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Proposta é estimular o desenvolvimento regional a partir de atividades turísticas

 

SOROCABA/SP - Com as constantes mudanças nos mercados local, regional, nacional e global; os avanços das tecnologias; e a necessidade de conciliar progresso econômico com sustentabilidade e desenvolvimento social e humano, muitos governos têm investido no fortalecimento de micro e pequenas empresas, bem como de cooperativas e associações que possam participar do processo de crescimento de regiões, Estados e até mesmo dos países. Nesse sentido, são criadas e implementadas políticas públicas, tecnológicas e industriais que fortaleçam o indivíduo e o coletivo, fomentando mudanças comportamentais e visando ao desenvolvimento aliado à sustentabilidade. Este é o caso do Arranjo Produtivo Local.
Segundo definição do Ministério da Economia, Arranjos Produtivos Locais (APLs) "são aglomerações de empresas e empreendimentos, localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva, algum tipo de governança e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa".
Entre as vantagens de pertencer a um APL, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio as Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), destacam-se a possibilidade de organização da produção; o acúmulo de conhecimento contextual sobre o setor; a formação de recursos humanos especializados; o acesso facilitado a serviços de crédito e financiamento; a melhoria de produtividade e competitividade; o acesso a mercados e ampliação de negócios; e o compartilhamento de recursos e de capacidade produtiva.
Na Região Metropolitana de Sorocaba, o Arranjo Produtivo Local - APL AgroTech atua no apoio ao setor produtivo para obtenção de uma produção rural com mais qualidade, regularidade e sustentabilidade, nas cidades de Araçoiaba da Serra, Ibiúna, Itapetininga, Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, São Roque e Sorocaba. O APL AgroTech mantém foco na pesquisa e na extensão, além da comercialização dos produtos, buscando a melhoria de resultados para a economia regional.
No escopo deste APL, as atividades turísticas foram identificadas como possíveis potencializadoras do desenvolvimento local, o que resultou na criação do projeto AgroTech-TUR, configurado como uma Câmara Temática de Turismo. Entre os principais objetivos do AgroTech-TUR estão identificar, mapear, analisar e criar produtos e soluções aplicadas para o avanço e incremento do turismo rural e do agroturismo nas cidades participantes do APL.
Com tradição em estudos e pesquisas no setor do Turismo, ofertando curso de graduação na área e mantendo o Observatório de Turismo do Estado de São Paulo (OTURESP), a UFSCar-Sorocaba foi convidada a integrar o projeto para colaborar a partir de conhecimento especializado - como tem feito ao longo dos últimos 15 anos - com o fortalecimento e o progresso regional.
Com recursos de emenda parlamentar do Deputado Vitor Lippi (PSDB), junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o projeto é coordenado pela professora Telma Darn, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar-Sorocaba e Coordenadora do OTURESP, e conta com o apoio técnico da bacharel em Turismo Regina Miranda, que também atua no Observatório.
"Este projeto centra-se nas potencialidades e nas qualidades que são intrínsecas à atividade turística, as quais permitem levar desenvolvimento a um município ou região a partir do uso sistemático e controlado dos seus recursos, por meio do diálogo constante entre a comunidade local, agentes e atores do mercado, poder público e universidade, e fundamentado em planejamento sustentável", descreve Darn.
De acordo com a docente, "em encontros virtuais quinzenais, com representantes do Turismo e da Agricultura das cidades envolvidas, e após estudos, levantamentos e análises de dados e seus cruzamentos, identificamos, como primeiro produto a ser trabalhado no AgroTech-TUR, o cicloturismo".
As próximas etapas compreendem a identificação de propriedades e de rotas que possam absorver e ofertar atividades de cicloturismo. "Também estamos fazendo o mapeamento do período de colheitas e o levantamento das festas e representações religiosas tradicionais, para trabalharmos com ações complementares nas próximas etapas do projeto", completa a professora. Além disso, a UFSCar-Sorocaba está ofertando workshops sobre turismo, turismo rural, roteiro turístico e cicloturismo, para nivelar e ampliar os conhecimentos técnicos dos agentes regionais. Também estão sendo preparadas oficinas de empreendedorismo rural e associativismo.
"Cléo das 5 às 7", de Agnès Varda, é a obra escolhida em projeto da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Acontece, no dia 3 de outubro, domingo, às 17 horas, o segundo encontro do Cineclube Assista Mulheres, projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O filme escolhido para este debate é "Cléo das 5 às 7" (1962), da diretora belga Agnès Varda. 
O longa-metragem foi indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes no ano de 1962 e é o sétimo filme da vasta carreira da cineasta. Agnès Varda é uma das principais expoentes do movimento francês que ficou conhecido como Nouvelle Vague, cujas obras se situam entre os anos 1950 e 1960 e que tem como marca as muitas características autorais dos diretores nas produções. De escrita cinematográfica forte, experimental e poética, Varda foi uma diretora e roteirista de intensa produção, sendo também conhecida por obras que abordavam temas políticos, como o feminismo e o movimento negro. Faleceu no ano de 2019, aos 90 anos, deixando uma longa filmografia que conta com mais de 40 produções. 
"Cléo das 5 às 7" está disponível online e gratuitamente através da plataforma Sesc Digital (https://sesc.digital/conteudo/cinema-e-video/cleo-das-5-as-7). Para participar do encontro, é necessário se inscrever previamente por meio do formulário https://bit.ly/3EIMbi7. Todas as pessoas inscritas receberão o link da plataforma Google Meet e informações adicionais para a atividade. Saiba mais na página do projeto no Instagram (@assistamulheres_/). O projeto Cineclube Assista Mulheres é coordenado pela professora Rejane Rocha, do Departamento de Letras (DL) e vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.

Trabalho premiado, de Engenharia Química, contribui para aproveitamento de borra de café na geração de energia

 

SÃO CARLOS/SP - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os resultados do 16º Prêmio Capes de Tese, com as melhores teses defendidas em 2020. A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem uma tese entre as premiadas, e outras três receberam menções honrosas.

O Prêmio Capes de Tese na área Engenharias II foi para o trabalho intitulado "Estudo sobre o desempenho de válvulas não-mecânicas como alimentadores de biomassa residual de borra de café em reatores de leito pneumático circulante: experimentação e modelagem via CFD-TFM", de Lucas Massaro, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ). A orientação é de Maria do Carmo Ferreira, docente do Departamento de Engenharia Química (DEQ).

O objetivo da pesquisa foi avaliar o desempenho da borra de café para a geração de energia. Massaro explica que a borra de café é um resíduo industrial muito importante no Brasil, que pode ser queimado e, assim, configurar fonte renovável para a geração de energia para a indústria. "A borra de café é gerada, mundialmente, em grandes quantidades - são 2,5 milhões de toneladas, anualmente, só pela indústria de café solúvel", exemplifica Massaro. Se não for aproveitado, o resíduo acaba sendo despejado em aterros sanitários e contaminando o solo.

Um desafio, no processo de reaproveitamento, são as propriedades físicas do resíduo, que fazem a diferença no desempenho final. "Fazendo uma analogia simples, em casas existem válvulas nas torneiras e chuveiros, por exemplo, para que consigamos regular a vazão de água que sai das tubulações. Na indústria, precisamos também de válvulas com essa função, mas, neste caso, para controlar a vazão e a regularidade com que a borra entra nos reatores através de tubulações, o que é uma tarefa complexa por se tratar de deslocamento de sólidos", explica Massaro. Na tese, o pesquisador avaliou o desempenho de dois tipos de válvulas para essa função, utilizando borras de café secas e úmidas e com diferentes tamanhos de partículas.

Massaro realizou uma parte da pesquisa na Monash University, em Melbourne, Austrália, junto ao grupo de Aibing Yu, pesquisador que é referência na área de Sistemas Particulados. "O diferencial da tese foi combinarmos diferentes abordagens clássicas de Engenharia Química e de Sistemas Particulados em um único projeto, partindo do entendimento das propriedades físicas das borras de café e realizando ensaios com válvulas piloto nos laboratórios da UFSCar, até a reprodução desses comportamentos experimentais em simulações computacionais realizadas na Monash University", conta o doutor premiado pela Capes.

Menções honrosas

Uma das teses da UFSCar que recebeu menção honrosa, intitulada "Paleobiology of the Itajaí Basin (Ediacaran, Santa Catarina, Brazil): evolutionary, paleoecological and taphonomical implications", é da área de Biodiversidade, de autoria de Bruno Becker Kerber. Desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN), teve orientação de Mirian Liza A. F. Pacheco, docente do Departamento de Biologia do Campus Sorocaba da UFSCar (DBio-So), e coorientação de Paulo Sergio Gomes Paim, docente da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

O estudo investigou o registro fóssil da Bacia de Itajaí, em Santa Catarina, e trouxe novas informações sobre como os organismos do período Ediacarano (aproximadamente 600 milhões de anos atrás) se preservaram. Kerber menciona que um dos diferenciais foi ter se dedicado a estudar um local pouco conhecido de paleontólogos do Brasil e do mundo. Por isso, coletou uma grande quantidade de amostras. "Fiquei de quatro a cinco meses em etapas de campo. Além disso, utilizamos diversas técnicas de análise de uma forma robusta e contamos com a interdisciplinaridade do grupo de pesquisa", sintetiza.

Para a orientadora, a menção honrosa pela Capes traz projeção à Paleontologia brasileira. "O registro fóssil brasileiro é rico e capaz de contar a história das diversas versões do planeta Terra ao longo de bilhões de anos. Nós usamos todas as técnicas e conhecimentos disponíveis para acesso, compilação e interpretação de dados", relata.

Também recebeu menção honrosa a tese "Heidegger e o problema da origem da negatividade a partir do fenômeno do nada", na área de Filosofia, de Taciane Alves da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil), com orientação de Paulo Roberto Licht dos Santos, docente do Departamento de Filosofia (DFil), e coorientação de Marco Antonio Valentim, docente do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Licht dos Santos destaca os diferenciais do estudo. "Primeiro, a coragem filosófica - ela não se detém em 'Ser e Tempo', obra central de Heidegger, caracterizada por sua dificuldade, mas também propõe um confronto com outros filósofos complexos e importantes: Hegel e Agamben. Destaca-se, como segundo diferencial, a originalidade da tese, pois chama a atenção para uma questão filosófica não muito investigada pelos estudiosos de Heidegger. Em terceiro, a tese possui um alcance filosófico considerável, pois procura pensar, de forma original, questões contemporâneas urgentes. Por último, cada ponto da pesquisa é bem elaborado, apoiando-se numa bibliografia ampla, diversa e atualizada", enumera o orientador.

Por fim, na área de Química, conquistou menção honrosa a tese "Synthesis of N-heterocycles and building blocks using multicomponent, photochemical and electrochemical approaches", realizada no Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) por Aloisio de Andrade Bartolomeu, sob orientação de Kleber Thiago de Oliveira, docente do Departamento de Química (DQ). Segundo Bartolomeu, o grande diferencial do estudo foi a abordagem de "temas diversos, atuais e considerados de alta relevância da área de Síntese Orgânica".

Reconhecimento

O Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar, Rodrigo Constante Martins, reforça a satisfação, para a Universidade, de ter, mais uma vez, suas teses incluídas na premiação, lembrando que o ano de 2020 desafiou a Universidade de diferentes maneiras. "Além das perdas e dos desafios pessoais que enfrentamos, a reorganização das atividades na Universidade exigiu da pós-graduação o rearranjo dos cronogramas de trabalho e alteração nos formatos das defesas. Somado a isso, 2020 foi mais um ano drasticamente impactado pelos cortes no fomento de Ciência e Tecnologia no Brasil, o que incluiu cortes no número de bolsas de mestrado e doutorado", registra Martins.

"Neste contexto, o resultado do Prêmio Capes indica a resiliência dos nossos programas, e também mostra a força do conjunto da nossa pós-graduação, pois a premiação alcançou teses defendidas em diferentes áreas. Este resultado fortalece nossas convicções institucionais sobre a formação e a construção de conhecimento com excelência acadêmica e compromisso social", reforça o Pró-Reitor.

Os orientadores das teses contempladas destacam três fatores de destaque que perpassam as distinções: a dedicação e o talento acadêmico dos estudantes; a troca de conhecimentos com pesquisadores de áreas diversas e, também, de outros países; e a excelência dos programas de pós-graduação da UFSCar.Os docentes também destacam como a distinção é valiosa para fortalecer os programas.

Para a orientadora Maria do Carmo Ferreira, a conquista de Lucas Massaro com o Prêmio Capes de Tese é um reconhecimento ao esforço de todas as pessoas que trabalharam e trabalham para a consolidação do PPGEQ e do grupo de pesquisa - o Centro de Secagem de Pastas, Sementes e Suspensões -, que completou 40 anos em 2019.

"A premiação amplia a visibilidade do nosso programa de pós-graduação em todo o País e é uma oportunidade adicional para a divulgação das pesquisas que desenvolvemos no grupo. Torço para que contribua para motivar mais alunos dos cursos de graduação em Engenharia Química a se envolverem em atividades de pesquisa e seguirem a carreira de pesquisadores", registra a docente da UFSCar.

No caso do PPGQ, esta é a primeira vez que o programa recebe menção honrosa do Prêmio Capes. "Isto projeta nosso trabalho, especificamente desenvolvido na área de Química e Síntese Orgânicas, a uma posição de destaque. É uma honra ter a pesquisa reconhecida nacionalmente, competindo com tantos programas e áreas que geram igualmente Ciência de qualidade. Esta homenagem adiciona valor à nossa Instituição e denota bem que estamos produzindo Ciência da mais alta qualidade", afirma o orientador do trabalho.

Já o PPGFil, que recebeu menções honrosas em anos anteriores, confirma o acerto de sua política acadêmica, com "a solidez de suas linhas de pesquisa, o rigor do processo seletivo, a adequação de sua política de bolsas, o incentivo aos grupos de pesquisa para participação em eventos e a eficiência administrativa do programa", pontua Licht dos Santos.

A lista completa com os resultados do 16º Prêmio Capes de Tese pode ser conferida em https://bit.ly/premio-capes-2021.

Dados apontam que o câncer de mama é o de maior incidência na população adulta no mundo

 

SÃO CARLOS/SP - O Outubro Rosa é um movimento internacional que ocorre anualmente para conscientização sobre o controle do câncer de mama. O objetivo da data é compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a ação "Outubro-Rosa da LiMOnco: um olhar além da doença" promoverá duas palestras online, nos dias 5 e 19, abertas ao público, para tratar de diferentes temas relacionados à data, sob organização da Liga Acadêmica Multidisciplinar de Oncologia (LiMOnco) da Instituição. 

De acordo com o Global Cancer Statistics 2020, as estimativas mais recentes (2020) indicaram a incidência de aproximadamente 2,2 milhões de novos casos de câncer de mama e mais de 680 mil casos que resultaram em óbito pela doença no mundo. O câncer de mama é o tipo de câncer mais incidente na população adulta de todo o mundo, representando 11,7% dos casos. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022, é estimado que 66.280 mulheres sejam diagnosticadas com a doença, o que corresponde a 61,61 casos para cada 100 mil mulheres. Em 2019, foram mais de 18 mil mortes por câncer de mama no país. Quando se excluem os tumores de pele não-melanoma, o Inca aponta que o câncer de mama é o mais frequente em todas as regiões do Brasil.

Aline Appoloni Eduardo, docente do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar e coordenadora da LiMOnco, aponta a "importância de que as mulheres saibam que o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais e que a postura atenta em relação à saúde é essencial para a detecção precoce do câncer". Além disso, a professora destaca a atuação fundamental dos profissionais de saúde no que se refere ao acolhimento das queixas das pacientes dos sintomas iniciais da doença, no trabalho na detecção precoce e nas medidas de rastreamento do problema, que são importantes para o tratamento e sobrevida dessas mulheres. "Quanto mais precoce o câncer de mama é diagnosticado, maiores são as chances de o tratamento empregado ter um potencial de cura", complementa Aline Eduardo.

Sintomas e tratamento

A equipe da LiMOnco aponta os principais sinais e sintomas que as mulheres devem conhecer para ficarem atentas: presença de nódulo nas mamas endurecidos fixos e, geralmente indolores; pele da mama avermelhada, retraída, com alteração da textura (parecida com a casca de laranja); mudanças no mamilo; presença de pequenos nódulos nas axilas ou pescoço; e saída espontânea de líquido pelo mamilo. "Estes sinais e sintomas devem ser investigados o quanto antes, mas podem não ser câncer de mama", explica o grupo. 

No Brasil, a recomendação é que mulheres a partir de 50 anos, sem sinais e sintomas da doença, façam exames de mamografia a cada dois anos. "Porém, o exame clínico das mamas, que é a observação e palpação realizada por um médico ou profissional da saúde treinado, pode ser feito sempre que a mulher sentir qualquer alteração ou julgar necessário", explica a equipe da Liga. No caso de mulheres com risco elevado de câncer de mama, esse acompanhamento deve ser alinhado com o médico para avaliação de risco e definição de conduta para cada paciente.

O tratamento do câncer de mama depende do estágio em que a doença se encontra e do tipo do tumor. Quanto mais precoce for diagnóstico, melhor poderá ser o prognóstico e o tratamento pode ser mais efetivo e com menos reações. Geralmente, o tratamento do câncer de mama inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo). "Estas abordagens de tratamento podem ser exclusivas ou combinadas entre si, a depender do estágio. Importantes avanços na abordagem do câncer de mama aconteceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização do tratamento", complementa a professora Aline Eduardo.

Fatores de risco

O câncer de mama é uma doença multifatorial, mas o avanço da idade é o principal fator de risco e se relaciona ao acúmulo de exposições ao longo da vida e às próprias alterações biológicas do envelhecimento. Outros fatores também têm efeito na ocorrência da doença, como: sedentarismo, alimentação desequilibrada, consumo de bebidas alcoólicas, exposição à radiação, fatores genéticos e situações durante a vida da mulher que levaram ao estímulo de alterações de hormônios reprodutivos (como reposições hormonais após a menopausa). "A presença de um ou mais fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.

Os fatores relacionados aos hábitos de vida são possíveis de serem modificados, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor", destaca a docente.

Eventos da LiMOnco

No dia 5 de outubro, a palestra terá o tema "Prevenção, diagnóstico e autocuidado com radiodermites na região mamária", com apresentação de Cristina Mara Zamarioli, professora da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto. No dia 19/10, a palestra "Autoestima, relacionamentos afetivos e sociais e o câncer de mama" terá a participação de Silvana Aquino, psicóloga paliativista e docente e tutora do curso de pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Américas/IPEMED. As palestras serão realizadas às 18h30, pelo YouTube, sendo que o link será enviado aos inscritos. As inscrições devem ser feitas pelo link https://bit.ly/2YbU0MP, em que constam as informações completas sobre a iniciativa. Os participantes receberão certificado.

A intenção do evento é provocar uma reflexão sobre a assistência em Oncologia, que deve ocorrer de forma integral, considerando todas as dimensões da vida das pessoas em tratamento do câncer de mama, como as dimensões biológicas, psicológicas, emocionais, sociais e espirituais que são extremamente relevantes e responsáveis por influenciar no enfrentamento da doença, no sofrimento, na adesão ao tratamento e na qualidade de vida.   

A LiMOnco iniciou suas atividades em março deste ano e reúne 35 integrantes, que são estudantes dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Gerontologia, Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional da UFSCar. Os objetivos da Liga são proporcionar conhecimento teórico-prático acerca da assistência multidisciplinar em Oncologia, organizar eventos/cursos científico-culturais sobre o tema; atuar junto à sociedade com ações que visam melhorar as condições de vida das pessoas acometidas pelo câncer; buscar meios de conscientização e incentivo ao diagnóstico precoce da doença; e desenvolver pesquisa e divulgar seus resultados em meios acadêmicos, científicos e de acesso à população. Mais informações sobre a Liga podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou acessadas no Facebook e Instagram e no canal do Youtube (@limoncoufscar).

Equipe tem 30 integrantes dos quatro campi da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - O "Gestar - Grupo de Estudos, Análise e Reflexão sobre Maternidade e Ciência" iniciou suas atividades em março deste ano na UFSCar e tem como um de seus principais enfoques levantar debates em torno da temática da Maternidade dentro e fora da academia. O grupo reúne alunas, docentes e técnico-administrativas dos quatro campi da Instituição (São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino).

Participam mais de 50 editoras, com descontos entre 20 e 50%

 

SÃO CARLOS/SP - A Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) realiza entre os dias 4 e 10 de outubro a 2ª Feira Virtual do Livro. A Feira contará com a participação de mais de 50 editoras, que ofertarão descontos de 20 a 50 %, além da programação cultural, com palestras todos os dias, e da Feirinha Infantil, tudo de forma virtual.

Atividades serão transmitidas pelo YouTube e abertas a todos os interessados

 

SÃO CARLOS/SP - Nos próximos dias 29 e 30 de setembro, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) realiza duas lives com temáticas diferentes e abertas a profissionais de saúde, estudantes, pesquisadores e demais interessados. Nas duas datas, a transmissão terá início às 15 horas pelo canal do HU no YouTube.

No dia 29/9, o tema é "Abordagem multiprofissional na prevenção e tratamento da Insuficiência Cardíaca" e terá a participação de Meliza Goi Roscani, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar; Gabriel Carvalho Degiovanni, nutricionista do HU; e Carlos Henrique de Freitas Lima, profissional de Educação Física do Hospital. A mediação da apresentação será feita por Yaisa França Formentoon, enfermeira do HU. 

Lançamento da obra acontece nesta quarta-feira, 29 de setembro, a partir das 17 horas

 

SÃO CARLOS/SP - A Tecnologia Assistiva (TA) é a área do conhecimento que envolve dispositivos, serviços e métodos com o objetivo de favorecer a participação na sociedade de pessoas com deficiência ou, também, aquelas com necessidades específicas temporárias para manutenção de sua qualidade de vida, promovendo assim inclusão e autonomia. O campo tem ganhado evidência no Brasil, particularmente após as políticas públicas advindas do plano Viver sem Limites e, recentemente, com a publicação do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), e um lançamento da Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) contribui com o desenvolvimento da área, ao reunir fundamentos teóricos e experiências práticas da TA, no escopo da Terapia Ocupacional (TO).

O livro "Formação em Terapia Ocupacional para uso da Tecnologia Assistiva: experiências brasileiras contemporâneas" tem organização das docentes e pesquisadoras Ana Cristina de Jesus Alves, da Universidade de Brasília (UnB); Miryam Bonadiu Pelosi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Claudia Maria Simões Martinez, da UFSCar.

Considerada a primeira publicação sobre a formação de profissionais de Terapia Ocupacional na área de Tecnologia Assistiva no Brasil, a obra compila pesquisas apresentadas pelo grupo de trabalho de TA no Encontro Nacional de Docentes em Terapia Ocupacional e no V Seminário de Pesquisa em Terapia Ocupacional, promovidos pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa em Terapia Ocupacional (Reneto) em 2018.

O livro é voltado a profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação em Terapia Ocupacional. Além disso, interessa a pessoas de outras áreas da Saúde, além de Educação, Educação Especial, Educação Física, Fisioterapia, Design e Engenharias, já que a TA tem abrangência interdisciplinar, com equipamentos, métodos e serviços que envolvem desde atividades cotidianas até modalidades esportivas e contextos hospitalares.

Definição, dispositivos, métodos e serviços de TA

Com 157 páginas, a obra está dividida em três partes. A primeira traz um contexto histórico da TA no Brasil, bem como seus principais conceitos e características, além da abordagem no escopo da Terapia Ocupacional.

Dispositivos e equipamentos talvez sejam a dimensão mais conhecida da Tecnologia Assistiva, tais como aqueles voltados à acessibilidade ao computador (softwares para desenvolvimento de comunicação alternativa, mouses adaptados, tablets); órteses e próteses; auxílios de mobilidade (rampas, andadores, cadeiras de rodas, muletas); adaptações em veículos; auxílios para surdos e pessoas com déficit auditivo, cegos e pessoas com baixa visão (aparelhos, avatares em Língua Brasileira de Sinais - Libras, lupas manuais ou eletrônicas), dentre outros. No entanto, a TA também envolve serviços prestados a pessoas com deficiência ou alguma dificuldade funcional, com o objetivo de favorecer sua participação na sociedade. "A definição sai do foco das limitações dos indivíduos, de uma doença em si, para pensar em soluções e em estruturas de suporte, para possibilitar a participação das pessoas", destaca Alves.

"Se os dispositivos fossem suficientes como TA, bastaria termos lojas que vendessem cadeiras, muletas, comunicadores, e que a pessoa, ao adquirir um desses, já conseguisse ampliar a sua funcionalidade ou possibilidade de atuação. Isso muitas vezes não acontece; o serviço, portanto, entra como mais importante do que o próprio equipamento", complementa Pelosi.

Aqui entra o papel do terapeuta ocupacional no âmbito da TA, já que este profissional comumente utiliza produtos, dispositivos, metodologias, estratégias, práticas e serviços relacionados à TA para avaliar as potencialidades, dificuldades e demandas dos indivíduos com deficiência, de acordo com seus contextos social e familiar, além de levar em conta suas características individuais. "O intuito é auxiliar a pessoa com deficiência que esteja com alguma dificuldade, seja em seu trabalho, lazer, descanso ou comunicação, a desempenhar a sua ocupação da melhor maneira possível", informa Alves.

A partir desse olhar, o profissional é capaz de pensar em estratégias e ações que podem solucionar problemas e promover qualidade de vida às pessoas. "Para isso, não há receita pronta; mesmo tendo as mesmas limitações, por exemplo, os sujeitos são diferentes e têm histórias de vida e características distintas", relata Pelosi. 

Martinez defende que um diferencial dado pelo Terapeuta Ocupacional junto a TA é o engajamento nas ocupações. "Usamos o termo 'engajamento ocupacional' para pensarmos na pessoa com deficiência ou necessidades temporárias como alguém que pode e deve assumir o protagonismo e que, juntamente com o terapeuta ocupacional e outros profissionais, ajuda a pensar em soluções ou tomar decisões que visem a melhora em sua qualidade de vida e autonomia. Nesse caminho, o terapeuta ocupacional é um agente potente, por articular pessoa, família, cuidador, professor, treinador (se for o caso de esporte) e ambiente", relata a docente da UFSCar.

Obra foi organizada por pesquisadores da UFSCar, Unesp e UTFPR

 

SOROCABA/SP - Os professores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Diogo Aparecido Lopes Silva, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP-So) do Campus Sorocaba, e Yovana Saavedra, do Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino, juntamente com José Augusto de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Fabio Neves Puglieri, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), organizaram e estão lançando, pela editora Springer, o livro "Life Cycle Engineering and Management of Products: Theory and Practice" ("Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida de Produtos: Teoria e Prática).

A obra é um livro-texto para uso em sala de aula (em cursos de graduação e pós-graduação) e discute o papel da Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida (EGCV) de produtos e serviços e suas contribuições para a sustentabilidade ambiental corporativa e para a economia circular. Aborda os principais sistemas, técnicas, ferramentas e práticas para melhorar o desempenho ambiental de produtos e serviços ao longo de seus ciclos de vida.

A ideia de elaborar o material surgiu quando os docentes perceberam que as produções bibliográficas relacionadas com a EGCV se concentravam em artigos, geralmente destinados à comunidade estritamente científica, e em livros que apresentavam apenas alguns tópicos, muitas vezes, de forma isolada e superficial. "Assim, o nosso objetivo com a obra é que ela seja referência para o ensino do tema, tanto na academia quanto no meio empresarial, e que auxilie na capacitação focada em questões relevantes envolvendo a sustentabilidade nas organizações", afirma a professora Yovana Saavedra.

De acordo com Saavedra, a  Engenharia do Ciclo de Vida (ECV) "consiste na projeção de produtos a partir de uma série de escolhas referentes a conceitos, materiais, estruturas e processos de fabricação, pensando sempre no menor impacto ambiental. Mas, para alcançarmos a ECV, precisamos da Gestão, por isso, mais que um conceito, a Gestão do Ciclo de Vida - GCV - tem como papel fundamental implementar e gerenciar a aplicação da ECV ao longo do ciclo de vida dos produtos". É esse universo que está detalhado na obra.

Apresentando cada assunto por meio de teorias básicas e aprofundadas, com estudos de casos reais e hipotéticos para discussão e assimilação do conteúdo e sua contextualização no cenário empresarial, além de exercícios em cada capítulo, "o livro pode ser utilizado em diversos cursos de graduação e pós-graduação, aperfeiçoamento e especialização, nas áreas de  Engenharia, Administração, Gestão e Análise Ambiental, Agroecologia, Biotecnologia, Ciências Biológicas e Química", destaca a pesquisadora da UFSCar.

Ao todo, são 13 capítulos, distribuídos entre 329 páginas, que abordam desde a introdução à Engenharia e Gestão do Ciclo de Vida até tópicos como: Produção mais Limpa (P+L); Avaliação do Ciclo de Vida (ACV); ecodesign de produtos; sistemas de gestão ambiental e medição de desempenho ambiental; gestão verde da cadeia de suprimentos; comunicação e rotulagem ambiental; entre outros. Cada capítulo foi escrito por autores reconhecidos da área em nível nacional e internacional.

O livro foi lançado em Inglês, mas "continuamos em um trabalho árduo com as editoras para que, em curto prazo, consigamos ter também essa publicação em Português", garante Saavedra. Mais informações e o acesso à obra estão disponíveis no site da editora Springer (https://bit.ly/2VUq5re).

Inscrições devem ser feitas entre 22 de setembro e 18 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Entre 22 de setembro e 18 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebe inscrições no processo seletivo para o curso de mestrado. São oferecidas 24 vagas, distribuídas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: Tecnologias e Processos em Sistemas Agroecológicos; e Agroecologia, Desenvolvimento Rural e Sociedade.

Podem se candidatar à seleção brasileiros e estrangeiros, portadores de diploma de curso Superior em qualquer área do conhecimento, de acordo com as regras estabelecidas no edital. Para a realização das inscrições, os candidatos deverão enviar, exclusivamente por e-mail (para o endereço ppgadrprocessoseletivo@ufscar.br), a ficha de inscrição e os documentos que também estão indicados no edital (https://bit.ly/3zqxzjx).

O processo seletivo terá duas fases: avaliação do projeto de pesquisa (eliminatória e classificatória); e avaliação do currículo (classificatória). A seleção aplica política de ações afirmativas, conforme descrito no regulamento. As informações completas sobre o Programa, as inscrições e o processo seletivo devem ser consultadas no edital, disponível no site do PPGADR-Ar (www.ppgadr.ufscar.br).

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