Iniciativa de mestrando do Campus Sorocaba da UFSCar já agrega quase mil pessoas de diversos países
SOROCABA/SP - Uma plataforma aberta está reunindo de forma virtual voluntários para o desenvolvimento de um respirador artificial e outros protótipos que possam colaborar nos atendimentos a pessoas com Covid-19. A plataforma aberta Respirador Hacker (http://respiradorhacker.
A iniciativa teve início em março deste ano, "visando à prototipagem e montagem de um respirador para auxiliar em um possível gargalo das redes de saúde visto a rápida propagação do Coronavírus, como ocorreu em alguns países da Europa", conta o analista de sistemas e idealizador da iniciativa, Rodrigo Ferraz Azevedo, mestrando do Programa de Ciência da Computação (PPGCC-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Com o seu crescimento, a plataforma hoje já conta com cerca de mil voluntários do Brasil, China, Estados Unidos e outros países, e se dedica, além do respirador artificial, ao desenvolvimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), outros modelos de ventiladores artificiais e instrumentos que possam ser fabricados em impressoras 3D. "O objetivo do projeto é a produção de conhecimento de forma descentralizada e 'anárquica', algo comum no movimento maker [que aposta na capacidade das pessoas fabricarem e aprimorarem objetos de maneira colaborativa]. Então temos vários profissionais especialistas de governos, grandes empresas e universidades. A iniciativa de voluntariado, porém, é pessoal, de cada um, não da instituição ao qual está ligado", conta Azevedo.
Segundo ele, o desenvolvimento de respiradores artificiais "está sendo discutido no universo hacker desde o início do ano devido à falta de respiradores (ventiladores artificiais pulmonares) em países da Europa, o que potencializa a quantidade de mortes e prejudica o tratamento da doença. Alguns países chegaram ao ponto de ter que decidir quem vive devido à falta de equipamentos", ressalta Azevedo, que recebeu um convite da Organização das Nações Unidas (ONU) para apresentar o projeto no Fórum de Genebra, na Suíça, no dia 9 de dezembro. Na ocasião, serão apresentados outros exemplos de respiradores criados a partir de laboratórios makers.
"Qualquer pessoa pode participar e temos voluntários médicos, advogados, engenheiros etc. A demanda maior é por engenheiros, principalmente eletrônicos", destaca o idealizador da plataforma, que funciona de maneira open source. Isso significa que o conhecimento gerado é totalmente livre para compartilhamento, reformulação e distribuição. "No nosso caso o único crivo será a regulação, por exemplo, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], que aceitará ou não a qualidade do projeto a ser certificado", detalha Azevedo.
Para entrar e participar, basta acessar a Plataforma (http://respiradorhacker.
Os esforços já renderam frutos e foram feitas doações para hospitais e prefeituras de produtos elaborados a partir do conhecimento gerado na Plataforma.
Projetos open source
Os projetos têm utilizado metodologias ágeis e processos interativos, nos quais as tarefas são divididas em pequenos incrementos.
O mestrando da UFSCar explica que "cada projeto é livre para escolher a sua forma de licenciamento, porém o nosso apoio é somente para os open source, já que todos somos voluntários. A licença é preestabelecida para aqueles que solicitam apoio. A vantagem é que o conhecimento gerado não fica restrito a um único grupo e nem baseado em licenciamentos complexos, algo que poderia prejudicar a produção dos equipamentos para atender aos hospitais e equipes de saúde. Importante dizer, também, que open source não significa sem fins lucrativos, já que as empresas poderão cobrar pelos produtos".
"Nós buscamos grandes empresas com experiência na fabricação de equipamentos médicos e com experiência prévia em certificação desses equipamentos, principalmente da Anvisa. Então esperamos que isso aumente as chances dos projetos serem replicados e distribuídos. Entretanto, não há qualquer limitação sobre quem possa replicar, certificar e disponibilizar tais equipamentos para a rede de saúde", explica Azevedo.
Interessados em obter mais informações e participar da iniciativa podem acessar a Plataforma em http://respiradorhacker.
E-book pode ser baixado gratuitamente e traz informações históricas e socioambientais sobre as bacias hidrográficas da região
SÃO CARLOS/SP - Está disponível para download gratuito o e-book "Atlas histórico e socioambiental das regiões hidrográficas do município de São Carlos - SP", cuja principal proposta "é compilar e analisar informações de ótima qualidade e procedência e, de maneira democrática, torná-las disponíveis, em linguagem clara e acessível, a pessoas com diferentes faixas etárias, formações e condições sociais e econômicas", como consta no prefácio da publicação, escrito por Davi Gasparini Fernandes Cunha, professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP).
A publicação é organizada por Denise de Freitas, docente do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Silvia Aparecida Martins dos Santos, especialista de laboratório do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP, na área de Ensino de Ciências, Biologia e Educação Ambiental, e contou com a dedicação de mais de 20 pessoas, entre autores, colaboradores e revisores. Trata-se de um material pedagógico de apoio direcionado a estudantes e professores dos ensinos Fundamental e Médio, para auxiliar na abordagem de assuntos como a origem e a formação geológica da região, a flora e a fauna e a história da ocupação urbana, em diferentes períodos, focalizando os impactos gerados nas sub-bacias hidrográficas da região de São Carlos.
O trabalho é resultado do projeto "A utilização de bacias hidrográficas como unidade de pesquisa, ensino e extensão", no contexto da Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia (C&T), apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realizado em parceria entre o DME e o CDCC. Do projeto também foi originada a exposição itinerante "São Carlos por suas bacias", que recebeu financiamento pelo 4º Edital Santander/USP/FUSP (parceria do banco Santander com a USP e a Fundação de Apoio à USP) de fomento às iniciativas de Cultura e Extensão.
O atlas está disponível para download gratuito no site do CDCC, em https://bit.ly/2RFHHSf.
Ao todo, 1.200 litros já foram produzidos e doados
SÃO CARLOS/SP - O "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" entregou, nesta semana, 1.000 litros de álcool (70% e glicerinado) para várias instituições de São Carlos. Os produtos foram doados para a Secretaria da Saúde, Secretaria de Cidadania e Assistência Social, aos lares para idosos Cantinho Fraterno e Helena Dornfeld, e para a Santa Casa de São Carlos.
A produção é feita, de forma voluntária, pelos Departamentos de Química (DQ) e de Gestão de Resíduos (DeGR), e conta com apoio do Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar, todos no campus de São Carlos. "Demos início ao projeto para atender a uma demanda que existe nesse momento por produtos para assepsia. Buscamos, nos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), referências para produzir álcool 70% e glicerinado com poucos insumos", explica Ana Marta Ribeiro Machado, Chefe do Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar.
Os insumos necessários para a produção estão sendo doados por diversas empresas de São Carlos e de outras regiões. "Enquanto parte de nossa equipe produz álcool glicerinado e/ou envasa o álcool 70% no laboratório, outra parte busca doação de insumos pelas indústrias e articula os procedimentos logísticos. A ideia não é que a Universidade seja responsável pelo pagamento dos insumos, pois a UFSCar já está contribuindo com seus laboratórios, mão de obra e conhecimento. Nós estamos nos disponibilizando a produzir o álcool com apoio da sociedade", conta Quézia Bezerra Cass, Professora do Departamento de Química (DQ) da UFSCar.
A pandemia da COVID-19 provocou escassez e dificuldade para compra de EPIs e produtos saneantes. "A doação da UFSCar é bastante importante. Nós temos tido dificuldade em comprar estes produtos e precisamos manter o abastecimento dos nossos serviços de acolhimento e da população de rua, por exemplo", acrescenta Glaziela Solfa Marques, Secretária de Cidadania e Assistência Social da Prefeitura de São Carlos. A Secretária recebeu a doação de 200 litros da UFSCar, sendo 100 litros de álcool glicerinado e 100 litros de álcool 70%.
A Secretaria da Saúde de São Carlos recebeu a segunda doação. "O uso do álcool glicerinado e do álcool 70% é extremamente importante para a proteção de todos, principalmente dos profissionais da saúde. Os produtos doados estão atendendo às Unidades Básicas da Saúde (UBSs), Unidades de Saúde da Família (USFs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o SAMU", informou Denise Braga, Diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA).
Durante a entrega ao Cantinho Fraterno "Dona Maria Jacinta", seu Presidente, Luiz Botega, agradeceu a equipe da Universidade pela doação. "Quero agradecer a toda a equipe da UFSCar. Os produtos vão nos ajudar a manter a esterilização das mãos e, também, dos ambientes neste momento delicado da pandemia", completou.
Desde o início do trabalho já foram doados 1.200 litros de álcool pelo projeto. "É muito gratificante para nós, enquanto Universidade pública e gratuita, apoiar a sociedade neste momento de pandemia. Estamos retribuindo, cada um em sua área, para o enfrentamento da doença que foi uma surpresa para o mundo todo", afirma Wanda Hoffmann, Reitora da UFSCar.
Os interessados em doar insumos para o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" devem encaminhar e-mail para os integrantes da equipe do projeto: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Podem ser doados álcool em concentração de 70% ou acima, peróxido de hidrogênio, glicerina e bombonas.
IBATÉ/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) efetuou a doação de 120 máscaras de acrílico aos profissionais da área de saúde da cidade de Ibaté. Os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) foram recebidos pelo prefeito José Luiz Parella (PSDB).
A produção dessas máscaras de proteção “face shield” está sendo executada pelo grupo de pesquisa NPro do DEP UFSCar, coordenado pelo professor Daniel Braatz e com apoio do professor Renato Luvizoto (UFTM) e o estudante de graduação da UFSCar Esdras Paravizo, pelas equipes dos Departamentos de Engenharia Mecânica (DEMec), Engenharia de Produção (DEP), Engenharia de Materiais (DEMA), Engenharia Elétrica (DEE), Computação (DC) e a Agência de Inovação (AIn) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Esse grupo, esse conjunto de professores, uniu diferentes empresas e pesquisadores para que fosse possível criar um modelo de faceshield que pudesse ser injetado e que considerasse questões como ergonomia, usabilidade, segurança do trabalho, qualidade, disponibilidade de materiais no mercado, logística, entre outras áreas que são conhecidas da engenharia de produção.
As máscaras foram montadas e entregues para todas as unidades de saúde da cidade de Ibaté: PSF Popular (12); PSF Jardim Mariana (12); UBS Jardim Santa Terezinha (13); PSF Jardim Icaraí (9); PSF Esfer (9); PSF I Jardim Cruzado (12); PSF II e UBS Jardim Cruzado (17); Centro de Referência da Saúde da Mulher “Casa Rosa” (5); Ambulatório Médico e Hospital Municipal (33).
Em nome de todos os profissionais da saúde que receberam as máscaras, Zé Parella agradeceu a UFSCar pela doação. “Manifestamos nosso agradecimento por esse trabalho tão generoso e tão importante para proteção dos profissionais que atuam nos centros de saúde. Nosso muito obrigado ao professor Daniel Braatz, ao Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar e a toda a equipe que vem trabalhando intensamente neste projeto. Obrigada todos”, finalizou.
Equipe do Hospital ganha reforço no combate à Covid-19 e para atuação na UTI
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), convocou nesta sexta-feira, 24 de abril, por meio do Diário Oficial da União, mais profissionais aprovados no processo seletivo emergencial realizado pela Ebserh para ampliar as equipes de saúde no combate à pandemia de Covid-19. Ao todo foram convocados 126 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeuta.
Esta é a segunda convocação do HU - a primeira ocorreu no último dia 14 - e considerou os profissionais não contratados na primeira chamada e aqueles necessários para completar o quadro que atuará na UTI do Hospital, cuja obra está em fase de finalização. "Esse quantitativo de funcionários é necessário para o adequado funcionamento da UTI, que está iniciando suas atividades, especialmente neste momento de combate à pandemia de Covid-19", afirma Ângela Leal, Superintendente do HU-UFSCar.
Nos dias 28 e 29 de abril os profissionais convocados deverão comparecer ao HU para entrega de currículo e apresentação dos documentos necessários para contratação, além da documentação comprobatória de títulos e experiência sobre os quais foram informados no ato de inscrição.
Com a formação de cadastro reserva, novas convocações ocorrerão de acordo com a necessidade do Hospital. O processo seletivo emergencial não impactará no concurso público em andamento, que continua seguindo seus trâmites normais.
Seleção e atuação da Rede Ebserh
Nessa seleção emergencial, a Rede Ebserh autorizou a abertura de 6 mil vagas para médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, engenheiros e arquitetos. A Rede Ebserh está trabalhando em parceria direta com os ministérios da Saúde e da Educação, com participação nos Centros de Operações de Emergência (COE) desses órgãos, e tendo como diretriz o monitoramento da situação da pandemia no País e em suas 40 unidades hospitalares. Também tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas.
Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh servem como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19, enquanto que em outras, atuam como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Resultados serão encaminhados à Vigilância Epidemiológica de São Carlos com cópia para os hospitais de referência
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) iniciou nesta última quinta-feira (23) a realização dos primeiros exames para diagnóstico da COVID-19 em seus Laboratórios de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) e de Bioinformática Evolutiva, do Departamento de Genética e Evolução da UFSCar, no campus de São Carlos. Os resultados dos 11 exames, provenientes de pacientes do Hospital Universitário (HU - UFSCar), serão enviados à Vigilância Epidemiológica de São Carlos com cópia para os hospitais de referência.
"Neste primeiro momento, os exames serão feitos com apoio do laboratório DNA Consult, nosso parceiro no projeto de extensão. A extração do DNA é realizada por eles e o PCR processado na Universidade", explicou o Professor Anderson Ferreira da Cunha, coordenador do laboratório LGBA e do projeto de testes da COVID-19 na UFSCar. "Aguardamos a chegada de novos equipamentos para fazer todo o processo dentro da UFSCar", completa o Professor.
Certificado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), com nível 2 em biossegurança, o Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) foi credenciado pelo Instituto Adolfo Lutz para o diagnóstico da COVID-19. "Atendemos todas as normas do Adolfo Lutz e nossos exames não necessitarão de contraprova, agilizando o diagnóstico da doença. Os docentes, técnico-administrativos e alunos que participam do projeto, de forma voluntária, foram capacitados seguindo as normas de biossegurança vigentes", contou o professor Anderson Cunha.
A UFSCar recebeu R$ 1.970.000,00 da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (SESu/MEC), para a realização de 5 mil exames diagnósticos da COVID-19. "Assim que tomamos conhecimento da disponibilidade do recurso para fomentar ações, visando a realização de testes para diagnóstico do vírus, fizemos gestões junto ao MEC para a aprovação do recurso. Esta é uma das contribuições da UFSCar para enfrentamento da doença COVID-19", conclui a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.
A divulgação do resultado do exame, realizado na UFSCar, é de responsabilidade da Vigilância Epidemiológica do município de São Carlos.
Pessoas interessadas em participar do estudo devem preencher formulário até 22/5
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), busca pessoas voluntárias para participarem da pesquisa "Crianças de 1 a 10 anos no contexto do Sars-Cov-2 (Covid-19): investigação sobre o espaço de brincadeiras em famílias brasileiras".
A pesquisa tem como objetivo compreender como está sendo a rotina de brincadeiras de crianças de 1 a 10 anos, no contexto de quarentena (isolamento ou restrição social) e da ausência de frequência em instituições escolares (Educação Infantil e Ensino Fundamental), em virtude da pandemia do Coronavírus.
A participação - aberta às pessoas interessadas e que são responsáveis por crianças de 1 a 10 anos - consiste em responder a este questionário online (https://bit.ly/3cJiX3B), com 22 perguntas e duração de no máximo 10 minutos. O prazo é até o dia 22 de maio e o anonimato é assegurado.
Os dados coletados serão objeto de análises para publicações científicas, tratados de forma articulada em conformidade às normas éticas de pesquisa e confidencialidade. Mais informações estão disponíveis no formulário (https://bit.ly/3cJiX3B) e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail pesquisa.brincar.covid@gmail.
O Cfei é representado pelos docentes da UFSCar Aline Sommerhalder, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP), e Fernando Donizete Alves, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH). O estudo é realizado em conjunto com Tatiana Noronha de Souza, professora do Departamento de Economia Rural da Unesp, com colaboração de Letícia Joia de Nois, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSCar e membro do Cfei.
Obra relata pesquisas nas quatro áreas temáticas do Programa
SÃO CARLOS/SP - Em 2019, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) completou 25 anos do recebimento de seus primeiros alunos e, para celebrar a data, organizou e acaba de lançar livro com textos que relatam, em 20 capítulos, pesquisas nas quatro áreas temáticas do Programa: Saneamento, Urbanismo, Transportes e Geotecnia e Geoprocessamento.
Intitulado "25 anos: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana - PPGEU - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar", o livro tem o objetivo, além de comemoração, de divulgar a identidade, o pioneirismo e a resistência do Programa ao longo de sua história. Criado em 1994 com o nome de Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e curso de mestrado, o Programa já tinha como única área de concentração a Engenharia Urbana, que passou a nomeá-lo em 1999. O doutorado foi criado em 2007.
Os capítulos do livro reforçam a importância e a pluralidade das pesquisas desenvolvidas no PPGEU, sempre buscando compreender e propor soluções às cidades, bem como capacitar pesquisadores com visão holística dos problemas urbanos e, assim, ajudar a construir cidades mais urbanas e sustentáveis. Essas pesquisas vinculam-se a duas linhas de pesquisa: "Gestão, Planejamento e Tecnologia aplicados à Engenharia Urbana" e "Estudo de Processos e Fenômenos aplicados à Engenharia Urbana".
Até o final de 2019, eram 425 as dissertações de mestrado e 45 as teses de doutorado defendidas no PPGEU. Outro resultado importante foi a realização pioneira de dois grandes eventos voltados ao encontro entre programas de pós-graduação na área, o Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (SIMPGEU), cuja primeira edição aconteceu na UFSCar em 2006 e que, a partir de 2017, tornou-se o Simpósio Nacional de Gestão e Engenharia Urbana (Singeurb), atualmente em sua terceira edição.
O livro em comemoração aos 25 anos do PPGEU pode ser baixado gratuitamente na página do Programa, em www.ppgeu.ufscar.br, no item "Apresentação e Transparência". A organização é das docentes do Programa Kátia Sakihama Ventura, Denise Balestrero Menezes, Luciana Márcia Gonçalves e Thais de Cassia Martinelli Guerreiro, todas vinculadas ao Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar. A edição é da Comissão Permanente de Publicações Oficiais e Institucionais (CPOI) da Universidade.
Testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada que tem nível 2 em biossegurança
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu R$ 1.970.000,00 da Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (SESu/MEC), para a realização de testes diagnósticos que detectem a COVID-19. O recurso é proveniente de crédito extraordinário liberado pela Medida Provisória nº 942 e destina-se ao "Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional Decorrente do Coronavírus".
"No Brasil, uma das dificuldades decorrentes da pandemia é a falta de diagnóstico. A UFSCar apresentou um plano de ação para a realização de testes da COVID-19 pela expertise de sua equipe multidisciplinar. Fizemos gestões junto ao MEC para apoiar o projeto na busca de recursos e recebemos R$1.970.000,00. A ideia é identificar precocemente a doença e, assim, conter a disseminação do vírus em São Carlos", contou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.
Os testes serão feitos no Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) em colaboração com o Laboratório de Bioinformática Evolutiva, do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar - Campus São Carlos. Também conta com apoio do Hospital Universitário (HU-UFSCar) e colaboradores da iniciativa privada. O laboratório da UFSCar é nível 2 em biossegurança e certificado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
"Temos certificação para trabalhar com fungos patogênicos e organismos geneticamente modificados. Nós consultamos os órgãos de segurança para confirmar se o LBGA comporta as análises com o SARS-COV-2 e a resposta foi positiva. Estamos aptos a realizar os testes", informou Anderson Ferreira da Cunha, Professor do Departamento de Genética e Evolução (DGE), Coordenador do Laboratório e do projeto de testes da COVID-19.
Neste momento, a Universidade aguarda o credenciamento do LBGA junto ao Instituto Adolfo Lutz. "As autorizações municipais estão ok. Os equipamentos e kits diagnósticos estão sendo adquiridos e o Laboratório está pronto para os testes. Aguardamos o credenciamento para dar início ao trabalho. A expectativa é que, em breve, a UFSCar consiga processar entre 200 e 250 testes por semana. Com o investimento em novos equipamentos o número pode chegar a 400 testes por dia", explicou o Professor Anderson.
O Hospital Universitário (HU - UFSCar) será responsável pela coleta do material de pacientes internados e com síndrome gripal. O parceiro da iniciativa privada entrará inicialmente com os recursos de equipamentos para a extração do material genético. Além dos testes em pacientes do HU - UFSCar, também serão priorizados testes em profissionais da saúde.
O LBGA - O Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada conta com aproximadamente 150m² de área e desenvolve trabalhos com fungos patogênicos e outros microrganismos e tem nível de segurança 2. Possui divisões em sub salas, uma delas voltada para realização dos experimentos de PCR em tempo real e um espaço destinado a cultura celular.
O Laboratório de Bioinformática Evolutiva, coordenado pelo Prof. Dr. Caio César de Melo Freire, trabalha com a análise de dados e se dedica principalmente ao estudo de vírus emergentes. Conta com diversos recursos computacionais e pessoal capacitado.
Ibaté/SP - Durante o final de semana, a cidade de Ibaté será a capital do Motocross, quando receberá, nos dias 18 e 19 de agosto, o MX Arena Race de MotoCross 2018. A competição acontecerá na pista do Jardim Mariana e promete movimentar os amantes da modalidade e também a economia da cidade.
O prefeito José Luiz Parrella (PSDB) lembra que o Motocross já se tornou um evento tradicional na cidade e acontece anualmente. "O MotoCross é um dos eventos mais aguardados pela população e pelos amantes da modalidade, sendo realizando há anos aqui em Ibaté. Estamos trabalhando para oferecer um evento com segurança e qualidade aos pilotos e público presente, através de um trabalho em conjunto com funcionários da Prefeitura, toda a equipe do Boy Racing, Guarda Municipal e Polícia Militar", contou.
De acordo com Zé Parella, a Prefeitura está empenhada na organização de mais um grande evento e aguarda centenas de pessoas para acompanharem a competição. "É aguardado durante o final de semana centenas de pessoas vindas de toda a região e de diversos estados para prestigiar e participar da competição. O Motocross é uma modalidade esportiva que agrada ao público de modo geral, sejam jovens, adultos ou crianças", destacou.
Os treinos livres acontecem no sábado (18) das 14h às 18h e no domingo (19) das 9h às 11h. As provas oficiais serão realizadas no domingo a partir das 11h10.
A competição acontecerá nas seguintes categorias: Intermediária 250cc, Nacional Livre, MX3 33 anos, Infantil 15 anos (Importada 150cc e Nacional até 250cc), MX 2, MX4 40 anos, MX50 50 anos, Intermediário A, Nacional Amador, MX Gold.
Nesses dias, a pista do Jardim Mariana está recebendo todos os cuidados necessários para que possa ser realizado o evento. “Estamos fazendo as manutenções e adequações na pista do Jardim Mariana para que assim tanto os treinos quanto as provas aconteçam nas melhores qualidades”, observou Zé Parrella.
Quem também comemora mais um evento no bairro Jardim Mariana são os comerciantes, principalmente do ramo alimentício, pois movimenta a economia da localidade. “É também uma maneira de movimentar o comércio no Jardim Mariana, pois as pessoas que vão participar ou assistir os treinos e provas acabam comprando um refrigerante, um salgado, e isso colabora na renda dos comerciantes”, finalizou o prefeito.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.