EUA - A sessão de emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas começou na quinta (26) com discursos inflamados, ameaça do Irã aos Estados Unidos, e trocas de ataques entre Israel, Palestina e Jordânia, que encabeça uma nova resolução sobre o conflito, prevista para ser votada nesta sexta (27).
A própria ONU não escapou de críticas. Repetindo a ofensiva contra o organismo dos últimos dias, o representante israelense, Gilad Erdan, afirmou que o Hamas conta com a instituição para vir em seu socorro e impedir o direito de o país se defender.
A Assembleia-Geral serviu ainda de palco para uma exposição crua das atrocidades do conflito. Enquanto o representante palestino, Riyad Mansour, relatou com a voz embargada mortes de civis pelas forças israelenses, Erdan, usando um tablet, mostrou um vídeo de um homem sendo decapitado por terroristas do Hamas.
A reunião foi convocada após a paralisia do Conselho de Segurança, que falhou na tentativa de aprovar quatro resoluções apresentadas sobre o tema. Duas propostas foram vetadas, uma pelos EUA e a outra por Rússia e China, enquanto outras duas, de autoria de Moscou, não obtiveram o mínimo de votos necessários.
O texto apresentado pela Jordânia à Assembleia-Geral, composta por todos os 193 membros da ONU e em que não há poder de veto, pede o estabelecimento de um cessar-fogo humanitário e a criação de corredores para entrada de suprimentos em Gaza e retirada de civis. O documento não cita o grupo terrorista Hamas, autor dos ataques em 7 de outubro que levaram a uma declaração de guerra por Israel.
Fazendo coro à proposta, o presidente da Assembleia-Geral, Dennis Francis, o representante palestino, Mansour, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, e seu par iraniano, Hossein Amirabdollahian, apelaram para um cessar-fogo.
"Deixe-me responder quem defende que não é preciso um cessar-fogo. Como explicar a indignação com a morte de mil israelenses e não com a de mil palestinos todos os dias? Como não sentir o senso de urgência para terminar esse sofrimento?", questionou Mansour.
Além de Israel, os Estados Unidos -que têm poder de veto no Conselho de Segurança- se opõem a um cessar-fogo. Grande aliado de Tel Aviv, Washington se destaca como um dos poucos países que não têm criticado publicamente Israel por sua ofensiva em Gaza, e o presidente Joe Biden tem questionado o número de mortes informado por autoridades palestinas.
Sem mencionar os americanos, Mansour perguntou "quão ingênuo ou hipócrita alguém precisa ser para fingir que não sabe que Israel está voluntariamente matando civis palestinos". "Essa indignação seletiva é absurda e precisa terminar agora", afirmou.
O diplomata israelense, por sua vez, afirmou que a medida serviria apenas para atar as mãos de Israel, fazendo com que o Hamas ganhe tempo para se rearmar. Ele disse ainda que o conflito não tem nenhuma relação com a questão palestina, e sim com o Hamas, grupo que ele classifica de "nazistas da modernidade".
Para ele, hipocrisia é a condenação pela ONU e outros países do ataque a hospitais palestinos, quando, em sua visão, não se fala nada quando o alvo são israelenses.
"Essa resolução [proposta pela Jordânia] faz o oposto de achar uma solução. Ela garante mais violência. Deveria se chamar 'unidos pelo terror', não pela paz", afirmou Erdan. Além do cessar-fogo, uma das principais críticas dele ao texto é a ausência de referências ao Hamas.
Com relação à sessão de emergência, o diplomata disse que ela é a prova da perda de credibilidade na ONU -no início da semana, ele pediu a renúncia do secretário-geral da organização, António Guterres, após ele apontar violências humanitárias em Gaza e dizer que a violência não acontece no vácuo, em referência à ocupação dos territórios palestinos por Israel.
Falando em nome de 22 países árabes, o ministro da Jordânia acusou Tel Aviv de transformar Gaza em um "inferno perpétuo na Terra" e disse que o direito de autodefesa "não é uma licença para matar impunemente". "Punição coletiva não é autodefesa, é um crime de guerra", disse.
Elevando ainda mais o tom, o chanceler iraniano acusou os Estados Unidos de "gerirem o genocídio na Palestina". Em resposta aos alertas de Washington contra uma expansão do conflito na região, cujo destinatário é Teerã, Amirabdollahian afirmou que o país tampouco tem interesse em uma escalada, "mas que se o genocídio em Gaza continuar, eles [os EUA] não serão poupados desse fogo".
O regime iraniano é um apoiador de longa data do Hamas, não só politicamente, como também financeiramente. Amirabdollahian disse que o grupo terrorista está pronto para libertar os reféns, mas que a comunidade internacional deve pedir também a soltura de 6.000 palestinos detidos em prisões israelenses.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - Por pouco um homem não se suicidou neste último domingo, 19, no Romeu Tortorelli, em São Carlos.
Segundo consta, o 153 da Guarda Municipal foi acionado por uma mulher de 40 anos e ela informou que houve uma breve discussão com seu companheiro de 29 anos e depois ele teria pegado uma faca e se trancado no banheiro e estaria desferindo golpes em seu corpo.
A companheira desesperada tentou arrombar a porta, mas não conseguiu e depois de algum tempo o seu companheiro abriu a porta com lesões pelo corpo. Após esse surto o homem foi levado à Santa Casa de Misericórdia para maiores cuidados.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - Um morador de rua de 38 anos foi esfaqueado no bairro Boa Vista, em São José do Rio Preto, na manhã da última terça-feira (16).
Segundo o boletim de ocorrência, o homem contou à polícia que foi esfaqueado após uma briga com outro morador de rua.
Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a Santa Casa. O estado de saúde dele não foi informado no B.O.
Ainda de acordo com o registro policial, durante a ocorrência foi identificado que o morador de rua tinha um mandado de prisão expedido. Ele será encaminhado para uma unidade prisional quando receber alta hospitalar.
SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar foi acionada para atender mais uma ocorrência de violência doméstica, desta vez no São Carlos VIII.
De acordo com informações, por volta das 4h da madrugada de hoje, 02, em um apartamento na Rua Aurora Godoy Carrera, uma discussão entre um homem de 30 anos, com uma mulher de 42 anos, teria chegado as vias de fato.
A filha da mulher, de 27 anos, vendo a situação se apoderou de uma faca e foi pra cima do valentão, que sofreu alguns ferimentos.
Diante dos fatos, o trio foi conduzido ao Plantão Policial, onde foram ouvidos pelo delegado.
SÃO CARLOS/SP - Uma discussão quase acabou com morte no Jardim Paulistano, em São Carlos, na noite de ontem, 03.
Informações dão conta que um homem, seus dois filhos e um sobrinho começaram a discutir verbalmente e teriam chegado a vias de fato, sendo que o senhor de 51 anos estaria em posse de uma faca.
A Guarda Municipal foi acionada e se dirigiu até a Rua Iwagiro Toyama (local dos fatos), e assim interveio parando a briga. Todos os envolvidos foram conduzidos ao Plantão Policial, onde se explicaram ao delegado plantonista.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram policiais trocando socos durante uma briga na Santa Efigênia, nesta sexta-feira (4)
SÃO PAULO/SP - Vídeos que circulam nas redes sociais mostram dois policiais durante uma briga da Santa Efigênia, no centro de São Paulo, nesta sexta-feira (4). Nas imagens um agente chega a apontar uma arma para o rosto do colega.
A região, conhecida pelo comércio popular de eletrônicos, estava lotada nesta manhã quando os dois agentes começaram um discussão na esquina da rua Santa Efigênia com a rua Timbiras.
Um deles acaba sacando a arma e apontado para o rosto do outro policial. Durante toda a discussão ele continua com arma apontada.
Populares, que filmavam a briga, gritam para que os agentes terem cuidado já que as ruas estão lotadas. Mesmo assim os dois acabando trocando socos no meio da rua. Ainda não se sabe o motivo que iniciou a discussão.
Questionada pela reportagem do R7, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) ainda não se posicionou. O caso deve ser registrado no 3º DP (Campos Elíseos).
Por R7
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