fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

Evento com entrada solidária vai focar no equilíbrio entre a carreira profissional e o dia a dia do ambiente familiar

 

RIBEIRÃO PRETO/SP - A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), por meio do Programa Empreender, promove no dia 28 de maio, às 18h30, uma palestra com foco na saúde mental de mulheres empreendedoras.  
A palestrante convidada é a educadora Aline Mori, especializada em psicopedagogia e empreendedorismo para professores e pessoas jurídicas em início de carreira. Os objetivos do trabalho de Mori são a qualidade de vida e a saúde mental integradas do ser humano. 
A educadora desenvolve jogos que auxiliam adultos a desempenharem seus papéis na sociedade com identidade e qualidade para alcançar o sucesso saudável.  
O evento será na sede da Acirp Centro (Rua: Visconde de Inhaúma, 489 – Auditório 1º andar) e tem entrada solidária (1 quilo de alimento não perecível). As inscrições podem ser feitas pelo site www.acirp.com.br, na aba Eventos/Cursos.  
Mais informações podem ser obtidas pelo número de WhatsApp do Programa Empreender: (16) 99384-6457. 

Continua depois da publicidade

SERVIÇO 
Palestra: Saúde Mental da Mulher Empreendedora para o Mês das Mães 
Quem: Aline Mori, fundadora da Aline Mori Psicopedagogia e do Re.Conecta - Empreendedorismo que Conecta 
Quando: 28/5, 18h30 
Onde: Acirp Centro (Rua: Visconde de Inhaúma, 489 – Auditório 1º andar) 
Como: ingresso solidário (doação de 1 kg de alimento não perecível) 
Inscriçãohttps://acirp.com.br/eventos/evento-detalhe/1750 
Informação: (16) 99384-6457 (WhatsApp) 

Também foram captados córneas e rins de um homem de 39 anos

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou, nesta quinta-feira (16), a segunda captação de coração em 2024. Também foram captados córneas e rins de um homem de 39 anos.

Após a morte encefálica do paciente ter sido constatada na quarta-feira (15), a família autorizou a doação. Ao todo, 5 pessoas que estão na fila nacional de transplante terão uma nova chance de tratamento.

Vale ressaltar que a doação só acontece se a iniciativa partir dos parentes do paciente após a morte encefálica e se não houver nenhuma possibilidade de recuperação. Com a liberação, a captação acontece imediatamente, já que alguns órgãos ficam ativos apenas por determinado tempo. Depois, são enviados para os pacientes receptores conforme a fila do Sistema Nacional de Transplantes e a compatibilidade dos órgãos do doador com o receptor.

O procedimento foi realizado por três equipes especializadas: o coração foi captado pela equipe do hospital Albert Einstein; os rins pelo Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto; e córneas pela equipe da Santa Casa. Todos foram auxiliados e acompanhados por profissionais da Santa Casa, que teve o apoio da Prefeitura de São Carlos, da Guarda Municipal e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 

Em 2024, a Santa Casa realizou seis captações múltiplas de órgãos. Além disso, ocorreu a segunda captação de coração, sendo a primeira realizada em março. 

Continua depois da publicidade

FILA POR TRANSPLANTE NO BRASIL

De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde divulgados na quarta (15/05), 71.497 pessoas aguardam por transplante de órgãos e córneas no Brasil.

Em 2024, já foram realizados 8.943 transplantes no país. Doe órgãos! Salve vidas!

Evento em São Carlos lança um olhar inovador sobre o papel dos jovens em famílias impactadas pela demência

 

SÃO CARLOS/SP - Este evento em São Carlos busca discutir o papel dos jovens que vivem em famílias afetadas pela demência. O seminário, intitulado “Jovens que vivem em famílias afetadas pela demência: desafios e prioridades”, é coordenado pela enfermeira e professora Dra. Aline Cristina Martins Gratão, do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e pela terapeuta ocupacional Ana Cláudia Trombella Barros, diretora científica da ABRAz São Carlos. 

O evento acontece no sábado, 18, das 9 às 12 horas, no ONOVOLAB, Rua Aquidaban, 1, Centro. Toda a programação é gratuita.

O projeto é resultado da coleta de dados originalmente realizada para o Plano Global de Ação para a Demência, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo Aline, os dados têm revelado um aumento na convivência intergeracional, com um crescimento na proporção de famílias cuidadoras que abrigam 3 a 4 gerações.

Um exemplo disso é uma avó de 90 anos com Alzheimer que está sendo cuidada por sua filha de 70 anos, que por sua vez mora com seu filho de 45 anos, que também tem um filho de 11 a 14 anos. “São 4 gerações no mesmo ambiente, todos lidando com as complicações e comportamentos associados à demência”, conta Aline.

Continua depois da publicidade

Embora não existam estatísticas específicas para isso no Brasil, a tendência é perceptível nos grupos de suporte. Muitos relatam viver em uma família maior e o envolvimento dos jovens é notável, muitas vezes acompanhando seus avós aos atendimentos.

“O objetivo do seminário é investigar se isso está realmente acontecendo. A investigação começará em São Carlos em conjunto com o projeto iSupport-Brasil para cuidadores de pessoas que vivem com demência, e depois será expandida. Existe uma parceria com a Universidade de Bangor, no Reino Unido, que já está trazendo essa investigação para o Brasil, Espanha e Portugal”, diz.

Ana Cláudia relata que em seu consultório tem-se notado o envolvimento de crianças e jovens no cuidado de idosos, uma realidade já bastante acentuada em países desenvolvidos como o Reino Unido. No entanto, no Brasil, não se pode incentivar menores de 18 anos a assumirem o papel de cuidadores, pois isso envolve uma profissão e a legislação brasileira não permite o trabalho infantil.

As coordenadoras buscam impactar associações e universidades para que possam oferecer apoio e conscientização sobre a demência para essas famílias e jovens. O seminário visa elucidar a transformação que ocorre no indivíduo idoso que tem demência, explicar o que significa ter demência, por que eles têm esse comportamento e qual a melhor forma de lidar e entender esse comportamento.

Por exemplo, foi relatado o caso de uma criança de 11 anos que perguntou se seu bisavô, que tem demência, algum dia aprenderia seu nome. Ela se sente chateada porque, apesar de sempre dizer seu nome, ele nunca se lembra. Essas questões serão abordadas e será explicado o que é a demência.

 

SERVICO:

Sábado, 18 de maio de 2024

Local: ONOVOLAB São Carlos - Rua Aquidaban, 1, Centro

Evento gratuito.

BRASÍLIA/DF - Técnicos do Ministério da Saúde discutem esta semana estratégias de preparação e resposta para a próxima epidemia de dengue e outras arboviroses no Brasil. O período epidêmico avaliado pela pasta é o biênio 2024/2025.

O plano deve contemplar informações sobre vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços, controle vetorial, lacunas de conhecimento para financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social.

O planejamento vai incluir ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo. Após a elaboração do plano, será feita a pactuação das estratégias com estados e municípios.

Participam da discussão especialistas em arboviroses, incluindo gestores, pesquisadores e técnicos estaduais e municipais, além de representantes da pasta, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Continua depois da publicidade

O ministério lembrou que a dengue tem padrão sazonal, com aumento de casos e risco de epidemia, sobretudo, entre os meses de outubro a maio. “No entanto, os cuidados para combater essa doença devem ser realizados ao longo de todo o ano e não apenas no verão, com ênfase nos meses que antecedem o período das chuvas”, alerta o ministério.

Epidemia atual

Boletim divulgado pela pasta nesta terça-feira (14) indica que 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da dengue, enquanto o Maranhão e Mato Grosso têm tendência de estabilidade de casos da doença,

Os dados mostram que o país contabiliza, este ano, um total de 4.797.362 casos prováveis de dengue, uma média de 2.362,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, incluindo 53.660 casos de dengue grave ou dengue com sinal de alarme. Há ainda 2.576 óbitos pela doença confirmados e 2.628 em investigação.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde informou no último final de semana que no ano de 2024 foram registradas 10.483 notificações para dengue, com 3.008 casos positivos, sendo 2.704 autóctones e 304 importados.

Nesta quarta-feira, 15 de maio, fomos informados que a secretaria está investigando uma possível morte de dengue, sendo uma mulher de 74 anos com comorbidades.

Continua depois da publicidade

Ainda segundo as informações, a vítima estava internada em um hospital da cidade. Amostras para a confirmação ou não foram colhidas, tendo sido enviadas ao Instituto Adolfo Lutz.

 

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde recebeu na manhã desta terça-feira (14/05), 4 novos veículos para execução de serviços nas unidades do município. Os veículos foram adquiridos com recursos próprios, um investimento de R$ 700.000,00. São 2 Vans para o Departamento de Assistência Farmacêutica, utilizados para transportar medicamentos para abastecer as farmácias e unidades de saúde e buscar medicamentos de alto custo enviados pelo Governo Estadual para a DRS-III de Araraquara, 1 Van para o Seção de Patrimônio para transporte de materiais permanentes nas unidades de saúde e uma picape para a Vigilância Epidemiológica para o transporte de vacina.

“É importante que a sociedade saiba que são recursos da Prefeitura Municipal para atender todo o sistema de saúde do município, seja no transporte de medicamentos, vacinas e materiais entre as unidades de saúde, mais uma vez o prefeito demonstrando a sua preocupação com a saúde”, destacou o vice-prefeito Edson Ferraz.

Continua depois da publicidade

A secretária de Saúde, Jôra Porfírio, ressalta que os veículos serão uteis para diversos tipos de transporte. “É um ganho para todos, a Vigilância Epidemiológica ganha uma nova viatura para a vacinação, dois carros para a assistência farmacêutica, uma menor para carregar os medicamentos e a outra para todo o transporte pesado e o patrimônio com mais carro para equipar as unidades de saúde, levando móveis e equipamentos permanentes para todas as unidades, é mais conforto e segurança para o servidor e mais agilidade nos serviços para a população”.
 

SÃO PAULO/SP - Mais de um ano após anunciar sua cura do câncer de intestino, Simony continua a frequentar o hospital mensalmente para o tratamento de imunoterapia. Nas redes sociais, na terça-feira (14), a cantora compartilhou sua rotina de medicações e explicou cada etapa do processo.

Um ano após a cura do câncer, Simony exibe o crescimento do cabelo: ‘Assim que Deus faz’.

“Hoje é meu dia de fazer imunoterapia. Aqui estão todos os materiais que uso”, disse ela de forma bem-humorada. “Vocês são curiosos e sempre perguntam”, brincou. “Esta é a medicação que uso a cada 21 dias. Eu uso este filme porque minha pele é muito sensível e qualquer coisa causa alergia. Agora a enfermeira vai puncionar, eu vou deitar e ela vai cuidar de mim”, explicou.

Continua depois da publicidade

Simony mostrou a enfermeira preparando a aplicação da medicação e comentou que não sente dor. “Já puncionou, mas não mostro porque vocês não estão preparados para ver isso, poderiam se assustar”, disse. “Não doeu nada porque aplico uma pomadinha antes de vir. Como moro a uns 30 minutos daqui, é o tempo suficiente para fazer efeito. Quando chego, já não dói mais para colocar a agulha”, detalhou.

“Agora colocamos este filme para não sair do lugar. A infusão pode levar de meia hora a uma hora. No meu caso, é uma hora por causa de um problema no rim, então o processo é mais lento. É isso, gente. A imunoterapia a cada 21 dias, uma horinha aqui sem nenhum efeito colateral, apenas um pouco de fadiga”, concluiu.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Celebrada no dia 15 de maio, data pretende lembrar cidadãos e profissionais da saúde sobre a importância da higienização correta das mãos
     ‏ 

RIBEIRÃO PRETO/SP - No Dia Nacional de Controle de Infecções Hospitalares, celebrado na quarta-feira, dia 15, a Hapvida NotreDame Intermédica vai realizar ações em todas as unidades hospitalares que possuem SCIRAS (Serviço de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde) para chamar a atenção sobre a importância da correta higienização das mãos. Entre os objetivos estão a prevenção de doenças e a preservação de vidas, já que as mãos são a principal via de transmissão de microrganismos, seja durante a assistência hospitalar ou nas atividades do dia a dia. ‏ 

Na região, as ações pela data serão realizadas nos hospitais de Ribeirão Preto (São Francisco e Hospital Materno-Infantil Sinhá Junqueira), Araraquara (Hospital São Francisco), Franca (Hospital Regional) e Sertãozinho (Hospital São Francisco - Unidade Netto Campello).    

"Aproveitamos a data para realizar algumas ações lúdicas com os nossos pacientes e profissionais de saúde para levar um momento de descontração e conscientizá-los sobre a importância da higienização correta das mãos, como uma forma de proteger a si e ao outro, seja um ente querido ou o próprio paciente, reduzir a transmissão de infecções e, acima de tudo, salvar vidas", afirmou Emanuela Ribeiro, gerente corporativa de Controle de Infecções da Hapvida NotreDame Intermédica.‏ 

A campanha institucional da maior empresa de saúde da América Latina, com quase 16 milhões de beneficiários, está alinhada ao tema da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS). A ideia é compartilhar conhecimento em uma parceria do SCIRAS com o Apaixonados pela Vida, programa de acolhimento da companhia.    ‏ 

Continua depois da publicidade

Em uma das atividades, os pequenos vão receber adesivos no formato de uma gota, que deverão ser colados em um mural ao notarem que um colaborador higienizou as mãos antes de tocá-los. Ao final, o desenho formará uma torneira jorrando "gotas de prevenção".‏ 

Também de forma lúdica, as crianças serão convidadas a sujar as mãos com uma solução colorida e, na sequência, fazerem a lavagem. Depois de limpas, as mãos serão colocadas dentro de uma caixa especial, com luminol, que vai apontar se houve a correta higienização.     ‏ 

Já os adultos participarão de uma dinâmica de olhos vendados: vão realizar a higienização das mãos usando uma solução colorida, como se estivesse passando álcool em gel. Em seguida, já com os olhos descobertos, eles poderão perceber os pontos não higienizados, um alerta para os riscos de contaminação. Haverá também um dominó com as cinco etapas para a correta higienização das mãos.    ‏ 

Segundo Franciane Gonçalves, diretora-executiva de Acolhimento e Bem-Estar do Cliente, é essencial que, durante a internação, o paciente receba todo o cuidado necessário para evitar infecções, bem como participem de atividades que tornem a internação mais acolhedora. Assim, aliando bem-estar e informação, é possível reduzir o tempo de permanência em ambiente hospitalar.     ‏ 

"As campanhas contribuem para a melhoria dos processos como um todo. Há promoção de conhecimento, engajamento dos profissionais para exercerem com responsabilidade e excelência as atividades cotidianas e, sobretudo, a proteção integral do paciente, que é um ato de cuidado e amor", diz.

BRASÍLIA/DF - A operadora de planos de saúde Amil está cancelando milhares de contratos coletivos por adesão, entre eles os de crianças e jovens com TEA (transtorno do espectro autista), doenças raras e paralisia cerebral, o que tem gerado mobilizações e uma nova onda de ações judiciais. Os contratos vencem no dia 31 de maio.

Em aviso encaminhado aos beneficiários no final do mês passado, a Qualicorp, que administra a maioria desses contratos, alega que eles têm gerado prejuízos acumulados à operadora, resultando em altos índices de reajustes que não foram suficientes para reverter a situação.

A Amil confirmou à reportagem que está em curso o cancelamento de um conjunto de contratos da empresa com administradoras de benefícios, "especificamente os que demonstram desequilíbrio extremo entre receita e despesa há pelo menos três anos". Porém, não quis informar o total de cancelamentos.

A lei dos planos permite que contratos coletivos por adesão sejam rescindidos de forma unilateral e imotivada desde que as operadoras sigam algumas regras como aviso sobre o término do contrato com dois meses de antecedência.

No primeiro trimestre deste ano, as queixas sobre rescisões de contratos coletivos por adesão na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deram um salto de 99% em relação ao mesmo período de 2023 e seguem em alta. Além de crianças, idosos e pessoas em tratamentos de alto custo têm sido cancelados.

O cancelamento da Amil tem mobilizado mães com campanhas nas rede sociais, queixas em órgãos de defesa do consumidor e na ANS e busca por escritórios de advocacia para o ingresso de ações judiciais.

Uma das campanhas traz Ana Lis, 7, Heloisa, 9, Micaela, 8, Anna Laura, 6, João Miguel, 7, e Rita, 30, que têm síndromes raras e dependem de medicações de alto custo para sobreviver. Alguns deles, também precisam de nutrição parenteral 24 horas por dia e de suporte de respiração. Todos ingressaram com ações judiciais.

"O juiz não vai deixar a Amil cancelar o meu plano. Eu vou viver!", disse o eufórico João Miguel, de Pernambuco, na sua rede social, após obter a liminar na semana passada. Ele tem AME (atrofia muscular espinhal) e precisa de cuidados em casa (home care) e de aparelho de respiração.

"A gente trabalha muito para pagar esse plano, que é muito caro. Meu filho não pode ficar sem ele", diz a mãe, Lucilene Claudino da Silva. A família paga R$ 3.500 de plano e tem feito rifas e campanhas para arcar com os custos do advogado, de R$ 5.000.

Só um escritório de advocacia já ingressou nas últimas semanas com 70 ações judiciais, 53 delas de mães de crianças autistas da Baixada Santista. Todas receberam avisos de que a partir de 1º de junho o plano da Amil estará cancelado. Ao menos 15 tinham conseguido liminares.

A dona de casa Adriana Campos Duarte de Souza, de Praia Grande, mãe de Nathan, 6, é um delas. Segundo ela, a família contratou o plano da Amil há dois anos apenas para o filho e paga R$ 366 de mensalidade. "Ele faz terapias diárias, e o cancelamento vai afetar muito a evolução dele", diz.

A corretora de plano de saúde Dayah Castro, mãe de Salomão, 11, também de Praia Grande, está na mesma situação. "É uma revolta total. A gente se sente muito impotente", afirma.

O advogado Marcelo Lavezo, que ingressou com as ações em favor das crianças autistas, diz que o cancelamento afeta crianças com outras condições, como TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e de outras regiões do estado de São Paulo. "Temos até uma com paralisia cerebral, que depende de home care e que recebeu aviso de cancelamento."

Ele diz que o impacto tem sido maior entre as crianças com doenças que exigem tratamentos contínuos. "A situação tem causado muita revolta e insegurança nos pais."

Segundo ele, nesses casos, a decisões têm sido favoráveis aos pacientes porque já há um entendimento desde 2022 do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de que pessoas doentes, que estejam em tratamento necessário para resguardar suas vidas e saúde, não podem ter o plano cancelado.

De acordo com a ANS, é lícita a rescisão de contrato unilateral, por parte da operadora, do contrato coletivo com beneficiários em tratamento. Mas se estiverem internados, a operadora terá que arcar com todo o atendimento até a alta hospitalar.

Em nota, a Qualicorp informa que a decisão de cancelamento não partiu deles. "A operadora Amil exerceu um direito previsto em contrato e regulamentado pela ANS, tendo decidido e comunicado à Qualicorp sobre o cancelamento de contratos que tinha com a empresa."

Após ser notificada pela Amil, a Qualicorp diz que enviou a carta de cancelamento aos clientes, cumprindo o prazo de comunicação com antecedência de 30 dias, de acordo com o contrato firmado entre as partes, ratificado por resolução da ANS.

A administradora de benefícios reforça que "apoia seus beneficiários disponibilizando informações e orientações sobre o exercício da portabilidade, conforme o portfólio disponível e regras de comercialização das operadoras".

Também em nota, a Amil informou que está reformulando sua grade de produtos com modelos que assegurem qualidade da assistência e sustentabilidade dos contratos. Nesse contexto, diz a operadora, a modalidade de planos coletivos por adesão foi revista.

"A medida não tem nenhuma relação com demandas médicas ou tratamentos específicos, mas sim com uma determinada modalidade de plano, que envolve contratos firmados com administradoras de benefícios."

A Amil informa que iniciou a comunicação da mudança às administradoras de benefícios no dia 18 de março e reitera que a manutenção das coberturas seguirá os prazos contratuais.

Continua depois da publicidade

"Essa mudança está sendo realizada estritamente de acordo com as leis e normas vigentes, com a garantia de portabilidade para quem cumpre os critérios de elegibilidade."

A Amil reforça que avalia constantemente seu portfólio para garantir a melhor qualidade de atendimento a seus 5,6 milhões de beneficiários.

As rescisões unilaterais de contratos coletivos por adesão têm acontecido em outras operadoras. A manicure Luciana Soares Munhoz, 41, de Promissão (SP), tem dois filhos no espectro autista e, em janeiro deste ano, passou pelo mesmo problema com a Unimed Nacional.

As crianças, João Lucas, 9, e Gabriel, 4, fazem terapia quatro vezes na semana na cidade de Lins, também no interior de São Paulo, e estão sendo atendidas por meio de liminar até a decisão final da Justiça.

Os meninos estavam há dois anos no plano e a mãe paga R$ 1.122,59 mensais pelo convênio. "Isso nos afetou financeira e emocionalmente. Hoje tomo até remédio para ansiedade e estamos pagando advogado", diz a mãe

Mayara Santos, vice-presidente da Associação de Pais, Amigos e Autistas de Promissão e Região (APAA), conta que há pelo menos nove famílias afetadas no município, sendo que duas entraram com liminar e as demais conseguiram mudar de plano.

Ela, que é mãe e esposa de autista, diz que a suspensão de coberturas começou no ano passado e afetou muito a rotina das pessoas autistas e de seus familiares.

"Já é grande a dificuldade de encontrar profissionais especializados dentro dos planos de saúde credenciados. Quando se consegue achar uma equipe que faça esse atendimento, dentro do que é prescrito pelo médico, vem o plano e simplesmente cancela tudo", afirma.

Segundo ela, a atitude dos planos tem feito com que as crianças autistas entrem em crise, porque param de adquirir as habilidades que vinham se esforçando para obter. "Bagunça a vida desse autista. Sem contar o transtorno que traz para as mães terem que começar de novo a lutar para ter esse tratamento, é como se elas estivessem num cenário de guerra", diz.

A Unimed Nacional, por meio de nota, afirmou que cumpre "rigorosamente a legislação e as normas que regem os planos de saúde, assim como todas as decisões judiciais que são cabíveis". Informou ainda "que os planos citados permanecem ativos" e que a concessionária continua "a prestar aos beneficiários todo o atendimento necessário".

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Um americano foi infectado por uma bactéria "comedora de carne" após pisar em conchas na costa da Carolina do Sul (EUA).

Brent Norman contraiu a bactéria após pisar em conchas durante uma caminhada em Charleston. Ele tem o hábito de andar entre as ilhas Sullivan e Palms para completar a meta de 20 mil passos diários, explicou ao canal WCIV.

Naquele dia, ele diz que a maré estava alta e "infelizmente" acabou pisando em várias conchas. O incidente aconteceu no final de abril.

Nos dias seguintes, ele começou a sentir dores no pé direito. "Era como se alguém tivesse perfurado meu pé com um prego. Naquele momento, eu não estava mais andando".

Brent demorou quase uma semana para procurar um médico. "Todo mundo na sala de espera ficou com os olhos esbugalhados. Dava para perceber que as pessoas estavam desconfortáveis de ficar sentadas perto de mim".

O diagnóstico foi que ele contraiu a bactéria Vibrio vulnificus, que entra no corpo por meio de feridas abertas. Ele provavelmente foi infectado por ter pisado em uma concha.

Continua depois da publicidade

A bactéria Vibrio se prolifera em temperaturas quentes, incluindo águas do oceano ou de enchentes. O Departamento de Saúde e Controle Ambiental da Carolina do Sul diz que, entre os meses de maio e outubro, há concentrações mais altas da bactéria no oceano.

A Vibrio vulnificus é conhecida como "comedora de carne" porque pode evoluir para fasciíte necrosante, condição que causa a decomposição do tecido. A bactéria pode causar sepse se entrar na corrente sanguínea -e, em alguns casos, pode levar a amputações para evitar a disseminação para outras partes do corpo.

Sem tratamento, a bactéria também pode levar à morte. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças diz que uma em cada cinco pessoas infectadas morre. Nos EUA, são cerca de 200 casos por ano.

Brent está tomando antibióticos e ainda se recupera. "Minha recompensa é morar na praia e pretendo continuar fazendo isso, assim que meu pé estiver curado estarei de volta à praia".

 

 

POR FOLHAPRESS

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.