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SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico protocolou requerimento e indicação solicitando que a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde estude a implantação de leitos de cuidados paliativos na Santa Casa de São Carlos.

Segundo a vereadora a implantação de leitos para cuidados paliativos na Santa Casa de Misericórdia abriria um novo caminho para a família e, principalmente para o paciente que obteve o diagnóstico de morte.

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“Oferecer a adoção de medidas terapêuticas que visam o controle dos sintomas físicos e, acima de tudo, o conforto do paciente, é tarefa para os profissionais de saúde e um dever do estado”, declarou.

Cuidados Paliativos são um conjunto de medidas que visam assegurar o conforto e o alívio do sofrimento do paciente. O tema foi definido em 2002 pela Organização Mundial de Saúde como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida.

SÃO PAULO/SP - Stênio Garcia foi levado novamente ao hospital nesta quarta-feria, dia 6 de dezembro, depois de se ter sentido indisposto. O ator, de 91 anos, foi primeiramente auxiliado pela esposa, Mari Saade, e transportado depois para uma unidade de saúde.

À revista Quem, a companheira de Stênio contou que o artista foi medicado e submetido a alguns exames que procuram as causas do mal estar. A possibilidade mais forte é, neste momento, uma gastroentrite viral.

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Ainda em julho deste ano, vale lembrar, Stênio Garcia esteve internado devido a uma septicemia aguda.

 

 

Notícias ao Minuto Brasil

EUA - Uma pesquisa australiana publicada na noite de quarta-feira (6) no New England Journal of Medicine indica que um medicamento utilizado no tratamento de calvície e de artrite reumatoide pode retardar a progressão do diabetes tipo 1, doença autoimune que afeta quase 590 mil brasileiros.

O baricitinibe bloqueia duas enzimas que ajudam a transmitir sinais que regulam o sistema imunológico e inflamações e, no Brasil, é aprovado para pacientes com artrite reumatoide, dermatite atópica, quadro grave de Covid-19 e alopecia.

No estudo, cientistas do Instituto St Vincent, filiado à Universidade de Melbourne, descobriram que a ingestão diária de 4 mg de baricitinibe pode preservar a produção de insulina do próprio corpo quando o tratamento é iniciado até 100 dias após o diagnóstico da doença crônica.

No diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca e mata erroneamente as células do pâncreas que produzem insulina (células beta), levando à dependência de aplicações constantes do hormônio. Com o bloqueio das enzimas JAK 1 e JAK 2, as células do sistema imunológico se tornam incapazes de matar betas e estas continuam funcionais.

"Quando o diabetes tipo 1 é diagnosticado, ainda há a presença de um número substancial de células produtoras de insulina. Queríamos observar se poderíamos proteger essas células da destruição pelo sistema imunológico", afirmou em nota o professor Thomas Kay, líder da pesquisa.

Não se trata da primeira proposta de tratamento capaz de bloquear parcialmente o ataque do sistema imunológico e preservar a função do pâncreas -o teplizumabe também tem essa capacidade-, mas é a única administrada em comprimido.

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O estudo -um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo- monitorou os níveis de glicose no sangue e a produção de insulina dos participantes ao longo de 11 meses (48 semanas). Participaram da pesquisa 91 pacientes entre 10 e 30 anos de idade que foram atendidos em quatro hospitais australianos. Desses, 60 receberam baricitinibe e 31 placebo, e todos mantiveram a terapia com insulina durante o período.

Os pesquisadores verificaram que a variabilidade no nível de glicose foi menor e a porcentagem de tempo com nível de glicose dentro da faixa-alvo foi maior no grupo do baricitinibe, achados que coincidiram com uma diminuição na necessidade de terapia com insulina.

A dose média diária de insulina, seis meses após o início do estudo, foi menor do que a dose inicial no grupo que recebeu o medicamento, enquanto no grupo placebo ela foi maior. Ao fim das 48 semanas, a média diária de insulina era de 0,41 unidade/kg entre os voluntários que tomaram baricitinibe e 0,52 unidade/kg no grupo controle.

"Até agora, as pessoas com diabetes tipo 1 dependiam da insulina administrada por injeção ou bomba de infusão. Nosso ensaio mostrou que, se [a administração é] iniciada cedo o suficiente após o diagnóstico e enquanto os participantes tomam a medicação, a produção de insulina é mantida", acrescentou Kay.

Apesar dos resultados, há limitações. Muitos pacientes recebem o diagnóstico quando as células beta já sofreram danos irreversíveis, então ainda não é possível pensar em um tratamento que dispense a administração de insulina.

Além disso, é preciso realizar um novo ensaio com mais participantes e avaliar como o organismo se comporta em períodos superiores a um ano. Nas outras doenças tratadas com inibidores de JAK, há recaída gradual após a interrupção do tratamento.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no inicio da semana, o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.

A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

"O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR", destacou a Anvisa, em nota.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - A Unimed São Carlos foi um dos destaques do Prêmio Unimed Nacional de Atendimento 2023, com a conquista da terceira colocação na categoria grande porte (mais de 100 mil vidas). A premiação integrou o evento Encontro Nacional de Atendimento, realizado na última terça-feira, 21 de novembro, no auditório da Unimed Nacional, em São Paulo.  

Ao todo, 110 singulares se inscreveram para concorrer ao prêmio, sendo que 65 foram consideradas aptas a participarem. Representando a Unimed São Carlos, estiveram presentes no evento Bolivar Soares Mendjoud, presidente da cooperativa, Danieli Piccolo, gerente do Call Center e Relacionamento com o Cliente, Lessandra Cardoso, supervisora do Call Center, e Micheli Silva, líder do Relacionamento com o Cliente. 

“Para a Unimed São Carlos foi uma grande alegria receber este prêmio e estar entre as três singulares de grande porte de todo o Brasil como as melhores no atendimento aos clientes. Essa premiação mostra que os esforços que vêm sendo feitos para estarmos mais próximos aos nossos beneficiários, estão gerando resultados positivos”, afirmou Mendjoud.

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 3.910 notificações para Dengue, com 729 casos positivos, sendo 627 autóctones e 102 importados. Para Chikungunya foram registradas 130 notificações, com 118 casos descartados, 07 aguardando resultado de exame e 05 positivos, sendo 01 autóctone e 04 importados. Para Zika foram registradas 77 notificações, com 77 casos descartados. Para Febre Amarela foi registrada 01 notificação, com 01 caso descartado.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
 
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.

Iniciativa reforçou a importância do diagnóstico precoce e da reabilitação para a qualidade de vida do paciente

 

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, realizar o diagnóstico precoce para tratamento correto e traçar estratégias de reabilitação para melhorar qualidade de vida desses pacientes, foram realizadas no dia 21 de novembro, no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), atividades em alusão ao Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
O evento está relacionado à atividade de extensão "Pulmões saudáveis para toda a vida", proposta pela professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, Renata Mendes, e foi destinado a adultos com fatores de risco para doença pulmonar (hábito tabágico e sintomas da DPOC como dispneia, tosse, fadiga) e àqueles já diagnosticados com DPOC. A programação contou com orientações, triagem e rastreio da saúde pulmonar, identificando pacientes com a doença. Também foram realizados exames de espirometria, além de um café de convivência e conversa, em que os organizadores ensinaram um pouco mais sobre a doença. Por fim, foi entregue cartilha educativa a todos os participantes.
A fisioterapeuta respiratória do HU-UFSCar, Tathyana Emilia Neves de Figueiredo, salienta a relevância da iniciativa, que foi uma parceria com a UFSCar. "As professoras Renata Mendes e Valéria Di Lorenzo encabeçaram a ação e, nas dependências do HU-UFSCar, promoveram este dia de conscientização sobre a doença. O encontro possibilitou a promoção da saúde e orientação à população sobre este tema tão importante", complementa Figueiredo. 
José Luís Rodrigues Martins, 65 anos, participou das atividades e foi encaminhado para realizar o exame de espirometria no HU-UFSCar. "Já faço acompanhamento na UFSCar, com a equipe de Fisioterapia e hoje vim fazer este exame, para ver se está tudo bem com meu pulmão", explica.
Renata Gonçalves Mendes, professora da UFSCar, enfatiza que a DPOC é a terceira causa de morte no mundo, em nosso País é subdiagnosticada e, consequentemente, não tratada. "Por isso, esta atividade tem grande importância para a comunidade ao fornecer informação sobre a doença e fatores de risco, principalmente aqueles passíveis de serem evitados. Também é uma oportunidade de realizar o exame que possibilita identificar a doença para que seja tratada o quanto antes, reduza as limitações decorrentes e resulte em melhor qualidade de vida", afirma.
Além de todo o benefício à comunidade, a ação tem grande relevância acadêmica, uma vez que possibilitou o contato de alunos e pesquisadores com equipamentos, técnicas e pacientes com DPOC, favorecendo a formação de profissionais e futuros profissionais/pesquisadores.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Consiste em uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Dentre os principais sintomas da doença, estão a falta de ar ao fazer esforços; pigarro, tosse crônica e tosse com secreção.O principal fator de risco para DPOC é o tabagismo e sua origem é fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro nos pulmões. A inalação da fumaça de fogão a lenha e poluição também são riscos. A DPOC não tem cura, porém os tratamentos disponíveis retardam a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações. A fisioterapia também é uma aliada do paciente com DPOC.

ARARAQUARA/SP - A Escola Técnica Estadual (Etec) Profª Anna de Oliveira Ferraz, de Araraquara, promove uma ação de cadastro de doadores de medula óssea nesta quinta-feira (30), entre 9h30 e 14h.

Todos os estudantes do curso técnico de Enfermagem estão à frente da campanha, em parceria com a prefeitura, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Hemocentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) – responsável pelo transporte e tipagem HLA das amostras colhidas – e a Universidade Paulista (Unip), que cederá o espaço para a ação.

Idade menor para os doadores

É a terceira vez que a Etec de Araraquara se engaja nessa mobilização. É a primeira vez, no entanto, que a unidade participa com a nova norma do Ministério da Saúde em vigor, que limita em até 35 anos a idade para quem pretende fazer o cadastro. A portaria nº 685, de 16 de julho de 2021, estabelece que os doadores tenham entre 18 e 35 anos. O limite anterior era de 54 anos. A medida, embora restrinja o número de doadores, garante a eficácia do transplante, já que o receptor de uma medula mais jovem tem maior possibilidade de obter uma boa resposta do organismo.

Se esse movimento é importante para os pacientes, também é benéfico para os alunos. “Trata-se de uma atividade extraclasse integradora em que os alunos adquirem conhecimento, desenvolvem habilidades e valores importantes, como cooperação e filantropia”, explica Célio Tiago Marcato, diretor da unidade.

Quem precisa de doação e quem pode doar

O transplante de medula óssea, um dos pouquíssimos tipos de doação que se pode fazer em vida, beneficia pacientes com leucemia e cerca de outras 80 doenças. Quando o paciente não encontra um doador compatível na própria família, tem como opção recorrer ao banco do Redome.

Além de ter entre 18 e 35 anos, os candidatos ao cadastro não podem ter ou ter tido câncer ou outras doenças – confira aqui.

É preciso estar em boas condições de saúde, levar um documento oficial com foto e preencher um cadastro básico. Depois disso, uma quantidade mínima de sangue é coletada: apenas 10 mililitros. Caso haja um paciente compatível, o doador é consultado antes de se decidir sobre a doação.

BRASÍLIA/DF - O Brasil deve registrar 704 mil casos novos de câncer ao ano no triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência da doença. A previsão é do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A segunda-feira (27), foi lembrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

“A estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas”, destacou o Inca, ao se referir à publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil. O material traz estimativas para a ocorrência dos 21 tipos de câncer mais incidentes no país.

O levantamento mostra que o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano no triênio fixado – atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.

Já entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo mais incidente (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida, vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa a terceira posição.

Entenda

De acordo com o Ministério da Saúde, câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

A doença surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para suas atividades. Quando os casos começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.

O câncer não tem uma causa única. Há, segundo a pasta, diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas), sendo que entre 80% e 90% dos casos estão associados a causas externas. Mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, hábitos e estilo de vida podem aumentar o risco.

 

 

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Segundo o Inca, cerca de 50% dos pacientes deixam para procurar assistência médica após mais de um ano do aparecimento das primeiras lesões
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Classificado como raro, o câncer de pênis representa atualmente 2% de todos os tipos de tumores que atingem a população masculina, acometendo principalmente homens com mais de 50 anos. A doença está associada a má higiene íntima, à infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a não remoção do prepúcio, pele que reveste a glande do pênis. 
 
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil é um dos países com maior incidência do tumor no mundo, ficando atrás apenas de alguns países africanos. Ainda segundo os dados do Inca, a maioria dos pacientes acometidos pela neoplasia demoram mais de um ano para procurar assistência médica após o aparecimento das lesões iniciais. 
 
Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto alerta para o tabu envolvendo a doença. “Estamos em um mês de campanha pela prevenção e diagnóstico precoce de tumores masculinos e vale ressaltar a importância da atenção e cuidado com o câncer de pênis. O tabu e a conscientização tardia seguem sendo os principais fatores prejudiciais para o diagnóstico precoce, podendo dificultar o tratamento e levar a amputação parcial ou total do órgão”, comenta o médico. 
 
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), em cerca de 25% dos casos de câncer de pênis no Brasil, o órgão precisa ser amputado. Somente em 2022, foram registrados 1.933 casos da doença no país e 459 amputações. 
 
“Por interferir diretamente na vida sexual do paciente, o tratamento da doença geralmente resulta em estresse psicológico, emocional e social. Por isso, vale sempre destacar que este tipo de tumor pode ser evitado através de medidas simples, como a limpeza adequada do órgão, uso de preservativos e a vacinação contra o HPV”, explica Fruet. 
 
Principais sinais e sintomas
 
O surgimento de ferida, úlcera persistente ou tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do órgão, associados a uma secreção branca (esmegma), são as principais manifestações do câncer de pênis.
 
“É importante estar atento, pois esse tipo de lesão pode surgir debaixo do prepúcio, quando o paciente não consegue expor a glande (fimose). Outro ponto de atenção é para a presença de ferida inicialmente diagnosticada como infecção sexualmente transmissível, porém sem melhora após o tratamento. A presença de gânglios inguinais na virilha também pode indicar um avanço de progressão da doença (metástase)”, comenta o oncologista.
 
Prevenção e diagnóstico precoce
 
“A detecção precoce desse tipo de tumor pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da neoplasia, ou assintomáticas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença (homens com mais de 50 anos, infectados pelo papilomavírus humano (HPV) ou que não se submeteram à remoção do prepúcio. O descobrimento precoce do câncer possibilita encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, aumentar as chances de um tratamento bem sucedido”, enfatiza Fruet.
 
Visando a prevenção da neoplasia de pênis, o Inca recomenda fazer a limpeza diária do órgão com água e sabão, especialmente após as relações sexuais e a masturbação. Além da higiene, a utilização do preservativo em relações sexuais é fundamental. 
 
Tratamento
 
Carlos Fruet explica que o tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais (ínguas na virilha). “Lesões iniciais podem ser tratadas com medicações aplicadas sobre as mesmas, ablação com laser, cirurgia para retirada com margens negativas e radioterapia. Já as lesões invasivas podem exigir medidas mais agressivas, como a retirada da glande, de parte do pênis ou amputação total”, finaliza o médico. 
 
Sobre a Oncoclínicas&Co
 
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
 
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.
 
Para obter mais informações, visite https://grupooncoclinicas.com/.

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