EUA - Daniil Medvedev dominou o canadense Felix Auger-Aliassime e venceu por 6-4, 7-5 e 6-2, nesta sexta-feira (10), para avançar à final do US Open com a ajuda de uma dúzia de aces em pouco mais de duas horas de partida.
History for Russia!
— US Open Tennis (@usopen) September 10, 2021
Daniil Medvedev becomes the first ?? man to reach multiple #USOpen singles finals. pic.twitter.com/aYjIPy3qs7
O vice-campeão de 2019 pareceu sólido no início, disparando sete aces e sem enfrentar breakpoint no primeiro set, em que cometeu apenas cinco erros não forçados e quebrou o saque de Auger-Aliassime em pontos consecutivos no sétimo game.
Com uma quebra atrás no set seguinte, Medvedev parecia estar em apuros, mas não desistiu, e Auger-Aliassime falhou duas vezes no set point no nono game e permitiu que Medvedev quebrasse o seu saque.
Uma dupla falta de Auger-Aliassime no 11º game (uma de 10 em toda a partida) ajudou Medvedev a conseguir outra quebra de serviço e o segundo set, deixando o russo com a confiança em alta para o terceiro set.
O russo de 1,98 metro exibiu excelente cobertura na quadra com uma agilidade incomum para sua altura, disparando 37 golpes vencedores em comparação com 17 de Auger-Aliassime em toda a partida, com 25 erros não forçados.
“Nunca se sabe para onde a partida vai. Consegui salvar o set point e a partida mudou completamente”, disse Medvedev após disputar sua terceira semifinal seguida no US Open.
“Não acho que joguei meu melhor hoje, mas estou muito feliz por estar na final de domingo”, declarou.
Foi a primeira semifinal de Grand Slam para Auger-Aliassime, de 21 anos, que chegou às quartas de final de Wimbledon neste ano e é considerado um dos jovens mais brilhantes do esporte.
*Por Amy Tennery /REUTERS
EUA - A brasileira Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se classificaram para as quartas de final do US Open após derrotarem, na segunda-feira (6) em Nova York (EUA), as ucranianas Marta Kostyuk e Dayana Yastremska por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/4 e 6/2.
Após o triunfo no confronto que durou 2h09min, a equipe da brasileira enfrenta na próxima fase a dupla formada pelas tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka.
Na chave masculina de duplas, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray superaram o alemão Dominik Koepfer e o finlandês Emil Ruusuvuori por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 6/7 (4/7) e 6/1.
Nas quartas, o brasileiro e o britânico encontram pela frente o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos.
Por Agência Brasil
MONTREAL - A tenista brasileira Luisa Stefani (número 22 do mundo) ganhou no domingo (15) o torneio de duplas femininas do WTA 1000 de Montreal. Jogando ao lado da canadense Gabriela Dabrowski (15ª do mundo), a medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio bateu a eslovena Andreja Klepac e a croata Darija Jurak por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 6/4). Esta é a maior conquista da carreira da atleta de 24 anos, já que o WTA 1000 canadense é da série de eventos só menos importantes do que os quatro Grand Slams (Wimbledon, Aberto dos Estados Unidos, Aberto da Austrália e Roland Garros).
Victory in Montreal! ??
— wta (@WTA) August 15, 2021
? Congrats ?? @GabyDabrowski & @Luisa__Stefani ?? on capturing the @OBNmontreal doubles championship? pic.twitter.com/J01MEGXSMY
A paulistana já tinha duas conquistas, ambas com a americana Hayley Carter, em torneios WTA 250: em Tashkent, no Uzbequistão, em 2019 e Lexington, nos EUA, em agosto de 2020. Pelo troféu, Luisa vai subir três posições no ranking indo ao 19º lugar, sendo a primeira brasileira a entrar no top 20 desde que a tabela da WTA foi criada em 1975.
A dupla segue na noite deste domingo para Cincinnati, nos Estados Unidos, onde disputa mais um WTA 1000, a partir desta segunda-feira (16). O evento é o último preparatório para o Aberto dos Estados Unidos, a partir do dia 30.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
CANADÁ - A brasileira Luisa Stefani (número 22 do mundo) e a canadense Gabriela Dabrowski (15ª colocada do ranking) venceram, na tarde desta sexta-feira (13), a belga Elise Mertens (líder do ranking mundial) e a bielorrussa Aryna Sabalenka (4ª colocada) por um duplo 6/2, em apenas 57 minutos, nas quartas de final do WTA 1000 de Montreal (Canadá).
O torneio, que é disputado em piso rápido, só perde em importância para os quatro Grand Slams (Roland Garros, US Open, Aberto da Austrália e Wimbledon). A belga Mertens ganhou em 2021, com Sabalenka, o título do Aberto da Austrália e, ao lado da taiwanesa Su Hsieh, o torneio de Wimbledon. Em 2020, ela ainda ganhou o US Open.
“Jogo excelente do começo ao fim. Era uma dupla dura e demos conta do recado. Muito feliz com essa vitória. De longe nosso melhor jogo até agora. Entramos bem firmes e agressivas, tanto nos games de saque quanto nos de devolução”, afirmou Luisa após a partida por meio de sua assessoria.
Além do bronze na Olimpíada de Tóquio com Laura Pigossi, Stefani vem de final no WTA 500 de San Jose (Califórnia) na semana passada. Neste sábado (14), ela e a canadense Dabrowski buscarão a vaga na decisão do torneio contra a russa Veronika Kudermetova e a cazaque Elena Rybakina. “Precisamos continuar agressivas e concentradas. Teremos mais um jogo duro pela frente. Eu enfrentei a Kudermetova em Tóquio. E já joguei contra a Rybakina várias vezes”, afirmou.
*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - As brasileiras Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze, neste sábado (31), nas duplas femininas de tênis das Olimpíadas de Tóquio. Elas derrotaram as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina por 2 sets 1.
É a primeira medalha da história do Brasil no tênis em Olimpíadas.
Elas perderam o primeiro set por 6 a 4, se recuperaram e devolveram a mesma parcial no segundo. No tie-break, elas conseguiram uma nova virada. Perdiam por 7 a 2 e, posteriormente, precisaram salvar quatro match points até alcançarem o triunfo por 11 a 9.
Stefani e Pigossi já haviam atingindo a marca de Fernando Meligeni de Atlanta-96 ao passar para as semifinais olímpicas com a vitória de 2 a 1 sobre as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula.
*Por: FOLHA
TÓQUIO - A tenista Luisa Stefani voltou à quadra nesta quarta-feira (28), após igualar a melhor marca do Brasil na história do tênis olímpico.
Mas na segunda participação do dia, essa ao lado de Marcelo Melo, o Brasil acabou derrotado por 6/3 e 6/4 pela dupla da Sérvia (o melhor do mundo de simples, Novak Djokovic, e Nina Stojanovic), e foi eliminado do torneio de duplas mistas das Olimpíadas de Tóquio.
Mais cedo, Stefani e Laura Pigossi venceram os Estados Unidos, na chave feminina de duplas, e avançaram às semifinais do torneio.
Assim, pelo menos igualam a performance de Fernando Meligeni, quarto lugar nos Jogos de Atlanta em 1996 o melhor resultado do país na história do tênis em Olimpíadas.
*Por: FOLHA
JAPÃO - A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.
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— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
1/6, 6/3 e 10/6
Laura Pigossi e Luisa Stefani estão nas semifinais do torneio de duplas!
Que campanha sensacional!
Agora é torcer pela @Luisa__Stefani nas duplas mistas, ao lado de @marcelomelo83 #TimeBrasil #Tennis
? Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/yJzwvogfaG
Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.
"Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue", afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. "Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa."
A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.
"O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set", declarou Luisa.
*Por Staff / REUTERS
JAPÃO - O tenista João Menezes perdeu para o croata Marin Cilic (36º do ranking) na estreia do torneio de simples de tênis na Olimpíada. Na madrugada de sábado (24), no estádio de tênis de Ariake, o campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima foi superado por 2 sets a 1 (6-7 / 7-5 / 7-6) em 3h23min de jogo.
"Esta foi a melhor atuação que tive na vida. Joguei muito bem. Só faltou ganhar. Teve de tudo. Foi impecável o primeiro e o segundo set até o 5/5. Tive 5/4 e saque no segundo, o Cilic tirou quatro pontos incríveis da cartola, jogou muito bem. Depois, o jogo virou um pouquinho. E no 5/0, 0/40, veio a reação. Ele acabou sentindo, experiente, ganhador de Grand Slam, top 40 hoje em dia e sentiu a pressão", explicou Menezes, número 4 do Brasil e 217 do mundo, em depoimento dado à equipe de assessoria de imprensa do atleta.
Também na disputa de simples, Thiago Monteiro, melhor tenista no ranking da ATP (95º), foi superado pelo alemão Jan-Lennard Struff (48º) por 2 a 0, parciais de 6/3 e 6/4, em 1h16 de jogo. O alemão pega na próxima fase o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo.
Nas duplas masculinas, Marcelo Melo e Marcelo Demoliner acabaram caindo para a dupla líder do ranking mundial formada pelos croatas Nikola Mektić e Mate Pavić por 2 sets a 0 (7/6 (8-6) e 6/4), em 1h37min, também na madrugada deste neste sábado (24). O mineiro Marcelo Melo ainda participará do torneio das duplas mistas ao lado da paulista Luisa Stefani. As disputas começam no meio da próxima semana.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
LONDRES - A tenista número um do mundo, Ash Barty, se tornou a primeira mulher australiana a vencer o título de simples em Wimbledon em 41 anos neste último sábado, ao derrotar a tcheca Karolina Pliskova por 6-3, 6-7(4) e 6-3 na final do Grand Slam disputado na grama.
Barty, de 25 anos, que venceu seu primeiro torneio de Grand Slam em Roland Garros em 2019, imitou com a conquista Evonne Goolagong, de quem é fã e que conquistou um segundo título no All England Club em 1980.
"Espero ter deixado Evonne orgulhosa", disse Barty ainda na quadra durante a apresentação do troféu. "Isso é incrível."
Dez anos depois de vencer o torneio juvenil em Wimbledon quando tinha 15 anos, Barty chegou à final deste sábado com um histórico de cinco vitórias em sete jogos contra Pliskova.
Ela abriu 4-0 no primeiro set contra a tcheca ex-número um do mundo com duas quebras de serviço. Pliskova parecia fora de sintonia contra a australiana, mas conseguiu se recolocar no jogo devolvendo as duas quebras. Entretanto, uma terceira quebra conseguida por Barty deu à australiana o primeiro set.
A australiana manteve o controle no segundo set, quebrando o saque de Pliskova no terceiro game para abrir 3-1, mas Pliskova voltou a se recuperar para empatar em 3-3. Com Barty servindo para o jogo, Pliskova, que havia sofrido uma quebra, devolveu-a imediatamente para forçar o tie-break e então mostrou confiança para empatar a partida.
A australiana conseguiu se recompor e abriu 3-0 no set decisivo com uma quebra no início, que se mostrou o suficiente para vencer a partida e o torneio. Barty converteu seu primeiro match point, quando Pliskova cometeu um erro não forçado em um backhand, o 32º dela no jogo.
A australiana caiu de joelhos e começou a chorar, dizendo mais tarde não se recordar do que aconteceu no match point.
"Ela tirou o melhor de mim hoje", disse Barty.
*Por Sudipto Ganguly / REUTERS
LONDRES - O atual campeão de Wimbledon, Novak Djokovic, superou golpes poderosos do canadense Denis Shapovalov para chegar à sua sétima final do torneio de Wimbledon, neste sábado (9) com uma vitória por 7-6 (3), 7-5 e 7-5.
O sérvio de 34 anos foi pressionado em alguns momentos do jogo por seu oponente de 22 anos em uma quadra central nublada. Mas, como quase sempre faz, ele aproveitou suas chances para garantir presença no confronto deste próximo domingo (11) contra o italiano Matteo Berrettini.
It's ON. #Wimbledon pic.twitter.com/gqDf55cT4w
— Wimbledon (@Wimbledon) July 9, 2021
Décimo cabeça de chave, Shapovalov estava tentando se tornar o segundo canadense a chegar à final de Wimbledon. Mas, apesar de ter mostrado um tênis brilhante, não conseguiu atingir o objetivo.
Ele acertou 40 winners, mas sempre que se encontrava em perigo Djokovic comandou as ações, salvando 10 dos 11 break points que enfrentou e cometendo apenas 15 erros não-forçados, o que deixa o sérvio no caminho de igualar o recorde de Roger Federer e Rafael Nadal com 20 títulos de Grand Slam.
“Não acho que o placar diga o suficiente sobre o desempenho ou a partida”, disse Djokovic em entrevista na quadra.
“Ele sacou para [fechar] o primeiro set e provavelmente era o melhor jogador no segundo set também, teve muitas chances. Vamos vê-lo muito no futuro, ele é um grande jogador”, concluiu o sérvio.
*Por Martyn Herman / REUTERS
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