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CABUL - Um pequeno grupo de mulheres afegãs organizou um protesto relâmpago em Cabul, nesta quinta-feira (22), para desafiar o regime talibã, depois que foram proibidas de estudar na universidade — disse uma ativista, acrescentando que algumas delas foram detidas.

"Direitos para todos, ou para ninguém", gritavam as manifestantes em um bairro de Cabul, segundo imagens de vídeo obtidas pela AFP.

Cerca de 20 mulheres afegãs, vestidas com hijabs e algumas usando máscaras faciais, gritaram com os punhos erguidos na rua para serem autorizadas a estudar.

Mas "algumas mulheres foram detidas e levadas por policiais", disse à AFP uma manifestante, que preferiu permanecer anônima.

"Duas mulheres foram libertadas, mas várias permanecem presas", acrescentou.

Os protestos das mulheres se tornaram menos frequentes no Afeganistão desde a prisão de ativistas proeminentes no início deste ano. As participantes correm o risco de serem presas, submetidas à violência e estigmatizadas.

Inicialmente planejada para acontecer em frente ao campus de Cabul, o maior e mais prestigioso do país, a manifestação foi forçada a se deslocar, devido à presença de um grande efetivo de segurança.

"As meninas afegãs são um povo morto (...). Elas choram sangue", disse Wahida Wahid Durani, estudante de jornalismo da Universidade de Herat (oeste).

"Eles estão usando toda sua força contra nós. Receio que logo anunciarão que as mulheres não têm nem o direito de respirar", lamentou a estudante.

Em uma carta concisa, o ministro do Ensino Superior, Neda Mohammad Nadeem, ordenou na terça-feira que todas as universidades públicas e privadas do país proíbam as alunas de frequentar as aulas por tempo indeterminado.

 

 

AFP

 

CABUL - A capital afegã Cabul está prestes a enfrentar um apagão. Segundo informações do jornal norte-americano Wall Street Journal, os novos governantes do Talibã não pagaram aos fornecedores de energia da Ásia Central e nem retomaram a coleta de dinheiro dos consumidores desde que tomaram o poder, em 15 de agosto.

Daud Noorzai, que renunciou ao cargo de presidente da estatal de energia do país pouco antes da tomada do grupo fundamentalista islâmico, disse que a situação poderá causar um desastre humanitário se não for resolvida logo.

“As consequências seriam em todo o país, mas especialmente em Cabul. Haverá um apagão e isso trará o Afeganistão de volta à Idade das Trevas no que diz respeito ao poder e às telecomunicações”, afirmou.

A chegada do inverno, em dezembro, também preocupa, já que a tendência é que as temperaturas sejam sempre negativas.

 

Falta de pagamento

As importações de eletricidade que vêm do Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão respondem por metade do consumo de energia do país. Só o Irã abastece toda a região oeste.

A produção nacional, principalmente de usinas hidrelétricas, foi afetada pelas secas deste ano. Mas mesmo em pleno funcionamento ainda é insuficiente para atender à demanda dos mais de 30 milhões de habitantes.

Até a tomada do Talibã, a companhia estatal de energia DABS tinha cerca de US$ 40 milhões em caixa. Esses recursos, porém, teriam sido catalisados para outros setores por causa das sanções internacionais que paralisaram a capacidade do Afeganistão em angariar recursos depois da expulsão do governo afegão.

O dinheiro que deveria pagar os fornecedores de energia perdeu-se –e o passivo da DABS subiu para mais de US$ 90 milhões desde então. Já a arrecadação de impostos encolheu 74% em setembro, com só US$ 8,9 milhões arrecadados desde agosto.

 

 

Poder360

 

AFEGANISTÃO - Os sistemas de defesa antimísseis dos EUA interceptaram pelo menos 5 foguetes disparados no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na manhã desta 2ª feira (30). A informação é da agência Reuters, que conversou com uma autoridade norte-americana.

Em comunicado, a Casa Branca declarou que o presidente do país, Joe Biden, foi informado e reafirmou que as Forças dos EUA devem fazer o necessário para proteger os militares norte-americanos no terreno. Segundo o governo, as operações no aeroporto de Cabul não foram interrompidas.

De acordo com a Reuters, mais de 114 mil pessoas, entre estrangeiros e afegãos, já deixaram o Afeganistão desde 15 de agosto, quando o Talibã retornou ao poder.

O prazo para retirada dos Estados Unidos do Afeganistão termina nesta 3ª feira (31). Pelo menos 97 países e territórios fizeram um acordo com o grupo para garantir a saída segura de seus cidadãos depois desta data. O documento divulgado pelo governo dos Estados Unidos nesse domingo (29) não inclui o Brasil.

Segundo o comunicado, o Talibã garantiu que todos os cidadãos estrangeiros e afegãos com autorização de viagem dos países listados possam deixar o Afeganistão com segurança mesmo depois de 3ª (31).

A situação no perímetro do aeroporto está se deteriorando desde 5ª feira (26), quando 180 pessoas morreram depois de um ataque suicida na região. O Estado Islâmico Khorosan, inimigo do Talibã, assumiu a autoria do atentado. No sábado (28.ago), os EUA alertaram para a possibilidade de um novo ataque.

No domingo (29), os EUA realizaram um ataque aéreo defensivo nas proximidades do aeroporto. Segundo informações repassadas à CNN, foram 2 explosões: a promovida pelos EUA, com um drone, para destruir o carro-bomba, e outra em decorrência da quantidade substancial de material explosivo no veículo.

 

 

*Por: PODER360

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a voz embargada de emoção, prometeu na quinta-feira (26) que os EUA vão caçar os responsáveis pelas duas explosões ocorridas mais cedo no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, e disse que pediu ao Pentágono que desenvolva planos de ataque aos militantes islâmicos responsáveis pela ação.

Biden falou horas depois que as duas explosões mataram 12 soldados norte-americanos e feriram mais 15, no pior dia de baixas para as forças norte-americanas em uma década.

"Não vamos perdoar, não vamos esquecer. Vamos caçá-los e fazê-los pagar", disse Biden em declarações na Casa Branca.

Biden disse que os voos de retirada dos EUA no Afeganistão continuarão. Ele não deu qualquer indicação de mudança na meta de encerrar as retiradas até a próxima terça-feira (31).

"Também ordenei aos meus comandantes que desenvolvam planos operacionais para atacar os meios, lideranças e instalações do ISIS-K (Estado Islâmico-Khorasan). Responderemos com força e precisão em nosso momento, no lugar que escolhermos e no momento de nossa escolha", disse Biden.

 

 

*Por Trevor Hunnicutt e Steve Holland - Repórteres da Agência Reuters

CABUL - Símbolo da humilhação imposta ao Ocidente pela vitória do Taleban após 20 anos de ocupação liderada pelos EUA no Afeganistão, o aeroporto de Cabul voltou a viver momentos de tensão nesta quarta (18).

Forças da Otan (aliança militar ocidental) tentaram dispersar uma fila com civis sem passaporte ou visto, que tentavam entrar no Aeroporto Internacional Hamid Karzai. O resultado foi uma correria que deixou ao menos 17 feridos.

O episódio é o mais recente na malfadada operação de evacuação de ocidentais da capital do Afeganistão tomada pelos extremistas islâmicos após uma fulminante campanha militar de duas semanas no domingo (15).

Ao longo do fim de semana, o país enfrentou uma invasão de afegão com passagens para os últimos voos comerciais a sair da cidade.

"Estava um caos, ninguém sabia quem estava dando ordens", contou à Folha Mohammad Wadhat, um funcionário do governo que escapou para Istambul (Turquia) na manhã do domingo, quando as tropas talebans já batiam nas periferias cabulitas.

Ao longo do domingo e na segunda, a situação recrudesceu, com cerca de 2.000 afegãos vagando na pista do aeroporto. Na manhã seguinte à queda de Cabul, as cenas que horrorizaram o mundo: dezenas de civis correndo ao lado de aviões militares americanos na pista de decolagem.

Ao menos dois deles morreram ao se agarrar à fuselagem de um mastodôntico cargueiro C-17 dos EUA, caindo após ele. A investigação aponta que ao menos um deles foi esmagado pelo fechamento das portas do trem de pouso.

O episódio se tornou um ícone da saída apressada do Afeganistão, antecipada pelo presidente americano Joe Biden para 31 de agosto, 12 dias antes do prazo anunciado em abril que já dera a senha para a ofensiva do Taleban. O grupo havia sido derrubado em 2001 na invasão americana, ocorrida como punição pelo abrigo dado aos perpetradores do 11 de Setembro, a rede Al Qaeda.

O problema é que, apesar de a inteligência americana alertar para o rápido avanço taleban, o governo insistiu em que Cabul resistiria por algo entre 30 e 90 dias.

Isso na semana passada, quando os insurgentes já estavam a menos de 100 km da capital.

A Otan, que assumiu o aeroporto, afirmou nesta quarta que já conseguiu retirar 2.200 diplomatas e funcionários de embaixadas, mas não explicitou quantos afegãos -só no domingo, 640 se amontoaram no porão de carga desenhado para 140 passageiros eventuais de um C-17 rumo ao Qatar.

Na madrugada desta quarta, um avião fretado pelo governo da empresa aérea Lufthansa chegou a Frankfurt com evacuados. Cerca de 600 militares alemães estão na operação, assim como franceses -grandes cargueiros A-400M dos dois países estão operando em Cabul.

Em um movimento de acomodação com o Taleban, as forças ocidentais também negaram os diversos relatos de que militantes do grupo bateram em civis que deixavam o aeroporto frustrados, na volta para suas casas.

A reportagem também ouviu essa descrição, negada oficialmente na primeira coletiva do Taleban na terça (17), de dois afegãos ainda em Cabul.

O fluxo de voos militares parece normalizado para proceder a evacuação. Os EUA destacaram 6.000 fuzileiros navais para a missão, cerca de 3.500 dos quais estão no aeroporto, onde está funcionando a embaixada americana e também representações de outros países ocidentais. Militares britânicos também estão por lá.

O Taleban, em campanha para dizer ao mundo que agora é moderado, não interferiu no processo de forma decisiva -as únicas acusações são as negadas acerca de violência com os que tentaram fugir.

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Seja como for, o momento Saigon do presidente Biden, na analogia com a evacuação da capital sul-vietnamita quando a derrota para o norte comunistas se consumou em 1975, parece destinado a seguir cobrando preço político do democrata.

 

 

*Por: IGOR GIELOW / FOLHA

Capital do Afeganistão teve dias de caos com a tentativa de fuga da população local em aviões enviados para resgatar estrangeiros

 

CABUL - As tropas dos Estados Unidos assumiram nesta terça-feira (17) controle total do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, palco de cenas de caos na véspera, com a tentativa de fuga da população local, em que seis pessoas morreram.

Enquanto isso, os talivãs, em um aparente pacto de não agressão, estão fazendo a proteção das imediações das instalações, para reforçar a segurança.

"A multidão foi expulsa à noite e levada para fora do aeroporto de Cabul, e agora a situação está calma e sob controle", afirmou à Agência Efe um funcionário da companhia aérea afegã Kam Air.

Embora os voos comerciais, em particular, os domésticos, não tenham sido retomados, "esperamos que os da Kam Air sejam reativos nos próximos dois ou três dias", disse a fonte.

Ontem, no primeiro dia de controle dos talibãs no Afeganistão, milhares de pessoas tentaram fugir desesperadamente do país, promovendo um verdadeiro caos, enquanto tentavam entrar em aviões que fariam a repatriação de estrangeiros.

A multidão tomou conta da pista, e cenas de pessoas tentando subir nas aeronaves ou deter os aviões já em movimento circularam intensamente na internet.

Na manhã desta terça-feira, apenas funcionários do aeroporto e pessoas com documentos que comprovem viagens podem entrar no local.

Civis que tentam entrar nas instalações de maneira irregular são impedidos ainda no exterior por combatentes talibãs, segundo relatou à Efe um vendedor ambulante que trabalha na entrada do campo de pousos e decolagens.

Ontem, entre as milhares de pessoas que tentavam entrar em um dos voos, estavam afegãos que trabalharam para as forças dos EUA e da Otan nos últimos 20 anos, incluindo aquelas que tiveram vistos recusados.

Ao menos seis pessoas, entre elas um talibã, morreram ontem no tumulto no aeroporto, de acordo com relato de testemunhas à Efe.

 

CONTROLE AMERICANO.

Os Estados Unidos já havia assumido o controlo tráfego aéreo do aeroporto e retomou os voos militares realizados para repatriar os cidadãos do país, funcionários do corpo diplomático e milhares de afegãos que trabalharam com suas forças durante os 20 anos de guerra contra os insurgentes.

Após um confronto com os militares americanos, os talibãs se retiraram das imediações da área do terminal militar do aeroporto, com os rebeldes ficando apenas nos arredores do terminal civil.

Além disso, os rebeldes estão fazendo a segurança das ruas que cercam as instalações, sem, no entanto, interromper o tráfego de veículos ou interrogar os passageiros dos veículos.

Uma equipe da Agência Efe percorreu vários pontos de controle dos talibãs em Cabul, e verificou que os rebeldes estão revistando automóveis, sem, no entanto, fazer perguntas aos ocupantes dos carros.

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O rápido avanço do grupo, que conseguiu tomar a capital afegã no último domingo, interrompeu os planos em andamento das missões internacionais de retirar cidadãos dos respectivos países, fazendo com que grande número de pessoas, afegãs ou estrangeiras, ficassem a espera de embarcar para fora do Afeganistão.

 

 

*Por:  por Agência EFE

CABUL - Zakia Khudadadi teria sido a primeira mulher a representar o Afeganistão em uma Paralimpíada quando esta começar em Tóquio neste mês, mas seu sonho foi destruído pelo caos que sacode o país.

Radicado em Londres, o chefe de missão do Comitê Paralímpico Afegão, Arian Sadiqi, disse à Reuters na segunda-feira (16) que os dois atletas de sua nação não poderão comparecer aos Jogos, que se iniciam no dia 24 de agosto.

“Infelizmente, devido à comoção que ocorre no momento no Afeganistão, a equipe não conseguiu partir de Cabul a tempo”, declarou.

Forças dos Estados Unidos assumiram o controle do tráfego aéreo no aeroporto de Cabul, onde cinco pessoas morreram nesta segunda-feira em meio a cenas caóticas de disparos para o alto e pisoteamento.

Insurgentes do Talibã dominaram grandes cidades e agora comandam a maior parte do Afeganistão.

Sadiqi disse que deveria voar para o Japão nesta segunda-feira, e a equipe formada pela lutadora de taekwondo Khudadadi e pelo praticante de atletismo Hossain Rasouli deveria chegar no dia 17 de agosto.

Khudadadi foi destaque do site da Paralimpíada na semana passada falando de suas esperanças para os Jogos.

“Fiquei empolgada após receber a notícia de que recebi um convite para competir nos Jogos. Esta é a primeira vez que uma atleta feminina representará o Afeganistão nos Jogos, e estou muito feliz”, disse na ocasião a esportista de 23 anos, de Herat.

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Sadiqi afirmou que os atletas estavam tentando conseguir voos, mas que os preços dispararam enquanto o Taliban tomava uma série de cidades, e depois a viagem se tornou impossível.

 

 

*Por Iain Axon / REUTERS

CABUL - Um vídeo que circula nas redes sociais mostra duas pessoas caindo de um avião militar norte-americano C-17 que acabava de decolar do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (16), após a tomada da cidade e do poder no país pelos militantes talibãs.

Milhares de pessoas, tanto afegãos quanto estrangeiros que buscavam deixar o país, tomaram a pista do aeroporto desde domingo. Eles tentavam escapar do grupo que voltou ao poder em uma ofensiva relâmpago de dez dias, após quase duas décadas de intervenção norte-americana.

O vídeo foi postado no Twitter pela emissora saudita Al-Arabiya.

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Outro vídeo, gravado na pista, mostra dezenas de pessoas cercando o avião militar conforme ele taxiava e algumas praticamente penduradas no trem de pouso da aeronave.

 

 

*Por: R7

CABUL - O grupo terrorista talibã tomou, na quinta-feira (12), a estratégica cidade de Ghazni, a 150 quilômetros (km) da capital, Cabul. É a décima capital de província a cair em uma semana, segundo um conselheiro provincial. As autoridades acreditam que a conquista dessa cidade, localizada na estrada principal Cabul-Kandahar, tenha como objetivo tomar a capital afegã.

Posso confirmar que Ghazni caiu esta manhã nas maõs dos talibãs. Eles assumiram o controle de áreas-chave da cidade: o gabinete do governador, a sede da polícia e a prisão", disse à agência France-Presse o chefe do conselho provincial de Ghazni, Nasir Ahmad Faqiri, acrescentando que os combates ainda ocorrem em algumas áreas.

Hoje, o grupo insurgente já controlava toda a cidade e tinha invadido uma prisão e libertado cerca de 400 presidiários, confirmou uma autoridade local. Os talibãs invadiram ainda a sede da polícia de Ghazni e o gabinete do governador.

O ataque começou por volta da meia-noite, com confrontos com as forças de segurança que estavam nas ruas. Segundo a mesma fonte, às 8h (hora local) o grupo terrorista já controlava a maior parte da cidade.

"O comandante da polícia local e o governador estavam desesperados e não tinham outra opção a não ser se render", acrescentou a autoridade. "As pessoas estão se escondendo em suas casas, ninguém está cá fora".

A conquista de Ghazni pelos insurgentes é um duro golpe para o governo afegão, visto que a cidade está numa estrada principal que liga Cabul ao sul do Afeganistão. A invasão da décima cidade ocorre, ainda por cima, dois dias depois de os talibãs terem tomado a cidade-chave de Pul-e-Khumri, a 225 km ao norte da capital, garantindo o controle de um entroncamento rodoviário estratégico que liga Cabul ao norte e ao oeste do país.

O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje que a Alemanha não vai enviar nem mais um centavo para o Afeganistão, caso os talibã tomem por completo o país. Da última vez que o movimento esteve no poder, o regime impôs punições a quem ouvisse música, não usasse barba ou não cumprisse regras religiosas.

Já a Turquia, que gera o aeroporto de Cabul, sugeriu que ele se mantenha em operação e ofereceu mais apoio militar para combater a ofensiva terrorista.

Cabul

Quase um terço das 34 capitais de província do país estão agora sob controle do grupo terrorista. À medida que os talibãs tomam o território, dezenas de milhares de afegãos vão abandonando suas casas. Centenas de pessoas foram mortas ou feridas nas últimas semanas.

Também foram registrados confrontos com civis e forças de segurança afegãs, nesta quinta-feira, em Lashkar Gah, uma das maiores cidades na província de Helmand.

O governo, contudo, acredita que vai conseguir defender e manter Lashkar Gah, embora tenha havido um atentado suicida com carro-bomba ontem contra a sede da polícia regional. Alguns agentes renderam-se aos militantes, outros fugiram para o gabinete do governador, que ainda estava nas mãos das forças do governo, disse Nasima Niazi, um deputado de Helmand.

Embora a capital afegã não tenha sido oficialmente ameaçada, o ritmo diário a que os talibãs tomam o resto do país faz com que as autoridades temam não conseguir defender e impedir a invasão a Cabul.

Analistas norte-americanos consideram que a ofensiva em marcha tem como objetivo cercar a capital, isolando as forças afegãs ao norte, para conquistar a região ou para forçar o governo à rendição. Os EUA temem que Cabul seja tomada em menos de três meses.

Os talibãs lançaram grande ofensiva contra as forças do governo de Cabul no início de maio, após o anúncio da retirada final das forças internacionais do Afeganistão, que deve estar concluída no final deste mês.

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Localizado na Ásia, o Afeganistão faz fronteira com seis países (Paquistão, Tajiquistão, Irã, Turquemenistão, Uzbequistão e China), sendo a paquistanesa a mais extensa, com 2.670 km.

 

 

*Por RTP

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