãos públicos federais significa que o HU-UFSCar se preocupa em ser uma instituição ética e responsável, fornecendo proativamente à sociedade informações sobre sua gestão, de maneira que os usuários possam avaliar, questionar e sugerir ações de melhoria à gestão". Os dados do Painel Lei de Acesso à Informação (LAI - Lei n.º 12.527/2011) são obtidos por meio da Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação (Fala.Br).
De acordo com o superintendente do HU-UFSCar, Fábio Neves, o acesso facilitado à informação é um importante mecanismo de controle social sobre a atuação dos órgãos públicos, possibilitando a prestação de contas e prevenindo condutas inadequadas por parte dos gestores. "Qualquer cidadão pode acessar o sítio eletrônico do Hospital e consultar importantes informações gerenciais envolvendo, por exemplo, contratos, licitações, auditorias, convênios e salários dos colaboradores. Essa transparência dá segurança para a sociedade de que os recursos públicos são utilizados de forma responsável", esclarece o gestor. Os dados da LAI disponibilizados pelo Hospital podem ser acessados neste link (https://bit.ly/409uUrJ). 
Entre as instituições no topo do ranking (compartilhando o primeiro lugar), estão a Sede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e mais 17 hospitais universitários federais administrados pela estatal, incluindo o HU-UFSCar. Para conferir o resultado, é preciso acessar o Painel Lei de Acesso à Informação (LAI), disponível no link https://bit.ly/3UB9J0y.

Sobre a Transparência Ativa
Os itens de transparência ativa facilitam o acesso dos cidadãos às informações, bem como reduzem o custo e o trabalho com a prestação de informações. Além disso, a disponibilização dos dados evita o acúmulo de pedidos de acesso sobre temas semelhantes. A ferramenta permite, ainda, pesquisar e examinar indicadores de forma fácil e interativa.
O Decreto 7.724/12, que regulamentou a LAI no Poder Executivo Federal, definiu como um dever dos entes governamentais a publicação na internet de um conjunto mínimo de informações públicas de interesse coletivo ou geral. São exemplos de dados: repasses ou transferência de recursos financeiros, execução orçamentária e financeira detalhada; licitações, contratos e notas de empenho emitidas; bem como remuneração de servidores e empregados públicos.

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde anunciou na segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados.

Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.

O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem "o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país".

A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.

Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.

 

 

AGÊNCIA BRASIL


Pesquisa da UFSCar destaca a importância da prevenção e do cuidado com a saúde da população idosa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado por pesquisadores dos departamentos de Gerontologia (DGero) e Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou que a obesidade abdominal aumenta o risco de desenvolver insuficiência e deficiência de vitamina D em pessoas com 50 anos ou mais. A pesquisa analisou dados de mais de 2,4 mil pessoas e acompanhou os casos por quatro anos. 
O trabalho integra o projeto de Iniciação Científica de Thaís Barros Pereira da Silva, graduada em Gerontologia pela UFSCar, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero, coordenador do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia e Envelhecimento (GEPEN) e do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), um consórcio de estudos longitudinais que conta com o Estudo ELSA (English Longitudinal Study of Ageing). Foi a partir de dados do ELSA, que possui uma amostra representativa de adultos residentes da comunidade inglesa com 50 anos ou mais, que a pesquisa foi desenvolvida. O estudo contou, também, com a coorientação de Mariane Marques Luiz, doutoranda em Fisioterapia pela UFSCar, e com a participação de pesquisadores da University College London (UCL), de Londres, na Inglaterra. 
A vitamina D tem como principal função a regulação do metabolismo do cálcio no organismo e, por ser considerada um pré-hormônio, também possui uma importante atuação em várias funções vitais do organismo. Sua principal forma de obtenção é através da luz solar. Nas camadas mais profundas da pele há o armazenamento de uma substância precursora da vitamina D que tem sua estrutura modificada quando a pele é exposta ao sol. Em seguida, através de vários processos metabólicos, a vitamina D é convertida na sua forma ativa e passa a circular pelo organismo.
De acordo com Thaís Barros, pessoas idosas representam um grupo de risco para a diminuição das concentrações séricas de vitamina D. Com o avanço da idade, é comum que haja uma diminuição da espessura da pele, o que acarreta uma menor disponibilidade da substância precursora da vitamina D na epiderme, bem como uma menor capacidade de síntese da forma ativa dessa vitamina. Também há uma diminuição do número de receptores de vitamina D nos tecidos corporais, o que dificulta a captação dessa vitamina circulante no organismo. Sendo assim, muitos sistemas são afetados, como, por exemplo, o imunológico, o cardiovascular e o musculoesquelético, pois são dependentes do metabolismo da vitamina D e contam com a presença de receptores de vitamina D, sinalizando a atuação dessa vitamina em suas funções.
Além do avanço da idade, estudos têm demonstrado que a obesidade, uma condição altamente prevalente em pessoas idosas, parece estar associada com a diminuição das concentrações sanguíneas de vitamina D. No entanto, esses estudos avaliaram a obesidade pelo índice de massa corporal (IMC), uma ferramenta não tão adequada para a população idosa.
A autora do estudo explica que "o envelhecimento é seguido de uma série de mudanças na composição corporal, como a diminuição da gordura subcutânea e aumento do depósito de gordura na região abdominal. Contudo, quase sempre essas duas mudanças ocorrem mantendo um peso corporal estável. O problema é que o depósito de gordura abdominal é muito inflamatório para o organismo e está associado com maior risco de doenças cardiovasculares e mortalidade. Portanto, como o IMC não é capaz de indicar o local do depósito de gordura e não faz a distinção entre gordura e músculo, é um recurso pouco sensível às alterações da composição corporal em pessoas idosas".
De acordo com Barros, além da falta de estudos com foco na obesidade abdominal, os poucos trabalhos envolvendo essa temática apontam a obesidade como uma consequência da deficiência de vitamina D e não como a possível condição causadora da redução de suas concentrações no sangue. Por esse motivo, a pesquisadora explica que "o estudo teve como objetivo investigar se a obesidade abdominal seria um fator de risco para o desenvolvimento da insuficiência e deficiência de vitamina D em pessoas com mais de 50 anos".

Pesquisa e resultados
Para conduzir o trabalho, foram incluídas 2.459 pessoas residentes na Inglaterra com 50 anos ou mais e com concentrações sanguíneas de vitamina D maiores do que 50 nmol/L (nível considerado normal ou suficiente). Esses indivíduos foram então classificados quanto à ausência ou presença de obesidade abdominal, definida pela medida da circunferência de cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres. 
Após quatro anos de acompanhamento, os indivíduos tiveram suas concentrações séricas de vitamina D medidas novamente para verificar se elas permaneciam suficientes ou se as pessoas avaliadas tinham desenvolvido quadros de insuficiência (> 30 e ≤ 50 nmol/L) ou de deficiência (≤ 30 nmol/L). Dessa forma, foi possível verificar que os indivíduos que apresentavam obesidade abdominal tiveram um risco 36% maior de desenvolverem insuficiência e 64% maior de desenvolverem deficiência de vitamina D quando comparados aos indivíduos que não tinham obesidade abdominal.
Tiago Alexandre explica que a presença do receptor de vitamina D, denominado VDR, no tecido adiposo justifica os resultados encontrados pelo estudo. De acordo com ele, "as enzimas que estão envolvidas no processo de metabolização da vitamina D encontram-se em menor número no tecido adiposo e, como forma de compensar esse desequilíbrio, o VDR captura a vitamina D circulante no organismo e a retém nesse tecido. Esse mecanismo implica a diminuição da biodisponibilidade da vitamina no organismo e repercute no quadro de insuficiência e deficiência de vitamina D".
O docente acrescenta que "os resultados deste estudo reforçam a necessidade do planejamento de estratégias de prevenção e enfrentamento da obesidade e da deficiência de vitamina D a fim de reduzir suas complicações, bem como apontam o uso da circunferência de cintura como uma forma de triagem efetiva de indivíduos obesos e com potencial risco de desenvolver insuficiência e deficiência de vitamina D".
O estudo teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Nutrients, uma das revistas mais conceituadas na área de Nutrição, e pode ser acessada no link https://bit.ly/43oWUKT.
Estudo convida profissionais de Enfermagem de todo o País e pretende elaborar um diagnóstico sobre o tema

 

SÃO CARLOS/SP - Identificar os desafios para a administração da Penicilina G Benzatina, mais conhecida como benzetacil, na Atenção Primária em Saúde (APS) em todo o Brasil: esse é o objetivo principal de um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para levantar um diagnóstico sobre o tema, profissionais de Enfermagem de todo o País são convidados a responderem um questionário eletrônico.
A pesquisa é realizada pela graduanda Giovanna Martins Biondi, sob orientação de Rosely Moralez de Figueiredo, docente do DEnf. De acordo com a professora, a benzetacil é bastante utilizada para o tratamento de sífilis, amigdalites, abscessos, febre reumática, dentre outras doenças, O medicamento é aplicado com frequência na APS por ser administrado em dose única, por começar a atuar rapidamente e por ter efeito duradouro. No entanto, "tradicionalmente, a benzetacil é associada a um procedimento muito doloroso e com risco de eventos adversos graves, desde urticárias até anafilaxia - forma bastante grave de um quadro alérgico", pontua Figueiredo.
Por conta desse risco, a docente esclarece que a equipe de Enfermagem, responsável pela aplicação desse medicamento, pode manifestar insegurança na sua administração, alegando não ter estrutura adequada para atendimento dos usuários em caso de reações graves. Diante disso, em 2017, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) editou uma Nota Técnica esclarecendo algumas questões sobre o tema e reforçando a importância da realização dessa medicação na APS, com respaldo para atuação dos enfermeiros.
"A pesquisa pretende conhecer os desafios na aplicação da benzetacil e isso permitirá intervir em sua origem de forma a desmistificar o assunto e apontar as necessidades de intervenção", reflete a docente sobre a realização do estudo. A expectativa é produzir um diagnóstico sobre como a equipe de Enfermagem está apropriada e segura para administrar esse medicamento.
Para realizar o estudo, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, que atuam ou já atuaram na APS de todo o Brasil, são convidados a responderem o questionário online, disponível em https://bit.ly/3zTT2UC, até 31 de julho. "Os dados que serão produzidos contribuirão para ampliar o conhecimento científico sobre o tema, além de indicar temas passíveis de intervenções nos serviços de saúde e direcionar na formação do estudante no assunto", conclui Rosely Figueiredo.
Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar. (CAAE: 63527922.5.0000.5504)

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que a farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Redenção estará aberta ao público para retirada de medicamentos neste feriado de Tiradentes (21/04), em plantão a ser realizado das 8h às 14h.
A medida acontece em função do período em que as demais farmácias do município estarão fechadas por conta do feriado em questão. Sendo assim, a população que não puder aguardar até a segunda-feira (24/04) para a retirada de medicamentos poderá acessar a UBS Redenção no dia e horário mencionado a fim de seguir sendo terapeuticamente assistida pelo município.

CHILE - Cientistas encontraram duas mutações em amostras do vírus da gripe aviária no homem chileno internado em março. Os estudos indicam que há adaptação do vírus em mamíferos. As informações são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país e foram divulgadas na semana passada, porém, os cientistas afirmam que o risco de transmissão entre humanos é baixo.

O homem de 53 anos teve sintomas da gripe aviária do tipo H5N1 em 13 de março. Ele apresentou tosse, dor de garganta e rouquidão. Após piora, ele foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) e ainda recebe antivirais e antibióticos.

O Brasil ainda não teve caso confirmado de influenza aviária. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a gripe aviária é altamente patogênica às aves silvestres e domésticas. Foram registrados casos em leões-marinhos e visions. O alerta emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), de 13 de março, diz que surtos de H5N1 foram relatados em 16 países das Américas.

“As ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação propostas pela RedeVírus MCTI são fundamentais para a elaboração de uma estratégia de enfrentamento da gripe aviária H5N1. Mesmo que ainda não tenha nenhum caso confirmado no Brasil, precisamos estar preparados, do ponto de vista científico, para o enfrentamento deste problema”, afirma o coordenador-geral de Ciências da Saúde, Biotecnológicas e Agrárias, Thiago Moraes, em nota do MCTI.

No final de março, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou portaria que suspende, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias e foi tomada em função do risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária no país.

No início do ano, o Mapa lançou a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”, na tentativa de impedir o começo da doença no país. Um livro com material didático foi disponibilizado para produtores rurais.

 

Primeira morte no mundo

A primeira morte por gripe aviária no mundo foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada. A mulher de 56 anos morava na província de Guangdong, na China, e começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro. No dia 3 de março, ela foi hospitalizada com pneumonia grave e morreu no dia 16 do mesmo mês. No final de março, o governo chinês confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.

 

CDC

Criar aves de quintal (galinha, pato, ganso e peru) é popular e muita gente cultiva esses animais para ter ovos frescos. Embora a criação de aves de quintal seja divertido e educativo, os produtores devem ficar atentos porque as aves podem carregar germes nocivos que causam doenças.

“Esses germes causam uma variedade de doenças nas pessoas, desde pequenas infecções de pele a doenças graves que podem levar à morte. Uma das melhores maneiras de se proteger é lavar bem as mãos logo após tocar em aves ou qualquer objeto na área onde elas vivem ou transitam”, alerta o CDC.

 

 

por Daniela Quitanilha / ISTOÉ DINHEIRO

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde realizou um plantão de vacinação contra a influenza (gripe) e contra a COVID-19 no último sábado (15/04), aplicando 1.270 doses de imunizantes. Um total de 12 locais, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), participou da ação que visa aumentar a cobertura vacinal no município.
As vacinas contra a gripe lideraram o número de pessoas imunizadas na ocasião, com 858 doses aplicadas. Já com relação às vacinas contra a COVID-19, foram registradas 412 imunizações. Vale ressaltar que as pessoas que se enquadravam nos grupos prioritários abrangidos nas atuais etapas do calendário vacinal puderam receber ambas as vacinas.
Nesta semana, as campanhas de vacinação seguem em todas as 35 UBS’s e USF’s do município, das 7h30 às 16h30. No caso da vacina contra a gripe, estão habilitados a se imunizar todos os grupos prioritários – crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, idosos (60 anos ou mais), trabalhadores da saúde, professores, profissionais das Forças Armadas, indígenas, adolescentes em medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas com deficiência e pessoas portadoras de comorbidades.
A vacina bivalente contra a COVID-19, por sua vez, pode ser recebida por profissionais de saúde, pessoas com comorbidades (com 12 anos ou mais), pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, idosos (60 anos ou mais), pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais e a população indígena, ribeirinha e quilombola. No entanto, no caso da vacina bivalente contra a COVID-19, o munícipe deve ter se imunizado ao menos duas vezes anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.

BRASÍLIA/DF - A sífilis congênita, transmitida para os bebês durante a gestação, pode dobrar o risco de mortalidade até os 2 anos de idade. Entre 2011 e 2017, causou 2.476 mortes de bebês e crianças. Os dados, divulgados na terça-feira (18) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foram levantados por pesquisadores de diversas instituições e resultaram em um estudo publicado na revista científica PLOS Medicine.  

A transmissão da mãe para o bebê durante a gestação pode ser evitada com tratamento, e um alto índice de sífilis congênita é indicador de deficiências na rede da assistência. O rastreamento da sífilis durante a gestação é considerado simples, com realização de teste durante o pré-natal, assim como o tratamento, que precisa se estender ao parceiro ou parceira sexual da mãe para evitar que ocorra reinfecção.

Segundo o estudo, foram registrados 93.525 casos de sífilis congênita no país entre 2011 e 2017, que causaram 2,4 mil mortes, sendo a maior parte no primeiro ano de vida. Entre as crianças diagnosticadas, 17,3% nasceram prematuras, 17,2% com baixo peso ao nascer e 13,1% eram pequenas para a idade gestacional.

Os pesquisadores alertam que o número de casos aumentou depois do período estudado, chegando a 27.019 apenas em 2021, segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Além disso, eles suspeitam que pode haver subnotificação, porque o levantamento encontrou óbitos por sífilis congênita que não tinham sido notificados.

Desigualdade

O estudo mostra que, entre os mais de 93 mil casos de sífilis congênita diagnosticados no período estudado, 65,59% receberam tratamento incompleto durante a gravidez, e quase 30% das mães não teve acesso a nenhum tratamento.

A incidência da doença afeta sobretudo a população mais vulnerável, com taxas mais altas entre filhos de mulheres jovens, pretas e pardas e com poucos anos de escolaridade. Entre as mães que não receberam tratamento adequado, 44,84% frequentaram a escola por menos de 7 anos e 76% eram pretas ou pardas.

Doença silenciosa

A pesquisadora Enny Paixão, associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e à London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM), liderou o estudo. Ela explicou que a maioria dos bebês é assintomática ao nascer ou apresenta sinais e sintomas inespecíficos. No grupo pesquisado, aproximadamente 10% das crianças tinham sintomas registrados, sendo os mais comuns a icterícia (coloração amarelada da pele, olhos e mucosa), o aumento do tamanho do fígado e a anemia.

Outra dificuldade para o diagnóstico do bebê é que não existe teste laboratorial confiável que identifica bebês assintomáticos no nascimento. Com isso, os bebês podem ficar sem acesso ao tratamento necessário para mitigar as consequências da infecção em sua saúde, até que algum sintoma apareça.

A pesquisa acompanhou dados de 20 milhões de crianças nascidas no país, por meio do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan-Sífilis). Participaram do trabalho o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Isc/Ufba), o Instituto de Matemática e Estatística da Ufba, aa London School of Hygiene and Tropical Medicine, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), e a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

 

 

Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil

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