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Pesquisadora é enfermeira na UFSCar e a proposta é aplicar protocolo de atendimento a estudantes da Instituição

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo teve como objetivo analisar estratégias propostas de enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes universitários no contexto educacional. O trabalho é parte da pesquisa de mestrado realizada por Tatiane Machado Rodrigues, enfermeira do Departamento de Assuntos Comunitários e Estudantis do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante o mestrado profissional em Enfermagem, realizado na Unesp-Botucatu.
O estudo analisou cerca de 30 artigos publicados entre 2015 e 2020 - em Inglês, Português e Espanhol - em diferentes bases de dados e verificou estratégias exitosas de detecção, monitoramento e avaliação do sofrimento psíquico em estudantes, aplicáveis em unidades de saúde e em instituições escolares, apontando diretrizes para possíveis intervenções de cuidado, promoção da saúde mental e qualidade de vida.
O sofrimento psíquico pode ser definido como um conjunto de mal-estares e dificuldades de conviver com a diversidade contraditória de significados existenciais, associado a dificuldades para estabelecer planos, definir o sentido da vida, ou ainda relacionando-se ao sentimento de impotência e de vazio interior. De acordo com a pesquisadora, os desafios de adaptação à vida universitária, associados às dificuldades emocionais, típicas dessa etapa do ciclo evolutivo, podem expor o jovem estudante ao estresse, aumentando sua vulnerabilidade ao sofrimento psíquico e desencadeando sintomas psicopatológicos que podem evoluir para transtornos mentais. Como consequências negativas desse sofrimento, no que se refere ao processo formativo, os relatos mais recorrentes são absenteísmo, solicitações de trancamento de matrículas e evasão escolar.
A partir disso, Tatiane Rodrigues aponta que, considerando a importância epidemiológica e educacional, é pertinente viabilizar recursos coletivos e individuais de cuidados apropriados à detecção precoce de queixas e sintomas em estudantes universitários. "Além disso, é importante prover o acompanhamento por profissionais de saúde nos casos detectados, visando favorecer ações terapêuticas imediatas, buscando minimizar o sofrimento e impedir suas consequências", afirma a pesquisadora.
Dentre os levantamentos feitos pelo estudo, Rodrigues destaca algumas estratégias que se mostraram exitosas, tais como: de Detecção do Sofrimento Psíquico; de Monitoramento e Avaliação do Sofrimento Psíquico; e de Prevenção do Sofrimento Psíquico.
No contexto geral do estudo, a pesquisa de mestrado de Tatiane Rodrigues teve como objetivo central construir um protocolo de organização de serviços para o enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes universitários. A partir das estratégias levantadas e demais dados destacados na sua pesquisa, Rodrigues aponta que "esse protocolo já está construído e será debatido, atualizado e colocado em prática no decorrer do próximo ano (2023), com o intuito de diminuir o sofrimento psíquico dos estudantes da UFSCar, em seus quatro campi".
O artigo foi publicado na Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social (REFACS) e a íntegra pode ser acessada neste link (https://bit.ly/3FM1GZ6).
Estudo aborda subsídios nas áreas do trabalho e envelhecimento

 

SÃO CARLOS/SP - Trabalho desenvolvido pelo professor Wilson José Alves Pedro, docente do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiado durante o 1º Congresso Internacional de Longevidade, realizado pela Universidade de Valência, na Espanha, entre os dias 22 e 24 de novembro. O tema abordado é "Subsídios para compreender e atuar no âmbito do trabalho e do envelhecimento" e o estudo ficou em primeiro lugar no Grupo de Trabalho 2.
Wilson Pedro considera que os diagnósticos organizacional e situacional são instrumentos imprescindíveis para visibilizar a situação e as condições de vida das pessoas idosas e requerem enquadramento teórico e metodológico que explicite as características e demandas do segmento populacional.
Diante disso, o professor acrescenta que conhecer a realidade do envelhecimento, em sua diversidade e especialidades, tem sido uma demanda constante em seu trabalho de formação, pesquisa e extensão. "Isso é fundamental para que haja uma análise compreensiva da realidade - bem como recomendações para intervenções individuais e coletivas, e para a elaboração de políticas públicas em diversos contextos, destacando portanto a importância da priorização do trabalho e do envelhecimento e seus desdobramentos na preparação para aposentadoria e na previdência social dos idosos", relata o docente.
Mais informações sobre o evento e os trabalhos premiados podem ser acessadas no site www.longevidadcongresos.com/premiados.
Interessados devem se inscrever até 9 de janeiro de 2023

 

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o processo de seleção de candidatos para ingresso no mestrado como aluno regular para o ano de 2023. 
O Programa oferece um total de 24 vagas, sendo 16 para ampla concorrência e oito reservadas à Política de Ações Afirmativas. As inscrições devem ser até 9 de janeiro de 2023,  exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível neste endereço: https://ppgeciv.ufscar.br/mestrado-regular.
O PPGECiv possui duas áreas de concentração. São elas: Construção Civil, com a linha de pesquisa "Gestão, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil"; e Estruturas e Geotecnia, com as linhas de pesquisa "Estudo e Desenvolvimento de Sistemas Estruturais e Estudo" e "Desenvolvimento de Sistemas e Materiais de infraestrutura Geotécnica".
Mais informações sobre o processo seletivo do mestrado encontram-se no edital, disponível no site do Programa: ppgeciv.ufscar.br.
Pesquisa, com participação de docente da UFSCar, mostra potencial para enfrentar esse importante desafio da saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido por pesquisadores do Global Brain Health Institute (GBHI) e da Escola de Psicologia da Trinity College Dublin descreveu como a tecnologia pode ajudar a detectar sinais precoces de declínio cognitivo em doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, por exemplo. Uma das integrantes do grupo de pesquisa é Marcia Cominetti, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro do GBHI, como Atlantic Fellow for Equity in Brain Health.
O declínio cognitivo refere-se à perda da capacidade de realizar atividades que estão diretamente relacionadas ao dia a dia e pode se manifestar por meio de dificuldades de memória, de atenção e de raciocínio lógico. Essa condição é mais comum em pessoas idosas e, nas próximas décadas, à medida que a proporção da população mundial com mais de 60 anos cresce rapidamente, as taxas de declínio cognitivo devido a doenças neurodegenerativas, como é o caso Alzheimer, se tornarão cada vez mais prevalentes.
De acordo com a professora da UFSCar, muitas doenças neurodegenerativas começam vários anos antes do aparecimento de sintomas claros, proporcionando uma oportunidade para identificar o declínio cognitivo quando o comprometimento é inexistente ou tem pouco impacto nas funções diárias do indivíduo. No entanto, os métodos de detecção atuais são invasivos, caros ou demorados e se tornam inadequados para o monitoramento longitudinal generalizado de pessoas assintomáticas.
Diante desse cenário, a atual pesquisa descreve maneiras pelas quais a tecnologia emergente pode ajudar a detectar os primeiros sinais de declínio cognitivo, mesmo os mais sutis, delineando estratégias escalonáveis, repetíveis e relativamente não invasivas que, se implantadas em larga escala, trarão benefícios individuais e sociais. 
Dentre as tecnologias destacadas no estudo internacional, estão a detecção do declínio cognitivo a partir de amostras de sangue periférico; o uso de smartphones para medições passivas discretas de fala, movimento motor fino e marcha; uso de versões "gamificadas" de tarefas cognitivas de laboratório padrão que poderá manter os usuários envolvidos em várias sessões de teste de processos cognitivos específicos; além da coleta de dados cerebrais de alta qualidade que pode ser feita pelos próprios usuários com aparelhos de eletroencefalografia portátil. 
Conforme relatam os pesquisadores, a detecção precoce do declínio cognitivo pode reduzir resultados adversos, como perda de autonomia e também diminuir os altos custos de saúde que ocorrem na década anterior ao diagnóstico formal. "Além disso, caso as terapias modificadoras da doença se tornem amplamente disponíveis para doenças neurodegenerativas, os sistemas de saúde exigirão medidas escalonáveis para identificar pacientes em um estágio inicial da doença", acrescentam os autores do trabalho.
Rob Whelan, professor da Trinity College Dublin e integrante do GBHI, ressalta que novos desenvolvimentos como esses são vitais, porque podemos potencialmente medir o desempenho cognitivo em um grande número de pessoas por um custo relativamente baixo. Além disso, métodos escalonáveis de detecção de declínio cognitivo precoce podem transformar a forma como identificamos doenças como o Alzheimer.
Marcia Cominetti, docente da UFSCar que integra o grupo de pesquisa, considera os levantamentos do estudo fundamentais e reforça a necessidade de garantir o acesso às tecnologias para toda a população. "Métodos como a identificação de biomarcadores sanguíneos associados ao declínio cognitivo têm grande potencial para enfrentar esse importante desafio de saúde. No entanto, será necessário garantir a equidade no acesso a essas novas tecnologias e abordar as complexas questões éticas geradas pelo diagnóstico precoce", conclui Cominetti.
O artigo "Desenvolvimentos em estratégias escalonáveis para detectar marcadores precoces de declínio cognitivo" foi elaborado a partir da pesquisa e publicado recentemente na Translational Psychiatry, acessível por este link (https://go.nature.com/3BsJfWK).
Iniciativa promove oficinas de capacitação para atendimento de idosos em todo o país

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições no processo seletivo de profissionais formados em Gerontologia para atuar como Consultor Sênior no projeto "DGeroBrasil - Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde", realizado pelo Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Ministério da Saúde. Há uma vaga para contratação imediata via CLT para o desempenho de atividades em todas as regiões do País. Além disso, será formado um cadastro reserva com os melhores candidatos classificados na seleção.
O projeto tem promovido oficinas de capacitação presenciais em todo o Brasil, levando estratégias de atendimento adequadas para gestores da área da saúde que trabalham com o atendimento de idosos. "São apresentadas ferramentas de gestão e políticas públicas", relata Karina Gramani Say, docente do Departamento de Gerontologia da UFSCar e uma das coordenadoras da ação.
O contratado deverá coordenar e ministrar oficinas virtuais e presenciais, assim como desenvolver materiais e mídias de suporte para a qualificação dos gestores. Também será responsabilidade do profissional selecionado participar de atividades de planejamento, elaborar relatórios com diagnóstico da localidade atendida, supervisionar, acompanhar e dar suporte aos estagiários e bolsistas, dentre outras tarefas. A dedicação é de 30 horas semanais. O valor bruto mensal da remuneração será de R$ 2.200 mais vale alimentação de R$ 550.
O processo de seleção é composto por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista online, na qual o candidato deverá apresentar seu plano de trabalho, de acordo com as orientações estabelecidas, em até 10 minutos. Serão verificadas habilidades e competências para o desempenho da função. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o dia 11 de janeiro. O resultado final será divulgado no dia 30 de janeiro no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar - responsável pelo processo seletivo, em www.fai.ufscar.br. No site, está disponível o Edital na íntegra.
Grupo de 35 alunos de escola do bairro Cidade Aracy foi recepcionado por equipe do projeto Academia ProFut, da Educação Física

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de 35 estudantes da Escola Estadual Professor Ary Pinto das Neves, do bairro Cidade Aracy, de São Carlos, passou uma manhã diferente na última quarta-feira, dia 14: eles visitaram o Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Lá eles conheceram espaços esportivos e de convivência, conversaram com estudantes e professores, jogaram futebol e almoçaram no Restaurante Universitário. 
A ação foi fruto do projeto de extensão Academia ProFut, da UFSCar, que atua na E. E. Prof. Ary Pinto das Neves desde março de 2022, onde o projeto mantém, com financiamento do Programa Academia & Futebol do Governo Federal, bolsistas, monitores e equipamentos para atividades de ensino de futebol. "Nós desenvolvemos o projeto Academia ProFut na escola e sentimos que o mundo deles é muito restrito ao bairro Cidade Aracy. O que motivou essa visita foi ampliar o mundo dessas crianças, para que tivessem acesso à cultura universitária, conhecessem as instalações da Universidade, a vida universitária, e que conversassem com estudantes da UFSCar. São muitas oportunidades que se abrem quando eles e elas têm acesso à Universidade como tiveram hoje", contou o professor Osmar Moreira de Souza Junior, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH), e coordenador do ProFut. 
Assim que chegaram, os estudantes do 6º ao 9º ano foram recepcionados na quadra do Ginásio de Esportes por professores e alunos do curso de Educação Física da UFSCar. Na sequência, os alunos do Ensino Fundamental foram divididos em quatro equipes para conhecerem diversos espaços no Campus São Carlos da UFSCar. Na área Sul, o grupo amarelo começou pelo parque esportivo, indo à piscina, pista de atletismo e campo de futebol. Eles aprenderam, na prática, regras e medidas de diversas modalidades esportivas, incluindo polo aquático, rúgbi, beisebol, natação, softball, entre outros. O grupo vermelho começou pelos edifícios de Aulas Teóricas (ATs) e parte externa da moradia estudantil. Enquanto isso, os grupos preto e branco foram caminhando até a BCo, na área Norte, onde puderam visitar a área de convivência, os acervos e as coleções especiais. Na sequência os grupos se revezaram nos espaços. Entre os passeios, foram formadas rodas de conversas, nas quais os estudantes do curso de Educação Física da UFSCar puderam compartilhar sua rotina na Universidade. "É importante que os mais jovens saibam como os alunos da UFSCar chegaram até a Universidade, de onde vieram, para que eles pensem 'Eu também posso estar aqui'", afirmou o coordenador do ProFut. Para ele, é importante falar para os adolescentes sobre as formas de acesso (incluindo as Ações Afirmativas) e de permanência (através de bolsas) na Universidade.
"O professor Osmar é muito gente boa!", destacou Pedro Henrique Lima Soares, 12 anos, durante a visita. Pedro, que está no 6º ano, já tinha ido ao campus universitário, mas, durante o passeio, conheceu pela primeira vez lugares como a piscina, o Restaurante, o lago e a biblioteca. "O Ginásio me chamou a atenção. Eu queria ficar mais tempo aqui, só para fazer esportes", destacou. "Se não fosse tão longe, eu viria todo dia", afirmou a colega Ana Laura Felonta, que cursa o 8º ano. Ela só conhecia a UFSCar por nome. "Aqui é enorme", declarou Ana Laura; ela já jogava futebol, mas aprendeu muitas técnicas, táticas e linguagens a partir do seu ingresso na Academia ProFut. 
A partir das 10 horas, os estudantes voltaram a se unir para jogar futebol no campo e futsal no Ginásio. O encontro foi finalizado com um almoço no Restaurante Universitário. 

ProFut
O ProFut reúne estudantes, profissionais e pesquisadores que têm como objeto de estudo e investigação o futebol em suas interfaces com as Ciências Humanas. Contemplando as linhas de pesquisa "Pedagogia do Futebol" e "Futebol e Sociedade", o grupo foi fundado em 2013 a partir das inquietações de estudantes do curso de Educação Física da UFSCar que, sob a coordenação do professor Osmar Moreira de Souza Júnior, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH), passaram a se reunir de forma sistemática para a leitura e discussão de textos e para a realização de pesquisas sobre o esporte e atividades como a Academia ProFut. "Não é só jogar futebol. É discutir também aspectos relacionados ao futebol, mas que dizem respeito às questões de gênero, à prática de futebol por mulheres, questões raciais, políticas e culturais", explica o docente da UFSCar. A iniciativa do projeto Academia ProFut na escola Ary Pinto das Neves é oferecer o ensino de futebol voltado para crianças e adolescentes do 6º ao 9º ano, "principalmente àqueles e àquelas que não têm oportunidade de jogar futebol em escolinhas, àqueles e àquelas que são iniciantes e eram excluídos do futebol".
Além disso, o ProFut desenvolve, atualmente, a atividade "Futebóis e diversidade", voltada para comunidade interna e externa, às quartas-feiras, das 17 às 19 horas. "É uma proposta de iniciação ao futebol de pessoas que, ao longo da vida, tentaram praticar, mas que, por diferentes motivos, não conseguiram. Sabemos que existe uma cultura muito machista no futebol. Então nessa atividade temos mulheres, pessoas da comunidade LGBTQIA+, num ambiente acolhedor e seguro para que possam inserir o futebol como uma atividade de lazer", detalha Souza Júnior. Outras ações do ProFut são a promoção de eventos de futebol de botão e futebol callejero (de rua). 
Mais informações sobre o ProFut podem ser acessadas no Instagram (www.instagram.com/profut_ufscar), Facebook (https://bit.ly/3j1TVW2), Twitter (https://twitter.com/ProFut_UFSCar), canal do YouTube (www.youtube.com/@profut-ufscar8119) e site do ProFut (www.profut.ufscar.br). Dúvidas também podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Visitação é gratuita e aberta ao público

 

SÃO CARLOS/SP - A Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sedia, até 30 de janeiro de 2023, a exposição "Técnicas de Colagens Analógicas". São 20 colagens analógicas em materiais reciclados, como papelão, revistas e jornais, de autoria de Julio Miguel. As obras são feitas a partir da combinação de recortes de imagens provenientes de revistas ou jornais. Cada imagem da mostra foi criada com o objetivo de empregar algumas das inúmeras técnicas de colagem manual.
Julio Miguel é estudante do último ano do curso de Ciências Biológicas da Campus São Carlos da UFSCar, é escritor e colagista. Participou de feiras de artesanato na cidade de São Carlos ao longo de 2022. Atualmente, o artista apresenta o programa Minuto Poesia da Rádio UFSCar e desenvolve a Oficina de Criação Literária, grupo vinculado ao Programa Institucional de Apoio a Permanência Estudantil (Piape).
A exposição está disponível no Piso 2 da BCo de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas, com visitação gratuita.
Pesquisa usou amostras de mais de 3 mil pessoas que foram acompanhadas por quatro anos

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo longitudinal, realizado por pesquisadores do Departamento de Gerontologia (DGero) e dos programas de pós-graduação em Gerontologia e Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da University College London (UCL), analisou se a deficiência e a insuficiência de vitamina D seriam fatores de risco para a incidência de fraqueza muscular em indivíduos com 50 anos ou mais. A pesquisa também verificou se a presença de osteoporose e a suplementação de vitamina D eram capazes de modificar tal associação. 
O estudo foi desenvolvido por Maicon Luís Bicigo Delinocente, durante sua pesquisa de mestrado, realizada na UFSCar sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging) - consórcio de estudos longitudinais que inclui dados epidemiológicos do Brasil e da Inglaterra. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).
Tanto a deficiência quanto a insuficiência de vitamina D têm sido consideradas um problema de saúde pública em virtude dos inúmeros papéis que essa vitamina desempenha no organismo, incluindo atividades importantes para o controle de funções vitais. Para o Institute of Medicine, a vitamina D, medida pelas concentrações séricas de 25(OH)D, é considerada suficiente quando > 50 nmol/L. Contudo, de acordo com os pesquisadores, "independentemente da idade, etnia e localização geográfica, menos da metade da população mundial atinge essas concentrações". 
Dentre os papéis atribuídos à vitamina D, o metabolismo de cálcio e a manutenção da saúde musculoesquelética são os mais conhecidos. Estudos apontam que os tecidos ósseo e muscular são interconectados não só mecânica e fisicamente, mas também bioquimicamente. Por esse motivo, distúrbios endócrinos, como é caso da deficiência e da insuficiência de vitamina D, favorecem a perda de densidade mineral óssea bem como a diminuição de massa, força e função muscular.
Para o Foundation for the National Institutes of Health Sarcopenia Project (FNIH), a baixa força neuromuscular, também denominada dinapenia, está entre os mais graves desfechos musculoesqueléticos, fortemente associado à incapacidade física, quedas, hospitalizações, institucionalização precoce e óbito prematuro. Diante disso, os pesquisadores apontam que a recomendação é que os pontos de corte de força de preensão manual para identificar fraqueza muscular sejam < 26 kg para homens e < 16 kg para as mulheres.
Para avaliar a associação entre insuficiência e deficiência de vitamina D e a fraqueza muscular, o estudo selecionou uma amostra de 3.205 pessoas com 50 anos ou mais participantes do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA), na Inglaterra, que não tinham fraqueza muscular no começo do estudo, ou seja, tinham força neuromuscular ≥ 26 kg entre os homens e ≥ 16 kg entre as mulheres. Esses indivíduos foram acompanhados por quatro anos para que se verificasse quem desenvolveria fraqueza muscular nesse período.
Como conclusão, o estudo revelou que aqueles que tinham deficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue < 30 nmol/L) apresentaram 70% mais risco de desenvolver fraqueza muscular ao final dos quatro anos de acompanhamento do que aqueles que tinham níveis normais de vitamina D (vitamina D no sangue > 50 nmol/L) no início da pesquisa. 
Os pesquisadores acrescentam que, quando os indivíduos com osteoporose e que realizavam suplementação de vitamina D foram retirados das análises, verificou-se que aqueles que tinham deficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue < 30 nmol/L) apresentaram 78% mais risco de desenvolver fraqueza muscular e os que apresentavam insuficiência de vitamina D no início do estudo (vitamina D no sangue entre 30 e 50 nmol/L) apresentaram 77% mais risco de desenvolver fraqueza ao final dos quatro anos de acompanhamento, quando comparados àqueles que tinham níveis normais de vitamina D (vitamina D no sangue > 50 nmol/L).
Tiago Alexandre explica que a vitamina D participa de processos bioquímicos de manutenção de massa e da cinética de contração muscular. "Assim, em concentrações mais baixas, favorece a perda de fibras musculares, prejudica o mecanismo da contração e dificulta a reparação e o metabolismo de fibras musculares, gerando a fraqueza", reforça.
O docente completa que "medidas simples, como uma dieta adequada, a prática regular de exercícios físicos - preferencialmente os treinos de força - e ou atividades de lazer e momentos de exposição solar, podem contribuir tanto para manutenção dos níveis de vitamina D circulante no sangue, como da força neuromuscular, prevenindo a ocorrência de desfechos mais graves e incapacitantes".
A realização do estudo foi aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee (MREC/01/2/91). A pesquisa completa foi publicada no Calcified Tissue International and Musculoskeletal Research e está disponível em https://bit.ly/3BFxQTI.
FAI se tornou uma das maiores instituições do País em termos de apoio a projetos de ensino, de pesquisa, de extensão, inovação e desenvolvimento institucional

 

SÃO CARLOS/SP - A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comemora o seu 30° aniversário em 2022. Ao longo das últimas três décadas, a FAI se tornou uma das maiores instituições do País em termos de apoio a projetos de ensino, de pesquisa, de extensão, inovação e desenvolvimento institucional. Atualmente, além de apoiar a UFSCar, a Fundação presta suporte à gestão de projetos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebersh), que gerencia todos os hospitais universitários federais do País.
Criada em 1992, a FAI tem como objetivo promover o avanço da ciência, da tecnologia, da cultura, da arte e da preservação do meio ambiente. A Fundação iniciou seus trabalhos apoiando 15 projetos. No último ano, gerenciou 868 projetos, que envolvem mais de R$ 236 milhões em recursos. Além disso, esteve envolvida em diversas conquistas da UFSCar.
"Eu destacaria ao longo desta história, em anos mais recentes, a concessão da Rádio UFSCar, em 2007. Logo em 2008, houve a criação da Agência de Inovação, que foi fomentada pela FAI até 2016. Implantamos o setor de Engenharia da FAI, em 2009, e somos uma das poucas Fundações que conta com uma equipe própria desta área para assessorar a inscrição em Editais e no desenvolvimento institucional. Outro ganho que tivemos foi a implantação do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, que contou com a ajuda da FAI. Em 2015, a Fundação também teve um papel essencial na realização da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) no Campus São Carlos", relembra o professor Targino de Araújo Filho, Diretor Executivo da FAI.
De acordo com o docente, que também é ex-Reitor da Universidade, recentemente, além de seguir trabalhando para o desenvolvimento de pesquisas, cursos, eventos, dentre outros projetos em todas as áreas do conhecimento, a Fundação tem atuado para fortalecer ainda mais a área de Inovação da UFSCar, na integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão, e apoiado ações em prol da permanência estudantil de graduandos e pós-graduandos em situação de vulnerabilidade social. "Em 2021, a FAI passou a gerenciar iniciativas com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Ao todo, foram R$ 478 de recursos captados no ano passado só com estes projetos", completa.
Outro motivo de orgulho para a história da FAI é o Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa (PAPq). Recentemente, o PAPq foi ampliado e, desde então, todos os pesquisadores dos quatro campi da UFSCar podem contar com um suporte estratégico na administração e na gestão financeira dos seus projetos. A equipe do PAPq é capacitada para fazer o acompanhamento geral, realizar controle de saldo, orientar quanto ao uso de recursos liberados, obter orçamentos, finalizar compras, preparar documentos para importação, pagar despesas e oferecer suporte na prestação de contas. Os pesquisadores contam com apoio para realizar contratações, acompanhar prazos para entregas de relatórios e, também, na produção dos termos de doação de equipamentos.
No último ano, a Fundação também concebeu o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. Desde então, qualquer pessoa física ou empresa pode realizar doações pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ainda por débito automático, transferência bancária ou boleto para o Programa de Fomento a Permanência Estudantil. Para pessoas físicas, a doação mínima é de R$ 10. Já para empresas, são aceitas contribuições a partir de R$ 50.
"No total, já arrecadamos pouco mais de R$ 130 mil. O destino desses recursos é definido por um Comitê Gestor formado por representantes de estudantes e servidores, que analisam as demandas e definem as prioridades. Já fizemos dois editais de Auxílio Inclusão e Acessibilidade para estudantes com deficiência ofertando bolsas de R$ 900 para investir em tecnologia assistiva, atendemos necessidades emergenciais de estudantes em sofrimento mental, compramos colchões para os apartamentos que integram a moradia estudantil da UFSCar, custeamos passagens, estadia e alimentação para apresentação de trabalhos científicos em congressos de estudantes em situação de vulnerabilidade, dentre outras ações", ressalta Targino de Araújo Filho.
Em 2022, ano em que completa 30 anos, a FAI estrutura um novo núcleo de apoio à Universidade, o Núcleo de Apoio a Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE). O novo núcleo, que irá envolver todas as pró-reitorias da universidade, principalmente as acadêmicas, tem sido estruturado com a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), o Instituto da Cultura Científica (ICC), a Secretária Geral de Informática (SIn) e o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da UFSCar.
"A FAI se desenvolve de acordo com as demandas da Universidade. Nós temos um movimento em defesa da Universidade e precisamos aproximar a Universidade da sociedade e mostrar ainda mais para as pessoas tudo o que se desenvolve nos quatro campi da UFSCar. Queremos abrir as portas da UFSCar e o NAIIPEE vai trabalhar com questões de comunicação. Estamos criando vitrines de professores, pesquisadores e inovações e planejando o desenvolvimento de um Portal de Egressos. Além disso, o Núcleo irá trabalhar com o levantamento de métricas e indicadores para aprimorarmos a gestão. Isso vai nos trazer grandes benefícios. No começo de 2023, devemos ter os primeiros resultados", espera o Diretor.
"Gerir a Universidade em um contexto tão adverso como o atual tem sido uma tarefa extremamente desafiadora. Felizmente, a UFSCar conta com uma Fundação de Apoio Institucional forte e consolidada, que tem sido fundamental para que a Universidade siga cumprindo de forma satisfatória sua missão, que é desenvolver, ensinar e disseminar a Ciência e a Tecnologia gratuitamente, e preservar a memória e as culturas local, regional e nacional. A FAI segue sendo uma parceira-chave para que a UFSCar desempenhe com maestria suas ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação", conclui a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar.
Novos canais de comunicação fortalecem relação da Universidade com toda a sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou dois novos canais de comunicação, com a criação de uma página no Linkedin e do Whatsapp Oficial da Universidade. O Linkedin, maior rede social do mundo voltada ao mercado profissional, reúne milhões de usuários de centenas de países. "O Brasil está em terceiro lugar em número de perfis cadastrados, que buscam diariamente divulgações de oportunidades de qualificação e atualização profissional, dentre outros temas. A plataforma terá um papel estratégico na divulgação de seleções de mestrado e doutorado, ofertas de cursos de especialização, além de eventos, ações de inclusão e diversidade, prêmios e pesquisas. Queremos que as pessoas usem essa página também para matar a saudade e, quem sabe, reencontrar amigos e colegas", afirma a professora Mariana Luz, diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
Em um vídeo postado na rede social, a professora Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, dá as boas-vindas e afirma que a novidade tem o objetivo de aproximar os egressos da Universidade das ações institucionais que ocorrem atualmente. "Essa conexão pode ajudar a fortalecer ainda mais a nossa Instituição. Estar presente em diferentes canais do meio digital é fundamental para melhorar o relacionamento com o público", diz. "A criação do perfil oficial da UFSCar no Linkedin, certamente, vai otimizar a comunicação entre a Universidade e outros setores da sociedade, além de contribuir para que sejam estreitados os laços entre quem está agora na Federal e quem já passou por ela. Podemos também estabelecer parcerias e colaborações", complementa Mariana Luz. O endereço da página é o www.linkedin.com/company/ufscaroficial.
Já na comunidade digital criada por meio do novo Grupo Oficial da UFSCar no Whatsapp, aberto a qualquer a pessoa interessada, serão divulgadas notícias da Universidade relacionadas a ensino, pesquisa, extensão, inovação, gestão e desenvolvimento institucional. Para fazer parte do grupo e receber as informações diariamente, é necessário se inscrever pelo link bit.ly/whatsappufscar. As notícias da UFSCar continuam a ser distribuídas nos demais canais oficiais da Universidade, como Instagram, Facebook, Twitter e Portal da UFSCar e também via newsletter para a comunidade interna.

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