Prepare-se para o final de semana no Sesc. No dia 19, sábado, às 16h, a jornada emocionante do "Passarinho que Não Sabia Voar", uma peça de teatro infantil que fala sobre coragem e amizade. No dia 20, domingo, às 16h, a área de convivência, o show de forró de “Neide Nazaré”. Deixe-se levar pelos ritmos contagiantes da música nordestina.
o espetáculo
O passarinho que não sabia voar
Com Barracão Cultural
O passarinho que não sabia voar é a mais nova produção da Barracão Cultural para o público infantil. O espetáculo é inspirado no e-book O passarinho verde, de Camila Ohl e Lia Sati, mãe e filha que criaram a história de um passarinho que, por medo de altura, não conseguia voar.
Nesta adaptação Eloisa Elena amplia a história, trazendo questões como a superproteção dos pais, o peso das expectativas familiares sobre uma criança, o medo de crescer e se deparar com os perigos do mundo, o valor da amizade e a importância do respeito à essência da natureza de cada um.
sinopse – Um passarinho, com muito medo de altura, sonhava em conhecer o mundo, mas não tinha coragem de voar. Um dia, faz amizade com um esquilo esperto e ágil, que o ajuda a vencer o medo.
Juntos, os dois vivem muitas aventuras e aprendem a importância de cada um ser aquilo que se é. Ficha técnica Texto: Eloisa Elena Direção: Thaís Medeiros Elenco: Caio Teixeira, Eloisa Elena, Leandro Goulart e William Simplício Canções e direção musical: Morris Cenários e Iluminação: Marisa Bentivegna Figurinos: Marichilene Artisevskis Coordenação Técnica: Maurício Mateus Preparação vocal: Morris Preparação Corporal: Maurício Flórez Adereços: Tetê Ribeiro Produção e Realização: Barracão Cultural
sobre a encenação – O texto traz uma linguagem leve e ágil. A encenação revela o jogo dos 4 intérpretes, que se revezam nas personagens, manipulam e conduzem a cenografia e cantam e tocam instrumentos, na trilha sonora, composta por canções que são executadas ao vivo, pelo elenco. A cenografia são escadas, que criam diversos planos e se transformam em todos os ambientes e elementos que o texto sugere: é ora as árvores e ninho dos passarinhos, a casa da avó, o espaço de descobertas do Passarinho e seu amigo Esquilo, o carro e todos os elementos da cena. O figurino não é ilustrativo, Marichilene propõe uma sobreposição de peças, que remetem aos personagens de forma criativa e imaginativa. Usando cores fortes, o figurino fará um contraponto com a cenografia, trabalhada em tons de madeira, folhas e terra.
sobre a equipe
A Barracão Cultural é um núcleo de criação e produção que tem como proposta realizar projetos que priorizem a pesquisa de temas e de linguagem, que sejam acessíveis e atendam a diferentes públicos. Formado por alguns parceiros fixos e outros convidados a integrar cada trabalho, desenvolve há 21 anos um exercício permanente de criação e produção de espetáculos, que obtiveram excelente acolhida de crítica e público.
Dia 19/8, sábado, às 16h
Teatro. R$ 25,00 inteira / R$ 12,50 meia entrada / R$ 8,00 Credencial Plena / Grátis Crianças até 12 anos. 50min. Livre - Autoclassificação
show
Neide Nazaré
Forró
Neide Nazaré traz nesse show toda a riqueza dessa autêntica festa nordestina, o forró pé de serra, manifestado nos seus ritmos baião, xote, arrasta-pé, xaxado, coco, frevo. O espetáculo revisita um repertório clássico do forró, passeando por Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Marinês, Anastácia, Jackson do Pandeiro, Trio Mossoró, Trio Nordestino, somados a músicas autorais.
Filha de nordestinos, cantora, mestra em vários instrumentos musicais, tem seu pai - Luiz Nazaré (apresentador e fundador da Praça do Forró em São Miguel Paulista/SP) - como uma grande referência, o qual teve enorme influência e respeito no meio forrozeiro, pois aprendeu com ele o valor dessa cultura riquíssima que é o Forró Pé de Serra.
Neide aprendeu instrumentos de percussão, como zabumba e triângulo, estudou canto e sanfona no Conservatório Francisco Braga. É professora de Acordeon (sanfona), teoria musical para iniciantes e compositora.
Seu primeiro show foi com seu pai e com as suas duas irmãs na Praça do Forró. No ano de 1984, Dominguinhos a apelidou de "A Princesinha de Nazaré". Esta passagem de sua vida, Neide gosta muito de lembrar. Dominguinhos convocou a cantora para dar uma "canja". Ao chamá-la para o palco, Dominguinhos anunciou "Neide Nazaré".
A artista tem uma carreira sólida, tocou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como: Anastácia, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Zeca Baleiro, Trio Nordestino, Janaina Pereira, Bernadete França, Digo Ferreira, Mestre Marrom Kojak do forró, Dió de Araújo, entre outros.
Dia 20/8, domingo, às 16h
Área de convivência externa. Grátis. Livre - Autoclassificação
Serviço:
Data: 19 e 20. Sábado e domingo.
Horário: 16h.
Lugares Limitados.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
Uma Celebração Literária e Cultural
TABOÃO DA SERRA/SP - A cidade de Taboão da Serra se prepara para receber um dos eventos literários mais aguardados do ano: a 1ª Bienal do Livro, organizada pela renomada Academia Hispano-brasileña de Ciencias, Artes y Letras (AHBLA) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. O evento promete encantar e inspirar amantes da literatura e da cultura nos dias 18 e 19 de agosto, das 9:00 às 20:00 horas, no Cemur - Teatro Carlos Drummond de Andrade, localizado na cidade.
A Bienal do Livro de Taboão da Serra será uma celebração única, que reunirá escritores, artistas e amantes da literatura para compartilhar conhecimento, promover o debate cultural e incentivar o gosto pela leitura. Com uma programação diversificada e envolvente, o evento contará com atividades para todas as idades.
Programação Oficial:
Dia 01
09:00 – Abertura Oficial
Presença da Miss Taboão da Serra - Dayane Burgos
10:00 – Lançamento do Livro ODS 2030 – Por uma Cidadania Planetária
Coordenação: Débora Irie
Lançamento do Livro Neuroliderança
Coordenação: Édila Tais
Lançamento do Livro Quem manda na minha vida sou eu
Coordenadora: Naíle Mamede
Lançamento do Livro Olhos Vermelhos
Autora: Brisa Coelho
Lançamento do Livro Inteligência Atitudinal
Autora: Elaine Curiacos
Lançamento do Livro Direcionamento, Propósito e Coragem
Autores: Daniela Lima e Roberto Gomes Dias
Lançamento do Livro De volta para casa
Autora: Fabiana Claudino
Lançamento do Livro E(U)mocional
Autor: Renato Lisboa
Lançamento do Livro Vida Financeira: Descomplicando, economizando e investindo
Autor: Renato Lisboa
11:00 – Escola Municipal de Dança
Coreografia: Carinhoso
Coreógrafo: Alan Camilo
Coreografia: Vida de criança
Coreógrafa: Larissa de Jesus
Coreografia: Eu tão tola
Coreógrafa: Larissa de Jesus
Coreografia: Freedom
Coreógrafa: Nathália Novaes
12:00 – Almoço
13:00 – Exposição de Cordéis com Pedro do Cordel
14:00 – Roda de Conversa - Livro ODS 2030 – Por uma Cidadania Planetária
15:00 – Oficina Lego (Instrutoras Maia e Édila)
16:00 - Roda de Conversa – Livro: A VOZ
17:00 - Roda de Conversa – Livro: Quem manda na minha vida sou eu
18:00 – Apresentação de Cordel – Pedro do Cordel
19:00 - Oficina ODS 2030: Instrutora Débora Irie
20:00 – Encerramento
Programação I Bienal do Livro de Taboão da Serra
Dia 02
09:00 – Sarau
10:00 - Roda de Conversa – Livro: De volta para casa os Vermelhos
11:00 - Roda de Conversa – Livro: Olhos Vermelhos
12:00 – Almoço
13:00 - Roda de Conversa – Livro Direcionamento, Propósito e Coragem
14:00 - Roda de Conversa – Livro: Neuroliderança
15:00 - Roda de Conversa – E(U)mocional
16:00 - Oficina ODS 2030: Instrutora Débora Irie
17:00 – Roda de Conversa – Livro: Inteligência Atitudinal
18:00 - Escola Municipal de Dança
Coreografia: Ayé (Aiê)
Coreógrafos: Pedro Mamede e Rodolfo Rodrigo
Coreografia: Prevaleça
Coreógrafa: Fabiola Silva
19:00 – Encerramento
Durante os dois dias de evento, os visitantes terão a oportunidade de explorar uma feira de livros com uma ampla variedade de títulos, participar de palestras enriquecedoras, interagir com autores consagrados, além de desfrutar de apresentações artísticas e culturais.
A 1ª Bienal do Livro de Taboão da Serra é um marco na promoção da cultura literária na região, reforçando a importância da leitura e do conhecimento em um ambiente festivo e educativo. A entrada é gratuita e aberta ao público de todas as idades.
O Sesc São Carlos preparou uma programação para este mês que conta com espetáculo de circo, exibição de documentário, curso, oficina e intervenção artística para celebrar a diversidade cultural, a presença e a atualidade dos povos indígenas no país
SÃO CARLOS/SP - "A área 'Povos Indígenas' do Programa Diversidade Cultural do Sesc SP tem como missão valorizar e difundir a riqueza e diversidade cultural dos povos indígenas no Brasil. Nosso objetivo é criar espaços de protagonismo para os indígenas, provenientes tanto de aldeias, comunidades e Terras Indígenas, quanto de contextos urbanos, para que suas vozes sejam ouvidas e suas tradições apreciadas.
Com o intuito de fortalecer nossas ações e proporcionar maior visibilidade para o conjunto de atividades no regional, lançamos em 2019 a ação em rede 'Abril Indígena'. No entanto, considerando a crescente importância mundial do 'Dia Internacional dos Povos Indígenas' (09 de agosto), data estabelecida pela ONU desde 1995 e cada vez mais referenciada pelo movimento indígena no Brasil, decidimos ampliar nossos esforços em desenvolver, neste ano, o evento em rede 'Agosto Indígena'. Este ocorrerá ao longo de todo o mês de agosto, com a realização de diversas atividades em diferentes formatos e linguagens nas Unidades do Sesc São Paulo.
O tema disparador desta edição será 'Brasil Terra Indígena'. A abordagem do 'Agosto Indígena' visa realçar a importância das Terras Indígenas na preservação cultural e ambiental, reconhecendo os direitos dos povos indígenas sobre suas terras ancestrais. Destaca-se o papel fundamental dos indígenas na defesa do meio ambiente e das florestas, conscientizando a sociedade sobre a valorização da diversidade étnica e cultural do Brasil. Promove a convivência harmoniosa, a valorização das tradições e conhecimentos indígenas, e reforça a contribuição inestimável desses povos para a história e a cultura do país.
O 'Agosto Indígena' busca fortalecer o entendimento mútuo e estreitar os laços de solidariedade entre os indígenas e a sociedade em geral, promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.
Programação do Sesc São Carlos
Circo
espetáculo
Povo Parrir e a Salamandra: uma brincadeira-cerimônia
Com indígenas do povo Guarani Mbya (Tekoa Itakupe - TI Jaraguá)
Uma brincadeira-cerimônia que mistura palhaças, indígenas do Povo Guarani Mbya e uma Salamandra. Para brincar, cantar e dançar para celebrar a terra.
Dia 5/8, sábado, às 16h
Área de convivência interna
Grátis. Lugares Limitados.
Livre - Autoclassificação
Ações para a Cidadania
oficina
Fitoterapia indígena - Iwyrá Mbaretê
Com Catarina Delfina dos Santos e integrantes da aldeia Tapirema
Uma vivência a partir dos conhecimentos ancestrais sobre as plantas medicinais utilizadas pelos povos indígenas Tupi Guarani para banhos de infusões, maceração, emulsões, tinturas, defumação, xarope e garrafada. É uma história de vida contada pela comunidade, tendo como base a experiência dos mais velhos sobre a mata e o envolvimento com a natureza.
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Localizada na TI Piaçaguera, no litoral de São Paulo, a aldeia Tapirema é liderada pelo cacique Awá Tenondegwá e pelos mais velhos, entre eles Catarina Delfina dos Santos. A comunidade tem fortalecido a sua presença no território por meio de diversas iniciativas culturais, como cursos e vivências que unem conhecimentos de permacultura com os saberes tradicionais indígenas.
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Dias 5 e 6/8, sábado e domingo, das 14h às 17h
Galpão
Grátis - Inscrições na Central de Relacionamento e no portal sescsp.org.br
A partir de 16 anos- Autoclassificação
Cinema e Vídeo
exibição
CineBê
Série documental Primeira Infância Indígena, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw
A série documental Primeira Infância Indígena, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw, foi realizada com os povos indígenas do Alto Rio Negro, na região amazônica. Os seis curtas-metragens trazem reflexões importantes sobre como os povos originários do Rio Negro pensam e atuam para o desenvolvimento da primeira infância.
A série começou a ser produzida em 2015, quando Rita e Kurt entrevistaram mulheres de aldeias do rio Içana, que tinham como tradição cantar cantigas de ninar para crianças. Em 2018 e 2019, já com a produção avançada, Rita, Kurt e uma equipe de produção e pesquisa indígena exibiram os filmes ainda não finalizados mais de 50 vezes em mostras em aldeias e espaços urbanos onde vivem famílias indígenas. O objetivo foi dialogar com os povos originários sobre as suas práticas de cuidados locais mais importantes e nesse processo, ampliar a contribuição deles na construção das narrativas.
"Os filmes cresceram por conta da participação das pessoas que assistiram. Acrescentamos novas ideias, novas entrevistas e novas imagens depois", conta Kurt.
No Alto Rio Negro vivem 27 etnias, que falam 22 línguas. Na série de documentários, cinco línguas estão presentes nas narrativas: baniwa, tukano, nheengatu, tuyuka e português. Todos os curtas são legendados em português.
O projeto da série de documentários venceu o edital Saving Brains, do Governo do Canadá, em 2017.
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De 22 a 24/8, terça a quinta, às 16h30
Espaço de brincar
Grátis - Retirada de senha no local da atividade, com 30 minutos de antecedência. Lugares limitados.
Livre - Autoclassificação
Artes Visuais
intervenção
Mirasawá em São Carlos
Por Moara Tupinambá
Um mural em lambe-lambe a partir da série Mirasawá, povo em nheengatu, com fotomontagens de retratos de indígenas de diversos cantos do Brasil.
Moara Tupinambá nasceu em Mairi - Belém do Pará, é artista visual e curadora ativista. Utiliza desenho, pintura, colagens, instalações, escrita, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade e reafirmação tupinambá na Amazônia. É vice-presidente da associação Wyka Kwara. É autora do livro "O sonho da Buya-wasú", da editora Miolo Mole.
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De 29 a 31/8, terça a quinta, das 13h às 22h
Quadra de tênis
Grátis. Lugares Limitados.
Livre - Autoclassificação
Serviço:
Data: agosto.
Ingressos: Grátis. Lugares Limitados.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Esportes e Cultura, por meio do Departamento de Artes e Cultura, realiza neste domingo (06/08), a partir das 18h, no Teatro de Arena “José Saffioti Filho”, anexo ao Teatro Municipal, mais uma edição do Circuito Arena.
A apresentação vai ser especial em homenagem cantor, compositor, dramaturgo e escritor Chico Buarque de Hollanda. O grupo de Samba formado por Gustavo Rodrigues (pandeiro- voz), Rodrigo Pereira (violão 7 cordas), Eduardo Nascimento (cavaquinho e vocal), Rickinho Fidélis (percussão geral e vocal) e Henrique Brandão (percussão geral), apresentará canções de Chico deste segmento, passando por vários períodos da carreira do cantor e contando histórias relacionadas ao repertório.
De acordo com Gustavo Rodrigues o grupo também vai mostrar canções pouco conhecidos e algumas que nem foram gravados pelo cantor. “Vamos apresentar dois sambas feitos pelo baterista predileto de Chico Buarque, Wilson das Neves, além claro dos clássicos como Roda Viva, Apesar de Você, Quem te viu, Quem te Vê, Vai passar, entre outros grandes sucessos”, relata o vocalista.
O Circuito Arena, programa que começou em 2017, tem como objetivo proporcionar atividades culturais, gratuitamente, à população de São Carlos.
ITIRAPINA/SP - A primeira edição do “Férias na Praça” proporcionou uma tarde de muita diversão para crianças e adolescentes no Jardim Público, na cidade de Itirapina.
A Prefeitura de Itirapina disponibilizou vários brinquedos infláveis com monitores, teatro com a Trupe no Clima do Riso e intervenções circenses com vários palhaços com pernas de pau.
Milhares de crianças participaram das diferentes brincadeiras, além de acompanhar a apresentação de percussão da AMA e de receber gratuitamente pipoca, algodão-doce, sorvete e refrigerante.
De acordo com a prefeita Graça Zucchi Moraes, o principal objetivo desta ação é proporcionar uma atividade para toda família neste período de recesso escolar. "Quero agradecer a equipe da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social que preparou tudo com muito carinho. Nossa intenção foi oferecer uma atividade cultural e de diversão gratuita para toda família. Com certeza esta será a primeira edição de muitas que faremos nas férias escolares".
PMI
EUA - “Invasão Secreta” concluiu sua temporada curta de seis episódios nesta quarta (26/10) sob forte rejeição da crítica, com a nota do capítulo final despencando para somente 13% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Com isso, a atração da Disney+ terminou com aprovação média de 58%, consolidando-se como a pior série do Marvel Studios na opinião da crítica dos EUA.
Marvel Studios x Marvel Television
Vale lembrar que o Marvel Studios, originalmente uma divisão cinematográfica, assumiu a produção das séries após o fiasco de “Inumanos”, avaliada com apenas 11% no Rotten Tomatoes em 2017. Equívocos de programação levaram à dissolução da divisão televisiva, Marvel Television, e concentraram poder nas mãos de Kevin Feige, chefão do Marvel Studios. O processo de mudança começou com o cancelamento das séries da Netflix, como “Demolidor” e “Jessica Jones”, avançou sobre “Manto & Adaga” e “Fugitivos da Marvel”, e interrompeu “Helstrom” de forma precoce, após a temporada inaugural.
Fora o equívoco de “Inumanos” e a 1ª temporada de “Punho de Ferro”, todas as séries canceladas com a desculpa de ajuste de qualidade tiveram aprovação crítica maior que “Invasão Secreta”.
Os problemas de “Invasão Secreta”
A trama de “Invasão Secreta” girava em torno dos skrulls, alienígenas metamorfos que se disfarçam de humanos e planejavam causar uma crise mundial, por meio de infiltração nas mais altas esferas dos governos. A ação era combinada com atos terroristas para abalar a confiança entre os países, e envolvia deixar a humanidade se destruir para assumir o controle do planeta.
A produção foi estrelada por Samuel L. Jackson como Nick Fury e tem conexões com o próximo grande lançamento da Marvel, “As Marvels”. No entanto, uma das críticas sofridas pela série foi não saber exatamente o que pretende ser, com alguns argumentando que a estratégia de crossover da Marvel entre o Disney+ e seus filmes pode ter atingido o limite.
Muitos também reclamaram da falta de importância dada a personagens interpretados por astros premiados, como Olivia Colman (vencedora do Oscar por “A Favorita”) e Ben Mendelsohn (“Rogue One”), além da forma como a trama tratou a personagem Maria Hill, vivida por Cobie Smulders desde “Os Vingadores” em 2012.
O caso de Emilia Clarke
Emilia Clarke, que gerou expectativa ao voltar às séries após “Game of Thrones”, também fazia parte da lista de reclamações. Mas sua personagem, a skrull G’iah, acabou tendo um ato redentor no episódio final, no confronto que permitiu vingança contra o líder skrull Gravik, interpretado por Kingsley Ben-Adir – mesmo dividindo cenas como alguns dos piores efeitos visuais da Marvel.
A reviravolta do episódio também reposicionou G’iah como a heroína mais poderosa do estúdio, indicando possíveis participações futuras em novos projetos.
Apesar de alguns momentos de destaque, “Invasão Secreta” deixou pontas soltas, mostrou desleixo visual e foi considerada excessivamente lenta, num contraste com suas referências constantes aos Vingadores e, especialmente, à Capitã Marvel. A atração foi escrita por Kyle Bradstreet (“Mr. Robot”) e dirigida por Ali Selim, especialista em séries de ação cerebral como “Condor”, “Manhunt” e “The Looming Tower”.
por Marcel Plasse / PIPOCA MODERNA
Alterando o ponto de vista narrativo para as vozes femininas, espetáculo do Grupo Lunar de Teatro traz Escola de Mulheres para os dias atuais
SÃO PAULO/SP - Molière Jean-Baptiste Poquelin é um dos grandes mestres da comédia satírica e marcou a dramaturgia francesa com suas críticas aos costumes da época. Porém, em 1662, o mundo era bem diferente e, ainda bem, muitas coisas mudaram. Foi em 1662 que Molière escreveu e encenou Escola de Mulheres, uma peça que conta a história de Arnolfo e Inês, uma menina de 4 anos que será moldada para ser a esposa perfeita pelo burguês. Rever essa história com uma crítica ao machismo limitante é um dos objetivos de Escola de Mulheres - Um sátira ao Patriarcado, peça que estreia no dia 9 de agosto, no Teatro Itália.
No original de Molière, Arnolfo, um quarentão machista, adota Inês, uma garota de 4 anos para criá-la, ou moldá-la, do jeito que ele acha que uma esposa deve ser. Tudo isso para evitar que não seja feito com ele o que ele faz ou adoraria fazer com o marido das mulheres bonitas e inteligentes: pôr-lhes um chifre. Na peça do século XVII, a história é contada do ponto de vista do homem. Porém, na versão de 2023, idealizada pela dupla Suzana Muniz e Mau Machado, o público terá contato com o ponto de vista da mulher. Na adaptação, ainda cômica, do Grupo Lunar, o foco é na personagem principal, Inês, e no corpo de mulheres, que se alternam entre um tom irônico e de companheirismo em relação à protagonista.
Aqui, a comédia satírica e irônica, que pesa ainda mais a crítica num mundo moldado por uma estrutura extremamente machista, é a grande arma. É ela que torna possível o diálogo de um tema tão pesado com o público em geral. Suzana Muniz, diretora, atriz e responsável pela adaptação do texto, diz que, muitas vezes, esse é um riso nervoso, incômodo. “Infelizmente, como vimos recentemente nos noticiários, o homem ainda usa seu poder na sociedade para obrigar meninas a se casarem ou mesmo para tentar moldar mulheres, limitando sua liberdade. E isso não acontece só em culturas distantes, mas também num Brasil bem próximo do que vivemos nas grandes metrópoles”.
Suzana ainda diz que, mesmo com a comédia muito presente, a montagem mostra a importância da sororidade entre mulheres para derrubarem o patriarcado. “Sempre que vemos um caso de abuso de homem, por mais absurdo que seja, é preciso a voz de diversas mulheres para derrubá-lo e apontá-lo como culpado. Aqui isso não é diferente e fica claro que somente se unindo as mulheres conseguem uma existência mais próxima do possível”.
As canções compostas por Mau Machado para essa peça, com arranjos do Grupo Lunar e cantadas e tocadas ao vivo, provocam uma reflexão além da sátira e nos ajudam a mostrar ao público o quão surreal é uma história dessas. Elas são mais um elemento fundamental que compõe esse alerta crítico sobre o patriarcado, fazendo a ponte da história com os tempos atuais.
Brasil e Europa
A encenação mistura a cultura européia do século XVII com o folclore brasileiro e de tradições afro-brasileiras, trazendo elementos cênicos coloridos e momentos ritualísticos. Tudo isso dialogando com os personagens típicos da Commedia Dell’Arte. A fusão entre a linguagem européia do século XVII e o folclore brasileiro também se dá na música ao vivo, unindo o lírico e o popular.
O espetáculo tem como base a linguagem de coro cênico. Nela, o elenco permanece no palco durante todo o tempo, compondo imagens, jogando com a cena e tocando instrumentos ao vivo. Todas as trocas de cenários e figurinos é feita ao vivo também. No figurino, fuxico, fitas e cores remetem à cultura brasileira e são aplicados em roupas do século XVII, numa releitura livre. As máscaras lembram a Commedia Dell’Arte e trazem também a influência do folclore.
ESCOLA DE MULHERES - UMA SÁTIRA AO PATRIARCADO - Estreia dia 9 de agosto, quarta, às 20 horas, no Teatro Itália. Temporada: Até 30 de agosto, quartas, às 20 horas. Ingressos: R$ 40 (inteira) - compra antecipada pelo Sympla. Duração: 90 minutos. Indicado para maiores de 12 anos.
Idealização: Suzana Muniz e Mau Machado
Texto: Molière
Direção geral e adaptação: Suzana Muniz
Direção musical, música e letra: Mau Machado
Arranjos: Grupo Lunar de Teatro
Elenco: Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Mau Machado, Pamella Bravo, Silvio Eduardo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo.
Preparação vocal: Ana Clara Fischer
Preparação corporal de Commedia Dell’Arte: Flávia Bertinelli
Preparação corporal de Coro Cênico: Mau Machado e Suzana Muniz
Consultoria de Tradições afro-brasileiras: Cláudia Alexandre
Figurino: Daíse Neves
Cenografia e elementos cênicos: Vitor Ugo
Máscaras: Rafael Mariposa
Luz: Dida Genofre
Operação de Luz: Jessica Estrela
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Produção Executiva: Silvio Eduardo
Apoio: Centro Cultural Omoayê e Allemande Escola de Música
Teatro Itália - Av. Ipiranga, 344 - República. Capacidade: 292 pessoas. Informações: https://www.
Redes sociais Grupo Lunar de Teatro:
Instagram: @grupolunardeteatro
Atividade promove um passeio divertido pela história e cultura, estimulando o conhecimento e a criticidade a partir de fragmentos encontrados em prospecção arqueológica
ITU/SP - O Museu da Energia de Itu, que integra a Fundação Saneamento e Energia, tem uma atividade especial para os estudantes durante o segundo semestre do ano. A Ação Educativa “Cotidiano do século XIX” pode ser conferida por grupos agendados, de terça-feira a sábado, das 10h às 17h. Promovida pelo Setor Educativo do Museu, a atividade promove uma imersão cultural a partir de fragmentos encontrados na prospecção arqueológica realizada no jardim do Museu. Os visitantes serão convidados a traçar um perfil de comportamento dos moradores através da alimentação, utensílios domésticos e materiais de uso pessoal.
A proposta da ação educativa é apresentar um panorama do cotidiano do século XIX a partir da pesquisa arqueológica do Museu da Energia de Itu. A atividade promove um passeio divertido pela história e cultura, estimulando o conhecimento e a criticidade das crianças e adolescentes. Interessados em agendar grupos de estudantes podem entrar em contato com o museu pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., telefone (11) 4022-6832 e WhatsApp (11) 94805-4429.
A ação educativa faz parte do projeto da mostra “Fragmentos do Cotidiano”, que revela os hábitos dos antigos moradores do prédio que hoje abriga o Museu da Energia de Itu. A exposição está aberta à visitação até 31 de dezembro de 2023, também de terça-feira a sábado, das 10h às 17h.
Na mostra, o público de todas as idades pode conferir detalhes sobre atos históricos da cidade de Itu, origens indígenas da região, além de conferir itens raros como artefatos cerâmicos, utensílios domésticos e moedas antigas. “Fragmentos do Cotidiano” foi produzida com descobertas arqueológicas encontradas em prospecções no jardim do museu em 1999, executadas em conjunto com a Fundação Energia e Saneamento.
A exposição foi organizada pelo Grupo de Estudos do Museu da Energia de Itu, a partir da pesquisa do professor Paulo Zanettini. Conta com 11 painéis, vitrines, maquetes, artefatos cerâmicos, utensílios domésticos, fragmentos de vidros importados, fósseis bovinos e suínos. Os visitantes conhecem os hábitos alimentares dos antigos moradores e como eles realizavam o descarte de resíduos e lixo na área externa.
“Fragmentos do Cotidiano” também apresenta conceitos sobre a arqueologia doméstica e aborda questões sobre o consumo desenfreado da sociedade atual e a reciclagem. Textos e imagens da exposição revelam os detalhes das prospecções arqueológicas realizadas no quintal do Museu da Energia de Itu em 1999, fatos históricos da cidade de Itu do século XVII ao XIX, as origens indígenas e o início da colonização na região. Ao todo, o acervo do local histórico soma cerca de 3,8 mil fragmentos.
Serviço
Museu da Energia de Itu
Ação Educativa “Cotidiano do século XIX”
Exposição “Fragmentos do Cotidiano”
De terça-feira a sábado, das 10h às 17h (bilheteria encerra às 16h15)
Valor do Ingresso: R$ 4,00
Valor da Ação Educativa: R$ 2,00
Agendamento de grupos de alunos para a Ação Educativa e contato com o Museu: e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., telefone (11) 4022-6832 e WhatsApp (11) 94805-4429
Endereço: Rua Paula Souza, 669 - Centro, Itu
O show acontece no dia 15 de julho, às 21h, no Centro de Convenções Prof. Dr. Fausto Victorelli, trazendo os grandes sucessos da banda Queen, homenageando e relembrando a mente brilhante de Freddie Mercury e de seus parceiros de banda John Deacon, Brian May e Roger Taylor. Os ingressos custam R$ 75,00 (meia-entrada) a R$ 150,00 (inteira). A produção é da Teatro GT.
PIRASSUNUNGA/SP - O Centro de Convenções Prof. Dr. Fausto Victorelli recebe no próximo sábado, dia 15, um dos melhores tributos à banda “Queen”, às 21h. O espetáculo “Queen Experience In Concert” foi idealizado em 2018 pela BRZ Produções e já passou por todas as capitais do Brasil, além do Chile. O show traz os maiores e melhores sucessos da banda capitaneada por Freddie Mercury, como: “Don’t Stop me Now”, “Killer Queen” e “Under Pressure”, entre outros. A proposta é homenagear e relembrar a mente brilhante de Freddie Mercury e de seus parceiros John Deacon, Brian May e Roger Taylor.
Tanto a banda quanto a performance e a extensão vocal do vocalista Elvis Balbo impressionam a plateia. A produção geral é de Mayra Mello e, a executiva, de Daniela Schiarreta. A direção musical é assinada pelo maestro Eduardo Pereira e, a geral, por Bruno Rizzo. Os ingressos custam R$ 75,00 (meia-entrada) a R$ 150,00 (inteira) e estão à venda na bilheteria do Teatro (Av. Painguás, 2014, Vila Guimarães) e no site https://ingressodigital.com. A classificação etária é livre.
Serviço
“Queen Experience”
Gênero: show
Data: 15 de julho (sábado)
Horário: às 21h
Local Centro de Convenções Prof. Dr. Fausto Victorelli - Av. Painguás, 2014, Vila Guimarães, em Pirassununga
Ingressos: R$ 75,00 (meia-entrada) a R$ 150,00 (inteira)
Vendas: no site https://ingressodigital.com
Informações: www.teatrogt.com.br
Classificação etária: Livre
SÃO CARLOS/SP - A Fundação Pró-Memória de São Carlos completa 30 anos de atividades nesta quarta-feira (12/07) com novidades e lançamentos. Iniciada em 1993 com a missão de receber acervos documentais da administração pública, a Fundação ampliou suas atribuições e atualmente é responsável por reunir, conservar e disponibilizar documentos públicos e também de fundos e coleções particulares, bem como catalogar, inventariar e pesquisar bem patrimoniais materiais e imateriais de São Carlos e produzir materiais e ações que visam levar à população conhecimentos sobre a história, memória e patrimônio da nossa cidade.
Em comemoração ao aniversário de 30 anos, a Pró-Memória inaugurou recentemente a exposição “Fogo e Vapor – Aspectos da história de São Carlos a partir da ferrovia”, tendo como base o livro produzido pela própria Fundação com a intenção de apresentar um pouco da trajetória da cidade em torno do estabelecimento da ferrovia e seus diferentes impactos no correr do tempo. A exposição já está disponível na plataforma da Estação Ferroviária de São Carlos (Praça Antônio Prado, s/nº – Centro), com visitação gratuita.
Ao longo do ano, também será reinaugurado o museu da Fundação, com a melhoria das instalações e com a nova exposição “Laborar: o trabalho em São Carlos”, enquanto a sua sede terá renovada a identidade visual com destaque para a fachada que ostentará uma comunicação mais moderna e direta. Além disso, também serão lançados livros e materiais, organizados eventos como o tradicional “Encontro de Ferreomodelismo” e ações educativas diversas.
Nesta quarta-feira (12/07), um vídeo comemorativo será publicado nas mídias sociais da Fundação Pró-Memória, abordando um pouco de sua história com depoimento de funcionários e autoridades que foram e são fundamentais para a consecução do trabalho. O vídeo estará disponível nas plataformas Facebook (https://www.facebook.com/promemoriasaocarlos) e Instagram (https://www.instagram.com/fundacaopromemoria/).
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