SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio das secretarias municipais de Conservação e Qualidade Urbana, de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, além da Defesa Civil, Guarda Municipal e Departamento de Fiscalização da Secretaria de Gestão da Cidade e Infraestrutura, acompanhou entre os dias 1º e 3 de julho a demolição de seis imóveis abandonados localizados nas ruas Eugênio de Andrade Egas e Luís Martins Rodrigues, na região da Vila Costa do Sol.
A ação ocorreu após moradores protocolarem reclamações junto à administração municipal e ao Ministério Público do Estado de São Paulo, relatando que os imóveis estavam invadidos e sendo utilizados como abrigo por criminosos, usuários de drogas e pessoas em situação de rua, colocando em risco a segurança da vizinhança.
Laudo técnico da Defesa Civil constatou que as edificações apresentavam risco de desabamento. Com base nesse parecer, o Departamento de Fiscalização autorizou a demolição dos imóveis.
Antes da ação, os proprietários foram devidamente notificados sobre as condições precárias das construções e os riscos que representavam. Como não houve cumprimento dos prazos administrativos estipulados, a Prefeitura executou a demolição e realizou a limpeza das áreas, visando preservar a segurança e a saúde pública.
Segundo o diretor do departamento de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, “a medida foi necessária para proteger os moradores e restabelecer a ordem no local”.
O promotor de Justiça Flávio Okamoto acompanhou o processo e destacou a importância da iniciativa para o bem-estar da comunidade.
AMERICANA/SP - O Governo de São Paulo entregou neste sábado (28), em Americana, na região de Campinas, as chaves de 234 unidades habitacionais no Residencial Janaína. Por meio do Programa Casa Paulista, o Estado disponibilizou um aporte de recursos de R$ 3 milhões, na forma de subsídio, para que famílias adquirissem uma unidade no empreendimento. Ainda no sábado (28), foram entregues mais 96 moradias em Sumaré.
“Hoje, a gente tem mais de 300 famílias realizando o sonho da casa própria. Aqui em Americana, neste condomínio de excelente padrão, tenho certeza que as famílias vão ser muito felizes e vão ter todo o conforto para ter dignidade, desenvolver suas atividades e criar seus filhos. A gente fica muito feliz de ter a possibilidade de participar dessas entregas”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Os apartamentos têm dois dormitórios, varanda, sala, cozinha, área de serviços e banheiro, distribuídos em 47 m² e 49 m² de área útil. O condomínio oferece infraestrutura de lazer, que inclui quadra gramada, piscina adulta e infantil e salão de festas.
As famílias beneficiadas receberam subsídios de R$ 13 mil para a compra do primeiro imóvel diretamente com a construtora por meio da modalidade Carta de Crédito Imobiliário (CCI) do programa. O empreendimento foi construído pela iniciativa privada e financiado pela Caixa Econômica Federal.
Com este empreendimento, já são 676 unidades entregues em Americana subsidiadas pela modalidade CCI nesta gestão. Atualmente, há 12 moradias em produção. No total, o Casa Paulista já contratou 688 unidades na cidade, com investimento de R$ 8,9 milhões.
Carta de Crédito Imobiliário (CCI)
O Casa Paulista, na modalidade CCI, é um programa de fomento que concede subsídios para famílias com renda de até três salários mínimos adquirirem unidades habitacionais nos empreendimentos autorizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), no âmbito de financiamentos Caixa-FGTS.
O valor do subsídio varia entre R$ 10 mil e R$ 16 mil, de acordo com a localização do imóvel. O crédito pode ser somado a subsídios federais e à utilização do FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
A demanda é aberta a todos que se enquadram nos critérios do programa e que tenham a habilitação devidamente aprovada pela Caixa Econômica Federal, responsável por conceder o financiamento habitacional das moradias.
Pela modalidade CCI, o governo estadual busca atender às demandas habitacionais dos municípios. Desde o início da atual gestão, o programa entregou 32,8 mil moradias com os subsídios do CCI, com aporte de R$ 400,2 milhões. Esses investimentos geraram um impacto de aproximadamente R$ 17,2 bilhões. Além disso, há outras 67,1 mil moradias em produção, com aporte de R$ 844,1 milhões.
GOVERNO DE SP
MARÍLIA/SP - O Governo de São Paulo entregou nesta sexta-feira (27), em Marília, 314 moradias no Residencial Vida Nova Paraíso pelo programa Casa Paulista. O investimento estadual nas unidades habitacionais foi de R$ 3,1 milhões em subsídio para que famílias com renda de até três salários mínimos adquirissem o imóvel direto com a construtora.
“Não estamos falando de obras, estamos falando de pessoas que estavam pressionadas pelo aluguel ou vivendo em áreas de risco. Muitos estão saindo da encosta do morro ou da várzea do rio para o programa habitacional. Quem não suportava mais pagar aluguel agora vai entrar na sua casa e terá segurança e um lugar para chamar de seu. É por isso que esse programa habitacional é tão importante”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
O residencial é composto por casas com 43 m² de área construída, edificadas em lotes de 160 m², permitindo a futura ampliação do imóvel. As unidades têm sala integrada à cozinha, dois dormitórios, banheiro, lavanderia e vaga de garagem. O condomínio conta com infraestrutura completa e sistema de lazer que inclui playground, academia ao ar livre, quadra poliesportiva, pista de corrida e espaço pet.
Cada família recebeu um subsídio de R$ 10 mil do programa Casa Paulista, na modalidade Carta de Crédito Imobiliário (CCI), para comprar seu primeiro imóvel direto com a construtora. O empreendimento foi construído pela iniciativa privada e financiado pela Caixa Econômica Federal.
Com este empreendimento, já são 938 unidades entregues em Marília subsidiadas pela modalidade CCI. Há ainda mais 1.583 moradias em produção com possibilidade de utilizar o cheque. O investimento estaudal total previsto nestas unidades chega a R$ 22,5 milhões.
Governo de SP
PRESIDENTE PRUDENTE/SP - O Governo de São Paulo deu início de terça-feira (17) à Caravana 3D – Desenvolvimento, Dignidade e Diálogo na região de Presidente Prudente com a autorização para construção de 336 moradias via programa Casa Paulista. A caravana percorre cidades levando serviços e estreitando o diálogo com a população de todo o estado. A primeira atividade em Prudente contou ainda com a visita às obras de 228 apartamentos e a entrega de regularização fundiária de 225 imóveis para famílias de Santa Mercedes. Os investimentos do Governo do Estado de São Paulo nas ações somam R$ 48,7 milhões.
“O sonho da casa própria movimenta tudo na vida de uma família e também na comunidade ao redor: confere segurança para quem mora ali e impulsiona a economia ao redor, da venda de materiais de construção à criação de vagas de trabalho de quem é contratado para as obras e até reformas. É por isso que as entregas de unidades habitacionais nos dão tanta alegria. Mas esse sonho não fica completo sem as escrituras desses imóveis, por isso é tão importante estarmos aqui para entrega desses títulos de regularização”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
Os imóveis vistoriados nesta manhã são do empreendimento Presidente Prudente AB, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com investimento de R$ 44,1 milhões. O conjunto, na rua Luzia Marchezi Domingues, contará com 228 apartamentos, cada um com dois dormitórios, sala, varanda, cozinha, banheiro, lavanderia e área útil de 47 a 50 m².
As 336 moradias autorizadas pelo Governo de São Paulo são concessão de subsídios, por meio de aporte de recursos complementares, no valor total de R$ 4,5 milhões, para dois empreendimentos vinculados ao programa federal Minha Casa, Minha Vida: o Condomínio Residencial JK II, com 160 apartamentos, e o Condomínio Residencial JK III, com 176 unidades. Os imóveis terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, lavanderia e área útil de 45 m².
Os 225 lotes que receberam regularização fundiária beneficiam famílias do Distrito Terra Nova d’Oeste. A prefeitura receberá a matrícula-mãe do núcleo, regularizado com apoio do programa Cidade Legal, com investimento de R$ 877,5 mil.
O Cidade Legal, programa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
(SDUH), tem como objetivo acelerar e desburocratizar os processos de regularização fundiária, sem custos para municípios e moradores. A iniciativa oferece suporte técnico às prefeituras para a regularização de parcelamentos do solo e núcleos habitacionais urbanos, públicos ou privados, destinados à moradia, além de assessoria para o registro dos projetos junto aos cartórios de imóveis.
Governo SP
SÃO CARLOS/SP - Com a presença do subsecretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo, José Police Neto, a Progresso e Habitação de São Carlos (Prohab) realizou, neste final de semana, o Mega Feirão Habitacional, uma iniciativa do Programa Casa Paulista, que visa beneficiar famílias com rendas das faixas 2 e 3.
As construtoras MRV, ADN e Grupo Plano participaram do evento, que aconteceu no sábado (7/6) e domingo (8/6), na Praça do Mercado Municipal. Segundo o diretor-presidente da Prohab, Marquinho Amaral, foram disponibilizadas 567 unidades habitacionais. Algumas famílias concluíram o processo durante o feirão; outras devem fechar esse procedimento nesta semana.
As três construtoras, juntas, realizaram 470 atendimentos. Nos próximos dias, as pessoas atendidas seguem em tratativas com os empreendedores no intuito de finalizar as cartas de crédito. “O cheque Casa Paulista é uma conquista da Prohab com o apoio do prefeito Netto Donato e do vice, Roselei Françoso. Além das faixas 2 e 3, é uma oportunidade de contemplar a faixa 1 do projeto habitacional, uma vez que as construtoras têm descontos de até 75% se vender para este público, inclusive com moradias no centro de São Carlos, o que representa morar com dignidade. Estou muito feliz, pois em cinco meses à frente da Prohab, conquistamos esse belo presente do governador Tarcísio. Foi emocionante presenciar pais, filhos, avôs e avós saindo da
Praça do Mercado com a esperança de conquistar a casa própria”, comentou Marquinho Amaral.
A faixa 1 contempla a renda bruta familiar de R$ 2.850. Já a faixa 2 de R$ 2.850,01 a R$ 4.700 e a faixa 3 de R$ 4.700,01 até R$ 8.600.
ACESSO - O subsecretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo, José Police Neto confirmou que o propósito do governo de São Paulo é ampliar o acesso da população à moradia. “A nossa intenção é oferecer moradias em condições acessíveis. E isso só é possível graças ao empenho do nosso governador Tarcísio de Freitas e do secretário de Habitação, Marcelo Branco. O interessante também é a localização dos imóveis. Temos imóveis na rua XV de novembro, no Jardim Embaré, portanto essa é uma boa oportunidade para a população de São Carlos sair do aluguel”, destacou Police Neto.
“Quando a família sai do aluguel, ela evolui. Sobra até um dinheiro para fazer investimento na educação dos filhos, é possível fazer uma viagem em família. O que a gente quer, por meio do programa Casa Paulista, é contribuir de alguma maneira na economia familiar”, destaco o subsecretário de Habitação de São Paulo.
Também compareceram ao Mega Feirão Habitacional o coordenador de Relações Institucionais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), Rômulo Rippa, o secretário de Regularização Fundiária, Rodson Magno do Carmo e o ex-deputado federal, Lobbe Neto.
PIRACICABA/SP - O Governo de São Paulo entregou, na quarta-feira (28), em Piracicaba, unidades habitacionais pelo Programa Casa Paulista. O Residencial Vida Nova Piracicaba – Módulos 7 e 8 conta com 332 imóveis, dos quais 250 receberam investimento estadual de R$ 2,9 milhões pela Carta de Crédito Imobiliário (CCI). Nesta modalidade, famílias com renda de até três salários mínimos receberam subsídio para adquirir a casa própria no empreendimento.
“Dia especial para Piracicaba, com a entrega dessas moradias. Nosso programa dá o subsídio para que as famílias que têm menor faixa de renda possam acessar um condomínio com esse padrão. Entregamos, tanto por provisão da CDHU, quanto por meio das cartas de crédito imobiliário ou associativo, 55 mil unidades habitacionais em todo o estado. Temos mais 111,8 mil unidades em obra. Estamos investindo pesado em habitação, para realizar o sonho da casa própria, tirando pessoas do aluguel e, em algumas situações, retirando-as de áreas de risco”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.
A cerimônia de entrega contou ainda com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, e com o prefeito de Piracicaba, Helinho Zanatta, entre outras autoridades.
O empreendimento é composto por casas sobrepostas, com 43 m² de área construída, dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, lavanderia e uma vaga de garagem. O condomínio é fechado e conta com áreas de lazer, como academia ao ar livre, espaço de convívio, playground e áreas verdes.
Os 250 imóveis entregues nesta quarta-feira são uma parceria entre o Casa Paulista e o programa federal Minha Casa, Minha Vida. As famílias beneficiadas receberam subsídios de até R$ 13 mil para a compra do primeiro imóvel diretamente com a construtora. O empreendimento foi construído pela iniciativa privada e financiado pela Caixa Econômica Federal. Ao todo, a atual gestão subsidiou 617 casas no Residencial Vida Nova Piracicaba, sendo 367 nos módulos 4, 5 e 6.
Governo de SP
Indicação do vereador do PL sugere realocação de projeto do Minha Casa, Minha Vida previsto para o Santa Felícia, em resposta a protestos da população local
SÃO CARLOS/SP - O vereador Leandro Guerreiro apresentou um documento de indicação à Prefeitura de São Carlos, propondo a realocação de um conjunto habitacional previsto para o bairro Santa Felícia. A sugestão é transferir o empreendimento para uma das três áreas alternativas situadas na região do Grande Aracy. A proposta responde a manifestações contrárias de um grupo de moradores do Santa Felícia, Jardim Paraíso e arredores.
O projeto original, que integra o programa Minha Casa, Minha Vida – Faixa 1, prevê a construção de 200 apartamentos na Avenida Bruno Ruggiero, fato que não agradou aos habitantes dos arredores. Os manifestantes alegam que essa área sofre com falta de água, carência de vagas em creches e escolas, unidades de saúde sobrecarregadas e a ausência de segurança e lazer. "Não há oposição à política habitacional em si, mas sim à localização proposta, que contraria os princípios do planejamento urbano sustentável e da função social da cidade", destacou o parlamentar.
A indicação lista três terrenos possíveis na região do Grande Aracy: um lote privado na Rua Fermino Brigante, próximo à E.M.E.B. Prof. Afonso Fioca Vitali (CAIC); uma área pública na Rua Arnoldo Almeida Pires, perto do Ecoponto e da Escola Estadual Marivaldo Carlos Degan; e um espaço entre os bairros Antenor Garcia e Residencial Deputado José Zavaglia, na Rua Marcelo José Marques Chiosea. “Qualquer uma dessas áreas oferece uma infraestrutura mais adequada, facilitando o acesso aos serviços públicos e reduzindo o impacto urbano”, elogiou o vereador.
Guerreiro também confirma que sua proposta busca "conciliar o legítimo interesse da população local com a necessária promoção de políticas públicas habitacionais". Para isso, foi assinalada a participação de diversas secretarias municipais e da Prohab no estudo de viabilidade, incluindo análise fundiária, impacto ambiental, integração viária e vocação urbanística. “Além de dispor de terrenos mais apropriados ao adensamento populacional, essa estratégia conta com as ações e programas públicos em andamento, o que favorece a integração do novo empreendimento ao tecido urbano do Aracy”, detalhou.
Toda proposta foi fundamentada em regras jurídicas legais para sustentar o planejamento dessa provável mudança. O texto menciona o artigo 182 da Constituição Federal, que trata da função social da cidade, e o artigo 6º, que assegura o direito à moradia digna. "A medida reforça o papel do Poder Legislativo como canal legítimo da voz popular, promovendo o diálogo entre a comunidade e o Executivo na construção de soluções urbanísticas mais humanas, sustentáveis e socialmente justas", concluiu Guerreiro.
Empreendimento localizado no Jardim Nova Araraquara disponibilizará 201 moradias a preço social para famílias de baixa renda
ARARAQUARA/SP - Termina na próxima quarta-feira (30), às 18h, o prazo de inscrições para as famílias interessadas em participar do sorteio das 201 unidades habitacionais do Residencial Acapulco viabilizadas a preço social por meio do Programa Casa Paulista, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Prefeitura de Araraquara.
Os interessados devem se inscrever pelo site do programa: www.nossacasa.sp.gov.br . Quem não tem acesso à internet pode fazer a inscrição presencialmente no térreo da Prefeitura. Até o momento, já são 4.038 inscritos.
Podem se cadastrar famílias com renda de até três salários mínimos federais. Para se qualificar, o interessado não pode ter imóvel próprio nem ter sido beneficiado anteriormente por outros programas habitacionais. O valor das moradias a preço social será de R$ 148.988,00. A previsão de entrega das unidades é para novembro de 2027.
O empreendimento, localizado na Av. Moacyr Camargo Barbosa, no Jardim Nova Araraquara, contará com 448 apartamentos no total, dos quais 201 estarão disponíveis a preço social. Essas unidades serão distribuídas conforme as cotas estabelecidas pelo Governo do Estado: 7% serão destinadas a pessoas com deficiência ou a famílias com membros com deficiência; 4% a policiais civis e militares, agentes de segurança penitenciária e agentes de escolta e vigilância penitenciária; e 3% a idosos ou a famílias com membros idosos. O restante será sorteado entre o público geral.
O sorteio que definirá a ordem dos convocados será realizado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, conforme o edital publicado no site do programa, onde também será divulgada a lista de sorteados.
Vale lembrar que o sorteio não garante o direito ao imóvel, sendo necessária a aprovação do financiamento pela Caixa Econômica Federal.
Após o sorteio, os classificados serão convocados para apresentar os documentos exigidos. A análise de renda e situação cadastral será feita pela Caixa, que avaliará a capacidade de pagamento da família.
O descumprimento dos prazos ou a reprovação do crédito resultará na exclusão do candidato, sendo chamado o próximo da lista até completar o número de unidades disponíveis.
Detalhes do empreendimento
O Residencial Acapulco será composto por oito torres, cada uma com 56 apartamentos. As moradias disponíveis a preço social terão 49m² de área útil, distribuídos em dois dormitórios, sala de estar/jantar, cozinha, banheiro, área de serviço e varanda, além de uma vaga de garagem. O condomínio oferecerá infraestrutura completa, com quadra esportiva, salão de festas, quiosques com churrasqueira e academia ao ar livre.
Mais informações, incluindo os editais do programa, estão disponíveis no site www.nossacasa.sp.gov.br
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Netto Donato participou na manhã desta segunda-feira (14/04), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, do anúncio realizado pelo governador Tarcísio de Freitas e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, de 767 unidades habitacionais para o município, sendo 200 por Carta de Crédito Associativo (CCA) e 567 por Carta de Crédito Imobiliário (CCI), através do programa habitacional “Novo Casa Paulista”.
O objetivo do programa é facilitar o entendimento da população em relação aos programas e atendimentos habitacionais realizados pelo Governo de São Paulo, além de promover a cidadania e o acesso a moradias dignas para famílias de baixa renda.
O Casa Paulista é o maior programa habitacional do Governo de São Paulo. O programa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) reúne um rol de ações e serviços da Pasta e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).
O Casa Paulista tem quatro frentes de atuação: concessão de crédito imobiliário para o cidadão adquirir seu imóvel diretamente com as construtoras/incorporadoras; construção e entrega de casas populares; regularização fundiária de imóveis em áreas urbanas; execução de obras de urbanização e de melhorias habitacionais e urbanas nos municípios paulistas.
Segundo Netto Donato, o objetivo de tanto trabalho é para ver o povo de São Carlos morando melhor, vivendo melhor. “Porque quando o lar chega, tudo muda. E a mudança já começou. Por isso, estaremos sempre juntos”, completa.
O prefeito estava acompanhado do presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes, do Secretário Municipal de Habitação Social e Regularização Fundiária, Rodson Magno, do presidente da PROHAB (Progresso e Habitação), Marquinho Amaral e pelo diretor administrativo da empresa, Cesinha Maragno.
CARTA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (CCI) - O Casa Paulista, na modalidade CCI, é um programa de fomento que concede subsídios para famílias com renda de até três salários-mínimos adquirirem unidades habitacionais nos empreendimentos autorizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), no âmbito de financiamentos CAIXA-FGTS.
A demanda é aberta a todos que se enquadram nos critérios do programa e que tenham a habilitação devidamente aprovada pela Caixa Econômica Federal, responsável por conceder o financiamento habitacional das moradias.
O objetivo da gestão estadual, com essa modalidade, é auxiliar no suprimento das necessidades habitacionais dos municípios do Estado.
CARTA DE CRÉDITO ASSOCIATIVO (CCA) - Na modalidade Carta de Crédito Associativo, a CDHU concede financiamento a famílias com renda de até cinco salários mínimos para empreendimentos inscritos por meio de editais de credenciamento, que devem ter os projetos homologados. Para participar, o conjunto habitacional precisa estar incorporado e contar com documentação técnica e jurídica aprovada pela CDHU.
Os imóveis são financiados de acordo com os critérios da CDHU e das diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juro zero e comprometimento de 20% da renda, com o pagamento das parcelas mensais do financiamento de até 30 anos. As famílias também são isentas de encargos durante a fase de obras e o pagamento da primeira prestação vai ocorrer somente 30 dias após a entrega das chaves do imóvel pronto para morar.
SÃO PAULO/SP - A partir de 1º de novembro, os mutuários que financiarem imóveis pela Caixa Econômica Federal terão de pagar entrada maior e financiar um percentual mais baixo do imóvel. O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito para imóveis pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.
Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.
O valor máximo de avaliação dos imóveis pelo SBPE será limitado a R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, é restrito a imóveis de R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.
Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.
Em nota, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional do banco deve superar o orçamento aprovado para 2024. Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões de crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.
“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, explicou o banco em nota oficial.
Falta de recursos
O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovado no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.
Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas. Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados. Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.
WELLTON MÁXIMO - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.