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Equipes multiprofissionais atuam de forma integral junto aos pacientes, familiares e contexto social

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) oferece atendimento para crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade e são encaminhados por outros pontos da rede de atenção à saúde de São Carlos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse cuidado é ofertado nos ambulatórios Acolher Infantil e AdoleSer, por equipes multiprofissionais.    

Crianças

O Acolher Infantil é um ambulatório destinado ao atendimento de crianças em situação de vulnerabilidade, seja por doença, seja por sua condição social. Essas crianças são encaminhadas ao HU por profissionais das Casas de Acolhimento de São Carlos, pelos profissionais do próprio Hospital, pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e por outras unidades da rede de saúde municipal. O ambulatório iniciou suas atividades em fevereiro deste ano e atende crianças até 12 anos de idade.

O objetivo do Acolher Infantil é realizar um atendimento multiprofissional das crianças e suas famílias, promovido por uma equipe multiprofissional composta por médica pediatra, psicóloga, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermagem. "A equipe atende os pacientes conforme a demanda da criança e de sua família, visando reduzir os riscos e aumentar os fatores de proteção dessa criança, favorecendo a resiliência. Oferecemos um apoio integral à saúde da criança, sempre centrado na família, apoiando os pais e responsáveis no processo de cuidado a essas crianças", relata Deborah Carvalho Cavalcante, pediatra do ambulatório.  

A médica explica que nos casos em que as crianças estão em situação de acolhimento institucional, é feito o acompanhamento durante o período de permanência na casa de acolhimento e, posteriormente também, quando ela volta para a família. "Nossa intenção é reduzir os riscos de que essa criança volte a ser abrigada novamente na casa de acolhimento e de que esses pais percam a guarda, sempre apoiando esses pais no processo de cuidado", aponta Cavalcante. Além disso, quando a criança apresenta uma doença crônica, o trabalho da equipe consiste em apoiar e orientar os familiares em relação aos cuidados necessários à criança.    

Adolescentes

No AdoleSer, a assistência é ofertada a adolescentes que têm condições complexas relacionadas a essa fase da vida e que não puderam ser resolvidas pela rede de atenção à saúde. Esses pacientes são encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) da Secretaria Municipal de Saúde, ou após discussão de casos com as instituições que cuidam desse público, como a Casa de Acolhimento, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e CREAS. O ambulatório começou os atendimentos em março deste ano para a faixa etária entre 12 e 18 anos.

O atendimento é realizado por equipe composta por profissionais da Pediatria, Enfermagem, Psicologia, e residentes em Pediatria, e conta com o apoio de três docentes dos departamentos de Enfermagem e Terapia Ocupacional da UFSCar.  

O objetivo do AdoleSer é promover uma atenção integral, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes. Conforme explica Mariana Bueno da Silva, pediatra do AdoleSer, o primeiro atendimento acontece em três momentos distintos - conversa com família e adolescente, conversa com família e conversa com adolescente. "Após esse atendimento, é realizada uma discussão em equipe e proposto um plano de tratamento. De acordo com cada situação, o adolescente continua em seguimento conosco, retorna para atendimento na Atenção Básica ou pode ser encaminhado para outros serviços, com os quais tentamos manter contato frequente e discussão de temas pertinentes", relata a médica.  

Além do atendimento ambulatorial do AdoleSer, a equipe também oferece o atendimento territorial com visitas ao espaço de vivência do adolescente para trabalhar questões de prevenção e promoção à saúde. "Vamos olhar além da questão que levou o paciente a ser encaminhado ao ambulatório, olhamos para ele como um todo, assim como para a família dele, para o lugar em que ele está inserido. Conseguimos pegar as singularidades e traduzir num tratamento mais individualizado", explica a pediatra para reforçar a atenção integral ofertada aos pacientes. "Existem diferentes adolescências e cada um passa por esta fase de forma diferente. Por isso, temos que considerar as necessidades de cada um", conclui a médica.  

Mensalmente são ofertadas 50 consultas em cada ambulatório e as vagas estão disponíveis para agendamento via CROSS a crianças e adolescentes atendidos na rede de atenção à saúde de São Carlos.

Curso, gratuito e remoto, é destinado a estudantes de 11 a 13 anos de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Já pensou em inventar uma língua? Essa é a proposta de um workshop gratuito da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) destinado a estudantes de 11 a 13 anos de todo o Brasil, com o objetivo de facilitar a compreensão da Língua Portuguesa a partir de um novo método.

A iniciativa faz parte do projeto de extensão "Educação Linguística: desenvolvimento de habilidades e competências", que tem como finalidade desenvolver um método de ensino que contribua para que estudantes da Educação Básica compreendam melhor os fenômenos existentes na Língua Portuguesa. Para tanto, o projeto oferta este workshop de língua inventada, que consiste em um método inovador em que os estudantes associam suas intuições linguísticas desenvolvidas durante a oficina à Língua Portuguesa. 

"Inventar uma língua é muito legal. Além disso, neste curso, durante o processo de criar uma língua, os participantes estarão construindo uma gramática, o que vai ajudá-los a compreender melhor as regras e o funcionamento de sua própria língua", afirmam os organizadores.

O público-alvo do workshop são estudantes entre 11 e 13 anos de idade que estejam matriculados em escolas públicas ou privadas de qualquer estado do Brasil. Os encontros acontecem de modo remoto, via Google Meet, e os participantes receberão certificado. Os dados obtidos na atividade serão aplicados para que o método seja aprimorado. 

São ofertadas 60 vagas. As inscrições foram prorrogadas até 31 de agosto e devem ser feitas pelo site do projeto www.eduling.ufscar.br, onde constam mais informações sobre o curso, como cronograma, proposta e orientações aos pais dos estudantes. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Pesquisa será realizada na Universidade e desenvolverá plataforma educacional sobre cólica menstrual

 

SÃO CARLOS/SP - Mariana Arias Avila Vera, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi agraciada com bolsa ofertada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (International Association for the Study of Pain - IASP) para desenvolver projeto de pesquisa que visa elaborar uma plataforma educativa (em Português, Espanhol e Inglês) para profissionais de saúde, adolescentes e mulheres sobre a cólica menstrual. Mariana Avila foi a única sul-americana a vencer o "Projeto 2021 dos Países em Desenvolvimento: Iniciativa para a Melhoria da Educação sobre a Dor", realizado pela Associação, juntamente com outros seis pesquisadores de diferentes países.

De acordo com a IASP, os beneficiários do subsídio deste ano foram escolhidos pelo compromisso em melhorar a educação e a prática da dor nos países em desenvolvimento e representam um grupo diversificado de países.

O projeto da professora Mariana Avila - "Manejo da Dismenorreia: Como lidamos com nossas cólicas menstruais?" - tem como objetivo tornar as informações sobre como avaliar e tratar a dismenorreia acessíveis para todos. A plataforma terá material escrito, vídeos e fotos traduzidos em Português, Inglês e Espanhol. "Vamos selecionar os estudos principais e mais importantes da área, fazer um resumo das principais evidências, e depois trabalhar para que essas informações sejam colocadas em linguagem acessível, de forma que todo o mundo possa ter em mãos informações e ferramentas para o manejo da cólica menstrual", aponta a pesquisadora da UFSCar.

De acordo com Mariana, a cólica menstrual é um problema de saúde pública que afeta cerca de 70% das mulheres em idade reprodutiva (entre a primeira menstruação e a menopausa), sendo mais prevalente em adolescentes e mulheres mais jovens. "Muitas vezes, a intensidade da dor da cólica é tão grande que as mulheres acabam faltando do trabalho, ou, na maior parte das vezes, apresentando uma queda importante da sua produtividade", explica Mariana. Segundo a professora da UFSCar, poucas pessoas sabem que há outras possibilidades de tratamento para a cólica além de medicamentos e água quente. "A fisioterapia é uma estratégia interessante, por exemplo, que pode ajudar as mulheres a conter a cólica menstrual", relata Avila. Com tantas informações, ainda desconhecidas pela maioria das mulheres, adolescentes e profissionais de saúde, a ideia da plataforma é desmistificar um pouco o tema, especialmente pensando nesse público, transmitindo as evidências científicas sobre a cólica em linguagem acessível.

A bolsa concedida pela IASP fornece o custeio para elaboração da plataforma, design de material e do site, bem como a tradução do material. Para a professora Mariana Avila, receber a bolsa tem um significado importante por diversos fatores, dentre eles, o fato de ser o reconhecimento da maior sociedade de estudo da dor no mundo.

"Eles reconhecem o potencial do projeto e o impacto que isso pode ter no estudo e manejo da dor relacionada à cólica menstrual. Além disso, foi uma bolsa bastante concorrida, e ser contemplada é sempre gratificante. Terceiro e não menos importante, é poder colocar em prática o que tenho estudado nos últimos anos, melhorando a vida das pessoas que têm cólica" conclui a docente.

O projeto tem como colaboradora a professora Patricia Driusso, também do DFsio, e estudantes orientados pela professora Mariana Avila: Guilherme Tavares de Arruda (doutorado), Amanda Garcia de Godoy (mestrado) e Bárbara Inácio da Silva (iniciação científica).

Em parceria com a UFSCar, entidades elaboram aplicativo, brinquedoteca, exposição itinerante e oficinas nas escolas

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto original em São Carlos está unindo instituições e pessoas para criar e implantar espaços de Educação Ambiental, baseados em demandas da própria comunidade. Esse tem sido o caminho do Aflorar - Espaços Educadores, uma iniciativa da Fundação Educacional de São Carlos (Fesc) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da Universidade de São Paulo (USP) e Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Com base nessa metodologia e com foco na divulgação das bacias hidrográficas municipais, o projeto já planejou e iniciou  quatro ações: oficinas de Educação Ambiental em escolas, desenvolvimento da visita virtual à Trilha da Natureza da UFSCar; atualização e promoção da exposição itinerante "São Carlos por suas bacias" promovida pelo CDCC/USP; e a estruturação de um espaço de brinquedoteca na Fesc.

"Para despertar o olhar e o interesse da população para as bacias hidrográficas locais, buscamos levar os produtos construídos no Aflorar a diferentes públicos - comunidade escolar, visitantes do próprio CDCC, público da universidade e a terceira idade que frequenta a Fesc", destaca Sonia Buck, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenadora do Aflorar. Confira a seguir as iniciativas em andamento.

- Oficinas nas escolas
São desenvolvidas junto com professores de duas escolas municipais de Educação Básica e seus estudantes. No total, são 10 oficinas com atividades sobre como implantar uma pequena horta e sobre a relação com a produção de alimento orgânico, o cuidado com a terra, a importância da infiltração da água de chuva no solo, a manutenção do equilíbrio da horta e das matas que protegem os rios, entre outros temas da conservação. Resíduos sólidos e o impacto deles na área das bacias hidrográficas do entorno das escolas, bem como formas de cuidar da biodiversidade nessas microbacias também são abordados.
Quando: Em andamento
Onde: Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Dalila Galli e Emeb Angelina Dagnone.

- Visita virtual à Trilha da Natureza da UFSCar 
Por meio de um aplicativo,  será disponibilizado um trajeto a ser percorrido virtualmente pelas pessoas ao longo da trilha da Natureza do Cerrado da UFSCar, estruturada há 29 anos. O percurso virtual contará com um mapa, fotos de ambientes e informações a respeito da vegetação e de animais locais. As informações sobre o Cerrado, seus potenciais e suas fragilidades serão veiculadas, de forma breve, ao longo da trilha. O aplicativo BoRa está sendo projetado pela Fubá - Educação Ambiental (www.fubaea.com.br), uma startup socioambiental que desenvolve ações e produtos relacionados a Educação Ambiental, em parceria com a equipe dos projetos Trilha da Natureza da UFSCar e Aflorar.
Quando: previsão de inauguração em setembro, por ocasião das comemorações do Dia do Cerrado (11 de setembro).

- Exposição itinerante "São Carlos por suas bacias" 
Promovida desde 2018 pelo CDCC/USP, instituição que há mais de 30 anos promove divulgação científica, a exposição teve a construção de mapas atualizados e descrição de características atuais, e ainda conta com maquetes do município e das bacias hidrográficas locais, além de painéis com informações sobre as bacias hidrográficas e a biodiversidade local. A exposição será itinerante e percorrerá diversos pontos de São Carlos.
Quando: previsão para dezembro de 2021 
Onde: Sede do CDCC/USP (Rua 13 de maio, n1.227, Centro, São Carlos)

- Brinquedoteca na Fesc Vila Nery
Integrada à área da biblioteca da Fesc, está sendo construída uma brinquedoteca, um espaço lúdico e educativo reservado para o público infantil, com livros infantis que focam o Cerrado, a Mata Atlântica e a natureza, jogos educativos, um tapete aconchegante para que as crianças possam usufruir em companhia de seus avós, que geralmente frequentam a Fundação para cursos, aulas de práticas corporais e exercícios físicos. 
Quando: previsão de inauguração em janeiro de 2022
Onde: Fesc Vila Nery (Rua São Sebastião, 2.828, Vila Nery, São Carlos)

Aflorando parcerias - o início

As reuniões oficiais com a equipe completa do projeto Aflorar tiveram início em janeiro deste ano, "sem contar os meses de planejamento, no ano anterior, pela Fesc, instituições e parceiros em contato com o Comitê de Bacia e o Fehidro [Fundo Estadual de Recursos Hídricos]", destacam os organizadores.
A fim de criar e implantar as ações, o grupo realizou um Diagnóstico Socioambiental participativo. Para isso, foram identificadas as instituições atuantes nas microbacias de estudo - escolas, associações de bairro, associações ambientalistas ou ONGs, coletivos e inclusive pessoas que, individualmente, promovem ações de educação ambiental em São Carlos. "Juntos, produzimos e sistematizamos um questionário para levantar os projetos na área de meio ambiente e educação ambiental existentes no município", conta a equipe do Aflorar. Ainda como parte do diagnóstico, foi elaborado um segundo questionário, de percepção ambiental, com o objetivo de incluir o aspecto humano e subjetivo dos são-carlenses.
Todas essas informações sobre o Diagnóstico Socioambiental bem como o andamento das demais atividades do projeto Aflorar foram apresentados no Encontro de Integração, promovido nos dias 22 e 25 de junho. O evento contou com a presença de 48 participantes das seguintes instituições: Emeb Angelina Dagnone de Melo; Emeb Dalila Galli; EE Attilia Prado Margarido; EE Bento da Silva César; Associação Veracidade; Fubá - Educação Ambiental e Criatividade; Projeto Pomares Urbanos; Grupo de Estudos e Intervenções SocioAmbientais (Geisa) da USP São Carlos; Grupo Escoteiro de São Carlos; Fórum de Associações de Moradores de São Carlos; e Fesc. A programação incorporou, além dos resultados, a apresentação das ações de escolas e instituições que participaram do diagnóstico, permitindo momentos de integração, troca de saberes e de experiências entre as pessoas presentes. 

Mais informações

Mais informações sobre o projeto Aflorar- Espaços Educadores estão disponíveis no Instagram (@projetoaflorar.fesc). Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br.

Debate da série Ciência UFSCar em 25/8 acontece às 14 horas

 

SÃO CARLOS/SP - Um ano e meio após a chegada da pandemia de Covid-19 ao País, as escolas brasileiras vão, progressivamente, retomando suas atividades presenciais. São bastante conhecidas as condições desiguais em que esse retorno acontece, sobretudo entre instituições públicas e privadas, assim como foram imensamente desiguais as condições para a realização emergencial de atividades remotas ao longo de todos esses meses, em que as escolas ficaram fechadas, mas nunca paradas.

Quais são os impactos desse afastamento presencial do ambiente escolar sobre crianças em diferentes faixas etárias? E professores e professoras e outros profissionais da área, como se organizaram diante dos desafios e dificuldades para seguir trabalhando? O que as soluções adotadas, o debate público sobre o assunto e a realidade nesse retorno às atividades presenciais nos dizem sobre a configuração da Educação no momento histórico atual no Brasil e no mundo? Como as famílias e o entorno escolar como um todo se relacionam com esse contexto?

Estas são algumas das questões previstas para o quinto encontro da série de debates "Ciência UFSCar", promovida pela Assessoria de Comunicação Científica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O debate, que acontece - virtualmente - em 25 de agosto, às 14 horas, contará com a participação de Luana Costa Almeida, docente do Departamento de Teoria e Práticas Pedagógicas (DTPP) e dos programas de pós-graduação acadêmico e profissional em Educação (PPGE e PPGPE) da UFSCar. Ela e a mediadora do encontro, a jornalista da UFSCar Mariana Pezzo, recebem duas convidadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Carolina Catini, docente da Faculdade de Educação, e sua orientanda de mestrado Patrícia Bonani, que também é professora da rede municipal de Barueri (SP).

O encontro - intitulado "Qual(is) escola(s), para quem e para o quê? Reflexões sobre a Educação brasileira em tempos de pandemia" - será transmitido nos canais UFSCar Oficial no Facebook (www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (www.youtube.com/UFSCarOficial), com cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar.

Atividade é gratuita e será realizada a distância para profissionais, estudantes, lideranças indígenas e demais interessados

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção para o curso de extensão "Introdução à Saúde dos Povos Indígenas", ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob coordenação dos professores Cecília Malvezzi e Willian Fernandes Lima, do Departamento de Medicina (DMed) da Instituição. O curso é gratuito e será realizado entre setembro e dezembro deste ano. São ofertadas 25 vagas e as inscrições devem ser feitas até 27/8 pela Internet.

A iniciativa de promover o curso de extensão é fruto do projeto de extensão sobre a mesma temática, realizado na UFSCar desde 2016. O objetivo da ação é propiciar um espaço para conhecer e refletir sobre a complexidade da saúde das comunidades indígenas, por meio da abordagem das diferentes culturas, do sistema de saúde específico, das concepções do processo saúde-doença, em um diálogo entre comunidade acadêmica e sociedade em geral, que aproxime indígenas e não-indígenas. A ideia é que o curso integre atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas a esse campo do conhecimento.

Conteúdo e público-alvo

A atividade é voltada para estudantes indígenas; estudantes das áreas da Saúde, Educação, Ciências Sociais ou afins; profissional de Saúde; profissional de áreas afins à saúde indígena; docente de cursos da Saúde ou afins; técnico; liderança indígena, e pessoas envolvidas ou interessadas na discussão sobre saúde indígena. 

O curso terá carga horária total de 60 horas, com atividades síncronas e assíncronas. Os encontros online serão realizados às quartas-feiras, das 18h30 às 20h30 (horário de Brasília), pela plataforma Google Meet. As atividades começam no dia 1º de setembro e os módulos abordarão os temas: Identidade Indígena; Cuidado em Saúde Indígena; Direitos Indígenas; e Educação e Saúde Indígena. O encerramento será em 1º de dezembro.

Os participantes receberão certificado. As inscrições na seleção podem ser feitas até 27 de agosto, por este link (https://bit.ly/3iXuGSh) e o resultado será divulgado no dia 30 de agosto. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Projeto de extensão da UFSCar propõe encontros gratuitos ao público

 

SÃO CARLOS/SP - A cultura da oralidade é aquela cultura em que as vozes são ouvidas e os saberes são compartilhados de forma oral, por meio do encontro entre as pessoas. Com o propósito de resgatar essa prática, a UFSCar está promovendo o projeto de extensão "Entre vozes: diálogos com a música", com cinco encontros virtuais no mês de setembro, abordando temas diversos.

"O exercício da escuta do outro, tão fundamental nas práticas musicais e educacionais, nos convida a pensar e repensar sobre as questões levantadas, ampliando os nossos saberes, contribuindo com a nossa formação humana, artística e profissional", afirma o professora Natália Búrigo Severino, professora do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade e coordenadora do projeto "Entre vozes".

Nesta primeira edição, o projeto apresenta o tema da decolonialidade. "O pensamento decolonial é um movimento essencialmente latino-americano, que visa libertar a produção de conhecimento centrada quase que exclusivamente no pensamento europeu", explica a professora da UFSCar.

Serão cinco encontros síncronos, pela plataforma Zoom, que acontecem às quartas-feiras do mês de setembro, das 19 às 21 horas. Os temas de cada encontro são: "Pensamento decolonial: o que isso tem a ver com a música?"; "A formação de professores de música e o pensamento decolonial"; "No chão da escola: da teoria à prática em sala de aula"; "Música disruptiva: práticas possíveis"; e "Músicas do mundo: ideias plurais e horizontes".

As inscrições são gratuitas e abertas a todos os interessados, independente da formação. Para se inscrever, basta preencher o formulário https://bit.ly/3AYouj3Dúvidas podem ser enviadas ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Evento online, promovido pela UFSCar e pela Facens, acontece entre os dias 23 e 27 de agosto

 

SOROCABA/SP - Entre os dias 23 a 27 de agosto, acontece a 12ª Semana de Engenharia de Produção de Sorocaba (SEPS), realizada em parceria entre os estudantes da UFSCar-Sorocaba e do Centro Universitário Facens, com o objetivo de compartilhar experiências e agregar valor extracurricular aos engenheiros de produção em formação.

A programação, completamente online, terá palestras, minicursos, feira de empresas e dinâmicas, com a presença de profissionais do Brasil e de outros países. O tema central dessa edição é "Conectando-se ao futuro: você está preparado para mudar?" e a intenção é levar conhecimento aos estudantes sobre ferramentas, habilidades e áreas de atuação do engenheiro de produção, além de aproximá-los do mercado de trabalho por meio do contato com empresas.

As atividades são gratuitas e abertas ao público. As inscrições estão disponíveis e devem ser feitas neste link (www.even3.com.br/12SEPS). Haverá emissão de certificado aos participantes. Mais informações, incluindo a programação, os palestrantes e os canais de acesso ao evento, devem ser conferidas na página do Facebook (www.facebook.com/sepsonline).

Inscrições estão abertas. Aulas começam dia 25 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de atualização online "Formação Lúdica de Professores: Construindo Saberes e Fazeres da Prática Pedagógica", promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com o objetivo de propor novas maneiras de ensinar as crianças, a grade curricular promove a discussão, reflexão e construção de conhecimentos teóricos e práticos.

A capacitação é um espaço não só de estudo, mas também de diálogo e troca de experiências para que profissionais possam entender estratégias metodológicas e melhorar ações pedagógicas para a Educação Infantil. Por meio de leituras, atividades, pesquisas de materiais, análise de objetos, produção de brinquedos, narrativas escritas e vivências, os participantes aprendem a olhar a brincadeira e outros jogos como instrumentos educativos.

Realizado pelo Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da UFSCar, o curso é coordenado pela professora Aline Sommerhalder, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da Instituição, e apresenta conhecimentos científicos desenvolvidos a partir de pesquisas acadêmicas e do livro "Jogo e Educação da Infância - Muito prazer em aprender", do qual a professora é uma das autoras. A obra foi incorporada pelo Ministério da Educação (MEC) no acervo da Biblioteca do Professor.

"A formação continuada é importante e necessária para que o lúdico possa ser incorporado ao cotidiano do professor. Além de analisá-lo e conhecê-lo, é preciso compreendê-lo, sempre integrado com as práticas educativas, para contribuir com o desenvolvimento integral da criança. O lúdico é um elemento da cultura, é uma linguagem, um espaço privilegiado de aprendizagem de grande valor educativo", afirma Sommerhalder.

Com duração total de 90 horas, as aulas ocorrem de 25 de agosto a 1º de dezembro. Professores e outros profissionais da área de Pedagogia que atuam na Educação Infantil ou nos anos iniciais do Ensino Fundamental, psicólogos, assim como estudantes de cursos de licenciatura em Educação Física e pós-graduandos interessados na temática podem participar. Os interessados devem se inscrever pela plataforma box UFSCar, em https://bit.ly/formacaoludica. Dúvidas podem ser esclarecidas pela e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Inscrições para mestrado e doutorado no PPGLit estão abertas até 6/10

 

SÃO CARLOS/SP - Começou dia 16 de agosto e vai até 6 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo de alunos regulares para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, no primeiro semestre de 2022. São oferecidas 24 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado, sendo reservadas 50% delas para pessoas transgênero, negras e indígenas. Caso a demanda seja inferior a 50%, o excedente de vagas será disputado por livre concorrência. 

O processo seletivo, tanto para o mestrado quanto para o doutorado, será composto por duas etapas eliminatórias: avaliação do projeto de pesquisa e prova teórica. A inscrição deverá ser realizada por meio digital, com o preenchimento de formulário online. 
Todas as informações devem ser conferidas no edital, disponível no site do PPGLit (www.ppglit.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Programa

Criado em 2011, o PPGLit objetiva a formação de pesquisadores e docentes de nível Superior altamente qualificados no que concerne às várias especificidades do campo literário, entendido como o campo de forças estéticas, culturais e sociais em que se forma cada texto, para atuarem no meio acadêmico, mas também no mercado que se vale das linguagens de um modo geral. 

A área de concentração do Programa é Estudos de Literatura, com duas linhas de pesquisa: Literatura, história, cultura e sociedade e Literatura, linguagens e meios.

Mais informações estão em www.ppglit.ufscar.br.

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