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Curso Lato Sensu é destinado para servidores municipais, estaduais ou federais que desejam se especializar

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Pública Inovativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), destinado para formação especializada de servidores municipais, estaduais e federais que desejam atualizar suas práticas profissionais. Os estudantes vão poder conhecer o potencial que uma gerência transformadora pode ter e se qualificar para propor programas de estado nos mais diferentes contextos: saúde, educação, sustentabilidade, urbanismo, transportes, dentre outros.
Ao longo das aulas, a especialização capacita os pós-graduandos para que possam aprimorar a sua percepção da realidade social, identificar as demandas existentes e intervir em seus respectivos serviços por meio da aplicação das ferramentas de inovação e empreendedorismo. Além disso, os formandos estarão aptos para melhorar processos de comunicação e a interação entre o sistema público, a burocracia e outros setores. Os alunos ainda serão capacitados para propor, planejar e desenhar sistemas de gestão com perfil na solução de problemas.
Os módulos abordam participação social e planejamento público, empreendedorismo, tecnologias, cidades inteligentes, ferramentas de inovação, sustentabilidade, comunicação, transparência, orçamento e avaliação de oportunidades. A especialização, que é desenvolvida com o máximo de aplicabilidade das ferramentas e matérias aprendidas nas disciplinas teóricas, conta com uma grade curricular baseada em evidências científicas, pautada pela ética e com conteúdo sintonizado com as mudanças da sociedade. O curso tem 360 horas de carga horária total, distribuídas em 15 meses, com encontros remotos uma vez por semana.
Cada disciplina tem 36 horas, divididas em 10 horas dedicadas a aulas ou debates com docentes e/ou profissionais convidados, 10 horas para teoria e metodologia ativa e 16 horas dedicadas ao estudo do material disponibilizado em vídeos, artigos, capítulos, podcasts, dentre outros, e para atividades em grupo. Ainda em fóruns de discussão, os alunos debatem as atividades e soluções a desafios propostos, sempre com a supervisão dos professores e da equipe de suporte acadêmico.
Participam Sérgio Machado Rezende, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, e Helena Nader, ex-presidente da SBPC

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, acontece a conferência inaugural do Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), intitulada "A Ciência que queremos para o Brasil no mundo". O evento contará com a participação de Sérgio Machado Rezende, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Ministro de Ciência e Tecnologia entre os anos de 2005 e 2010, que abordará o tema "Educação e Ciência para reconstruir o Brasil"; e de Helena Bonciani Nader, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no período de 2011 a 2017, que falará sobre "Ciência e soberania em um mundo globalizado".
O evento prevê também a abertura com a Reitoria da UFSCar. Em seguida, Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, docente do Departamento de Física (DF) da UFSCar e proponente da criação do Instituto, fará uma breve apresentação da concepção do IEAE. Após as palestras, acontece o debate a partir de perguntas selecionadas.
As inscrições podem ser feitas neste link (https://bit.ly/34COJAJ). Com início às 14 horas e mediação de Mariana Pezzo, Diretora do Instituto da Cultura Científica Willian Saad Hosne, da UFSCar, a conferência poderá ser acompanhada pelo YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=23RSicF2QJk).
Pesquisa pretende conhecer a demanda de tratamento desses casos para traçar novos projetos na área

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de doutorado, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, está buscando homens e mulheres que já tiveram Covid-19 para verificar a presença de sintomas urinários em indivíduos que tiveram doença. A pesquisa é realizada por Ana Jéssica dos Santos Sousa, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e conta com a participação das pesquisadoras Ana Paula Rocha e Jordana Barbosa da Silva, que atuam no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (Lamu) da UFSCar, onde o estudo é desenvolvido.
De acordo com as pesquisadoras, uma síndrome pós-Covid-19 foi estabelecida em fevereiro de 2021 para relatar sintomas de sequelas de pacientes que tiveram a doença. "Como a síndrome pós-Covid-19 envolve fraqueza muscular generalizada e sintomas provenientes do sistema nervoso central, temos como hipótese que essas condições levam a disfunções do assoalho pélvico, como a incontinência (perda) urinária, por exemplo", destaca Ana Paula Rocha. Ela acrescenta que algumas mulheres que buscam atendimento no Lamu têm relatado que começaram a ter incontinência urinária nos últimos dois anos, mas não é possível afirmar que o sintoma é proveniente da Covid-19. "Essa é uma pesquisa inicial, com ela queremos investigar se existe uma relação entre os sintomas pós-Covid-19 e sintomas urinários", destaca Rocha. Caso essa relação seja verificada, a pesquisadora explica que será possível, então, conhecer a demanda de pessoas com essa queixa. "Esse tipo de estudo é importante, porque é a partir do resultado dele que poderemos traçar novas pesquisas que visam ao tratamento, caso exista uma demanda para isso", reforça.
Atividade é gratuita e online; as inscrições já estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Telessaúde para Idosos com Demência da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove, no dia 16 de fevereiro, nova edição da "Oficina para cuidadores e familiares de idosos como Alzheimer e outras demências". A atividade é gratuita e será transmitida, ao vivo, pelo YouTube. O tema desta edição será "Causas e principais sintomas de demência". As inscrições já estão abertas.
A temática da Oficina será apresentada por Francisco de Assis Carvalho do Vale, médico e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. A atividade também é aberta para pessoas que se interessam pela temática, mesmo que não atuem diretamente com idosos portadores de demência.
A oficina tem início às 20 horas e as inscrições devem ser feitas por este formulário eletrônico (https://bit.ly/3J4yawo). O link para o evento será enviado para os inscritos.
O programa de Telessaúde é ofertado pelo Laboratório de Pesquisa em Saúde do Idoso (LaPeSI) da UFSCar. Todas as informações sobre o projeto e as edições da Oficina podem ser acessadas no Instagram (@projetotelessaude.ufscar) ou solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Inscrições podem ser feitas até 13 de fevereiro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo para os cursos de mestrado acadêmico, mestrado com bolsa externa, doutorado acadêmico, doutorado com bolsa externa e doutorado direto, com ingresso no primeiro semestre de 2022. 
O Programa conta com três linhas de pesquisa: Indivíduos e Populações; Comunidades e Ecossistemas; e Aplicações Ecológicas. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de fevereiro. 
Todas as informações, incluindo número de vagas, procedimentos de inscrição e cronograma, devem ser conferidas nos editais específicos, disponíveis no site www.ppgern.ufscar.br, onde constam mais informações sobre o Programa. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Trabalho, coordenado por docente do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, aponta importância de estudo e preservação ambiental

 

BURI/SP - Pesquisadores de seis instituições brasileiras redescobriram uma espécie de perereca considerada extinta: a Phrynomedusa appendiculata, descrita em 1925, por Adolpho Lutz, encontrada inicialmente em Santa Catarina e vista apenas três vezes na natureza - a última delas há 52 anos (em 1970), em Santo André (SP).
Medindo sete centímetros, o animal possui coloração verde vivo, com superfície lateral laranja brilhante, e foi encontrado pelos pesquisadores depois de percorrerem diversas trilhas de difícil acesso na região de Capão Bonito (SP), em 2011, em área de Mata Atlântica. Para chegar até o local, o grupo percorreu uma longa estrada de terra, seguida de cerca de 20 quilômetros de trilha.
A redescoberta ocorreu no escopo da criação do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema (Penap), que constitui uma nova unidade de conservação no estado de São Paulo. A ação foi coordenada por Alexandre Camargo Martensen, docente no Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e hoje a área preservada é gerida pela Fundação Florestal do Estado.
"Esta foi uma das áreas que eu amostrei durante o meu mestrado e, desde então, busquei financiamento para detalhar os estudos com o objetivo de protegê-la", lembra Martensen.

Descrição e características
No total, foram encontrados em Capão Bonito 16 indivíduos adultos, além de girinos. Uma das pererecas foi acrescentada à coleção do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).
O registro trouxe dados inéditos e detalhados sobre a espécie, antes incompletos e pouco conhecidos, que envolvem características acústicas (gravação de sons emitidos pelo animal), morfológicas (forma, estrutura, tamanho, cor e tipo) e ecológicas (ambiente no qual o animal foi encontrado).
"Gravamos sua vocalização para conseguir, por meio de inteligência artificial, identificar estes cantos e, assim, buscar a espécie em outros locais, já que, até o momento, ela só foi encontrada em duas pequenas lagoas marginais do Penap", explica Martensen.
Em relação às características ecológicas, a espécie foi encontrada em um local raro para ambientes de planalto, a lagoa marginal, diferente do tradicional riacho, que é mais comum nestas áreas. Segundo o docente, isso justifica o fato de o animal ter sido visto pouquíssimas vezes na natureza.
"Estas lagoas geralmente aparecem quando a água chega em ambientes de planície, planos, sem tanta variação de altitude, pois começa a perder a velocidade e a meandrar. Em planaltos, a água costuma descer bem rápido, por isso se formam riachos, com fundo de pedra e areia, não essas lagoas. No entanto, encontramos um local específico de planalto que tem meandros e rios abandonados, coberto com uma exuberante floresta aluvial, formando estas lagoas marginais. Foi neste ambiente que achamos as pererecas. Agora, no âmbito do meu projeto Jovem Pesquisador, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tentaremos encontrá-las em outros lugares que tenham estas mesmas características peculiares", registra.
Outro trabalho feito pelos pesquisadores foi o sequenciamento genético da espécie, o que permitiu compará-la com outras espécies próximas. "As análises de DNA permitiram que detalhássemos seu grau de parentesco com as demais espécies já encontradas em museus, além de confirmarmos que se trata mesmo da Phrynomedusa appendiculata, uma espécie bem pouco conhecida", informa o docente da UFSCar.

Importância e conservação
Segundo Martensen, a Phrynomedusa appendiculata é importante no controle de populações de insetos e serve de alimento para outras espécies. Além disso, por ser um anfíbio, ajuda no entendimento do equilíbrio ecológico. "Por nascerem e crescerem em água e, depois, irem para a terra, são animais sensíveis a mudanças ambientais ou de qualidade da água, por exemplo", enumera.
Após a redescoberta da espécie, os próximos passos envolvem ampliar os conhecimentos sobre ela, entendendo melhor a sua biologia e sua reprodução, inclusive para pensar em estratégias de conservação. 
Para preservá-la, o pesquisador alerta que são necessárias ações que envolvem desde o controle de acesso ao local, até pensar em estratégias de manejo para recuperá-la em locais que talvez já tenha habitado e que não existem mais. 
"As áreas de cabeceiras dos rios precisam permanecer protegidas e limpas, o que evita, além de doenças, trazer sedimentos morro abaixo, o que alteraria a qualidade da água e a capacidade do animal de sobreviver. Também é preciso entender o que o bicho precisa para sobreviver e reproduzir em determinado local. Às vezes é muito pouco, como água limpa e cobertura florestal", avalia.
Redescobertas como esta mostram que, mesmo tão devastada pelo ser humano, a Mata Atlântica ainda conserva uma enorme diversidade de espécies; muitas delas, antes consideradas extintas, ainda sobrevivem em trechos da floresta. "Uma hipótese para explicar este fato é que o enorme dinamismo da vegetação nativa - que, apesar dos desmatamentos, tem enormes ganhos de florestas devido à intensa regeneração natural - permite que as espécies consigam se acomodar ao longo do tempo e sobreviver. No entanto, serve como alerta para preservar essa rica biodiversidade e evitar, de fato, a extinção das espécies", pondera Martensen.
O estudo foi publicado em artigo - Rediscovery of the rare Phrynomedusa appendiculata (Lutz, 1925) (Anura: Phyllomedusidae) from the Atlantic Forest of southeastern Brazil - na revista científica Zootaxa e pode ser acessado em https://bit.ly/3uuzWD1. Assinam a publicação, além de Martensen, da UFSCar, pesquisadores da USP, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, Universidade do Porto (em Portugal), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Ecosfera Consultoria e Pesquisa em Meio Ambiente - todas instituições parceiras da pesquisa.
A expedição de campo foi financiada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e os estudos que buscam aprofundar as informações biológicas da espécie pela Fapesp.
Interessados devem exercer a mesma função em outras instituições federais; inscrições até 15/2

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na chamada pública de redistribuição para o cargo de médico veterinário para atuação no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Está sendo ofertada uma vaga e os interessados devem se inscrever até o dia 15 de fevereiro.
A redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago, no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo poder, ocorrendo sempre no interesse da Administração e observando-se a equivalência de vencimentos entre os cargos envolvidos. A atual seleção destina-se aos servidores ocupantes de cargo de Médico Veterinário de Instituições Federais com interesse na redistribuição do seu cargo para a UFSCar. Dentre as funções do candidato selecionado, estão a atuação no Biotério Central do Campus São Carlos e a responsabilidade técnica dos demais biotérios da Instituição, na manutenção ou na experimentação animal, além da atuação em situações específicas de aulas práticas onde há a necessidade de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da Universidade. 
O processo seletivo desta redistribuição constará de análise do Curriculum Vitae ou Lattes e análise do Plano de Trabalho. As inscrições devem ser feitas até 15 de fevereiro pelo e-mail redistribuicao.progpe@ufscar.br, conforme as orientações do edital disponível no link https://bit.ly/34xWtnp, que tem as informações completas sobre a seleção.
Projeto de doutorado da UFSCar busca voluntárias que receberão avaliação e tratamento gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo tratamento gratuito para mulheres que sofrem com a incontinência urinária de esforço. O trabalho é realizado no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) pela doutoranda Ana Paula Rodrigues Rocha, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar e coordenadora do LAMU.
O objetivo principal da pesquisa é avaliar os efeitos econômicos de diferentes frequências semanais do treinamento da musculatura do assoalho pélvico para mulheres com incontinência urinária de esforço. "Este estudo é importante, pois ele pode beneficiar as mulheres com um tratamento já comprovado. Com essa pesquisa, estamos verificando os custos de um tratamento e a viabilidade de fazê-lo com eficiência e no menor custo possível para que seja acessível à maior parte da população", destaca Ana Paula Rocha.
De acordo com a pesquisadora, a incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda de urina diante de um esforço, como espirro, realização de atividade física ou deslocamento de um objeto mais pesado, por exemplo. O problema é muito comum entre as mulheres e uma das causas é a fraqueza da musculatura do assoalho pélvico. "O que acontece muitas vezes é que as mulheres normalizam a perda de urina como algo que pode acontecer com qualquer um. Para a gente, é importante que as mulheres tenham em mente que a incontinência urinária pode ser tratada e que pode melhorar em diversos aspectos da qualidade de vida delas", reforça a pesquisadora.
Durante a pesquisa, será ofertado para as participantes um treinamento muscular do assoalho pélvico para melhorar a força e a função dessa musculatura. "A expectativa é que os todos os grupos tenham melhora, inclusive o grupo domiciliar que teria o menor custo", aborda Rodrigues. As voluntárias serão avaliadas e divididas em diferentes grupos: com treinamentos presenciais uma ou duas vezes por semana e um grupo que fará o treinamento domiciliar. Todas as participantes também responderão questionários e passarão por reavaliação e acompanhamento após as sessões de treinamento do assoalho pélvico.
As atividades presenciais serão realizadas na UFSCar seguindo todas as medidas sanitárias em relação à Covid-19. A equipe da pesquisa já está vacinada e as participantes também precisam estar com a vacinação completa.
Para desenvolver o estudo, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, que tenham tido perda urinária no último mês e que residam em São Carlos (SP). As interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3ocn7ta) até o final do mês de março. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 05999118.3.0000.5504).
Artigo foi reconhecido durante a V Escola Regional de Engenharia de Software

 

SOROCABA/SP - Crismerlyn Pereira, estudante do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o prêmio de melhor artigo na trilha de trabalhos de graduação, durante a V Escola Regional de Engenharia de Software (Eres 2021), que foi realizada no formato online entre os dias 1º e 3 de dezembro do ano passado.
O trabalho premiado - "Uso de quadros Kanban virtuais sob as lentes do DX: um estudo com profissionais de startups de software" - foi desenvolvido no escopo do projeto de Iniciação Científica da estudante, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob a orientação da professora Luciana Zaina, do Departamento de Computação (DComp-So), e em parceria com Angelica Santos, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC-So), ambas também do Campus de Sorocaba. 
Durante seu projeto de Iniciação Científica, Crismerlyn Pereira entrevistou profissionais que trabalharam em times de software em startups, para investigar a experiência deles no uso de quadros Kanban virtuais. Os quadros Kanban são uma forma de gestão visual de projetos que permite às equipes visualizar melhor a sua carga e fluxo de trabalho.
De acordo com Luciana Zaina, os resultados revelaram que os participantes consideram que os quadros Kanban virtuais são essenciais para visualizar o trabalho do time e para garantir sentimentos de autonomia e confiança. "Contudo, os resultados também mostraram que nem sempre os profissionais possuem conhecimento sobre todos os recursos disponíveis na ferramenta, o que pode causar a sensação de que seu desempenho fica aquém do esperado", indica a orientadora.
Durante a premiação, foi destacada a qualidade do artigo quanto ao seu rigor científico e à clareza dos resultados, o que fez com que o estudo se sobressaísse entre os demais apresentados no evento. O Eres é uma iniciativa que reúne principalmente estudantes de graduação e promove diversas atividades com profissionais da área de Engenharia de Software.
Mais de 800 mudas foram plantadas em parceria entre UFSCar e Rotary - Pinhal

 

SÃO CARLOS/SP - Foram plantadas às margens do Rio Monjolinho, em São Carlos, 820 mudas de árvores com o objetivo de recompor a mata ciliar degradada no local. A ação integra o "Projeto de Restauração Florestal na Área de Preservação Permanente do Rio Monjolinho", fruto da cooperação entre a UFSCar e o Rotary Club de São Carlos - Pinhal.
As duas áreas contempladas - de 2.088 m² e 2.830 m² - estão localizadas na Rua Luiz Masson, às margens do Rio Monjolinho, no Bairro Romeu Santini, e o projeto visa à rearborização da mata ciliar no local. "São Carlos possui histórico de enchentes em diversas localidades, além de diversas áreas com processos de erosão e voçorocas. Portanto, projetos que contemplem a revitalização de matas ciliares são imprescindíveis para a atenuação desses eventos e processos", explicam a professora Andréa Lúcia Teixeira de Souza, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, o engenheiro florestal Pedro Henrique de Godoy Fernandes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da UFSCar, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais também pela UFSCar. Segundo eles, o projeto contempla áreas de mata ciliares degradadas em cursos d’água que apresentavam processos erosivos, para diminuir o assoreamento dos cursos d’água e consequentemente as enchentes.
"As matas ciliares ou matas ripárias são aquelas florestas adjacentes aos cursos d’água, que influenciam fortemente a qualidade da água, diminuindo os efeitos negativos de ações humanas, através da filtragem de sedimentos, mitigação de poluentes, controle de inundações e o aumento da recarga dos aquíferos. Além disso, as matas ripárias aumentam a estabilidade das margens, evitando os processos de erosão. Portanto, prestam serviços imprescindíveis para a conservação e manutenção dos cursos d’água e da biodiversidade", detalham Andréa Teixeira e Pedro Henrique Fernandes.

Etapas do projeto
Segundo José Francisco Furlan Rocha, Presidente do Rotary Club de São Carlos - Pinhal, o projeto teve início em 2021, com o levantamento de áreas com necessidade de restauração florestal na cidade de São Carlos: "Identificadas essas áreas, houve a apresentação para a equipe da UFSCar; na sequência, foi realizada vistoria das áreas para análise da viabilidade do projeto e conversa com moradores do entorno".
Em 2021, o Rotary - Pinhal encaminhou requerimento à Prefeitura de São Carlos com indicação de três possíveis áreas para recuperação florestal, sendo autorizado, em outubro, o plantio em duas - ambas Áreas de Preservação Permanente (APP), às margens do Rio Monjolinho. Paralelamente, entre os meses de agosto e novembro, houve a elaboração do cronograma para o plantio, a aquisição e preparação das mudas, detalha o presidente do Rotary - Pinhal.
Para o plantio, foram selecionadas "espécies que ocorrem naturalmente em áreas de mata ciliar na fitofisionomia (Mata Atlântica - Floresta Estacional Semidecidual) do município de São Carlos e que se desenvolvem de maneira satisfatória nesses ambientes. O projeto contempla também o plantio de espécies que atraem a fauna, possibilitando a posterior dispersão de sementes, fomentando a cobertura florestal da área", destacam os pesquisadores da UFSCar. Assim, foram plantadas 17 espécies diferentes, entre elas, ingá-do-brejo, ipê-roxo, jequitibá-branco, algodoeiro, pau-viola e sangra-d’água. O plantio das mudas foi realizado em dezembro de 2021, "mas o trabalho do Rotary e UFSCar continua com a limpeza e monitoramento para adequado crescimento das árvores", complementa Furlan.
Nesse cenário, Gustavo Galetti e Pedro Henrique Fernandes avaliam que um dos principais desafios na reintrodução das florestas ciliares é a supressão de espécies invasoras como mamona, braquiária, capim colonião e de leucena. "Vale a pena ressaltar que estas espécies são comumente encontradas em áreas degradadas, ou seja, desprovidas de vegetação nativa. Outro desafio é a conscientização dos moradores ao redor da importância da preservação das florestas ciliares, para que evitem o descarte de resíduos e os danos nas mudas das espécies arbóreas reintroduzidas após a implementação do projeto", explicam.

Parceria
Souza, Galetti e Fernandes ainda destacam que: "com base na cooperação entre a UFSCar e o Rotary - Pinhal, já havíamos desenvolvido o projeto de extensão intitulado 'Arborização de Áreas Verdes Públicas', em que o plantio de árvores nativas era realizado em praças urbanas. A partir disso, resolvemos dar um passo a mais e realizar os plantios em áreas de preservação permanente". Nos projetos de arborização de espaços urbanos, os parceiros plantaram e cuidaram de mais de 650 mudas em cinco praças em São Carlos. Confira neste link (https://bit.ly/3IYnPlR) o relatório do projeto.
Para o presidente do Rotary, a parceria com a UFSCar é fundamental para o novo trabalho de recuperação de mata ciliar no Rio Monjolinho. "A Universidade atua, desde seu início, auxiliando na escolha das áreas para recuperação florestal, análise da viabilidade técnica, além da indicação das espécies que foram plantadas. A UFSCar também foi responsável pela preparação das mudas desde sua aquisição, pelo plantio e auxiliará no monitoramento da área restaurada", afirma Furlan. Um exemplo dessa parceria é o trabalho realizado com 820 mudas, adquiridas pelo Rotary no valor de R$ 1,7 mil em setembro do ano passado. "Essas mudas foram alocadas no Viveiro da UFSCar para se desenvolverem, sob os cuidados da equipe que atua no projeto. Hoje, as mudas têm um valor estimado de R$ 5 mil, o que mostra a importância do trabalho da UFSCar", destaca Celso Rizzo, integrante do Rotary - Pinhal.
A Prefeitura de São Carlos foi responsável pela emissão da autorização para a implantação do projeto e realizou limpeza preliminar na área antes do plantio.
O Rotary - Pinhal foi responsável pelo levantamento de possíveis áreas para o plantio, requerimentos junto à Prefeitura, aquisição das mudas e pagamento dos custos de preparação das áreas e plantio das mudas, arcando, até o momento, com todos os custos do projeto.
Os recursos até o momento foram realizados exclusivamente pelo Rotary - Pinhal e por rotarianos parceiros da ação. O Rotary - Pinhal busca parceiros para a manutenção até que as árvores atinjam o porte adequado.
Dúvidas sobre o projeto podem ser encaminhadas para os e-mails dos responsáveis: Andréa Teixeira, da UFSCar (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), ou José Furlan, do Rotary (rotarysaocarlospinhal@gmail.com).

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