O treinamento, que aperfeiçoa competências para o atendimento de emergências, foi realizado no final de semana.
SÃO CARLOS/SP - Servidores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Carlos realizaram o curso de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS) oferecido no Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa.
O treinamento ocorreu no sábado (21/10) e domingo (22/10) e foi ministrado pela Dra. Carolina Toniolo Zenatti e pelo enfermeiro intensivista e emergencista, César Amaro, ambos instrutores facultados do Centro de Treinamento do Hospital do Coração (Hcor).
“É o protocolo mais utilizado no mundo e é super importante essa sistematização do atendimento, para aumentar a chance de sobrevida do paciente. Então o aluno aprende como identificar e tratar a parada cardiorrespiratória em todos os ritmos de parada: tanto ritmos elétricos, como ritmos mecânicos. Um adicional é que o profissional também sai preparado para identificar, reconhecer e tratar bradiarritmias e taquiarritmias”, explicou César Amaro.
A Diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Prefeitura de São Carlos, Daniele Robles Antoneli, realizou o curso de ACLS e disse que a intenção é seguir capacitando os servidores de saúde da rede municipal de saúde. “Nós visamos a capacitação dos profissionais para a melhoria constante do atendimento ofertado para a população. Também estamos pensando em oferecer o treinamento PALS [Suporte Avançado de Vida em Pediatria], que é específico para atendimento de urgência e emergências para as crianças, e depois o ATLS [Suporte Avançado de Vida no Trauma] para o Samu”, disse a Diretora.
Mais informações:
(16) 3509-1307
(16) 99145-3255
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.santacasasaocarlos.com.br
SÃO CARLOS/SP - No último domingo (22), o Kartódromo de São Carlos foi palco de um evento de grande relevância para a conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. A "Caminhada Outubro Rosa", organizada pela vereadora Cidinha do Oncológico, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade e a Secretaria de Saúde do município, completou sua 13ª edição com uma programação repleta de atividades voltadas para a saúde e o bem-estar.
O objetivo principal do evento foi promover a conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama, incentivando a realização de exames de mamografia e ginecológicos de forma regular.
Antes do início da caminhada, os participantes vivenciaram um momento de alongamento, preparando-se para a jornada de conscientização que estava por vir. Com muita música e animação, o ambiente estava repleto de positividade e esperança.
A largada da caminhada foi marcada por um trio elétrico que puxou os participantes para fora do Kartódromo, percorrendo parte da Avenida Trabalhador São-carlense e retornando ao ponto de partida. Durante todo o percurso, mensagens sobre a importância dos exames preventivos e da detecção precoce do câncer de mama eram reforçadas, conscientizando os presentes sobre a necessidade de cuidar da própria saúde.
Após a caminhada, as atividades continuaram. Os participantes puderam desfrutar de apresentações de dança com Kangoo Jump, serviços de cabeleireiro, manicure e design de sobrancelhas, que contribuíram para elevar a autoestima daqueles que estavam presentes. Além disso, um estande com médicos e enfermeiros estava disponível para a realização de exames cotidianos.
A "Caminhada Outubro Rosa" demonstrou mais uma vez que a união da comunidade em prol de uma causa tão relevante como a prevenção do câncer de mama pode trazer esperança, apoio e, o mais importante, conscientização para todas as mulheres. Este evento anual continua a inspirar São Carlos a se unir na luta contra o câncer de mama e a buscar uma vida mais saudável e plena.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar (DGCH), firmou parceria com o Hospital do Coração (HCOR), de São Paulo, com benefícios técnicos/práticos e recebeu novos notebooks e aparelhos de Eletrocardiograma (ECG) para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) dos bairros Cidade Aracy, Vila Prado e Santa Felícia.
O aparelho para exames de ECG proporciona mais celeridade na assistência aos pacientes de urgência cardíaca assistidos nas UPAS e a cessão de mais aparelhos foi viabilizada pelo projeto “Boas Práticas na Atenção em Cardiologia e Urgências Cardiovasculares”, implantado nas unidades com objetivo principal de qualificação do atendimento às urgências cardiovasculares por meio da realização da Tele-eletrocardiografia, Teleconsultoria Cardiológica e capacitação quanto ao manejo das principais urgências cardiovasculares.
O ECG é destinado à assistência de pacientes que chegam com dor torácica, sendo referência para esse atendimento. As UPAS de São Carlos já tinham eletrocardiogramas, porém com essa parceria, recebeu novos equipamentos, além da assistência para diagnóstico.
Agora é possível que a partir do exame os médicos do HCOR gerem um laudo em poucos minutos, diagnosticando se o paciente necessita de intervenção imediata, como o cateterismo. Caso precise, o paciente é encaminhado de imediato a Santa Casa para que seja realizado o procedimento coronariano.
O DGCH informou, ainda, que no último dia (06/10) foi realizado o treinamento com os responsáveis técnicos de enfermagem de cada UPA. A capacitação reuniu Apoio ao diagnóstico – Tele-ECG; Apoio à decisão clínica – Tele consultoria cardiológica; Sessões de Aprendizagem Virtual às equipes das unidades participantes conforme descrição na metodologia; Implementação e Monitoramento das Diretrizes de Síndrome Coronariana Aguda.
A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar da SMS, Daniele Robles Antoneli, ressaltou que os novos aparelhos já estão em funcionamento e destacou o benefício do projeto. “O maior benefício é a qualificação dos profissionais, pois o HCor é um hospital especializado em doenças cardiovasculares. Com essa parceria todo esse conhecimento está sendo transferido para as nossas UPAS. Com consultoria o atendimento é mais assertivo e tranquiliza a equipe, porque quando se trata de doenças cardiovasculares o tempo é importante para salvar vidas”, alertou Daniele Antoneli.
BOA ESPERANÇA DO SUL/SP - A equipe médica da Santa Casa de Misericórdia de Boa Esperança do Sul acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, na noite de quarta-feira (18), depois que uma criança de apenas 1 ano de idade deu entrada no hospital com intoxicação por produto químico alucinógeno.
Segundo informações, a mãe da criança de 27 anos, acompanhada de sua cunhada, procuraram por socorro médico, depois que o menino começou a passar mal após ingerir uma porção de maconha que encontrou em sua casa.
A criança foi atendida e não corria riscos, ficando apenas em observação.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência e com a presença do Conselho Tutelar, as medidas cabíveis necessárias foram tomadas.
A Polícia Civil deve investigar o caso.
Marcelo Bonholi / PORTAL MORADA
SÃO CARLOS/SP - Uma adolescente de 15 anos quebrou o pé no último sábado e conseguiu ser internada hoje, 18, com cirurgia marcada para está 5ª feira, 19, porém ela vai precisar de muletas para poder se locomover e a família pede ajuda, pois não tem condições para comprar.
Quem puder ajudar de alguma forma pode entrar em contato com a mãe Ana pelo telefone (16) 99313-0839.
ESPANHA - Morreu uma mulher, de 73 anos, que estava internada em Cáceres, Extremadura, Espanha, com sintomas compatíveis com o vírus da febre do Nilo Ocidental.
Segundo a EFE, a informação foi confirmada pelo Serviço de Saúde da Extremadura na terça-feira (17). É a segunda pessoa a morrer na região nestas circunstâncias.
A mulher encontrava-se internada Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital San Pedro de Alcántara.
O SES informou ainda que um homem, de 71 anos, continua internado no mesmo hospital, tratando-se também de um provável caso de infecção pelo mesmo vírus.
Há ainda uma mulher, cuja infecção pelo vírus foi confirmada, internada na UCI do Hospital Universitário de Badajoz.
Vale destacar que a circulação do vírus tem sido detectada em alguns municípios espanhóis, tendo levado a Direção-Geral da Saúde Pública espanhola a pedir a adoção de medidas de saúde pública.
O vírus da febre do Nilo é introduzido na Europa através de aves migratórias que viajam da África subsaariana, norte de África ou Médio Oriente, explicando que a transmissão do vírus ocorre quando os mosquitos estão mais ativos, em especial entre julho e setembro, momento em que ocorre a maioria das infecções em equídeos e humanos.
Na Europa, as espécies nativas de mosquitos Culex pipiens e Culex modestus são os principais vetores do vírus.
JUIZ DE FORA/MG - A pandemia de covid-19 fez com que muitos casos de tuberculose ao redor do mundo deixassem de ser notificados, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso acredita-se que, nesse período, o número de pessoas com tuberculose não diagnosticadas e não tratadas possa ter aumentado.
No Brasil, não foi diferente. Um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março deste ano revelou que a mortalidade por tuberculose no país voltou a crescer nos últimos anos. Em 2021 foram registrados 5.072 óbitos pela doença, aumento de 11,9% em relação a 2019. Foi a primeira vez, em quase 20 anos, que o país ultrapassou o número de 5 mil mortos pela doença. Desde 2002, quando foram registrados 5.162 óbitos, o Brasil não chegava a essa marca.
Para os pacientes de doenças reumáticas, o aumento nos casos não diagnosticados ao redor do mundo pode ser ainda mais preocupante, já que essas pessoas apresentam ainda mais risco de desenvolver a doença. "Se a pessoa tiver algum sintoma do músculo esquelético, é importante procurar um reumatologista”, disse o médico especialista José Eduardo Martinez, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
“A tuberculose é uma doença infecciosa, e a mais prevalente no mundo. Temos cerca de 10,4 milhões de novos casos de tuberculose por ano, segundo dados pré-pandemia. Durante a pandemia, os casos foram subnotificados e então perdeu-se um pouco o controle. Mesmo assim, tivemos um aumento do registro de novos casos de tuberculose de 2021 para 2022, aumento em torno de 3%”, disse Viviane Angelina de Souza, professora de reumatologia e da pós-graduação em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e coordenadora da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões, e seu sintoma mais conhecido é a tosse, mas também provoca febre e perda de peso. A tuberculose é evitável e curável, mas é importante procurar ajuda médica rapidamente porque a cura depende do diagnóstico e tratamento precoce.
“Principalmente nos pacientes com doenças reumáticas imunomediadas – como artrite reumatóide, espondiloartrites e lúpus eritematoso sistêmico – existe uma condição que é altamente prevalente. Um quarto da população mundial apresenta essa condição, que é o que a gente denomina infecção latente pela tuberculose”, explicou.
E o que seria a infecção latente pela tuberculose? “A pessoa tem, no decorrer da vida, contato com o bacilo da tuberculose, mas o próprio sistema imunológico consegue bloquear a bactéria e não deixa que a infecção se desenvolva. Mas essa bactéria não é eliminada e fica adormecida”.
O que ocorre é que os pacientes com diagnóstico de doenças reumáticas imunomediadas e com tuberculose latente podem apresentar desequilíbrio no sistema imunológico. Nesse caso, as bactérias da tuberculose que estavam adormecidas podem ser liberadas e cair na circulação. Aí a tuberculose ativa pode ser ainda mais grave, atingindo não só o pulmão, mas também outros órgãos.
Viviane lembra que outras populações de alto risco de reativação de focos latentes são pessoas em situação de rua, asilados, população carcerária, profissionais de saúde e pacientes renais crônicos.
Para evitar que isso ocorra e que pessoas de alto risco apresentem sérias complicações, é necessária uma vigilância sobre os casos de tuberculose e de tuberculose latente. No Brasil, existe um plano para prevenir a doença. É o Plano Brasil Livre da Tuberculose que tem, entre suas metas, diminuir a incidência da doença e alcançar, até 2035, redução de 95% no número de mortes por ela causadas.
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento de pessoas com tuberculose latente é uma importante estratégia de prevenção para o controle da doença. “A OMS prevê que essa meta de acabar com a tuberculose no mundo vai atrasar. A principal maneira de acabar com os casos de tuberculose é identificar os portadores dessa bactéria adormecida, que é a tuberculose latente e, nas populações de risco, realizar o tratamento”. Todo o tratamento, destacou Viviane, pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que, em abril deste ano, o governo instituiu o Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente, que vai integrar nove ministérios e pretende promover ações para erradicar esta e outras doenças com elevada incidência em regiões de maior vulnerabilidade até 2030.
“Outra importante estratégia é a incorporação de novos tratamentos para a doença. Em setembro de 2023, por exemplo, foi incorporado a pretomanida no SUS. O medicamento é administrado via oral, com menos efeitos colaterais, o que facilita a adesão e exige menos visitas de acompanhamento. Além disso, o tempo de tratamento também é reduzido: de dezoito para seis meses”, informou a pasta.
O ministério reforçou que a doença tem cura e que todo o diagnóstico e tratamento são oferecidos pelo SUS. De acordo com a pasta, a melhor forma de evitar a infecção é a detecção e o início precoce do tratamento. “Para as pessoas que receberam o diagnóstico de infecção latente, recomenda-se o tratamento preventivo da tuberculose”, ressaltou.
Também é importante tomar a vacina BCG, que protege as crianças das formas mais graves da doença.
*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Reumatologia
Por Elaine Patricia Cruz / AGÊNCIA BRASIL
Em prol de sua comunidade - Instituto de Física adere ao “Apoia USP”
SÃO CARLOS/SP - O grande destaque dentre os vários eventos que aconteceram no IFSC/USP nos dias 03 e 04 de outubro, foi certamente a realização da iniciativa “Atenção à Saúde Mental e Inclusão na Universidade”, que teve o foco de congregar ao seu redor toda a comunidade universitária do Campus USP de São Carlos - estudantes e servidores docentes e não docentes - e ainda a comunidade externa à Universidade.
Promovido pelas Comissões de Inclusão e Pertencimento (CIPs) das Unidades do Campus USP de São Carlos, em conjunto com o “Apoia USP” - Serviço de Apoio Psicossocial do Campus -, este evento contou com o apoio da Diretoria do IFSC/USP e do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão do nosso Campus.
De fato, esta iniciativa abriu um espaço importante para uma reflexão sobre o modelo de cuidado em saúde mental na USP de São Carlos, bem como uma discussão sobre os vários desafios que se colocam, relacionados ao autismo na Universidade e as possibilidades que se apresentam no cuidado que deverá ser implementado em situações de crise. Em simultâneo, este evento assinalou o ingresso do IFSC/USP no “Apoia USP”, que abre portas para ampliar o atendimento psicossocial no Instituto, iniciado anteriormente com a iniciativa “IFSC e o bem estar de sua comunidade”.
Através de vários palestrantes, especialistas, o evento abordou temas que remeteram à necessidade de se pensar em um ambiente universitário mais saudável em termos de inclusão de pessoas com diferentes necessidades, especialmente aquelas que se inserem em quadros de neurodivergência, com destaque para o espectro autista no âmbito escolar. “Hoje, sabemos de casos de alunos do nosso Instituto diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA) e essa informação chegou até nós por mero acaso, ou seja, não de forma oficial. Já passou da hora de debatermos isso!. Nós temos que trabalhar para construir esse caminho no sentido de abrir um canal de informação e poder criar políticas - quer no IFSC, quer na própria USP - para apoiar essas pessoas, e todas as demais que apresentem qualquer necessidade, e ajudar a tornar o nosso ambiente mais inclusivo”, destaca o Prof. Fernando Paiva, presidente da Comissão de Inclusão e Pertencimento do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).
No que diz respeito ao evento, o Presidente da CIP do IFSC/USP sublinha que ele superou todas as expectativas, quer em termos do número de participantes, quer ainda - e mais importante - no envolvimento e participação do público na reflexão e discussão dos temas. “Essa participação justificou todo o esforço”, comemora Fernando Paiva, acrescentando que “esta foi uma porta que se abriu para que eventos como este possam ser periódicos no Campus, em todas as Unidades. Tudo isso, associado às campanhas que a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP vem desenvolvendo, irá gerar uma comunidade mais atenta e receptiva a esse tipo de assunto. Estou muito feliz!”, conclui o docente.
“Apoia USP”
Para a assistente social da Prefeitura do Campus USP de São Carlos e integrante da equipe “Apoia USP”, Drª Emanuela Pap da Silva, a avaliação que faz sobre este evento é, de fato, bastante positiva. “Foram dois dias em que pudemos estar presencialmente conversando sobre temas tão importantes e atuais no contexto da nossa Universidade, e foi muito bom termos um público significativo de estudantes, funcionários e docentes do nosso Campus e também da comunidade externa, que participou e debateu ativamente conosco estes temas. Penso, também, que foi um evento inaugural e muito representativo para a entrada do IFSC no “Apoia USP”, que chega somando e colaborando com as demais unidades de ensino e da Prefeitura do Campus na consolidação e expansão do “Apoia USP” para a nossa comunidade universitária. É muito bom ver os esforços coletivos na construção de uma comunidade acadêmica mais acolhedora e mobilizada pelo bem-estar das pessoas que fazem parte dela”, sublinhou.
Testemunho
Mariana (nome fictício) veio com 17 anos para o IFSC/USP. Aluna brilhante, de excelência máxima em todo o seu percurso escolar, vencedora de prêmios em diversas olimpíadas do conhecimento, praticando natação, canto e piano, eis que após o período da pandemia entrou em depressão, com grandes dificuldades em fazer amigos, algo que nunca tinha acontecido anteriormente. A mãe, Arminda (nome fictício), sublinha o fato de a família ter dado todo o apoio quando da mudança da jovem para São Carlos. Contudo, o caminho de Mariana estava sendo cada vez mais penoso, já que além de não conseguir fazer amizades no IFSC/USP, a jovem começou a enfrentar dificuldades em terminar os exercícios, algo que para ela era impensável devido ao seu currículo escolar – de excelência. Em face a esse quadro, Arminda levou a filha a psicólogos e psiquiatras e o diagnóstico foi que a jovem estava inserida no espectro autista. “Neste momento está sendo acompanhada. Já perdeu um ano e meio no seu curso. Embora ela saiba perfeitamente as matérias, os seus conteúdos, o fato é que não consegue sentar e estudar. ‘Estou só, isolada’, desabafa ela comigo, ao que eu respondo que ela precisa interagir com seus colegas, criar vínculos, amizades, embora tenha havido situações em que foram os seus próprios colegas que se afastaram dela”, relata Arminda.
O caso de Mariana insere-se exatamente nos objetivos do evento “Atenção à Saúde Mental e Inclusão na Universidade” e nesse espaço que está sendo aberto no Campus USP de São Carlos para uma reflexão e ação sobre o modelo de cuidado em saúde mental. Arminda acompanhou todo o evento e, no final, afirmou que retirou dele todas as informações, dialogou com os demais participantes, colocou questões e estabeleceu contatos com os profissionais que poderão ajudar na resolução do problema de Mariana. “Essa ajuda vai ser determinante para a recuperação de minha filha”, conclui a mãe de Mariana.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, através da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Felícia, realizou na segunda (9) e nesta terça-feira (10), uma série de orientações sobre doenças cardiovasculares para os alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Attilia Prado Margarido.
Desde 2000 o dia 29 de setembro é considerado o Dia Mundial do Coração e foi criado para alertar as pessoas sobre as doenças cardiovasculares e o AVC (Acidente Vascular Cerebral), comorbidades que matam cerca de 17 milhões de pessoas no mundo todos os anos.
As doenças cardiovasculares podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, destacando-se a doença arterial coronariana, que envolve dor no peito e infarto agudo do miocárdio, sendo esta a maior causa de morbimortalidade no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem infarto Agudo do Miocárdio, ocorrendo óbito em 30% desses casos.
Os fatores de riscos podem ser hereditários, mas a maioria das doenças cardíacas são preveníveis, os homens tem mais predisposição às doenças cardíacas, pessoas acima de 50 anos, sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes e o colesterol alto, são fatores preocupantes.
Camila Caetano Rosete, enfermeira supervisora da UBS do Santa Felícia, disse que o coração é o musculo mais importante do corpo, a cada batida ele fornece alimento e oxigênio para as células, um coração saudável é claramente um corpo saudável. “No Brasil temos por ano 350 mil óbitos por conta de doenças cardiovasculares, é um número muito alto que a gente pode prevenir e evitar. A doença cardíaca tem um caráter sistêmico que acaba afetando outros órgãos, principalmente os rins. A nossa intenção foi trazer para a escola essas pequenas informações para que os alunos se apropriem e levem para a vida, para o cotidiano, para os seus familiares. É uma sementinha para indicar a necessidade da prevenção das doenças cardiovasculares”.
A vice-diretora da escola, Rosana Maria, que solicitou essas orientações para os alunos, enfatiza a importância do conhecimento para a prevenção das doenças cardiovasculares. “Prevenção é a palavra-chave, já que eles estão saindo da adolescência e entrando na vida adulta. Eles precisam saber para se prevenir e assim viver mais e melhor no futuro, esse é o foco”.
Foram ao todo 15 salas de aulas que contaram com as orientações de agentes da saúde da UBS Santa Felícia que demostraram a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde do coração para uma vida melhor.
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