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RIO DE JANEIRO/RJ - O Campeonato Brasileiro de 2024 terá novidades no regulamento. Nesta terça-feira, no Conselho Técnico da CBF, os 20 clubes participantes aprovaram, por unanimidade, o aumento do limite de estrangeiros que podem ser utilizados por partida, além da possibilidade de treinamentos em gramados sintéticos. O Inter foi um dos clubes a trabalhar nos bastidores pelas duas pautas.

A partir da próxima edição, nove jogadores de fora do país podem ser utilizados por cada equipe. Em 2023, o limite de estrangeiros já havia subido de cinco para sete jogadores por jogo. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) apresentou estudo que apontou mais de 140 jogadores estrangeiros nas Séries A e B no Brasil e se manifestou contrária à proposta.

Outra novidade diz respeito aos gramados sintéticos. Na próxima edição, os times que mandam seus jogos em campos artificiais serão obrigados a liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida. As medidas só valem para o Brasileirão e não para outras competições organizadas pela CBF, como a Copa do Brasil.

– Importante o aumento de estrangeiros, nós trabalhamos fortemente nisso. E a questão do gramado sintético, ficou definido que o Conselho Nacional de Clubes fará estudos para definir melhor a padronização dos gramados – declarou Alessandro Barcellos, presidente do Inter.

Os capitães de alguns times da Série participaram da reunião, mas apenas o lateral-direito Tinga, do Fortaleza, se pronunciou. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, manifestou intenção de ouvir representantes de cada equipe para debater assuntos como calendário e casos de violência no futebol brasileiro.

A expectativa é que no decorrer da temporada o Conselho Nacional de Clubes se aprofunde nos estudos sobre padronização dos gramados. A questão do campo sintético desagrada a muitos clubes, e alguns defenderam que o uso do gramado sintético fosse vetado.

 

 

Por Bruno Ravazzolli / GE

RIO DE JANEIRO/RJ - Os 20 clubes da Série A vão discutir nesta terça-feira, durante o Conselho Técnico da edição 2023 do Campeonato Brasileiro, a possibilidade de reduzir de quatro para três o número de rebaixados. A ideia conta com a simpatia da maioria dos clubes, mas precisa ter o aval da CBF para ser incluída em regulamento.

A informação foi publicada primeiro pelo Uol e confirmada pelo ge com fontes dos clubes e da própria CBF.

Inicialmente, a ideia poderia gerar algum desconforto entre os clubes da Série B, que veriam reduzidas suas chances de acesso à primeira divisão. Mas os apoiadores da ideia citam que a mudança também poderia beneficiar a Segunda Divisão – desde que o número de clubes rebaixados para a Série C também seja reduzido de quatro para três. O mesmo deveria acontecer com a Série C para a Série D.

Quem defende o plano cita a estabilidade como principal atrativo. O Conselho Técnico da Série B ocorre nesta quarta-feira, um dia depois da Série A. Nos dias seguintes ocorrem os Conselhos Técnicos das Séries C e D.

Uma ideia que chegou a ser avaliada mas foi totalmente descartada é a de um playoff que defina um dos rebaixados e um dos clubes a subir, como ocorre na Inglaterra, por exemplo. A possibilidade de atos de violência como consequência de um jogo tão decisivo assim resultou no descarte da ideia.

"Ligas" topam

Segundo o ge apurou, os dois movimentos que pretendem criar uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro (Libra e Liga Forte Futebol) concordam com a redução no número de rebaixados por temporada. Essa ideia está nas propostas que os dois grupos receberam de investidores interessados em comprar 20% da futura liga a partir de 2025.

Ou seja: a maioria dos clubes do futebol brasileiro, tanto da Série A quanto da Série B, em teoria já concorda com essa redução. A questão agora é saber qual será a posição da CBF após o Conselho Técnico. E se clubes vão mesmo querer antecipar algo que eles próprios já concordam para depois de 2025.

 

 

Por Martín Fernandez / GE

RIO DE JANEIRO/RJ - As oitavas e quartas de final da edição 2020/21 do Novo Basquete Brasil (NBB) serão disputadas no sistema de minissedes, nos ginásios dos clubes de melhor campanha na primeira fase. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Administração da Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pela competição.

Os quatro primeiros colocados na primeira fase do NBB avançam direto às quartas de final. Os times do quinto ao 12º lugares têm de passar pelas oitavas. As equipes que terminarem na liderança e na segunda posição sediarão, cada uma, dois confrontos das oitavas e dois das quartas - entre eles o próprio duelo. O time que possuir a melhor campanha entre os semifinalistas receberá as partidas finais da competição. As datas do mata-mata ainda serão anunciadas.

Os duelos das oitavas e quartas, ao contrário do planejamento inicial, serão realizados em melhor de três jogos - quem vencer dois avança de fase. A partir das semifinais, os confrontos serão em melhor de cinco partidas. Todos os jogos, a partir do mata-mata, terão auxílio da arbitragem de vídeo (Instant Replay).

Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), o NBB é disputado em sedes desde o primeiro turno, com ginásios específicos recebendo uma sequência de jogos, em formato de bolha, sem público. Segundo a LNB, a medida buscou diminuir o deslocamento das equipes e ter maior controle do protocolo sanitário determinado para o torneio. O formato foi mantido para o segundo turno. Na primeira metade do campeonato, foram feitos mais de 8,3 mil testes ao longo de 194 partidas, com 96 casos positivos (65 atletas, 21 membros de comissão técnica e dez árbitros).

No momento, o Flamengo encabeça a classificação do NBB, e o Minas Tênis Clube aparece na sequência. Se a primeira fase terminar assim, o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e a Arena Minas, em Belo Horizonte, serão as sedes das próximas duas fases do mata-mata. Caso a cidade-sede tenha restrições, devido à pandemia, a equipe imediatamente mais bem colocada passa a ter direito de receber os jogos. O G4 da temporada, atualmente, é completado por São Paulo (terceiro) e Paulistano (quarto).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O representante sul-americano na edição 2020 do Mundial de Clubes, seja Santos ou Palmeiras, terá pela frente Tigres (México) ou Ulsan Hyundai (Coreia do Sul) como adversário na semifinal da competição, que será disputada no Catar entre os dias 4 e 11 de fevereiro. O sorteio foi realizado na terça-feira (19), na sede da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique (Suíça). O evento foi transmitido pelo canal do YouTube da entidade.

A vaga destinada à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) é voltada ao campeão da Libertadores, cuja decisão entre alvinegros e alviverdes será no próximo dia 30, às 17h (horário de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. O vencedor estreia no Mundial no dia 7 de fevereiro, no Education City Stadium, em Doha (Catar), às 15h (horário de Brasília). A definição do adversário sul-americano, se Tigres ou Ulsan, será no dia 4, às 11h, no estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan (Catar).

A equipe mexicana se credenciou para o Mundial graças ao título da Liga dos Campeões da Concacaf, que é a confederação de futebol das Américas do Norte e Central, em final contra o Los Angeles (Estados Unidos). Os sul-coreanos, por sua vez, venceram a Liga dos Campeões da Ásia, superando o Persepolis (Irã) na decisão.

A outra semifinal do Mundial tem um participante definido: o Bayern de Munique (Alemanha), ganhador da Liga dos Campeões da Europa sobre o Paris Saint-Germain (França). No dia 8, às 15h, no Ahmad Bin Ali, os bávaros terão pela frente quem avançar de Al Duhail (Catar) e Al Ahly (Egito), que jogam no dia 4, mas às 14h30, no Education City. O Al Duhail participa como representante do país-sede, enquanto os egípcios foram os campeões africanos em 2020, superando o rival local Zamalek na final continental.

A decisão está marcada para dia 11, no Education City, às 15h. Vale lembrar que o Auckland City (Nova Zelândia), que seria o representante da Oceania, desistiu do Mundial devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

 

 

 

 

* Por Lincoln Chaves - Repórter da Rádio Nacional e da TV Brasil – São Paulo - Agência Brasil

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