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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, concluiu as ações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) relativa à campanha do Dia dos Namorados. A iniciativa durou cerca de duas semanas e foi coordenada pelo Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC).
Neste período, foram realizadas ações como testagem de HIV e sífilis, distribuição de preservativos e de auto testes e panfletagem de conscientização sobre o tema. As equipes do CAIC fizeram plantões na Praça do Mercado Municipal e no Terminal Rodoviário e distribuíram materiais onde namorados costumam se encontrar, como bares, restaurantes e centros de compras. Também foi feito um pedágio na Avenida Dr. Carlos Botelho, esquina com a Avenida São Carlos, abordando motoristas e pedestres e, na sede do CAIC, foi promovida uma palestra sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) ao HIV.
Além disso, uma parceria firmada com a concessionária do Terminal Rodoviário possibilitará a disponibilização de preservativos masculinos no local. A oferta atende à Nota Técnica nº 107/2023, do Ministério da Saúde, que, entre outras deliberações, recomenda a disponibilidade de preservativos em espaços de transporte.
A supervisora do CAIC, Eliza Costa, destacou a relevância de ações como as quase 200 testagens rápidas de HIV e sífilis efetuadas nos dias de campanha. “Com a testagem rápida, permite-se agilizar a resposta aos usuários, encaminhar com brevidade à assistência médica e iniciar os tratamentos necessários, bem como ampliar o acesso ao diagnóstico. Saber precocemente sobre o contágio das ISTs melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão”, comenta Eliza.
Vale lembrar que, além das ações de Dia dos Namorados, a Prefeitura de São Carlos efetiva campanhas permanentes de combate às ISTs. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), por exemplo, dispõem de preservativos gratuitos para retirada pela população, enquanto o próprio CAIC realiza testagens e tratamentos contra o HIV.

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até o dia 20 de julho do corrente ano as inscrições para o “Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde”, promovido conjuntamente pela Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cujo início das aulas está marcado para o dia 27 do próximo mês de julho.

Com 35 vagas disponíveis, O presente curso emerge no momento de maior necessidade de desenvolvimento de profissionais da saúde na região de São Carlos, tornando-os habilitados na utilização de tecnologias e metodologias inovadoras, que possam restabelecer a qualidade de vida dos pacientes acometidos pelas mais diversas doenças, dores ou processos inflamatórios.

Com uma matriz curricular voltada para temas fundamentais em Laser e Terapia Fotodinâmica, integrada por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, o curso tem como base a utilização em processos fotofísicos e fotoquímicos que permitam contemplar um público de diferentes áreas profissionais, como medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, estética, podologia e educação física, possibilitando ampla utilização em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, locais, regionais e nacionais.

Esta pós-graduação terá a duração de 18 meses, com um total de 400 horas, sendo que as aulas ocorrerão entre as 08h00 e as 17h00 em um final de semana por mês. Dessa forma, será mais fácil os profissionais de saúde ajustarem seus horários para participarem do curso.

André Mascaro, gerente do IEP, sublinha que como a Santa Casa de São Carlos tem uma parceria consolidada com a USP, principalmente através do Comité de Ética e Pesquisa, foi relativamente fácil encontrar um caminho para que se pudesse trabalhar com profundidade a questão da utilização do laser na área da saúde. “Este curso, em específico, único no país, visa dar continuidade aos cursos já existentes na área de laser e capacitar os profissionais de saúde nessa vertente, que cada dia apresenta mais inovações no combate a diversas doenças. E essa aposta, essa determinação, foram concretizadas agora graças ao empenho do docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Dr. Vanderlei Bagnato e do pesquisador desse mesmo instituto, Dr. Antonio Aquino, que têm trazido para a cidade de São Carlos os protocolos necessários e o desenvolvimento de equipamentos que tornam possível avançar rapidamente nesse caminho”, sublinha André Mascaro.

Por outro lado, segundo o gerente do IEP, a Santa Casa de São Carlos trabalha também em uma parceria com a UNICEP com a finalidade de instituir uma graduação em medicina, algo que poderá surgir nos próximos meses. Já com uma experiência vasta em pós-graduação Lato Sensu, graças aos diversos programas de residência realizados e reconhecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, a Santa Casa de São Carlos tem atualmente cursando cerca de sessenta médicos residentes, algo que confirma a qualidade do trabalho ali desenvolvido.

Esta especialização, além de proporcionar as necessárias habilidades para trabalhar com laser na área da saúde, traz também preciosos conhecimentos nas áreas de gestão da saúde, logística e em recursos humanos. “É, de fato, um curso bastante amplo, robusto, com uma integração entre a parte teórica e a prática, algo que considero muito importante para os profissionais que serão formados aqui, conciliando algo que é necessário hoje em dia. Trabalhamos por cerca de dois anos formatando este curso, que conta com cerca de 90% de seu corpo docente constituído por doutores, obviamente graças à parceria estabelecida com o Instituto de Física de São Carlos com a iniciativa do Dr. Antônio Aquino Junior e sua equipe”, conclui André Mascaro.

Para saber mais sobre este curso e/ou para se inscrever, acesse

https://www.santacasasaocarlos.com.br/Noticias/Detalhes/iep_abre_inscricoes_para_curso_de_posgraduacao_em_laser_em_saude

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que no dia 16 de junho, das 7h às 16h, estará disponibilizando o agendamento de consultas para Clínico Geral, Urologista, Vascular e Cardiologista. 

O agendamento deverá ser realizado exclusivamente por telefone no Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti", através dos números (16) 3343-1102, (16) 3343-1158 e (16) 3343-1176, e nas demais unidades, de forma presencial.

Elaine Sartorelli Breanza, Secretária de Saúde enfatiza que o agendamento no Ambulatório Médico Municipal, só será realizado por telefone. “Alertamos que não adianta comparecer pessoalmente, não serão efetuados os pedidos de consultas. É importante lembrar que apenas nas Unidades dos bairros é realizado o agendamento de forma presencial”, explica. 

A secretária alerta que pacientes com mais de 01 ano sem retornar com o especialista, é necessário um novo encaminhamento. "Aquelas pessoas que estão com um ano ou mais sem passar em consulta com o médico especialista, precisam de um novo encaminhamento, bem como aqueles que é a primeira consulta", destacou. 

Os pacientes que efetuarem o agendamento de forma presencial, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar a consulta. No ato do agendamento, o usuário deve ter em mãos documento de identidade, CPF e o Cartão do SUS.

RELAÇÃO DOS BAIRROS E UNIDADES PARA AGENDAMENTO:

• Santa Terezinha, Vila Tamoio, Centro, Jardim Mariana, São Benedito, Encanto do Planalto, Jardim das Palmeiras II, Popular e Banco da Terra – Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”.
• Jardim Icaraí – PSF Icaraí.
• Jardim Mariana e Bandeirantes – PSF Mariana.
• Jardim América, Esfer e Jardim Cruzado – PSF Esfer.
• Jardim Popular – PSF Popular.
• Jardim Cruzado I – UBS Cruzado.
• Jardim Cruzado II – PSF Cruzado 1.
• Domingos Valério, Residencial Mariana, Jardim do Bosque, Jardim Menzani, Antônio Moreira (CDHU), Residencial Jequitibá I e II – UBS Santa Teresinha.

A situação do estoque do Banco de Sangue de B-, AB-, plaquetas e crio é considerado crítico.

 

SÃO CARLOS/SP - Doar sangue é um ato nobre daqueles que salvam vidas através de sua generosidade. Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta quarta-feira, 14 de junho, o Banco de Sangue da Santa Casa de São Carlos aproveita para fazer um alerta sobre a queda de doações com a chegada do frio.

“Nessa época do ano, com a chegada do inverno, há uma baixa significativa em nosso número de doadores. Porém o ideal é que as pessoas tenham a consciência que devem doar durante o ano todo e não apenas em datas específicas. Somente assim é possível manter os estoques de sangue bem abastecidos durante o ano todo”, explicou a biologista do Banco de Sangue da Santa Casa, Paola Stein.

Um simples ato que pode salvar muitas vidas, é com esse intuito que o gerente de marketing Paulo Ricardo Marinho, de 31 anos, é doador há mais de 2 anos. “Depois que comecei a doar, passei a fazer de três em três meses, que é o tempo que eles recomendam de intervalo. E nesse tempo sempre tento estar aqui doando o sangue”, disse.

Ele conta que nunca precisou ficou internado e receber uma transfusão de sangue, mas sabe da necessidade que muitas outras pessoas têm diariamente. “Eu acho uma ação muito nobre e por isso que me solidarizei e estou sempre aqui, porque acho que isso faz muita diferença na vida das pessoas”, afirmou Marinho.

A biologista do Banco de Sangue agradece a todos os doadores e afirma que gestos de solidariedade como o de Paulo Marinho beneficiam diariamente diversas pessoas.  “Uma única doação salva até quatro vidas. O sangue poderá ser utilizado em pessoas com doença do sangue e medula óssea, e em indivíduos que se submeteram a tratamentos quimioterápicos e intervenções cirúrgicas de grande porte e complexidade, como o transplante de órgãos”, afirmou Paola Stein.

 

ESTOQUE 13/06/2022

 

A+               ESTÁVEL

A-                ADEQUADO

O+               ADEQUADO

O-                ESTÁVEL

B+                ADEQUADO

B-                 CRÍTICO

AB+              ADEQUADO

AB-               CRÍTICO

PLAQUETAS     CRÍTICO

CRIO                  CRÍTICO

 

SEJA UM DOADOR!

Requisitos para Doação

- Boas condições de saúde.

- Idade entre 18 e 60 anos – para quem já doou, pode continuar doando até os 65 anos.

- 50 kg ou mais.

- Não estar em jejum. É permitida ingestão de alimentos leves, como pão, leite, suco e frutas.

- Aguardar 3 horas após o almoço.

- Não ingerir bebida alcoólica 24h antes da doação.

- Não fumar 1 hora antes da doação.

 

AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:

(16) 3509-1230 (fixo e WhatsApp)

De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h30

 

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

Segunda a sexta-feira – 8h às 11h45

Sábados – 8h às 10h45

Estacionamento Gratuito para doadores na frente da Santa Casa (PARAKI)

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, zerou a fila de espera de avaliação para procedimentos cirúrgicos de hérnia e colecistectomia (pedra na vesícula). O resultado é fruto de parcerias feitas pelo município com hospitais conveniados e com o Governo do Estado, viabilizando a expansão da realização destas e de outras especialidades cirúrgicas nos últimos meses.
Atualmente, são três as frentes de trabalho executadas pela Secretaria Municipal de Saúde no que diz respeito às cirurgias, abrangendo convênios com a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, o Hospital Universitário e uma parceria com o Governo do Estado que, em comum acordo, possibilita a ampliação da capacidade operacional com mutirões em hospitais de cidades vizinhas como o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Américo Brasiliense e Taquaritinga.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Jora Porfírio, a gestão municipal busca que o número de cirurgias mensais seja aumentado também em outras especialidades. “Ampliamos a oferta de serviços em cirurgia e, desta forma, foi possível zerar a fila de hérnia e pedra na vesícula. Na verdade, ainda temos 13 a 15 pacientes aguardando, mas todos foram cadastrados no mês de maio e, no próximo mês, serão convocados. Agora, pretendemos zerar outras especialidades também no segundo semestre e estamos trabalhando para isso, como as negociações para aumento do número de cirurgias mensais de ortopedia em quadril e joelho”, disse Jôra.
De acordo com o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de seis mil pessoas ainda aguardam pela realização de procedimentos cirúrgicos em São Carlos. A maior fila é de catarata, seguida pela especialidade ortopedia (articulações como joelho, mão, ombro e quadril) e pelo grupo de otorrinolaringologia (grupos como adenoide, amígdala, nariz e ouvido).

EXAMES – nos últimos meses, a lista de espera de alguns exames também foi zerada no município. Entre eles, aparecem os exames de cintilografia, mamografia e de espirometria, que foram realizados em hospitais conveniados ou por meio de parcerias e possibilitaram a agilidade do diagnóstico de pacientes tratados em diversas especialidades.
Somente de mamografia, foram ofertados 6.720 exames desde novembro de 2022, bem como a realização de 1.080 cintilografias e 1.074 espirometrias.

SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira (12), a vereadora Cidinha do Oncológico (PP) esteve presente no Ambulatório Oncológico “Fabiana Chiva de Castro” conferindo sua ampliação. O local destinado aos atendimentos continua no mesmo endereço (Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 865 – Vila Pureza), porém, agora com a ampliação do prédio anexo, para que os serviços sejam prestados com mais espaço e comodidade aos pacientes e funcionários.

A parlamentar já havia sugerido a ampliação a tempos e com a disponibilidade do prédio ao lado sugeriu à Secretaria de Saúde a ampliação onde foi acatado o pedido de imediato.

A ampliação do Ambulatório é uma grande conquista para todos.

De acordo com a supervisora do Ambulatório Oncológico, Alessandra Groppa, a ampliação do espaço físico representa a resolução de uma pendência surgida nos últimos tempos. “A nossa demanda aumentou e a nossa sala de espera, por exemplo, já não comportava mais o atendimento, pois muitos pacientes ficavam em pé e sem a acomodação necessária, tínhamos poucos consultórios e, agora, aumentamos a recepção e o número de consultórios para que os médicos possam atender no espaço adequado”, comenta Alessandra

Essa conquista foi uma união de esforços da parlamentar, equipe do ambulatório, secretaria de saúde e doação de mobiliários através do Dr. Orlando Ratto e do Dr. Luiz Agenor Poletto Gazzi. Novos consultórios médicos, uma sala de pós-consulta e uma recepção foram viabilizados, proporcionando mais espaço para a espera dos pacientes e para os médicos que atendem no local.

Atualmente, o Ambulatório Oncológico realiza cerca de 1,5 mil atendimentos mensais, entre consultas médicas e procedimentos com a equipe multidisciplinar. Os pacientes recebem o diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) e, ao ser constatado câncer, são encaminhados ao serviço oncológico para o tratamento especializado.

“Agradeço toda equipe da Secretaria de Saúde em especial Luciana Caldeira que tão pronto atendeu nosso pedido e equipe de manutenção que tão logo fez as manutenções,  Prefeito Airton Garcia pelo apoio, Dr. Luiz e Dr. Orlando com as Doações, em toda equipe do Oncológico em especial à Alessandra que não mediu esforços sempre pensando no paciente e na busca de mobiliários inservíveis na Secretaria de educação, essa união viabilizou a ampliação do atual Ambulatório Oncológico até que o novo prédio seja concluído. Continuarei lutando por uma saúde mais humana, igualitária e de qualidade”, declarou Cidinha.

INGLATERRA - A maioria das pessoas conhece distúrbios psiquiátricos como a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Mas existem algumas condições tão incomuns que muitos psiquiatras não encontrarão um único caso em toda a sua vida profissional.

Aqui, apresento cinco das síndromes mais raras — e estranhas — conhecidas pela psiquiatria.

 

1. Síndrome de Fregoli

A síndrome de Fregoli acontece quando alguém acredita que pessoas diferentes, na verdade, são a mesma pessoa que simplesmente muda de aparência. Pessoas com esta síndrome costumam sentir-se perseguidas por quem elas acreditam estar disfarçada.

O nome do distúrbio vem do ator de teatro italiano Leopoldo Fregoli (1867-1936), que ficou conhecido pela sua notável capacidade de mudar de aparência rapidamente no palco.

A síndrome de Fregoli ocorre tipicamente em conjunto com outros distúrbios mentais, como o transtorno bipolar, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo. Ela pode também ser causada por lesões cerebrais e pelo uso da droga levodopa, durante o tratamento de mal de Parkinson.

Um estudo de 2018 concluiu que menos de 50 casos foram relatados em todo o mundo desde a descoberta desta condição. Mas um estudo mais recente, de 2020, relatou incidência de 1,1% entre pacientes que sofreram AVC. Por isso, certamente são mais de 50 casos, mas ainda é algo muito raro.

Não existe cura conhecida para a síndrome de Fregoli, mas o tratamento com drogas antipsicóticas pode reduzir os sintomas.

 

2. Síndrome de Cotard

A síndrome de Cotard, também conhecida como “síndrome do cadáver ambulante”, ocorre quando as pessoas têm a crença ilusória de que estão mortas e não existem. Outras acreditam que partes do seu corpo estão faltando.

O nome da síndrome vem do neurologista francês Jules Cotard (1840-1889), que descreveu a condição pela primeira vez em 1882.

A esquizofrenia, a depressão e o transtorno bipolar são fatores de risco para a síndrome de Cotard. Mas ela também foi relatada como um raro efeito colateral do medicamento antiviral aciclovir.

Acredita-se que a síndrome seja originada da desconexão entre as regiões do cérebro que reconhecem os rostos e as regiões que associam o conteúdo emocional a esse reconhecimento facial.

Esta condição rara normalmente é tratada com antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores do humor, além de terapia eletroconvulsiva.

 

3. Síndrome da mão alienígena

A síndrome da mão alienígena é um dos distúrbios neurológicos mais estranhos que existem.

Ela ocorre quando a mão de uma pessoa parece ter mente própria e age de forma autônoma. A sensação da pessoa é que sua mão não lhe pertence.

Esta síndrome foi identificada pela primeira vez em 1908, mas só foi definida claramente no início dos anos 1970.

A expressão “síndrome da mão alienígena” foi cunhada pelo neurofisiologista norte-americano Joseph Bogen (1926-2005), para descrever um comportamento voluntarioso incomum, observado ocasionalmente durante a recuperação de certos tipos de cirurgia cerebral.

As pessoas que sofrem da síndrome da mão alienígena tipicamente possuem transtornos do processamento sensorial e se dissociam das ações da sua mão.

Pesquisas indicam que as pessoas com a síndrome frequentemente personificam a mão alienígena e podem acreditar que ela está possuída por algum outro espírito ou forma de vida extraterrestre.

As causas da síndrome incluem demência, AVC, doença de príon (uma doença cerebral fatal), tumores e convulsões. Casos de síndrome da mão alienígena também foram relatados entre pacientes que passaram por cirurgia para separar os hemisférios direito e esquerdo do cérebro, no tratamento de epilepsia grave.

A síndrome é muito rara. Uma análise de 2013 encontrou apenas 150 casos nas publicações médicas.

Embora não haja cura conhecida para a síndrome da mão alienígena, os sintomas podem ser gerenciados e minimizados, até certo ponto, mantendo a mão afetada ocupada e envolvida em uma tarefa — dando um objeto para que ela segure, por exemplo.

Outros tratamentos incluem injeções de toxina botulínica e terapia de caixa de espelhos. Pacientes com caso de AVC costumam apresentar melhor sucesso no tratamento.

 

4. Síndrome de Ekbom

A síndrome de Ekbom é uma alucinação tátil que faz com que as pessoas acreditem que estão infestadas por parasitas. Muitas vezes, elas sentem insetos rastejando sob a sua pele.

A síndrome recebeu o nome do neurologista sueco Karl Ekbom (1907-1977), que descreveu a condição pela primeira vez no final dos anos 1930.

O número exato de pessoas que sofrem desta síndrome é desconhecido, mas um estudo relatou que existem cerca de 20 novos casos por ano em uma grande clínica de referência nos Estados Unidos.

Segundo uma meta-análise de 1.223 casos de Ekbom, a síndrome é mais comum entre as mulheres (que representam dois terços dos pacientes) e em pessoas com mais de 40 anos. Os sintomas duram tipicamente de três a quatro anos.

A síndrome de Ekbom é associada a diversas condições, incluindo esquizofrenia paranoide, doença cerebral orgânica, neurose e transtorno de personalidade paranoide. Ela também foi relatada em pessoas com abstinência de álcool, abuso de cocaína, AVC, demência e lesões em uma parte do cérebro chamada tálamo.

Os pacientes que sofrem da síndrome de Ekbom, muitas vezes, não querem receber tratamento psicológico porque estão convencidos de que o problema exige tratamento médico.

 

5. Síndrome de Alice no País das Maravilhas

Na síndrome de Alice no País das Maravilhas, também conhecida como síndrome de Todd, a sensação de imagem do corpo, visão, audição, tato e espaço/tempo da pessoa estão distorcidos.

Pessoas com a condição tipicamente observam objetos como se fossem menores do que a realidade e as pessoas parecem maiores do que são. Ou o contrário: os objetos são percebidos como maiores do que são e as pessoas parecem menores.

Estas experiências podem ser acompanhadas por sensações de paranoia.

Pouco se sabe sobre a incidência deste distúrbio, que afeta principalmente crianças e pessoas que sofrem de enxaqueca.

As pessoas com a condição podem ficar assustadas e entrar em pânico. Por isso, o tratamento bem sucedido, muitas vezes, inclui repouso e relaxamento.

Na maioria dos casos, é uma condição que dura relativamente pouco tempo. O estudo mais recente sobre a síndrome de Alice no País das Maravilhas relatou que cerca da metade dos pacientes são tratados com sucesso.

 

 

*Mark Griffiths é diretor da Unidade Internacional de Pesquisa em Jogos e professor de Dependência Comportamental da Universidade Trent de Nottingham, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês.

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou na segunda-feira (12) o limite de 9,63% para o reajuste de planos de saúde individuais e familiares. A decisão vale para o período de maio de 2023 até abril de 2024. As operadoras não podem aplicar aumentos nas mensalidades acima do percentual estabelecido.

O limite de 9,63% recebeu o aval do Ministério da Fazenda e foi aprovado por unanimidade em reunião de diretoria colegiada da ANS realizada na manhã desta segunda-feira. A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São quase 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a cerca de 16% do mercado de saúde suplementar.

A atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste.

De acordo com a ANS, a atual fórmula para cálculo do reajuste anual vem sendo aplicada desde 2019, e é influenciado principalmente pela variação das despesas assistenciais do ano anterior. Em 2022, essa variação foi de 12,69% na comparação com 2021. Também é levado em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país.

Com base nessa mesma fórmula, no ano passado foi autorizado um reajuste de até 15,5%. Foi o maior percentual já aprovado pela ANS, criada para regular o setor em 2000. O aumento histórico ocorreu um ano após a aprovação inédita de um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19.

Reajuste

Durante a reunião que aprovou o limite de 9,63%, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, destacou que cada plano pode ter um reajuste específico, desde que seja igual ou inferior ao percentual máximo estabelecido. Em abril, quando a agência divulgou os dados econômicos financeiros do setor, ele já havia dito à Agência Brasil que os resultados apontavam diferenças no desempenho conforme o tamanho da operadora. As de grande porte tiveram os maiores resultados negativos. "Os percentuais de reajustes dependerão da situação de cada operadora", disse na ocasião.

Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as maiores operadoras de planos de saúde do país, avaliou que a inflação da saúde, a insegurança e instabilidade regulatória, a crescente judicialização e o aumento expressivo da ocorrência de fraudes estão entre os principais fatores que impactam as variações dos preços dos planos de saúde.

"O reajuste anual é fundamental para recompor os custos e, consequentemente, manter o equilíbrio financeiro do setor, que fechou o ano de 2022 com R$ 10,7 bilhões de prejuízo operacional", disse a entidade.

De acordo com a Fenasaúde, a atual fórmula gera índices descolados do avanço real dos custos ao não levar em conta parâmetros como a sinistralidade das carteiras, a diferença entre modalidades de negócios, a regionalização de produtos e a velocidade da atualização da lista de procedimentos e medicamentos de coberturas obrigatórias.

A entidade também lamentou a aprovação da Lei 14.454/2022, em meio o debate sobre o caráter do rol da ANS que fixa a cobertura obrigatória. A legislação ofereceu uma resposta para a indefinição que vigorava até então e que fazia com que muitos casos fossem parar na Justiça, gerando sentenças contraditórias. Embora a Fenasaúde defendesse o viés taxativo, de forma que não fossem admitidas exceções à lista, prevaleceu um entendimento diverso.

A lei estabeleceu dois critérios principais para a cobertura de procedimentos ou tratamentos de saúde não incluídos no rol: ter sua eficácia comprovada em bases científicas e ter aval da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) ou de órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional. Para a Fenasaúde, a mudança impacta na sustentabilidade do setor. A entidade alega que foram criadas "condicionantes frágeis e muito subjetivas para obrigar planos a cobrir itens fora da lista".

Inflação

O percentual fixado pela ANS é bem superior ao do IPCA, que acumulou 4,18% entre maio de 2022 e abril de 2023. A organização não governamental Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nota onde considera que o reajuste autorizado "extrapola o limite do razoável". De acordo com a entidade, dados oficiais apontam que não houve prejuízo em 2022, pois o resultado negativo operacional foi compensado pela rentabilidade das aplicações financeiras das empresas, impulsionada pelas altas taxas de juros.

"O índice de 9,63% é quase 67% maior do que o valor da inflação acumulada em 2022 e mais uma vez empurra para o consumidor problemas de gestão das operadoras do setor", disse o Idec. Em 2022, o IPCA fechou em 5,79%.

O Idec acrescenta que os rendimentos dos consumidores não crescem no mesmo ritmo e lamenta que mais de 82% do mercado de saúde suplementar sejam compostos por planos coletivos, que não são regulados pela ANS e podem praticar aumentos sem qualquer limitação. Em sete dos últimos dez anos, os planos coletivos aplicaram em média um reajuste superior ao máximo permitido para os planos individuais e familiares.

Em nota, a agência defende que a comparação com o IPCA não é adequada. "Os índices de inflação medem a variação de preços de produtos e serviços. Já os índices de reajuste de planos de saúde são 'índices de custos', pois medem a variação combinada não somente de preços, mas também de quantidades consumidas. Dessa forma, o percentual calculado pela ANS considera aspectos como as mudanças nos preços dos produtos e serviços em saúde, bem como as mudanças na frequência de utilização dos serviços de saúde".

Apesar da posição da ANS, a nota divulgada pela Fenasaúde traz uma comparação dos índices. Segundo a entidade, considerando os últimos três anos, a média dos reajustes autorizados pela ANS é de 5,64%, abaixo da média do IPCA de 6,79%.

O período escolhido pela Fenasaúde, no entanto, engloba o ano de 2021, o único dos últimos dez anos onde o teto fixado pela ANS ficou abaixo da inflação. Se considerarmos o reajuste dos últimos cinco anos, a média do limite fixado para o reajuste dos planos é de 6,48% e a média do IPCA é de 5,68%. Se a comparação envolver os últimos dez anos, o percentual máximo fixado pela ANS tem uma média de 9,27% ante 6,11% da inflação.

 

 

Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizará dois plantões noturnos de vacinação nesta semana para imunização contra a influenza (gripe) e COVID-19. Os atendimentos acontecerão até às 19h na terça-feira (13/06) e na quinta-feira (15/06) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) Redenção, Santa Paula e Vila Nery e na Unidade de Saúde da Família (USF) do Jardim Zavaglia.
Contra a gripe, podem se imunizar todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, devendo, para isto, levar documento com foto, CPF e carteira de vacinação no ato da imunização. Os documentos são os mesmos para a vacina contra a COVID-19, mas que, neste caso, será realizada apenas para as pessoas com 18 anos ou mais.
É importante lembrar que as duas vacinas podem ser aplicadas no mesmo dia, mas, para a vacina bivalente contra a COVID-19, é necessário que o munícipe tenha recebido ao menos duas doses da vacina anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, recorda que a imunização é um ato de saúde pública. “Os dois imunizantes ajudam a evitar complicações respiratórias que exigem internação e podem levar a óbito, e a adesão da população é fundamental para um cenário epidemiológico favorável no município”, disse Denise.

SÃO CARLOS/SP - Em 2023 já foram registradas 2.375 notificações para Dengue, com 365 casos positivos, sendo 294 autóctones e 71 importados. Para Chikungunya foram registradas 62 notificações, com 57 casos descartados, 03 aguardando resultado de exame e 02 positivos (importados). Para Zika foram registradas 39 notificações, com 38 casos descartados e 01 aguardando resultado. Para Febre Amarela ainda não foi registrada notificação até o momento.

2022 -  Em 2022 foram registradas 6.007 notificações, com 2.274 casos positivos de Dengue, sendo 2.147 autóctones e 127 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 56 notificações, com 56 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 23 notificações, com 23 casos descartados.
 
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
 
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya foram notificados 2 casos positivos, sendo um importado.

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